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716 PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA - 2007 / 2016 Gráfico 20 – Projeção da Geração Termelétrica a Carvão 25.000 20.000 15.000 GWh 10.000 5.000 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Carvão Indicativo (NE) Carvão Indicativo (Sul) Candiota III (RS) Charqueadas (RS) São Jerônimo (RS) Presidente Médici (RS) Jorge Lacerda I e II (SC) Jorge Lacerda III (SC) Jorge Lacerda IV (SC) Figueiras (PR) Dessa maneira, o consumo de carvão das termelétricas existentes passaria para 7 milhões de toneladas em 2016. Para o atendimento da trajetória inferior de demanda estudada, o consumo adicional das usinas necessárias na região Sul, no horizonte do PDEE 2007/2016, seria de mais 4,7 milhões de toneladas e de 1,9 milhões no Nordeste, considerando um carvão importado com 6.000 kcal/kg de poder calorífico. O Gráfico 21 apresenta a evolução estimada do consumo de carvão mineral para geração termelétrica. Assim, totalizar-se-ia uma demanda total de carvão mineral em torno de 13,6 milhões de toneladas em 2016, apenas para geração termelétrica. Para o atendimento da trajetória superior de demanda, o consumo previsto pelas térmicas que seriam adicionalmente necessárias é da ordem de 3,2 milhões de toneladas em 2016. 16.000 Gráfico 21 – Estimativa de Evolução do Consumo de Carvão no Setor Elétrico no Horizonte do Plano Decenal de Energia 14.000 12.000 10.000 mil t 8.000 6.000 4.000 2.000 - 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Importação Expansão Existentes
OFERTA DE CARVÃO MINERAL 717 4.2. Outros Usos do Carvão Mineral A estimativa da demanda de carvão mineral para outros usos adota como ferramenta de simulação o Modelo Integrado de Planejamento Energético - MIPE, 15 utilizado na estimativa da demanda de energia no longo prazo, no âmbito do PNE 2030. O cenário econômico utilizado para quantificar a demanda de carvão mineral, neste Plano Decenal, correspondeu ao denominado Surfando a Marola 16 , adotando-se uma faixa de variação de crescimento do PIB brasileiro no período. Ademais, também relevante é destacar que, em termos de estrutura qualitativa da demanda setorial de energia, esta manteve as premissas de uso de energia estabelecidas neste cenário. Ainda que o consumo de carvão vapor devido aos demais setores (exclusive termeletricidade) apresente participação reduzida no total, estas linhas gerais qualitativas são relevantes no caso do consumo de carvão metalúrgico, onde a indústria, especificamente a produção de ferro-gusa e aço, apresenta o maior peso. Neste caso, uma premissa com implicação importante é a de que a planta típica para expansão das unidades integradas é baseada no consumo de coque de carvão mineral, o que implica a redução da participação de outras tecnologias de redução do minério de ferro, como é o caso das usinas integradas a carvão vegetal. Em todos os cenários supôs-se a entrada em operação, entre 2010 e 2015, de uma planta de redução direta do minério de ferro a partir do uso de gás natural no Nordeste, com capacidade anual de produção de 1,5 milhão de toneladas de ferro esponja, com consumo associado de gás natural de 1,8 milhão m 3 /dia. A evolução da estrutura tecnológica neste segmento industrial é apresentada no Gráfico 22. 100 90 80 70 60 Gráfico 22 – Participação das Tecnologias de Redução na Siderurgia por Cenário % 50 40 30 20 10 0 2004 2010 2015 2020 2025 2030 Fonte: PNE 2030 Integradas a coque de c. mineral Forno elétrico a arco Integradas a carvão vegetal Redução direta A estimativa da demanda de carvão mineral na indústria é apresentada na Tabela 21, observando-se a manutenção da participação do carvão metalúrgico em torno de 91% do total consumido no país nos cenários considerados neste Plano Decenal. 15 O MIPE é um modelo técnico-econômico de projeção de demanda e de oferta de energia e de emissões de CO2 advindos do uso de energia. O modelo permite avaliar a implicação de cenários prospectivos de padrões de uso da energia e estilos de desenvolvimento nas trajetórias de demanda e de oferta de energia projetadas para o Brasil para o horizonte de análise. 16 Os cenários macroeconômicos são apresentados no Capítulo II – Demanda de Energia, deste PDE.
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4.2. Outros Usos do Carvão Mineral<br />
A estimativa da demanda de carvão mineral para outros usos adota como ferramenta de simulação o Modelo<br />
Integrado de Planejamento Energético - MIPE, 15 utilizado na estimativa da demanda de energia no longo prazo, no<br />
âmbito do PNE 2030.<br />
O cenário econômico utilizado para quantificar a demanda de carvão mineral, neste Plano Decenal, correspondeu<br />
ao denominado Surfando a Marola 16 , adotando-se uma faixa de variação de crescimento do PIB brasileiro<br />
no período. Ademais, também relevante é destacar que, em termos de estrutura qualitativa da demanda setorial de<br />
energia, esta manteve as premissas de uso de energia estabelecidas neste cenário.<br />
Ainda que o consumo de carvão vapor devido aos demais setores (exclusive termeletricidade) apresente participação<br />
reduzida no total, estas linhas gerais qualitativas são relevantes no caso do consumo de carvão metalúrgico,<br />
onde a indústria, especificamente a produção de ferro-gusa e aço, apresenta o maior peso. Neste caso, uma premissa<br />
com implicação importante é a de que a planta típica para expansão das unidades integradas é baseada no<br />
consumo de coque de carvão mineral, o que implica a redução da participação de outras tecnologias de redução do<br />
minério de ferro, como é o caso das usinas integradas a carvão vegetal. Em todos os cenários supôs-se a entrada em<br />
operação, entre 2010 e 2015, de uma planta de redução direta do minério de ferro a partir do uso de gás natural no<br />
Nordeste, com capacidade anual de produção de 1,5 milhão de toneladas de ferro esponja, com consumo associado<br />
de gás natural de 1,8 milhão m 3 /dia. A evolução da estrutura tecnológica neste segmento industrial é apresentada<br />
no Gráfico 22.<br />
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Fonte: PNE 2030<br />
Integradas a coque de c. mineral<br />
Forno elétrico a arco<br />
Integradas a carvão vegetal<br />
Redução direta<br />
A estimativa da demanda de carvão mineral na indústria é apresentada na Tabela 21, observando-se a manutenção<br />
da participação do carvão metalúrgico em torno de 91% do total consumido no país nos cenários considerados<br />
neste Plano Decenal.<br />
15 O MIPE é um modelo técnico-econômico de projeção de demanda e de oferta de energia e de emissões de CO2 advindos do uso de<br />
energia. O modelo permite avaliar a implicação de cenários prospectivos de padrões de uso da energia e estilos de desenvolvimento nas<br />
trajetórias de demanda e de oferta de energia projetadas para o Brasil para o horizonte de análise.<br />
16 Os cenários macroeconômicos são apresentados no Capítulo II – Demanda de Energia, deste PDE.