20080111_3 - EPE
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OFERTA DE GÁS NATURAL 623<br />
ou com 9% de níquel) e possuir um bom isolamento térmico para evitar a evaporação indesejável de GNL.<br />
Nos EUA, o custo de um tanque padrão com capacidade de 153.000 m 3 de GNL, ou seja, com uma estocagem<br />
equivalente a 91 milhões de m 3 de gás natural estimado em US$ 75 milhões 11 . Este valor pode representar até um<br />
terço do custo de capital de um terminal de regaseificação, segundo estimativas feitas pelo Energy Information Administration<br />
- EIA.<br />
Os terminais de regaseificação são compostos por tanques de GNL, regaseificadores e outros equipamentos e<br />
estão normalmente localizados no litoral, pois o transporte do GNL é feito por grandes navios. Muitas vezes a regaseificação<br />
utiliza o frio liberado para outras finalidades, em geral ligado à indústria de alimentos.<br />
Atualmente existem alternativas economicamente viáveis para aproveitamento energético dos subprodutos<br />
derivados do processo de regaseificação do GNL como, por exemplo, o aproveitamento da sua criogenia no processo<br />
de separação do ar, refrigeração, geração de energia elétrica, etc. Além disso, existem outras alternativas em<br />
fase de desenvolvimento e aperfeiçoamento, visando torná-las atrativas comercialmente e, desta forma, tornar a<br />
importação do GNL menos dispendiosa.<br />
Segundo o Cambridge Energy Research Associates (CERA) o custo de estocagem e regaseificação, já considerando<br />
os custos de capital e operacional, variam entre US$ 0,4 e 0,6 por milhão de Btu. Já segundo o EIA elas variam conforme<br />
o volume e a região, indo desde US$ 0,33 por milhão de Btu para um terminal de 56,0 milhões de m 3 por dia no<br />
México, Texas ou Louisiana, até US$ 0,91 para um terminal de 14,0 milhões de m 3 por dia no Maine ou em Nova York.<br />
4.5.2. Investimentos na Regaseificação e Prazos de Construção<br />
Existem dois tipos de terminais de regaseificação: o convencional e o terminal “offshore”.<br />
Os prazos de construção de um terminal convencional de regaseificação de GNL são bastante conhecidos do<br />
mercado, já os prazos de construção de um terminal offshore, que apareceram há pouco tempo, foram estimados<br />
pela <strong>EPE</strong>. A Figura 9 mostra os prazos de construção de um terminal convencional, enquanto a Figura 10 os de um<br />
terminal offshore.<br />
Figura 8 – Prazos de Construção de um Terminal de Regaseificação Convencional<br />
Conceitual<br />
2 - 4 meses<br />
FEED<br />
Contratação<br />
EPC + Comissionamento<br />
6 - 8 meses<br />
4 - 6 meses<br />
36 - 40 meses<br />
Estudos + Licença Ambiental + ANP<br />
12a18meses<br />
Licença de operação + ANP<br />
2 a 4 meses<br />
Prazo Total<br />
Prazo total 48 a 60 meses<br />
Figura 9 – Prazos de Construção de um Terminal de Regaseficação Offshore<br />
Conceitual<br />
1 - 2 meses<br />
FEED<br />
Contratação<br />
EPC + Comissionamento<br />
5 - 6 meses<br />
4-6meses<br />
12 - 18 meses<br />
Aluguel do Navio<br />
2-3meses<br />
Adaptação do sistema de regas ao navio<br />
12 - 16 meses<br />
Estudos + LP + LI + AC<br />
12 a 18 meses<br />
Licença de operação + ANP<br />
Prazo Total<br />
Prazo total 24 a 34 meses<br />
1a2meses<br />
Segundo o EIA, um terminal convencional com capacidade de 14,0 milhões de m 3 por dia (0,5 bilhão de pés 3<br />
por dia), da mesma ordem de grandeza do terminal anunciado pela Petrobras para a baía de Guanabara, teria uma<br />
composição de custos de capital conforme a mostrada na Tabela 41.<br />
11 Phang, Chetha - 2006