Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte - Emplasa

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Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte

<strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong><br />

e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>


<strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong><br />

e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>


<strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong><br />

e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>


Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo<br />

Secretaria de Esta<strong>do</strong><br />

de Desenvolvimento Metropolitano<br />

Empresa Paulista de Planejamento<br />

Metropolitano – <strong>Emplasa</strong><br />

GERaLDo aLckMiN<br />

Governa<strong>do</strong>r<br />

EDSoN aPaREciDo<br />

Secretário de Esta<strong>do</strong><br />

RENato ViéGaS<br />

Diretor-Presidente<br />

GuiLhERME afif<br />

DoMiNGoS<br />

Vice-Governa<strong>do</strong>r<br />

EDMuR MESquita<br />

Secretário-Adjunto<br />

Luiz JoSé PEDREtti<br />

Diretor Vice-Presidente<br />

MaRcoS caMPaGNoNE<br />

Chefe de Gabinete<br />

DiaNa Motta<br />

Diretora de Gestão de Projetos<br />

RoVENa NEGREiRoS<br />

Diretora de Planejamento<br />

SiDEVaL aRoNi<br />

Diretor Administrativo<br />

e Financeiro


Secretários de Esta<strong>do</strong><br />

LouRiVaL GoMES<br />

Administração Penitenciária<br />

PauLo aLExaNDRE<br />

baRboSa<br />

Desenvolvimento Econômico,<br />

Ciência e Tecnologia<br />

JoSé aNíbaL<br />

Energia<br />

MôNika caRNEiRo<br />

MEiRa bERGaMaSchi<br />

Agricultura e Abastecimento<br />

RoDRiGo GaRcia<br />

Desenvolvimento Social<br />

JoSé bENEDito PEREiRa<br />

fERNaNDES<br />

Esporte, Lazer e Juventude<br />

SiDNEY bERaLDo<br />

Casa Civil<br />

LiNaMaRa Rizzo<br />

battiStELLa<br />

Direitos da Pessoa com<br />

Deficiência<br />

aNDREa SaNDRo caLabi<br />

Fazenda<br />

cEL. aDMiR GERVáSio<br />

MoREiRa<br />

Casa Militar<br />

hERMaN JacobuS<br />

coRNELiS VooRwaLD<br />

Educação<br />

cibELE fRaNzESE<br />

Gestão Pública<br />

aNDREa MataRazzo<br />

Cultura<br />

DaViD zaia<br />

Emprego e<br />

Relações <strong>do</strong> Trabalho<br />

SiLVio fRaNça toRRES<br />

Habitação


ELoiSa DE SouSa<br />

aRRuDa<br />

Justiça e Defesa da Cidadania<br />

EDSoN GiRiboNi<br />

Saneamento e Recursos<br />

Hídricos<br />

SauLo DE caStRo<br />

abREu fiLho<br />

Logística e Transportes<br />

GioVaNNi GuiDo cERRi<br />

Saúde<br />

bRuNo coVaS LoPES<br />

Meio Ambiente<br />

aNtôNio<br />

fERREiRa PiNto<br />

Segurança Pública<br />

JuLio fRaNciSco<br />

SEMEGhiNi NEto<br />

Planejamento e<br />

Desenvolvimento Regional<br />

JuRaNDiR RibEiRo<br />

fERNaNDES<br />

Transportes Metropolitanos<br />

ELiVaL Da SiLVa RaMoS<br />

Procura<strong>do</strong>r-Geral <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

MáRcio Luiz fRaNça<br />

GoMES<br />

Turismo


Prefeitos<br />

Sub-REGião 1<br />

caRLoS aNtôNio<br />

ViLELa<br />

Caçapava<br />

GabRiEL VaRGaS<br />

MoREiRa<br />

Monteiro Lobato<br />

ELzo ELiaS DE oLiVEiRa<br />

Souza<br />

Igaratá<br />

aNtôNio MaRcoS DE<br />

baRRoS<br />

Paraibuna<br />

haMiLtoN RibEiRo<br />

Mota<br />

Jacareí<br />

LuiS fERNaNDo DE<br />

Souza LEMES<br />

Santa Branca<br />

caRLoS aLbERto<br />

DE Souza<br />

Jambeiro<br />

EDuaRDo PEDRoSa<br />

cuRY<br />

São José <strong>do</strong>s Campos


Sub-REGião 2<br />

aNa cRiStiNa<br />

MachaDo céSaR<br />

Campos <strong>do</strong> Jordão<br />

João caRLoS foNSEca<br />

Redenção da Serra<br />

aNa Lúcia biLaRD<br />

SichERLE<br />

São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga<br />

JoSé SéRGio DE caMPoS<br />

Lagoinha<br />

JoSé auGuSto DE<br />

GuaRNiERi PEREiRa<br />

Santo Antônio <strong>do</strong> Pinhal<br />

RobERto PEREiRa<br />

PEixoto<br />

Taubaté<br />

João batiSta DE<br />

caRVaLho<br />

Natividade da Serra<br />

iLDEfoNSo MENDES<br />

NEto<br />

São Bento <strong>do</strong> Sapucaí<br />

JoSé aNtoNio DE<br />

baRRoS NEto<br />

Tremembé<br />

João aNtoNio<br />

SaLGaDo RibEiRo<br />

Pindamonhangaba


Sub-REGião 3<br />

aNtôNio MáRcio DE<br />

SiquEiRa<br />

Aparecida<br />

oSMaR fELiPE JuNioR<br />

Cunha<br />

otacíLio RoDRiGuES<br />

Da SiLVa<br />

Piquete<br />

fabiaNo aNtôNio<br />

chaLita ViEiRa<br />

Cachoeira Paulista<br />

aNtôNio GiLbERto<br />

fiLiPPo fERNaNDES<br />

JúNioR<br />

Guaratinguetá<br />

bENito caRLoS<br />

thoMaz<br />

Potim<br />

RiNaLDo bENEDito<br />

thiMótEo zaNiN<br />

Canas<br />

MaRcELo GoNçaLVES<br />

buStaMaNtE<br />

Lorena<br />

MaRcoS DE oLiVEiRa<br />

GaLVão<br />

Roseira


Sub-REGião 4 Sub-REGião 5<br />

EDSoN DE Souza<br />

quiNtaNiLha<br />

Arapeí<br />

JoSé Luiz Da cuNha<br />

Lavrinhas<br />

aNtôNio caRLoS<br />

Da SiLVa<br />

Caraguatatuba<br />

JoSé aNtoNio<br />

fERNaNDES<br />

Areias<br />

JoSé cELSo buENo<br />

Queluz<br />

aNtoNio Luiz coLucci<br />

Ilhabela<br />

DaViD Luiz aMaRaL<br />

DE MoRaiS<br />

Bananal<br />

JoSé MiLtoN DE<br />

MaGaLhãES SERafiM<br />

São José <strong>do</strong> Barreiro<br />

ERNaNE biLottE<br />

PRiMazzi<br />

São Sebastião<br />

aNa kaRiN DiaS DE<br />

aLMEiDa aNDRaDE<br />

fRaGuGLia quENtaL<br />

Cruzeiro<br />

MaRia RozaNa DE<br />

LacERDa PEDRoSo<br />

Silveiras<br />

EDuaRDo DE Souza<br />

cESaR<br />

Ubatuba


Sumário<br />

A região 23<br />

As riquezas 29<br />

Os habitantes 39<br />

O MEIO AMBIENTE 45<br />

Transportes 59<br />

Equipamentos 63<br />

As potencialidades 69<br />

Os desafios 91<br />

As belezas 97<br />

12


apresentação<br />

Com a criação da <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e<br />

<strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>, em 9 de janeiro deste ano, o Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

de São Paulo deu mais um importante passo no processo<br />

de organização <strong>do</strong> território paulista, para permitir a gestão<br />

compartilhada <strong>do</strong>s municípios que integram as quatro Regiões<br />

<strong>Metropolitana</strong>s institucionalizadas – São Paulo, Campinas, Baixada<br />

