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20080111_3 - EPE

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OFERTA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO 561<br />

Finalmente, a recente decisão da Petrobras e do Grupo Ultra de construir em parceria o Complexo Petroquímico<br />

do Rio de Janeiro (COMPERJ), em Itaboraí, no Estado do Rio de Janeiro, embora de extrema importância para o<br />

crescimento do setor petroquímico no País, teve certamente grande peso na postergação de outros possíveis projetos<br />

de expansão, na medida em que provocará um aumento considerável na oferta de petroquímicos básicos.<br />

Apesar dos fatores destacados, existe a previsão de expansão de algumas centrais petroquímicas, como veremos<br />

a seguir.<br />

3.3.1. Expansão da PQU<br />

A Petroquímica União - PQU terá uma expansão de sua produção de eteno, em 2008, de 200.000 t/ano – passando<br />

das atuais 500.000 para 700.000 t/ano - num investimento estimado em R$ 840 milhões (US$ 385 milhões) 33 .<br />

Esta ampliação de capacidade será feita de duas maneiras: 130.000 t/ano serão oriundas do gás de duas refinarias<br />

no Estado de São Paulo (REVAP e RECAP) e 70.000 t/ano serão geradas a partir da nafta ou de outra carga líquida<br />

(PQU, 2006).<br />

Considera-se ainda, para um futuro projeto de expansão adicional, a possibilidade de utilização de gases das<br />

demais refinarias de São Paulo. Em 2010, a central pretende chegar à oferta de 1.100.000 t/ano de eteno. Na falta de<br />

valores previstos pela empresa, estimou-se que o investimento necessário para esta outra expansão, de 400.000 t/<br />

ano de eteno, seja o dobro do planejado para o ano de 2008, o que corresponderia a um montante de R$ 1,68 bilhão<br />

(US$ 770 milhões).<br />

3.3.2. Expansão da Braskem<br />

A Braskem terá um aumento de 5,5% em sua produção em 2008, por meio de desengargalamentos e melhorias,<br />

passando, dos atuais 1.280.000 t/ano, para 1.350.000 t/ano de eteno. O investimento necessário para esta<br />

expansão não foi informado. Outras possíveis expansões da capacidade de produção de eteno da empresa no país<br />

também não foram confirmadas. Para os demais petroquímicos básicos (propeno, benzeno e butadieno), não há<br />

previsão de aumento de capacidade. Os demais investimentos da Braskem estão voltados para a segunda geração<br />

petroquímica.<br />

3.3.3. Expansão da COPESUL<br />

A central fará um aumento considerável em sua oferta de butadieno, que passará de 105.000 t/ano para<br />

205.000 t/ano em 2007. Para realizar a expansão, a empresa estima investir US$ 70 milhões. Quanto à capacidade<br />

instalada de eteno, não há qualquer previsão de ampliação até o momento.<br />

3.3.4. Expansão da Riopol<br />

Assim como no caso da Braskem, a Riopol efetuará melhorias e desengargalamentos para aumentar sua oferta<br />

de eteno, que passará, dos atuais 520.000 t/ano, para 620.000 t/ano a partir de 2010. Estima-se que o investimento<br />

necessário para tal expansão seja de, aproximadamente, 10 % do investimento inicial para produção de eteno e<br />

propeno da Riopol, orçado em US$ 1,08 bilhão, ou seja, projeta-se um investimento da ordem de US$ 108 milhões a<br />

partir de 2010.<br />

3.3.5. Implantação do COMPERJ<br />

O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – COMPERJ – será instalado nos municípios de Itaboraí e São<br />

Gonçalo, e consiste de uma parceria entre PETROBRAS, Grupo ULTRA e BNDES. A previsão de início das atividades<br />

do complexo petroquímico é 2012 e o mesmo será composto por uma Unidade de Produção de Petroquímicos Básicos<br />

– UPB, uma Unidade de Petroquímicas Associadas – UPAs e uma Central de Utilidades – UTIL.<br />

33 Considerando dólar médio de US$2,18 (janeiro a setembro de 2006) (IPEA, 2006).

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