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20080111_3 - EPE

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710<br />

PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA - 2007 / 2016<br />

3. Potencialidade de Expansão da Geração Termelétrica a Carvão<br />

Historicamente, variáveis como o preço do carvão e a sua produção não exibem correlação satisfatória, não<br />

se mostrando possível estabelecer uma relação entre as duas variáveis que permita projetar o aumento da oferta<br />

no país. Em contraste, a partir dos anos 90 observa-se relativa aderência da produção no atendimento do consumo<br />

(Gráfico 16), sugerindo que a projeção da oferta seja relacionada à evolução da demanda. Tal fato pode ser justificável<br />

considerando-se a preponderância do uso do carvão vapor para a geração elétrica, em que ocorre o projeto<br />

casado da usina com jazidas disponíveis próximas ao empreendimento.<br />

10.000<br />

9.000<br />

8.000<br />

7.000<br />

6.000<br />

Gráfico 16 – Consumo e Produção de Carvão Energético<br />

mil t<br />

5.000<br />

4.000<br />

3.000<br />

2.000<br />

1.000<br />

0<br />

1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010<br />

Consumo<br />

Produção<br />

Fonte: SNIEC - http://www.siecesc.com.br/estatisticas/default.htm<br />

Uma vez que a geração termelétrica a carvão se baseia no consumo de carvão de produção nacional, uma maneira<br />

de estimar se a disponibilidade de reservas para esta aplicação é a partir de cálculos considerando qual seria a<br />

potência passível de ser instalada em face ao conhecimento de reservas brasileiras de carvão mineral.<br />

A determinação deste potencial foi realizada considerando-se diferentes graus de disponibilidade do mineral<br />

correlacionados a diferentes níveis de conhecimento e viabilidade econômica das jazidas, tendo sido adotadas as<br />

seguintes gradações: (i) Recursos; (ii) Reservas medidas; (iii) Reservas lavráveis; (iv) Reservas viáveis e pré-viáveis;<br />

(v) Reservas provadas e prováveis. No caso dos dois últimos conceitos, foram considerados os valores de recursos<br />

e reservas apresentadas por Borba (2001), que se baseiam na classificação da ONU, cujos valores são exibidos na<br />

Tabela 14. Na definição DNPM 12 , as reservas provadas e prováveis envolvem aquelas cuja viabilidade econômica é<br />

demonstrada. Por sua vez, os recursos viáveis e pré-viáveis são as que a viabilidade econômica é potencial. Por fim,<br />

os recursos outros representam o somatório das reservas medidas, indicadas e inferidas.<br />

12 Para demonstrar a viabilidade econômica, DNPM (2001) considerou critérios como regularidade do solo, continuidade das jazidas, quantidade<br />

de recursos já minerada, infra-estrutura necessária para a recuperação e escoamento do minério, além do conhecimento geológico<br />

próprio sobre as jazidas. Dessa maneira, as reservas provadas e prováveis podem ser entendidas como a quantidade de carvão mineral, cujo<br />

aproveitamento é economicamente justificável no curto ou médio prazo. Os recursos viáveis e pré-viáveis, por sua vez, podem ser entendidos<br />

como de aproveitamento economicamente justificável no longo prazo.

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