Santista e <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>.<br />

Em pouco tempo, foram muitos os avanços. Em 16 de junho<br />

de 2011, sancionamos o projeto de lei complementar que<br />

reorganizou a <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> de São Paulo e instituiu seu<br />

Conselho de Desenvolvimento, entre outras iniciativas. Tornou-se<br />

possível, assim, pensar essa região como um to<strong>do</strong>, com benefícios<br />

para as mais de 20 milhões de pessoas que nela habitam.<br />

No Interior, foi criada a Aglomeração Urbana de Jundiaí,<br />

engloban<strong>do</strong> sete municípios, e no dia 9 de janeiro implantamos a<br />

<strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>, com 39<br />

municípios e 2,3 milhões de habitantes.<br />

Do ponto de vista histórico, é uma região muito especial, onde<br />

a cultura <strong>do</strong> café deu base para a indústria de São Paulo. o<br />

novo café, agora, é o petróleo, o gás e muito mais. Isto porque,<br />

a força econômica <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> vai da<br />

produção de aviões à indústria pesada, passan<strong>do</strong> pelo setor<br />

agropecuário e pelo turismo.<br />

servir melhor o Esta<strong>do</strong> de São Paulo e o País. A institucionalização<br />

da nova região metropolitana possibilitará a sinergia necessária<br />

entre a entidade autárquica, à qual caberá, ali, a organização<br />

e execução das funções públicas de interesse comum, o seu<br />

Conselho e o seu Fun<strong>do</strong> de Desenvolvimento, para que se atinja<br />

esse objetivo.<br />

No ato de promulgação da Lei Complementar nº 1.166/12, em<br />

Campos <strong>do</strong> Jordão, eu disse, e aqui repito, que a nossa tarefa<br />

nessa região – como em to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong> – é “suar a camisa”,<br />

trabalharmos juntos com honestidade, transparência, sensibilidade<br />

social, eficiência, em um esforço permanente para ajudar os que<br />

mais precisam.<br />

o conjunto das iniciativas mencionadas contribuirá para que<br />

São Paulo dê um expressivo salto de qualidade em áreas como o<br />

combate a enchentes, o saneamento básico, o transporte público,<br />

a disposição de resíduos sóli<strong>do</strong>s e a proteção <strong>do</strong> meio ambiente,<br />

benefician<strong>do</strong> um número cada vez maior de pessoas.<br />

Essa é uma obra interminável – é imprescindível avançar<br />

sempre mais.<br />

Geral<strong>do</strong> alckmin<br />

Governa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo<br />

Diante de riquezas tão diversificadas, o que se impõe, a partir de<br />

agora, é unir esforços para dar mais condições a essa região de<br />

13


O governa<strong>do</strong>r Geral<strong>do</strong> Alckmin<br />

sanciona, em 9 de janeiro de 2012, a<br />

Lei Complementar nº 1.166, em concorrida<br />

solenidade realizada no Palácio Boa<br />

Vista, em Campos de Jordão. O evento<br />

contou com a presença <strong>do</strong>s 39 prefeitos<br />

<strong>do</strong>s municípios que integram a nova<br />

<strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong><br />

e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>, entre outras autoridades<br />

das três esferas de governo. Em seu<br />

discurso, o governa<strong>do</strong>r considerou a<br />

“região muito especial” e citou como<br />

principal tarefa de to<strong>do</strong>s os entes envolvi<strong>do</strong>s<br />

“trabalharmos juntos com honestidade,<br />

transparência, sensibilidade social,<br />

eficiência, em um esforço permanente<br />

para ajudar os que mais precisam”.<br />

Foto: Thiago Benedetti<br />

14


a Lei<br />

16


Mensagem <strong>do</strong> Secretário<br />

RM <strong>Vale</strong> já nasce grande: é a 10ª região metropolitana <strong>do</strong> País<br />

o processo acelera<strong>do</strong> de crescimento das cidades tem provoca<strong>do</strong><br />

a formação de extensas áreas urbanas contínuas, em escala<br />

metropolitana, com grande concentração populacional, desafian<strong>do</strong><br />

governos ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

Diante desse fato e sob a orientação <strong>do</strong> governa<strong>do</strong>r Geral<strong>do</strong><br />

Alckmin, a Secretaria <strong>do</strong> Desenvolvimento Metropolitano iniciou<br />

o processo de institucionalização da <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>, como desejavam prefeitos e<br />

parlamentares da região.<br />

Com esse objetivo, determinamos à <strong>Emplasa</strong> a realização de<br />

estu<strong>do</strong>s técnicos e jurídicos, de acor<strong>do</strong> com o artigo 6º da Lei<br />

Complementar nº 760, de 1º de agosto de 1994, que estabeleceu<br />

diretrizes para a organização regional <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo.<br />

Assim, foi possível criar a <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong><br />

e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> com base em critérios legais e técnicos, além<br />

de princípios que justificam a sua institucionalização. Também<br />

foram levadas em conta características territoriais de inovação,<br />

biodiversidade e desenvolvimento sustentável.<br />

A <strong>Região</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> conta agora com<br />

um instrumento importantíssimo de planejamento e articulação.<br />

E já nasce grande, como a décima região metropolitana <strong>do</strong> País,<br />

o que representa um salto para o desenvolvimento de toda a<br />

região, principalmente para os municípios de economia menos<br />

desenvolvida, que passam a ter oportunidade de se integrar ao<br />

processo de desenvolvimento regional.<br />

Dessa forma, em torno de uma mesma mesa de planejamento<br />

e articulação integrada, estarão juntos o governa<strong>do</strong>r de São<br />

Paulo e os representantes <strong>do</strong>s 39 municípios, trabalhan<strong>do</strong><br />

como um só organismo, para a melhoria da qualidade de vida<br />

das pessoas que vivem no <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e no <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>.<br />

Com uma população aproximada de 2,3 milhões de habitantes,<br />

5,5% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, a nova região metropolitana está<br />

dividida em cinco sub-regiões:<br />

1: Caçapava, Igaratá, Jacareí, Jambeiro, Monteiro Lobato,<br />

Paraibuna, Santa Branca e São José <strong>do</strong>s Campos.<br />

2: Campos <strong>do</strong> Jordão, Lagoinha, Natividade da Serra,<br />

Pindamonhangaba, Redenção da Serra, Santo Antônio<br />

<strong>do</strong> Pinhal, São Bento <strong>do</strong> Sapucaí, São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga,<br />

Taubaté e Tremembé.<br />

3: Aparecida, Cachoeira Paulista, Canas, Cunha,<br />

Guaratinguetá, Lorena, Piquete, Potim e Roseira.<br />

4: Arapeí, Areias, Bananal, Cruzeiro, Lavrinhas, Queluz, São<br />

José <strong>do</strong> Barreiro e Silveiras.<br />

5: Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.<br />

19


A região está estrategicamente situada entre as duas Regiões<br />

<strong>Metropolitana</strong>s mais importantes <strong>do</strong> País: São Paulo e Rio de<br />

Janeiro. Além disso, destaca-se nacionalmente por intensa e<br />

diversificada atividade econômica. Como forma um quadrilátero<br />

entre as cidades de Santos, Campinas, São Paulo e São José <strong>do</strong>s<br />

Campos, a chamada Macrometrópole Paulista abriga <strong>do</strong>is terços<br />

da população paulista. A região concentra 82,7% <strong>do</strong> PIB estadual<br />

e, aproximadamente, 27,7% <strong>do</strong> nacional.<br />

A produção industrial é altamente desenvolvida, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong><br />

os setores automobilístico, aeronáutico, aeroespacial e bélico nos<br />

municípios localiza<strong>do</strong>s no eixo da Ro<strong>do</strong>via Presidente Dutra, as<br />

atividades portuárias e petroleiras no <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> e o turismo na<br />

Serra da Mantiqueira, litoral e cidades históricas.<br />

Por tu<strong>do</strong> isso, a institucionalização da <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> contribuirá para os<br />

desenvolvimentos regional e urbano <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo e<br />

