20080111_3 - EPE

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712 PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA - 2007 / 2016 Tabela 16 – Usinas Térmicas a Carvão em Operação no Brasil Usina Potência (MW) Proprietários Município Presidente Médici A/B 446 CGTEE Candiota - RS São Jerônimo 20 CGTEE São Jerônimo - RS Charqueadas 72 Tractebel Energia S/A Charqueadas - RS Jorge Lacerda I e II 232 Tractebel Energia S/A Capivari de Baixo - SC Jorge Lacerda III 262 Tractebel Energia S/A Capivari de Baixo - SC Jorge Lacerda IV 363 Tractebel Energia S/A Capivari de Baixo - SC Figueira 20 Copel Geração S/A Figueira - PR Total 1.415 Fonte: ANEEL, 2006 Das usinas existentes, a que utiliza carvão de maior poder calorífico é a de Figueira (PR), cujo insumo vem da mina de Cambuí, com poder calorífico de 6.000 kcal/kg, como pode ser visto na Tabela 17. Em seguida, vem a usina Presidente Médici, que utiliza carvão ROM da jazida de Candiota com poder calorífico que varia de 2.650 a 3.200 kcal/kg. A mina que apresenta carvão com menor poder calorífico é a de Barro Branco que alimenta as usinas do complexo Jorge Lacerda. Tabela 17 – Características do Carvão Brasileiro Utilizados em Geração Termelétrica Usina Jazida Poder calorífico (kcal/kg) Presidente Médici Candiota 2.650-3.200 São Jerônimo Leão 3.700-4.200 Chaqueadas Charqueadas 3000-3600 Jorge Lacerda I e II Sul Catarinense 4.500 Jorge Lacerda III Sul Catarinense 4.500 Jorge Lacerda IV Sul Catarinense 4.500 Figueiras Cambuí 6.000 Fonte: Eletrobrás, Barbosa et al., 1999, Gomes et al.,2003 De acordo com dados do ONS, a geração das termelétricas a carvão foi de 6.107 GWh em 2005, sendo a maior parte produzida pelo complexo Jorge Lacerda, no estado de Santa Catarina, como mostra o Gráfico 17.

OFERTA DE CARVÃO MINERAL 713 Gráfico 17 – Geração Térmica a Carvão em 2005 2.500 2.000 1.500 GWh 1.000 500 - Figueiras (PR) Fonte: ONS, 2006 Jorge Lacerda IV (SC) Jorge Lacerda III (SC) Jorge Lacerda I e II (SC) Presidente Médici (RS) São Jerônimo (RS) Charqueadas (RS) Com exceção do módulo IV do complexo Jorge Lacerda, todas as usinas têm mais de vinte anos de operação. Ainda assim, o parque instalado opera com um fator de capacidade médio de 49%, sendo que somente as usinas de São Jerônimo e de Charqueadas têm níveis de utilização menores que 40%. O Gráfico 18 apresenta os fatores de capacidade médios de cada usina no ano de 2005, calculados a partir dos dados de potência instalada e da geração verificada. Gráfico 18 – Fatores de Capacidade Médios em Usinas Termelétricas no Brasil Charqueadas (RS) São Jerônimo (RS) Presidente Médici (RS) Jorge Lacerda I e II (SC) Jorge Lacerda III (SC) Jorge Lacerda IV (SC) Figueiras (PR) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Com os dados de poder calorífico do carvão que alimenta cada usina e considerando uma eficiência média das termelétricas de 33%, pôde-se chegar ao consumo de carvão mineral em 2005 de 5,6 milhões de toneladas. O Gráfico 19 apresenta o consumo estimado de carvão mineral em cada uma destas usinas.

OFERTA DE CARVÃO MINERAL 713<br />

Gráfico 17 – Geração Térmica a Carvão em 2005<br />

2.500<br />

2.000<br />

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GWh<br />

1.000<br />

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Figueiras<br />

(PR)<br />

Fonte: ONS, 2006<br />

Jorge<br />

Lacerda IV<br />

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Jorge<br />

Lacerda III<br />

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Jorge<br />

Lacerda I e II<br />

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Presidente<br />

Médici (RS)<br />

São Jerônimo<br />

(RS)<br />

Charqueadas<br />

(RS)<br />

Com exceção do módulo IV do complexo Jorge Lacerda, todas as usinas têm mais de vinte anos de operação.<br />

Ainda assim, o parque instalado opera com um fator de capacidade médio de 49%, sendo que somente as<br />

usinas de São Jerônimo e de Charqueadas têm níveis de utilização menores que 40%. O Gráfico 18 apresenta os<br />

fatores de capacidade médios de cada usina no ano de 2005, calculados a partir dos dados de potência instalada<br />

e da geração verificada.<br />

Gráfico 18 – Fatores de Capacidade Médios em Usinas Termelétricas no Brasil<br />

Charqueadas (RS)<br />

São Jerônimo (RS)<br />

Presidente Médici (RS)<br />

Jorge Lacerda I e II (SC)<br />

Jorge Lacerda III (SC)<br />

Jorge Lacerda IV (SC)<br />

Figueiras (PR)<br />

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Com os dados de poder calorífico do carvão que alimenta cada usina e considerando uma eficiência média<br />

das termelétricas de 33%, pôde-se chegar ao consumo de carvão mineral em 2005 de 5,6 milhões de toneladas. O<br />

Gráfico 19 apresenta o consumo estimado de carvão mineral em cada uma destas usinas.

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