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Guia para aplicação de Dispositivos de ... - Accedi a G-Finder

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A conexão <strong>de</strong> “Tipo<br />

C” prevê a conexão<br />

dos DPSs entre cada<br />

condutor <strong>de</strong> fase e o<br />

neutro, e entre o<br />

condutor <strong>de</strong> neutro e<br />

o condutor <strong>de</strong> proteção<br />

ou, se o percurso for<br />

mais curto, entre o<br />

neutro e o coletor<br />

principal <strong>de</strong> terra.<br />

N<br />

R T1<br />

SPD SPD SPD<br />

N<br />

PE<br />

Figura 28:<br />

conexão do “Tipo C”: os DPSs são<br />

conectados entre a fase e o neutro<br />

e entre o neutro e a terra<br />

SPD<br />

R T2<br />

SISTEMA TT - C<br />

Na conexão <strong>de</strong> “Tipo B”, os DPSs são conectados após o disjuntor diferencial, <strong>para</strong> que um<br />

eventual surto <strong>de</strong> tensão atravesse o disjuntor diferencial antes <strong>de</strong> chegar ao DPS. Isso significa<br />

que um diferencial normal, após todas as solicitações eletrodinâmicas associadas aos surtos<br />

<strong>de</strong> tensão, po<strong>de</strong> explodir ou simplesmente abrir-se, interrompendo o circuito. Os diferenciais<br />

do tipo S são testados, entre outras coisas, com 10 impulsos <strong>de</strong> surto <strong>de</strong> tensão com forma <strong>de</strong><br />

onda <strong>de</strong> 8/20 μs e 3 kV <strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong>, a fim <strong>de</strong> evitar o acionamento tempestivo, permitindo<br />

que o DPS funcione corretamente. Isso, no entanto, vale apenas <strong>para</strong> valores baixos <strong>de</strong> surtos<br />

<strong>de</strong> tensão, mas até eles po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>struídos.<br />

Então, convém instalar os DPS antes do disjuntor diferencial, conforme <strong>de</strong>scrito na conexão <strong>de</strong><br />

“Tipo C”. Nesse caso, no entanto, os DPSs <strong>de</strong>vem estar na configuração “3+1”: varistores entre<br />

fase e neutro, GDT entre o neutro e a terra.<br />

É importante manter a configuração “3+1” porque, com quatro varistores (configuração “4+0”),<br />

cria-se um ponto fraco potencialmente<br />

perigoso no sistema.<br />

Imagine que instalamos em um<br />

sistema TT um DPS fabricado com<br />

4 varistores ligados <strong>de</strong> acordo<br />

com a conexão “Tipo B” antes do N<br />

disjuntor diferencial.<br />

Em caso <strong>de</strong> falha <strong>de</strong> um varistor,<br />

PE<br />

uma <strong>de</strong>terminada quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

corrente segue em direção à<br />

terra, levando tensão as massas.<br />

O disjuntor diferencial, por estar<br />

após a falha, não a <strong>de</strong>tecta e não<br />

abre o circuito. Assim, as massas<br />

SPD SPD SPD<br />

ligadas ao aterramento são<br />

submetidas a uma tensão perigosa<br />

<strong>para</strong> as pessoas.<br />

R T2<br />

40

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