<strong>do</strong> País. Tal fato permitirá ações compartilhadas e promoverá o<br />

planejamento regional, a organização e as funções públicas de<br />

interesse comum <strong>do</strong>s municípios, benefician<strong>do</strong> os habitantes da<br />

região. Contamos com a participação de to<strong>do</strong>s.<br />

Edson apareci<strong>do</strong><br />

Secretário de Desenvolvimento Metropolitano<br />

A região caracteriza-se, ainda, por importantes reservas naturais,<br />

como as Serras da Mantiqueira, da Bocaina e <strong>do</strong> Mar e pelas<br />

fazendas de valores histórico e arquitetônico. Além <strong>do</strong> mais, é o<br />

segun<strong>do</strong> maior produtor de leite <strong>do</strong> País – atividade que sustenta<br />

grande parte da população rural <strong>do</strong>s pequenos municípios. Na<br />

agricultura, a produção tradicional é a cultura de arroz nas várzeas<br />

<strong>do</strong> Rio <strong>Paraíba</strong>.<br />

20


Marco histórico<br />

A organização <strong>do</strong> território paulista deu grande salto em 2011<br />

com a institucionalização da <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> de São Paulo e<br />

da Aglomeração Urbana de Jundiaí e a realização de estu<strong>do</strong>s para<br />

a criação da <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong><br />

<strong>Norte</strong>, formalizada no início de 2012. E não parou aí.<br />

o processo de criação da nova região metropolitana –<br />

desenvolvi<strong>do</strong> em curto espaço de tempo e com participação<br />

significativa da sociedade – constituiu-se em marco histórico<br />

para os 39 municípios que integram a quarta <strong>Região</strong><br />

<strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo e seus 2,3 milhões de<br />

habitantes.<br />

Em novembro, foram realizadas cinco audiências públicas – em<br />

São José <strong>do</strong>s Campos, Cruzeiro, Guaratinguetá, Taubaté e<br />

Caraguatatuba –, com a participação <strong>do</strong> governa<strong>do</strong>r Geral<strong>do</strong><br />

Alckmin, <strong>do</strong> secretário <strong>do</strong> Desenvolvimento Metropolitano<br />

Edson Apareci<strong>do</strong>, de técnicos da <strong>Emplasa</strong>, políticos locais e<br />

representantes da sociedade civil.<br />

Durante a tramitação <strong>do</strong> Projeto de Lei Complementar nº 66/11<br />

na Assembleia Legislativa, foram apresentadas 21 emendas e<br />

um substitutivo, além de propostas de alterações feitas durante<br />

as audiências públicas. Doze emendas foram incorporadas ao<br />

texto final da lei.<br />

Tu<strong>do</strong> começou em abril de 2011, com a retomada <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s<br />

técnicos e jurídicos relativos à unidade regional <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong>.<br />

Em 27 de maio de 2011, foi realiza<strong>do</strong> no Plenário da Câmara<br />

Municipal de São José <strong>do</strong>s Campos o seminário “A Integração<br />

Regional <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong>”.<br />

Em outubro de 2011, o Projeto de Lei Complementar nº 66/2011<br />

e os estu<strong>do</strong>s técnicos da <strong>Emplasa</strong>, visan<strong>do</strong> a criação da nova<br />

região metropolitana, foram encaminha<strong>do</strong>s à Assessoria Técnica e<br />

Legislativa <strong>do</strong> Planalto e, posteriormente, envia<strong>do</strong>s para aprovação<br />

da Assembleia Legislativa <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo.<br />

o parecer da Assembleia foi publica<strong>do</strong> no Diário oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

de São Paulo em 9 de dezembro de 2011 e o Autógrafo, de nº<br />

29.692, em 16 de dezembro de 2011, com a redação final deste<br />

Projeto de Lei Complementar aprova<strong>do</strong>.<br />

A Lei Complementar nº 1.166 foi sancionada pelo governa<strong>do</strong>r<br />

Geral<strong>do</strong> Alckmin em 9 de janeiro de 2012, em evento realiza<strong>do</strong><br />

no Palácio Boa Vista, em Campos de Jordão, com a participação<br />

<strong>do</strong>s 39 prefeitos da região, entre outras autoridades das três<br />

esferas de governo.<br />

21


Raio-x Do tERRitóRio<br />

16.178 km². 6,52% da área <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo<br />

39 municípios<br />

5 sub-regiões<br />

2.264.594 habitantes. 5,49% da população paulista<br />

55,6 bilhões de reais de PIB. 5,13% <strong>do</strong> total estadual<br />

94% de taxa de urbanização<br />

22


a região<br />

[a região]<br />

23


introdução<br />

Metropolização em grande escala<br />

o processo de metropolização pelo qual passa o Esta<strong>do</strong> de São Paulo é crescente e está<br />

relaciona<strong>do</strong> a mudanças no perfil e no padrão locacional das atividades econômicas, em<br />

particular das atividades industriais e terciárias na metrópole paulistana.<br />

Assim, atualmente, o território da metropolização envolve, além das quatro regiões metropolitanas<br />

legalmente constituídas – São Paulo, Campinas, Baixada Santista e a <strong>Região</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> –, outros agrega<strong>do</strong>s urbanos que mantêm estreitas relações<br />

de trocas econômicas com estes territórios.<br />

Situada entre os <strong>do</strong>is maiores polos econômicos <strong>do</strong> Brasil – São Paulo e Rio de Janeiro – e<br />

cortada em toda a sua extensão pela Ro<strong>do</strong>via Eurico Gaspar Dutra, de importância especial<br />

no escoamento da produção industrial, a <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong><br />

<strong>Norte</strong> se destaca no desenvolvimento econômico <strong>do</strong> Sudeste <strong>do</strong> Brasil.<br />

A importância estratégica da região requer a identificação de suas oportunidades e <strong>do</strong>s<br />

desafios para o seu desenvolvimento. Destaque para o parque industrial, com a presença<br />

de empresas de ponta <strong>do</strong>s setores automobilístico, aeroespacial, petrolífero e farmacêutico,<br />

e para o polo científico e tecnológico, reunin<strong>do</strong> o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais<br />

(Inpe), o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Tecnológico<br />

de Aeronáutica (ITA).<br />

o turismo é, sem dúvida, outro fator de competitividade nacional na disputa por investimentos.<br />

É uma das atividades econômicas que mais cresce no mun<strong>do</strong> e, por ser um merca<strong>do</strong><br />

altamente promissor, possibilita inúmeras opções de trabalho, geran<strong>do</strong> empregos e<br />

divisas e movimentan<strong>do</strong> milhões de dólares.<br />

24


Apagar o tit <strong>do</strong> mapa no Photoshop<br />

Macrometrópole<br />

Infraestrutura Viária e Aeroportuária<br />

25


a nova unidade regional no contexto metropolitano<br />

TAMANHo<br />

Sete vezes maior que a <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> da Baixada Santista (RMBS)<br />

Quatro vezes mais extensa que a <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> de Campinas (RMC)<br />

Duas vezes o tamanho da <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> de São Paulo (RMSP)<br />

PoPULAção<br />

Superior em cerca de 600 mil habitantes ao total da RMBS<br />

Pouco menor que a população da RMC em cerca de 500 mil habitantes<br />

Bem menor que a população da RMSP em cerca de 17 milhões de habitantes<br />

DENSIDADE DEMoGRáFICA (HAB./kM 2 )<br />

RMSP: 2 476 hab./km 2<br />

RMC: 768 hab./km 2<br />

RMBS: 686 hab./km 2<br />

<strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>: 140 hab./km 2<br />

PRoDUTo INTERNo BRUTo (PIB 2009)<br />

RMSP: R$ 613 bilhões<br />

RMC: R$ 85,7 bilhões<br />

<strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>: R$ 55,6 bilhões<br />

RMBS: R$ 40 bilhões<br />

26


as r<br />

28


iquezas<br />

[as riquezas]<br />

29


Panorama econômico<br />

Economia forte e diversificada<br />

A situação geográfica da <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> – localizada<br />

entre os <strong>do</strong>is maiores centros produtores e consumi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Brasil – e as facilidades<br />

de comunicação (Ro<strong>do</strong>via Presidente Eurico Gaspar Dutra) foram fatores decisivos para a<br />

industrialização e o avanço tecnológico <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong>.<br />

