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Os DPSs conectados entre o neutro e a PE nos sistemas TT ou TN <strong>de</strong>vem permitir, após sua<br />
operação, uma corrente residual <strong>para</strong> uma frequência industrial superior ou igual a 100 A.<br />
Para valores elevados <strong>de</strong> corrente <strong>de</strong> curto-circuito no ponto <strong>de</strong> instalação do centelhador (DPS),<br />
<strong>de</strong>vem ser instaladas proteções <strong>de</strong> corrente máxima, acionadas quando o arco não se extinguir<br />
espontaneamente, ou <strong>de</strong>ve-se usar DPSs caracterizados por uma ligação interna em série entre<br />
o varistor e o GDT (consulte a página 22, por exemplo, DPS: 7P.01.8.260.1025).<br />
Varistor<br />
Os varistores são dispositivos utilizados <strong>para</strong> proteção contra surtos <strong>de</strong> tensão, fabricados com<br />
uma mistura <strong>de</strong> cerâmica e partículas <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> zinco (MOV) ou óxido <strong>de</strong> magnésio<br />
sinterizado.<br />
Eles po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados como uma resistência cujo valor muda <strong>de</strong> acordo com a tensão<br />
aplicada aos terminais: quanto maior a tensão, menor a resistência.<br />
resina<br />
conductor<br />
<strong>de</strong> cobre<br />
niquelado<br />
eletrodos<br />
partículas <strong>de</strong> óxido sinterizado<br />
misturado com outros óxidos<br />
metálicos<br />
V<br />
100<br />
Figura 7:<br />
característica <strong>de</strong> tensão-corrente<br />
que caracteriza o funcionamento<br />
dos varistores<br />
10<br />
α = 1 α = 30<br />
I = k ·V α<br />
α = 1<br />
1<br />
10 -8 10 -6 10 -4 10 -2 10 -0 10 1 10 2 10 3<br />
I<br />
área <strong>de</strong><br />
baixa corrente<br />
área <strong>de</strong> comutação<br />
área <strong>de</strong><br />
corrente elevada<br />
Sendo fabricados <strong>de</strong> partículas <strong>de</strong> metal, os varistores, quando submetidos a uma tensão, são<br />
sempre atravessados por uma pequena corrente <strong>de</strong> fuga. Por isso se diz que o varistor está<br />
sempre “ON”, e opera com frequência, mesmo com pequenas variações <strong>de</strong> tensão (região <strong>de</strong><br />
baixa corrente). Com o tempo, as partículas <strong>de</strong> metal se soldam umas às outras, criando novos<br />
caminhos <strong>para</strong> a corrente <strong>de</strong> fuga I c , que, com o aumento dos valores, levam ao superaquecimento<br />
e à quebra do varistor.<br />
Em condições normais <strong>de</strong> operação, com poucos acionamentos <strong>de</strong> proteção do varistor, o<br />
aumento da I c ocorre <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> muitos anos <strong>de</strong> operação.<br />
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