talita luana rosa - tcc - Uniarp
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produto de um processo evolutivo, e que molda-se às condições de vida que<br />
predominam em um certo tempo e lugar.<br />
1.2 A INSTITUIÇÃO FAMILIAR: COMPLEXIDADE E DESAFIOS<br />
Estudar a família é algo complexo, pois não só envolve valores e atitudes,<br />
como também um modelo normativo construído por cada indivíduo. Este modelo<br />
elaborado pelo homem é histórico e preso às perspectivas diferentes das classes<br />
sociais.<br />
A família recebe a influência do tempo presente, sendo marcada pelas<br />
transformações sociais, econômicas e políticas. É na convivência familiar que<br />
valores, atitudes e concepções são forjadas. Atualmente, há diversos modelos de<br />
núcleos familiares presentes no cotidiano escolar, com algumas mudanças sociais,<br />
como o aumento do número de pais e mães solteiros e/ou separados, casais<br />
morando sob o mesmo teto sem a oficialização do casamento, adoções individuais e<br />
famílias homossexuais, com reflexos na estrutura e no modelo de família até então<br />
considerado na sociedade como “normal”.<br />
Como os papéis, as funções estão igualmente implícitas nas famílias . As<br />
famílias como agregações sociais, ao longo dos tempos, assumem ou<br />
renunciam funções de proteção e socialização dos seus membros, como<br />
resposta às necessidades da sociedade pertencente. Nesta perspectiva, as<br />
funções da família regem-se por dois objetivos, sendo um de nível interno,<br />
como a proteção psicossocial dos membros, e o outro de nível externo,<br />
como a acomodação a uma cultura e sua transmissão. A família deve então,<br />
responder às mudanças externas e internas de modo a atender às novas<br />
circunstâncias sem, no entanto, perder a continuidade, proporcionando<br />
sempre um esquema de referência para os seus membros. (MINUCHIN,<br />
1990).<br />
Existe conseqüentemente, uma dupla responsabilidade, isto é, a de dar<br />
resposta às necessidades quer dos seus membros, quer da sociedade (STANHOPE,<br />
1999).<br />
DUVALL e MILLER (apud STANHOPE, 1999) identificaram como funções<br />
familiares, as seguintes: “geradora de afetto”, entre os membros da família;<br />
“proporcionadora de segurança e aceitação pessoal”, promovendo um