Merece destaque a presença de empresas de ponta <strong>do</strong>s setores automobilístico, aeroespacial,<br />

petrolífero e farmacêutico, e os polos<br />

científico e tecnológico, reunin<strong>do</strong> o Instituto<br />

Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o<br />

Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial<br />

(DCTA) e o Instituto Tecnológico<br />

de Aeronáutica (ITA).<br />

o turismo é, sem dúvida, outro fator de<br />

competitividade nacional na disputa por investimentos.<br />

É uma das atividades econômicas<br />

que mais crescem no mun<strong>do</strong> e, por<br />

ser um merca<strong>do</strong> altamente promissor, possibilita<br />

inúmeras opções de trabalho – geran<strong>do</strong><br />

empregos, divisas e movimentan<strong>do</strong><br />

milhões de dólares.<br />

Via Dutra,<br />

São José <strong>do</strong>s Campos<br />

30


Atividades Produtivas<br />

31


indústria, comércio e serviços<br />

Nos seus primórdios, a economia <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> sempre esteve<br />

baseada na agricultura. Com a decadência <strong>do</strong> Perío<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

Café e com a abertura da Via Dutra, as cidades que por ela foram<br />

margeadas buscaram novas alternativas econômicas e o desenvolvimento<br />

industrial.<br />

São José <strong>do</strong>s Campos constitui, hoje, o maior centro tecnológico da<br />

América Latina, contan<strong>do</strong> com <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s mais avança<strong>do</strong>s centros de<br />

pesquisa: o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e o Centro<br />

Técnico Aeroespacial (CTA).<br />

Nas áreas rurais e nas cidades mais afastadas, a cafeicultura deu lugar<br />

a pastagens e ao cultivo de arroz, milho e trigo. As antigas fazendas<br />

de café voltaram-se para o turismo rural e de aventura. Já as cidades<br />

situadas no entorno da Ro<strong>do</strong>via buscaram o desenvolvimento industrial<br />

que, embora lento, hoje é uma força econômica relevante.<br />

Seu desenvolvimento se deu em três fases absolutamente distintas,<br />

ten<strong>do</strong> como polos principais as cidades de Jacareí, São José<br />

<strong>do</strong>s Campos, Taubaté e Guaratinguetá. Com a construção da Usina<br />

Siderúrgica Volta Re<strong>do</strong>nda e a inauguração da Via Dutra, novos<br />

centros de desenvolvimento foram sen<strong>do</strong> cria<strong>do</strong>s, proporcionan<strong>do</strong><br />

o aparecimento das indústrias de grande porte.<br />

Hoje, a <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> de <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong><br />

conta com um parque tecnológico <strong>do</strong>s mais desenvolvi<strong>do</strong>s <strong>do</strong> País,<br />

absorven<strong>do</strong> indústrias <strong>do</strong> porte da Johnson&Johnson, Ford, General<br />

Motors, Volkswagen, Nestlé, Ericsson, Villares, Basf, Monsanto,<br />

Avibrás, Mafersa, Liebherr, Basf, kaiser, LG, Embraer e National,<br />

entre outras, além de indústrias químicas, metalúrgicas, papel e celulose,<br />

têxteis e alimentícias.<br />

Cultivo de arroz em Quiririm<br />

32


Perfil das atividades produtivas<br />

A região possui intensa e diversificada atividade econômica, destacan<strong>do</strong>-se<br />

as cidades industriais <strong>do</strong> eixo da Via Dutra, os polos de<br />

serviços urbano-industriais de São José <strong>do</strong>s Campos e Taubaté, as<br />

cidades turísticas da Mantiqueira e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> e o Porto de São<br />

Sebastião.<br />

Ressaltam-se as atividades industriais, que contribuem com 7,7%<br />

<strong>do</strong> valor adiciona<strong>do</strong> da indústria paulista, seguidas pelos segmentos<br />

terciário (4,1%) e primário (1,9%).<br />

A indústria pre<strong>do</strong>minante é intensiva em capital e tecnologia, com<br />

grandes unidades produtivas de diferentes segmentos, como petroquímico,<br />

automobilístico, químico, bélico, farmacêutico, veterinário,<br />

telecomunicações e, sobretu<strong>do</strong>, aeronáutico.<br />

Destaca-se em âmbito nacional o município de São José <strong>do</strong>s Campos,<br />

enquanto importante polo produtivo aeronáutico e aeroespacial,<br />

com mais de 40 empresas de tecnologia de ponta, entre outras:<br />

o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), integra<strong>do</strong> pelo Instituto Tecnológico<br />

de Aeronáutica (ITA), o Instituto de Aeronáutica e Espaço<br />

(IAE), o Instituto de Estu<strong>do</strong>s Avança<strong>do</strong>s (IEA), o Instituto de Fomento<br />

e Coordenação Industrial (IFI), o Instituto Nacional de Pesquisas<br />

Espaciais (Inpe) e a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer),<br />

além de outras <strong>do</strong> setor aeronáutico.<br />

Em 19 de agosto de 1969, foi criada a Embraer – Empresa Brasileira<br />

de Aeronáutica, companhia de capital misto e controle estatal.<br />

Com o apoio <strong>do</strong> Governo Brasileiro, a Empresa transformou ciência<br />

e tecnologia em engenharia e capacidade industrial.<br />

Com mais de 40 anos de existência, a Embraer é uma das maiores<br />

empresas aeroespaciais <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Foi a primeira indústria aeronáutica<br />

no mun<strong>do</strong> a obter conjuntamente as três certificações ISo<br />

9001, 14001 e oHSAS 18001.<br />

A Empresa se concentra em três áreas de negócio e merca<strong>do</strong>s: Aviação<br />

Comercial, Aviação Executiva e Defesa.<br />

Sua produção é superior a 5 mil aviões, que operam em 92 países,<br />

nos cinco continentes, tornan<strong>do</strong>-a líder no merca<strong>do</strong> de jatos comerciais<br />

com até 120 assentos, além da fabricação de alguns <strong>do</strong>s<br />

melhores jatos executivos em operação e da entrada em um novo<br />

patamar no setor de defesa.<br />

33


Embraer, São José <strong>do</strong>s Campos<br />

34


Fábrica da Volkswagen, em Taubaté<br />

35


Destacam-se também:<br />

A Refinaria Henrique Lage, da Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), em São José <strong>do</strong>s Campos.<br />

A importância estratégica <strong>do</strong> Porto de São Sebastião e <strong>do</strong> Terminal Marítimo Almirante Barroso da Petrobras – Tebar.<br />

os grandes investimentos da Petrobras na Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato, em Caraguatatuba.<br />

A importância <strong>do</strong> Parque Industrial de Taubaté, com a presença de grandes empresas, em especial na área automobilística.<br />

A indústria de material de transportes, ligada aos complexos automobilístico e aeroespacial, que ocupa a primeira posição na região,<br />

seguida pela indústria química.<br />

o Parque Tecnológico de São José <strong>do</strong>s Campos, que agrega o Centro de Desenvolvimento Tecnológico, o Centro Empresarial e o Centro<br />

para a Competitividade e Inovação <strong>do</strong> Cone Leste.<br />

os serviços vincula<strong>do</strong>s às atividades turísticas presentes na região, notadamente em suas áreas costeiras e serranas.<br />

As atividades primárias, que, embora com expressão econômica de menor porte, têm na pecuária, sobretu<strong>do</strong> leiteira, relevância no Esta<strong>do</strong>.<br />

Brasil, Esta<strong>do</strong> de São Paulo e Regiões <strong>Metropolitana</strong>s<br />

Área, População e Produto Interno Bruto<br />

Unidades Territoriais<br />

Número de<br />

Municípios<br />

Km 2<br />

Área População (1)<br />

Esta<strong>do</strong> de<br />

Esta<strong>do</strong> de São<br />

Brasil % Habitantes<br />

Brasil %<br />

São Paulo %<br />

Paulo %<br />

Em Bilhões<br />

de R$<br />

Produto Interno Bruto (2)<br />

Esta<strong>do</strong> de São<br />

Paulo %<br />

Brasil %<br />

Regiões <strong>Metropolitana</strong>s 67 14.012,28 5,65 0,16 24.134.141 58,50 12,65 794,4 73,3 24,50<br />

