20080111_3 - EPE
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PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA – PDE 2007 / 2016<br />
Tabela 45 – Tipos de Navios e Consórcios para Construção dos Lotes do PROMEF 26<br />
Lote Navio Consórcio Construção<br />
Lote 1 10 navios Suezmax 7<br />
Consórcio Atlântico Sul formado pelas empresas Camargo Corrêa, Andrade<br />
Gutierrez, Queiroz Galvão, Aker Promar e Samsung<br />
Pernambuco<br />
Lote 2<br />
Cinco navios<br />
Aframax 8<br />
Consórcio Rio Naval formado pelas empresas MPE Participações e Administrações<br />
S.A., IESA Projetos, Equipamentos e Montagens S.A. e Sermetal<br />
Estaleiros S.A.<br />
Rio de Janeiro<br />
Lote 3<br />
Quatro navios Panamax<br />
9<br />
Consórcio Rio Naval formado pelas empresas MPE Participações e Administrações<br />
S.A., IESA Projetos, Equipamentos e Montagens S.A. e Sermetal<br />
Estaleiros S.A.<br />
Rio de Janeiro<br />
Lote 4<br />
Quatro navios de<br />
Produtos 10<br />
Estaleiro Mauá Jurong S.A.<br />
Rio de Janeiro<br />
Lote 5<br />
Três navios de GLPs<br />
(gaseiros) 11<br />
Estaleiro Itajaí S.A.<br />
Santa Catarina<br />
Fonte: Transpetro (2006).<br />
Para a segunda etapa (PROMEF 16), o investimento previsto é de R$ 2,343 bilhões, mas ainda não foram definidos<br />
os lotes de navios.<br />
4.3.2.2. Manutenção e Adequação da Frota Nacional de Navios<br />
A manutenção tem a finalidade de garantir a eficiência do transporte marítimo por meio de manutenção e<br />
adequação constante da frota de navios. Serão investidos R$ 15,04 milhões.<br />
<br />
4.4. Investimentos Totais com Expansão e Manutenção da Infra-estrutura Nacional de Transporte<br />
de Petróleo e Derivados<br />
Como pode ser visto na tabela a seguir, o total de investimentos previstos, a partir de 2006, para a expansão da<br />
infra-estrutura nacional de transporte de petróleo e derivados, será de R$ 11,352 bilhões, dos quais R$ 3,378 bilhões<br />
na malha dutoviária e R$ 7,766 bilhões na frota nacional de transporte marítimo. Além disso, serão também gastos<br />
R$ 1,668 bilhões na manutenção desta infra-estrutura, sendo R$ 1,653 bilhões na malha dutoviária e R$ 15 milhões<br />
na frota nacional de transporte marítimo de petróleo e derivados. O investimento total em expansão e manutenção<br />
será de R$ 13,02 bilhões, o qual inclui as duas etapas do PROMEF. Observa-se que, para além de 2011, ainda não há<br />
definições sobre os projetos na área, sabendo-se apenas que a segunda etapa do Programa de Modernização e Expansão<br />
da Frota (PROMEF 16) deverá estar concluída até 2013.<br />
Com relação aos projetos dutoviários, há um que se destaca, correspondendo a 72% do total de investimentos<br />
aprovados: o da Reformulação da malha dutoviária da Grande São Paulo. Dois outros projetos visam a aumentar a<br />
capacidade de processamento das refinarias REPLAN e REFAP, desengargalando seus sistemas de escoamento de<br />
petróleo e derivados. O que se pode depreender daí é que não há grandes perspectivas de ampliação da malha dutoviária<br />
no País nos próximos anos.<br />
Com relação a terminais, o maior projeto também é mais voltado para a melhoria operacional e segurança<br />
ambiental (implantação de melhorias no TEBAR), enquanto o segundo maior é de um novo terminal (em Pecém, no<br />
Ceará), o qual ampliará a capacidade de movimentação de petróleo e derivados no Nordeste.<br />
Quanto ao plano de expansão da frota nacional de navios para transporte de petróleos e derivados, trata-se<br />
efetivamente do maior de todos os projetos de expansão da infra-estrutura de transporte de petróleo e derivados<br />
programados para os próximos anos, tendo-se em vista um duplo objetivo: ampliação da participação da frota nacional<br />
no transporte de petróleo e derivados, assim como o reerguimento da indústria naval brasileira.