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20080111_3 - EPE

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602<br />

PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA – PDE 2007 / 2016<br />

Neste caso, o volume produzido por estes campos permitirá, em alguns períodos, a redução do volume de gás<br />

natural importado via GNL, mesmo nos momentos de despacho das termelétricas. A importação via GNL, ao final,<br />

resulta em uma modalidade de importação com flexibilidade em função do período despachos das térmicas.<br />

Com relação à demanda (Tabelas 23 e 24), o destaque é a elevação do consumo previsto para Regiões Sudeste<br />

e Sul no primeiro qüinqüênio, devido, principalmente, à ampliação da demanda não-termelétrica, com aumento de<br />

até 48% e 51% em relação ao consumo de 2007, para as trajetórias inferior e superior, respectivamente.<br />

Tabela 23 – Regiões Sudeste, Sul e C.Oeste: Projeção de Demanda (mil m 3 /d)<br />

Trajetória Inferior<br />

Descrição<br />

Período<br />

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016<br />

Variação<br />

(% ao ano)<br />

2007<br />

/2011<br />

2011<br />

/2016<br />

Não-Térmicas 33.137 37.057 40.336 45.625 49.061 52.781 55.028 56.522 57.972 59.291 12 4<br />

Térmicas 28.052 28.981 28.981 28.981 28.981 28.981 28.981 28.981 28.981 28.981 1 0<br />

Térmicas Indicativas 0 0 0 0 878 3.950 8.119 8.119 8.119 8.119 N/A 165<br />

Total 61.189 66.038 69.317 74.606 78.920 85.711 92.128 93.622 95.071 96.390 7 4<br />

NA – Não Aplicável<br />

Tabela 24 – Regiões Sudeste, Sul e Centro Oeste: Projeção de Demanda (mil m 3 /d)<br />

Trajetória Superior<br />

Descrição<br />

Período<br />

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016<br />

Variação<br />

(% ao ano)<br />

2007<br />

/2011<br />

2011<br />

/2016<br />

Não-Térmicas 33.414 37.627 41.268 46.914 50.620 54.667 57.190 58.978 60.723 62.355 13 5<br />

Térmicas 28.052 28.981 28.981 28.981 28.981 28.981 28.981 28.981 28.981 28.981 1 0<br />

Térmicas Indicativas 0 0 0 0 2.194 6.583 10.971 10.971 10.971 10.971 N/A 80<br />

Total 61.466 66.608 70.249 75.895 81.795 90.230 97.142 98.930 100.675 102.307 8 5<br />

NA – Não Aplicável<br />

Observando-se o balanço de gás natural (Tabelas 25 e 26, Gráficos 8 e 9), verifica-se que a região tende a<br />

apresentar, nos dois primeiros anos da análise, algumas restrições aos despachos de termelétricas a plena carga e<br />

ao crescimento de demanda das distribuidoras. Entretanto, o sistema apresentará forte recuperação nos anos que<br />

se seguem, em função da instalação do terminal de GNL e das novas unidades de produção nas Bacias do Espírito<br />

Santo, de Campos e de Santos.<br />

Após a conclusão das obras de infra-estrutura que interligarão os campos de produção do Estado do Espírito<br />

Santo ao restante da malha de gasodutos nacional, existe a perspectiva deste estado se tornar um dos principais<br />

fornecedores de gás natural para o restante do país tendo em vista que o mesmo possui uma previsão de produção<br />

de gás natural muito superior à sua demanda projetada para este estado.<br />

As ofertas das Bacias de Campos e de Santos como já foi constatado também apresentarão aumentos significativos<br />

até meados do decênio. Contudo, observa-se que nas regiões próximas a estas bacias haverá também um<br />

significativo crescimento da demanda, que provavelmente absorverá internamente quase toda a oferta adicional<br />

proveniente dos mesmos.<br />

Observa-se ainda que nos próximos dez anos, a importação de gás natural da Bolívia manterá uma considerável<br />

importância no cenário nacional, tendo em vista que a mesma continuará sendo uma alternativa para o fornecimento<br />

de gás natural à regiões que apresentam limitação na oferta, como por exemplo, a Região Sul.

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