São Paulo 39 7.943,85 3,20 0,09 19.672.582 47,69 10,31 613,1 56,5 18,92<br />

Campinas 19 3.645,66 1,47 0,04 2.798.477 6,78 1,47 85,7 7,8 2,65<br />

Baixada Santista 9 2.422,77 0,98 0,03 1.663.082 4,03 0,87 40,0 4,1 1,23<br />

<strong>Região</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> 39 16.180,93 6,52 0,19 2.264.594 5,49 1,19 55,6 5,1 1,72<br />

Esta<strong>do</strong> de São Paulo 645 248.209,70 N.A 2,92 41.252.160 N.A 21,63 1.084,4 N.A 33,48<br />

Brasil 5.565 8.514.876,60 N.A N.A 190.732.694 N.A N.A 3.239,4 N.A N.A<br />

Fonte: IBGE.<br />

Elaboracao: <strong>Emplasa</strong>/VCP/UDI, Fevereiro, 2012.<br />

(1) IBGE; Censo Demográfico de 2010.<br />

(2) Ano de 2009. Os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> último ano disponível estarão sujeitos a revisão quan<strong>do</strong> da próxima divulgação.<br />

N.A : Não se aplica.<br />

36


Produto Interno Bruto por Habitante: 2009<br />

37


Produto Interno Bruto Total: 2009<br />

o<br />

38


s<br />

habit-<br />

antes<br />

[os habitantes]<br />

39


Densidade Demográfica 2010<br />

Fonte: IBGE<br />

Elaboração: <strong>Emplasa</strong>, VCP/UDI, 2012<br />

40


alta densidade<br />

demográfica<br />

Patamar demográfico de 2.264.594 habitantes<br />

em 2010, sen<strong>do</strong> 629.921 no município<br />

de São José <strong>do</strong>s Campos e mais de<br />

100 mil em outros cinco grandes centros:<br />

Taubaté (278.686), Jacareí (211.214), Pindamonhangaba<br />

(146.995), Guaratinguetá<br />

(112.072) e Caraguatatuba (100.840).<br />

Taxa média de crescimento da região no<br />

perío<strong>do</strong> 2000/2010 é de 1,30% a.a., superior<br />

à média estadual, que é de 1,10% a.a.<br />

População concentrada em áreas urbanas,<br />

sen<strong>do</strong> que 18 municípios apresentam taxas<br />

de urbanização superiores a 90%.<br />

Significativa densidade demográfica: 13<br />

municípios com densidades superiores a<br />

150 hab./km 2 , destacan<strong>do</strong>-se São José <strong>do</strong>s<br />

Campos, com 573 hab./km 2 e os municípios<br />

de Taubaté, Jacareí e Potim com mais<br />

de 400 hab./km 2 .<br />

São José <strong>do</strong>s Campos<br />

41


Caraguatatuba<br />

42


Taubaté<br />

43


População Residente 2010<br />

o<br />

am<br />

Fonte: IBGE<br />

Elaboração: <strong>Emplasa</strong>, VCP/UDI, 2012<br />

44


meio<br />

biente<br />

[o meio ambiente]<br />

45


território protegi<strong>do</strong>:<br />

24 unidades de conservação<br />

Embora não sejam decisivos, os aspectos físico-territoriais<br />

influenciam a constituição de relações socioeconômicas e<br />

urbanas entre diferentes porções <strong>do</strong> território, facilitan<strong>do</strong>-as<br />

ou dificultan<strong>do</strong>-as em função de barreiras naturais ou <strong>do</strong><br />

compartilhamento de recursos naturais comuns.<br />

Sob essa perspectiva, pode-se distinguir na região uma<br />

porção <strong>do</strong> território organizada ao longo <strong>do</strong> eixo da Via<br />

Dutra, que se separa das demais por barreiras físicas constituídas<br />

por áreas serranas que, em boa parte, foram institucionalizadas<br />

como áreas de proteção ambiental, como são<br />

os casos das áreas de Proteção Ambiental (APAs) Federais<br />

<strong>do</strong> Rio <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul e da Serra da Mantiqueira, parte da<br />

APA Estadual de Silveiras e parte <strong>do</strong> Parque Estadual da<br />

Serra <strong>do</strong> Mar.<br />

A região possui mais de 36% <strong>do</strong> seu território protegi<strong>do</strong><br />

por 24 Unidades de Conservação, perfazen<strong>do</strong> um total de<br />

aproximadamente 5 865 km 2 .<br />

Cachoeira <strong>do</strong> Gomeral, Guaratinguetá<br />

46


<strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong><br />

Unidades de Conservação<br />

Tipo Nível Denominação Grau de Proteção (1)<br />

Estação Ecológica ‐ EE Federal Tupinambás Proteção Integral<br />

Estação Ecológica ‐ EE Federal Bananal Proteção Integral<br />

Parque Nacional ‐ PN Federal Serra da Bocaina Proteção Integral<br />

Parque Estadual ‐ PE Estadual Campos <strong>do</strong> Jordão Proteção Integral<br />

Parque Estadual ‐ PE Estadual Ilha Anchieta Proteção Integral<br />

Parque Estadual ‐ PE Estadual Ilha Bela Proteção Integral<br />

Parque Estadual ‐ PE Estadual Juquery Proteção Integral<br />

Parque Estadual ‐ PE Estadual Mananciais de Campos de Jordão Proteção Integral<br />

Parque Estadual ‐ PE Estadual Serra <strong>do</strong> Mar Proteção Integral<br />

Área de Proteção Ambiental ‐ APA Federal Bacia <strong>do</strong> Rio Paraiba <strong>do</strong> Sul Uso sustentável<br />

Área de Proteção Ambiental ‐ APA Federal Serra da Mantigueira Uso sustentável<br />

Área de Proteção Ambiental ‐ APA Estadual Campos <strong>do</strong> Jordão Uso sustentável<br />

Área de Proteção Ambiental ‐ APA Estadual Sapucaí Mirim Uso sustentável<br />

Área de Proteção Ambiental ‐ APA Estadual Silveiras Uso sustentável<br />

Área de Relevante Interesse Ecológico ‐ARIE Estadual Pedra Branca Uso sustentável<br />

Área Natural Tombada ‐ ANT Estadual Ilhas <strong>do</strong> <strong>Litoral</strong> Paulista Não Classificada<br />

Área Natural Tombada ‐ ANT Estadual Núcleo Caiçara de Pissinguaba Não Classificada<br />

Área Natural Tombada ‐ ANT Estadual Serra <strong>do</strong> Mar e de Paranabiaca Não Classificada<br />

Área Sob Proteção Especial ‐ ASPE Estadual Centro de Biologia Marinha (CEBIMAR) Não Classificada<br />

Área Sob Proteção Especial ‐ ASPE Estadual Costão de Boissucanga Não Classificada<br />

Área Sob Proteção Especial ‐ ASPE Estadual Costão <strong>do</strong> Navio Não Classificada<br />

Área Sob Proteção Especial ‐ ASPE Estadual Roseira Velha Não Classificada<br />

Terra Indígena Federal Boa Vista <strong>do</strong> Sertão <strong>do</strong> Prumirim Não Classificada<br />

Terra Indígena Federal Guarani <strong>do</strong> Ribeirão Silveira Não Classificada<br />

Fonte: Atlas das Unidades de Conservação Ambiental <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo, São Paulo. Secretaria de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Meio Ambiente, 2000.<br />

(1) Lei Federal N⁰ 9.985/00<br />

47


Vegetação<br />

48


Serra da Mantiqueira<br />

49


Sistema Ambiental: Unidades de Conservação<br />

50


Abastecimento de água<br />

A qualidade da água nos pontos de captação é avaliada pela Companhia de Tecnologia de<br />

Saneamento Ambiental (Cetesb), por meio <strong>do</strong> Índice de Qualidade de Água para Fins de<br />

