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talita luana rosa - tcc - Uniarp

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Questionado “Como seu filho reage referente a desestruturação?” Ela<br />

respondeu que no inicio, logo da separação foi dificil, mas como o filho ainda era<br />

pequeno, foi se adaptando a situação.<br />

A pergunta seguinte foi “Como aconteceu a desestruturação?”. Ela comenta<br />

que ficaram casados até o filho completar um ano e meio, após se separaram e ela<br />

foi morar com os pais.<br />

Em seguida questionou-se “Você estava preparado(a) para educar seu filho<br />

sozinho (a)?” A resposta que ela deu que é um processo com altos e baixos, ao<br />

mesmo tempo que é tão gratificante ser especial para uma pessoa, em certos<br />

momentos surge uma insegurança, se o caminho tomado é correto.<br />

Em relação ao pensamento em relação a desestrutura familiar, a entrevistada<br />

acredita ser mais valido, viver cada um em sua casa, do que viver juntos e infelizes.<br />

Hoje pode dizer que ela e o filho são felizes.<br />

Foi perguntado se é presente na vida escolar dos filhos, ela diz que<br />

Acompanha todas as atividades, orienta as tarefas de casa, e procura trabalhar as<br />

dificuldades dele.<br />

Para concluir a pergunta “Seu filho já teve alguma dificuldade de<br />

aprendizagem/reprovação pelo fato de ter a familia desestruturada?” Ela coloca que<br />

dificuldade normal do processo de alfabetização, procura estar muito presente diante<br />

disso.<br />

Analisando esta mãe pode-se constatar que apesar da separação, o filho não<br />

apresenta maiores dificuldades de aprendizagem, fato este que deve-se a presença<br />

da mãe juntamente ao filho, principalmente auxiliando-o nas atividades e nas<br />

dificuldades encontradas.<br />

A questão da afetividade e do amor que a mãe demonstra pelo filho, ajuda<br />

para que o mesmo não sinta ou tenha problemas maiores.<br />

Educar os filhos sempre foi uma tarefa complexa para os pais, embora isso<br />

não signifique que tais responsabilidades sejam compartilhadas de forma igualitária<br />

entre o casal. Diversas pesquisas apontam que as mães tendem a envolver-se mais<br />

do que os pais nas tarefas do dia-a-dia da criança e, geralmente, estão à frente do<br />

planejamento educacional de seus filhos (Gauvin & Huard, 1999; Stright & Bales,<br />

2003). Em contrapartida, observa-se um número crescente de pais que também<br />

compartilham com a mulher ou até mesmo assumem as tarefas educativas e a<br />

responsabilidade de educar os filhos, buscando adequarem-se às demandas da

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