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20080111_3 - EPE

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654<br />

PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA – PDE 2007 / 2016<br />

milhões de litros<br />

Gráfico 7 – Demanda de Etanol na EU25 - por País (Diretriz para Combustíveis Renováveis de 2003)<br />

9000<br />

8.590<br />

8.300<br />

7.987<br />

8000<br />

7.651<br />

7.292<br />

7000<br />

6.909<br />

6.136<br />

6000<br />

5.325<br />

5000<br />

4.476<br />

4000<br />

3.588<br />

3000<br />

2.640<br />

2000<br />

1000<br />

0<br />

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016<br />

Outros Espanha França Itália Reino Unido Alemanha Total EU25<br />

Fonte: Elaboração <strong>EPE</strong> a partir de [19]<br />

Obs: O ano de 2016 foi calculado por tendência.<br />

É importante destacar a recente sinalização da União Européia em que a participação das fontes renováveis<br />

de energia responda por 10% da matriz de transportes até 2020, o que poderia representar cerca de 15 bilhões de<br />

litros em 2016.<br />

1.4.3. Japão<br />

Apesar de representar um papel secundário na produção mundial de etanol (0,25%), o Japão foi o segundo<br />

maior importador do mundo em 2005: cerca de 500 milhões de litros, em sua maior parte etanol de origem brasileira.<br />

Em 2006, importou cerca de 225 milhões de litros do combustível do Brasil. A tarifa de importação sobre o álcool<br />

combustível corresponde a 23,8% (alíquota OMC) e será reduzida gradativamente até o patamar de 10%, em 2010.<br />

O País produz etanol sintético (de etileno) e oriundo de fermentação, cerca de 100 milhões e 15 milhões de<br />

litros anuais, respectivamente. O consumo de gasolina no Japão é o segundo maior do mundo, cerca de 60 bilhões<br />

de litros anuais.<br />

Em 2003, o governo japonês permitiu a adição de etanol à gasolina na proporção de 3% (E-3), embora esteja<br />

analisando a ampliação desse percentual como forma de atender às exigências do Protocolo de Quioto. A adoção<br />

do E-3 em bases mandatórias representaria um consumo de cerca de 1,8 bilhão de litros de etanol por ano. Diante<br />

da disposição do governo em elevar o percentual da mistura etanol/gasolina dos atuais 3% a 10% em 2012, o Japão<br />

pode ser entendido como um mercado potencial de cerca de 6 bilhões de litros/ano, ou seja, cerca de 35% da atual<br />

produção brasileira.<br />

Atualmente o governo japonês se concentra em delinear novas estratégias visando diminuir a dependência do<br />

país em combustíveis fósseis em pelo menos 20% até 2030. No entanto, no que tange ao uso de oxigenantes, ainda<br />

não foi definido qual o biocombustível a ser utilizado: etanol ou ETBE.<br />

No horizonte das perpectivas de comércio de etanol entre Brasil e Japão encontram-se ações da Petrobras<br />

voltadas a suprir o mercado japonês quando da introdução do etanol em sua matriz energética, em substituição<br />

aos combustíveis fósseis. A intenção da Petrobras é iniciar, a partir de 2008, a exportação de etanol para o mercado<br />

japonês, tendo como meta 1,8 bilhão de litros anuais.

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