Abastecimento Público (IAP).<br />

O quadro a seguir apresenta as condições da qualidade da água para os pontos de monitoramento<br />

que coincidem com os de captação de água para o abastecimento público,<br />

incluin<strong>do</strong> a entidade responsável pela captação, a respectiva vazão média anual captada<br />

em 2010 e o IAP médio calcula<strong>do</strong>.<br />

<strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong><br />

Índice de Qualidade da Água para Fins de Abastecimento Público -- IAP, (1) 2010 (1)<br />

Município Entidade Manancial<br />

Captação média anual<br />

2010 (L/s)<br />

IAP Qualidade (2)<br />

Santa Branca SAEE Rio Paraiba 42 72 Boa<br />

Jacareí SAEE Rio Paraiba 694 58 Boa<br />

São Jose <strong>do</strong>s Campos SABESP Rio Paraiba 1.630 60 Boa<br />

Tremembé SABESP Rio Paraiba 107 53 Boa<br />

Pindamonhangaba DAE Rio Paraiba 480 46 Regular<br />

Aparecida SAEE Rio Paraiba 160 50 Regular<br />

Taubaté SABESP - ETA II Rio Una 945 41 Regular<br />

Caraguatatuba SABESP Rio Claro 432 48 Regular<br />

Ubatuba SABESP Rio Grande 295 78 Boa<br />

São Sebastião SABESP Rio São Francisco 30 73 Boa<br />

Ilhabela SABESP Córrego Tocas 50 79 Boa<br />

(1) No cálculo <strong>do</strong> IAP, considera-se o reulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Índice de Qualidade das Águas e as variáveis de qualidade que possam alterar as<br />

características organolépticas de água ou apresentar toxicidade. O IAP é calcula<strong>do</strong> para os pontos da Rede Básica que coincidem<br />

com os de captação para abastecimento público.<br />

(2) IQA: Péssima (0 a 19); Ruim (20 a 36); Razoável (37 a 51); Boa (52 a 79) e Ótima (80 a 100)<br />

Fonte: Relatório de Qualidade das Águas Superficiais no Esta<strong>do</strong> de São Paulo 2009. CETESB, 2010.<br />

Elaboração: <strong>Emplasa</strong> / VCP / UDI, Fevereiro, 2012.<br />

51


Saneamento básico:<br />

situação desigual<br />

<strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong><br />

Índice de Coleta e Tratamento de Esgotos da População Urbana <strong>do</strong>s Municípios<br />

Municípios Concessão Coleta (%)<br />

Tratamento<br />

(%)<br />

ICTEM<br />

Classificação<br />

A condição <strong>do</strong>s sistemas de esgotamento<br />

sanitário <strong>do</strong>s municípios da <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong><br />

é bastante desigual. Os índices de coleta<br />

de esgotos apresentam valores inferiores a<br />

50% nos municípios litorâneos e nos serranos<br />

de Campos <strong>do</strong> Jordão e Santo Antônio<br />

<strong>do</strong> Pinhal, atingin<strong>do</strong> 100% apenas nos municípios<br />

de Lagoinha e Potim.<br />

Com relação ao tratamento de esgotos, a<br />

situação é ainda mais desigual, varian<strong>do</strong> de<br />

municípios em situação precária, com índice<br />

de tratamento <strong>do</strong> esgoto igual a 0%<br />

(inexistência de tratamento) a municípios<br />

com 100% de tratamento <strong>do</strong> esgoto coleta<strong>do</strong>,<br />

tais como Lorena, Pindamonhangaba<br />

e Taubaté.<br />

A situação <strong>do</strong> saneamento básico <strong>do</strong>s municípios<br />

da região, com relação aos sistemas<br />

de coleta e tratamento de esgotos, é apresentada<br />

no quadro a seguir.<br />

Aparecida Prefeitura Municipal 79 0 1,2 Péssimo<br />

Arapeí Sabesp 58 0 0,9 Péssimo<br />

Areias Prefeitura Municipal 90 0 1,4 Péssimo<br />

Bananal Sabesp 97 100 9,5 Bom<br />

Caçapava Sabesp 87 99 8,4 Bom<br />

Cachoeira Paulista Sabesp 99 5 2,1 Ruim<br />

Campos <strong>do</strong> Jordão Sabesp 45 0 0,7 Péssimo<br />

Canas Sabesp 90 100 9,6 Bom<br />

Caraguatatuba Sabesp 45 100 5,5 Regular<br />

Cruzeiro SAAE 98 0 1,5 Péssimo<br />

Cunha Prefeitura Municipal 90 16 2,0 Péssimo<br />

Guaratinguetá SAEE 90 18 2,8 Ruim<br />

Igaratá Sabesp 57 57 4,2 Ruim<br />

Ilhabela Sabesp 4 10 0,4 Péssimo<br />

Jacareí SAEE 89 20 3,2 Ruim<br />

Jambeiro Sabesp 92 92 7,3 Regular<br />

Lagoinha Sabesp 100 100 10,0 Bom<br />

Lavrinhas Sabesp 52 0 0,8 Péssimo<br />

Lorena Sabesp 95 100 7,3 Regular<br />

Monteiro Lobato Sabesp 87 67 5,3 Regular<br />

Natividade da Serra Prefeitura Municipal 90 96 7,8 Regular<br />

Paraibuna Prefeitura Municipal 85 0 1,3 Péssimo<br />

Pindamonhangaba Sabesp 93 100 9,9 Bom<br />

Piquete Prefeitura Municipal 76 0 1,1 Péssimo<br />

Potim Prefeitura Municipal 100 0 2,3 Ruim<br />

Queluz Sabesp 67 0 1,0 Péssimo<br />

Redenção da Serra Sabesp 59 100 6,6 Regular<br />

Roseira Sabesp 84 100 7,1 Regular<br />

Santa Branca Prefeitura Municipal 80 13 1,7 Péssimo<br />

Santo Antônio <strong>do</strong> Pinhal Sabesp 45 85 4,4 Ruim<br />

São Bento <strong>do</strong> Sapucaí Sabesp 92 16 2,9 Ruim<br />

São José <strong>do</strong> Barreiro Prefeitura Municipal 50 100 4,8 Ruim<br />

São José <strong>do</strong>s Campos Sabesp 88 46 4,8 Ruim<br />

São Luís <strong>do</strong> Paraitinga Sabesp 84 100 8,4 Bom<br />

São Sebastião Sabesp 43 71 3,5 Ruim<br />

Silveiras Sabesp 94 100 8,0 Bom<br />

Taubaté Sabesp 92 100 9,4 Bom<br />

Tremembé Sabesp 76 100 7,1 Regular<br />

Ubatuba Sabesp 35 100 4,6 Ruim<br />

Fonte: Relatório de Qualidade das Águas Superficiais no Esta<strong>do</strong> de São Paulo, 2009. CETESB, 2010.<br />

Elaboração: <strong>Emplasa</strong> / VCP / UDI, 2012.<br />

52


De forma geral, o balanço hídrico nas três Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos<br />

(UGRHIs) pode ser considera<strong>do</strong> bom, com disponibilidade de água bem superior às<br />

demandas para os usos urbanos, industrial, irrigação e outros.<br />

No entanto, as deficiências nos sistemas de coleta e tratamento <strong>do</strong>s esgotos <strong>do</strong>mésticos da<br />

grande maioria <strong>do</strong>s municípios comprometem a qualidade <strong>do</strong>s cursos d’água, em especial<br />

o Rio <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul, principal manancial da região, ensejan<strong>do</strong> uma ação conjunta e integrada<br />

<strong>do</strong>s municípios que a compõem.<br />

Balanço hídrico<br />

Os municípios da região participam <strong>do</strong> Consórcio de Desenvolvimento Integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> (Codivap), no qual os prefeitos estabelecem metas comuns para o desenvolvimento<br />

da região.<br />

A maioria <strong>do</strong>s municípios (32) situa-se na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos<br />

(UGRHI) <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul, que apresenta balanço hídrico classifica<strong>do</strong> como bom, utilizan<strong>do</strong><br />

apenas 24,68% de sua disponibilidade em 2007.<br />

Quatro municípios pertencem à UGRHI <strong>do</strong> <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>, com balanço hídrico de 8,2%,<br />

considera<strong>do</strong> muito bom.<br />

Três municípios situam-se na UGRHI da Mantiqueira, com balanço hídrico de 11,2%, também<br />

considera<strong>do</strong> bom.<br />

53


54<br />

Fonte: Secretaria <strong>do</strong> Meio Ambiente Esta<strong>do</strong> de São Paulo:<br />

Relatório de Qualidade Ambiental, 2010. SMA/CPLA, 2010


Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos<br />

Os municípios da <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> situam-se nas<br />

Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos 01 – Mantiqueira, 02 – <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul<br />

e 03 – <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>. De acor<strong>do</strong> com o estabeleci<strong>do</strong> na Lei Estadual nº 9.034, a UGRHI 01<br />

– Mantiqueira e a UGRHI 03 – <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> estão classificadas como de “Conservação”,<br />

enquanto que a UGRHI 02 – <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul está classificada como “Industrial”.<br />

UGRHI 01 – Mantiqueira<br />

Com uma área de 675 quilômetros quadra<strong>do</strong>s, é constituída pela Bacia <strong>do</strong> Rio Sapucaí<br />

Mirim, das cabeceiras à divisa com o Esta<strong>do</strong> de Minas Gerais. Pertencem a esta UGRHI os<br />

municípios de Campos <strong>do</strong> Jordão, Santo Antônio <strong>do</strong> Pinhal e São Bento <strong>do</strong> Sapucaí. Os<br />

principais cursos d’água desta UGRHI são os Rios Sapucaí-Guaçu, Sapucaí Mirim, Capivari<br />

e da Prata e os Ribeirões da Cachoeira, <strong>do</strong> Lagea<strong>do</strong>, <strong>do</strong> Paiol Velho e <strong>do</strong> Paiol Grande.<br />

Os mananciais superficiais desta UGRHI seguem para o Esta<strong>do</strong> de Minas Gerais após receber<br />

carga polui<strong>do</strong>ra de seus municípios, uma situação de potencial conflito. É, particularmente,<br />

o caso <strong>do</strong> Rio Sapucaí Mirim, que recebe cargas polui<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> município de Sapucaí<br />

Mirim, situa<strong>do</strong> em Minas Gerais, entra no Esta<strong>do</strong> de São Paulo, em São Bento <strong>do</strong> Sapucaí,<br />

receben<strong>do</strong> mais carga polui<strong>do</strong>ra.<br />

O balanço hídrico – relação entre a demanda de água e a disponibilidade hídrica – é estima<strong>do</strong><br />

em 11%, configuran<strong>do</strong> uma situação boa para a UGRHI 01 – Mantiqueira.<br />

55


UGRHI 02 – <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul<br />

A Bacia <strong>do</strong> Rio <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul estende-se por territórios pertencentes a três Esta<strong>do</strong>s<br />

da região Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A UGRHI – 02, com uma<br />

área de 14 444 quilômetros quadra<strong>do</strong>s, é constituída pela parte paulista da bacia <strong>do</strong><br />

Rio <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul, das cabeceiras à divisa com o Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro, abrangen<strong>do</strong><br />

32 municípios da região.<br />

O Rio <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul é forma<strong>do</strong> pela confluência <strong>do</strong>s Rios Paraitinga e Paraibuna, que<br />

têm seus cursos orienta<strong>do</strong>s na direção Su<strong>do</strong>este, ao longo <strong>do</strong>s contrafortes interiores da<br />

Serra <strong>do</strong> Mar. Após a confluência, e já denomina<strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul, o rio continua seu<br />

curso para Oeste até as proximidades de Guararema, onde inverte o rumo <strong>do</strong> seu curso,<br />

passan<strong>do</strong> a correr para Noroeste e, depois, para Leste até sua foz no Oceano Atlântico,<br />

já no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro. Seus principais afluentes, no trecho paulista da bacia,<br />

são os Rios Parateí, Jaguari, Buquira e Una. <strong>Vale</strong> destacar a existência <strong>do</strong>s reservatórios<br />

e usinas hidroelétricas de Paraibuna/Paraitinga, Santa Branca e Jaguari.<br />

A demanda total de água na UGRHI 02, tanto das águas superficiais quanto das subterrâneas,<br />

é de 22,73 metros cúbicos por segun<strong>do</strong>, consideran<strong>do</strong> os usos urbano,<br />

industrial, irrigação e outros. Ao serem considera<strong>do</strong>s esses valores, a relação entre a<br />

demanda de água e a disponibilidade hídrica, ou balanço hídrico, é estimada em 25%,<br />

configuran<strong>do</strong> uma situação boa para a UGRHI 02.<br />

UGRHI 03 – <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong><br />

Com uma área de 1 948 quilômetros quadra<strong>do</strong>s,<br />

é constituída pelas bacias costeiras<br />

de São Sebastião até a divisa com o Esta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> Rio de Janeiro. Pertencem a esta UGRHI<br />

os municípios de Caraguatatuba, Ilhabela,<br />

São Sebastião e Ubatuba.<br />

Cerca de 80% da UGRHI situam-se em<br />

áreas continentais e 18% em áreas insulares.<br />

Na parte continental sobressaem-se<br />

a Bacia <strong>do</strong> Rio Camburu e os Rios Par<strong>do</strong>,<br />

Palmital, São Francisco, Grande e Itamambuca.<br />

A demanda total de água na UGRHI 03,<br />

tanto das águas superficiais quanto das<br />

subterrâneas, é de 2,88 metros cúbicos por<br />

segun<strong>do</strong>, consideran<strong>do</strong> os usos urbano, industrial,<br />

irrigação e outros.<br />

O balanço hídrico da UGRHI 03 é estima<strong>do</strong><br />

em 8%, configuran<strong>do</strong> uma boa situação.<br />

56


Hidrografia<br />

O principal manancial para abastecimento público<br />

é o Rio <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul, que abastece seis municípios<br />

57


58<br />

t


ans-<br />

portes<br />

[transportes]<br />

59


Transporte e mobilidade<br />

A região apresenta:<br />

Posição estratégica entre as duas regiões metropolitanas mais importantes <strong>do</strong> País.<br />

Grande conurbação entre seus municípios, de Jacareí até Taubaté e de Aparecida até<br />

Lorena, além de manifesta tendência de conurbação entre os municípios de Caraguatatuba<br />

e São Sebastião, no <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>.<br />

Intensas relações funcionais ao longo da Via Dutra e vias transversais: Ro<strong>do</strong>vias <strong>do</strong>s Tamoios<br />

e Oswal<strong>do</strong> Cruz, que permitem acesso aos Portos de São Sebastião e Santos, e as<br />

Ro<strong>do</strong>vias Monteiro Lobato e Floriano Rodrigues Pinheiro, que fazem ligação a Campos <strong>do</strong><br />

Jordão e Sul de Minas.<br />

Importantes conexões com a <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> de São Paulo – Ro<strong>do</strong>via Carvalho<br />

Pinto / Ayrton Senna e com a <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> de Campinas – Ro<strong>do</strong>via Dom Pedro I.<br />

Presença da ferrovia MRS – Logística S/A (antiga Central <strong>do</strong> Brasil), importante meio de<br />

transporte para o escoamento de minérios e outros produtos no eixo Rio de Janeiro/São<br />

Paulo.<br />

Multipolarização exercida pelos municípios de Jacareí, São José <strong>do</strong>s Campos, Taubaté e<br />

Guaratinguetá, configuran<strong>do</strong> o que pode ser denomina<strong>do</strong> urbanização em “colar”.<br />

60


Estradas<br />

61


Pendularidade Escola-Trabalho<br />

62


mentos<br />

equipa-<br />

[equipamentos]<br />

63


Equipamentos de Porte Regional<br />

64


Equipamentos de porte regional<br />

A concentração de equipamentos de importância regional<br />

e mesmo nacional é um <strong>do</strong>s principais fatores<br />

da forte integração funcional existente entre os municípios<br />

da região.<br />

A rede hospitalar é composta por equipamentos de<br />

alta complexidade (23 unidades) e média complexidade<br />

(74 unidades), concentrada, principalmente,<br />

nos polos de Taubaté e São José <strong>do</strong>s Campos, que<br />

se destacam regionalmente, enquanto centros médicos<br />

de referência, com alcance até o Esta<strong>do</strong> de<br />

Minas Gerais.<br />

Instituições de ensino superior<br />

Na área da Educação existe significativo número de<br />

instituições públicas de ensino superior: Unesp, Unifesp<br />

e ITA em São José <strong>do</strong>s Campos, Unesp em Guaratinguetá,<br />

USP em Lorena e CEBIMar/USP em São<br />

Sebastião, além de cinco Fatecs: em Cruzeiro, Guaratinguetá,<br />

Pindamonhangaba, São José <strong>do</strong>s Campos e<br />

São Sebastião.<br />

Campus da Unesp, São José <strong>do</strong>s Campos<br />

Cabe ressalvar também que a região conta com diversas<br />

unidades particulares de ensino superior e de<br />

inúmeras Etecs distribuídas em 11 municípios.<br />

65


Fluxo de internações hospitalares recebi<strong>do</strong> por município<br />

66


Equipamentos Urbanos<br />

67


cia<br />

68


as<br />

lidades<br />

poten-<br />

[as potencialidades]<br />

69


Divisão Sub-Regional<br />

70


Potencialidades regionais<br />

A <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> destaca-se, em âmbito nacional, pela intensa e diversificada atividade econômica,<br />

caracterizada pelas produções aeronáutica, aeroespacial e bélica nos municípios localiza<strong>do</strong>s no eixo da Via Dutra, pelas atividades<br />

portuária e petroleira, no <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>, e pelas atividades ligadas ao turismo. Outras funções relevantes e diferenciais competitivos:<br />

Função turística destacada, com alcance nacional.<br />

Função veraneio associada à paisagem litorânea privilegiada, com alto poder de atração.<br />

Destacadas funções de preservação ambiental e paisagística.<br />

Potencial para turismo ecológico e de contemplação.<br />

Função portuária estratégica, com forte pre<strong>do</strong>mínio no transporte de petróleo e deriva<strong>do</strong>s.<br />

Produção industrial diversificada, com grande expressão nos setores dinâmicos da economia.<br />

Centros de pesquisa e desenvolvimento científico-tecnológico, especializa<strong>do</strong>s no setor aeroespacial.<br />

Oferta diversificada de produtos e serviços de consumo pessoal.<br />

Fácil acesso, contan<strong>do</strong> com excelentes Ro<strong>do</strong>vias (Dutra e Ayrton Senna/Carvalho Pinto).<br />

Boa qualidade da água.<br />

Boa qualidade <strong>do</strong> ar.<br />

Vantagens comparativas quanto à acessibilidade aos Aeroportos Internacionais de Guarulhos e <strong>do</strong> Galeão.<br />

71


Dinamismo<br />

e integração regional<br />

Sub-<strong>Região</strong> 1<br />

Os municípios de São José <strong>do</strong>s Campos, Jacareí<br />

e Caçapava, situa<strong>do</strong>s ao longo da Via<br />

Dutra, apresentam-se como os mais dinâmicos<br />

dessa sub-região, aglutinan<strong>do</strong> os ramos<br />

automobilístico e mecânico, como também a<br />

produção de pesquisas científica e tecnológica,<br />

no campo aeroespacial, com ênfase em<br />

São José <strong>do</strong>s Campos. O município-polo da<br />

região metropolitana abriga o Aeroporto de<br />

São José <strong>do</strong>s Campos, administra<strong>do</strong> pela Infraero,<br />

o Parque Tecnológico de São José <strong>do</strong>s<br />

Campos e a Faculdade de O<strong>do</strong>ntologia (FO)<br />

da Unesp, além <strong>do</strong> Inpe, ITA e da Embraer.<br />

Os demais municípios ao norte (Igaratá e<br />

Monteiro Lobato) e ao sul da ro<strong>do</strong>via (Santa<br />

Branca, Jambeiro e Paraibuna) buscam incentivar<br />

o turismo e consolidar seus segmentos<br />

de maior potencialidade, que, em geral,<br />

se concentram nos turismos rural, cultural e<br />

ecoturismo, divulgan<strong>do</strong> suas fazendas históricas,<br />

paisagens naturais, cachoeiras, festas<br />

típicas e artesanato, entre outros.<br />

Aeroporto, São José <strong>do</strong>s Campos<br />

72


Praça da Bandeira, Caçapava<br />

Igreja Matriz, Santa Branca<br />

Igreja da Imaculada Conceição, Jacareí<br />

Sítio <strong>do</strong> Pica Pau Amarelo, Monteiro Lobato<br />

74


Jambeiro Casarão, Paraibuna Igaratá<br />

REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN<br />

Da<strong>do</strong>s Gerais: Sub-<strong>Região</strong> 1<br />

Municípios<br />

Área (Km²) População 2010 Domicílios 2010<br />

População Estimada<br />

Densidade<br />

IBGE 2011<br />

Demográfica<br />

(Hab / Km²)<br />

PIB Total ¹<br />

(2009 / Mil R$)<br />

% Abs. % Abs. % Abs. % Abs. %<br />

PIB Per<br />

Capita ²<br />

(2009 / R$)<br />

Grupo<br />

IPRS ³<br />

Riqueza<br />

Municipal<br />

Longevidade<br />

Caçapava 369,91 9,67% 84.752 8,69% 29.042 8,52% 229,12 85.414 8,67% 2.136.769 7,09% 25.514,57 0,834 2 56 68 71<br />

Igaratá 293,32 7,67% 8.831 0,91% 4.986 1,46% 30,11 8.873 0,90% 84.243 0,28% 9.567,63 0,764 4 36 77 67<br />

Jacareí 460,07 12,03% 211.214 21,66% 73.489 21,56% 459,09 212.744 21,60% 4.832.375 16,03% 23.097,54 0,809 1 53 73 71<br />

Jambeiro 183,76 4,81% 5.349 0,55% 2.321 0,68% 29,11 5.454 0,55% 741.863 2,46% 142.611,11 0,779 2 56 69 70<br />

Monteiro Lobato 332,74 8,70% 4.120 0,42% 2.291 0,67% 12,38 4.159 0,42% 36.360 0,12% 8.951,26 0,775 3 29 72 68<br />

Paraibuna 809,79 21,18% 17.388 1,78% 8.059 2,36% 21,47 17.418 1,77% 156.874 0,52% 9.030,80 0,771 4 39 78 65<br />

Santa Branca 275,00 7,19% 13.763 1,41% 6.094 1,79% 50,05 13.821 1,40% 136.663 0,45% 9.987,80 0,796 4 39 78 66<br />

São José <strong>do</strong>s Campos 1.099,61 28,75% 629.921 64,58% 214.506 62,94% 572,86 636.876 64,67% 22.018.043 73,04% 35.526,50 0,849 1 59 77 72<br />

Total Sub-<strong>Região</strong> 1 3.824,21 100,00% 975.338 100,00% 340.788 100,00% 255,04 984.759 100,00% 30.143.190 100,00% 33.035,90 - - - - -<br />

RMVPLN 16.179,95 23,64% 2.264.594 43,07% 883.949 38,55% 139,96 2.285.528 43,09% 55.594.852 54,22% 24.869,55 - - 64 74 68<br />

IDH<br />

2000<br />

IPRS 2008<br />

Escolaridade<br />

Fonte: IBGE e SEADE.<br />

Elaboração: Empalsa, VCP / UDI, 2012.<br />

(1) Produto Interno Bruto a preços correntes (em Mil Reais).<br />

(2) Relativo à população estimada Seade para o ano de 2009.<br />

(3) Grupo IPRS: 1 - municípios com bons indica<strong>do</strong>res em riqueza, longevidade e escolaridade ;<br />

2 - municípios bem posiciona<strong>do</strong>s na dimenção riqueza, mas com deficiência em pelo menos um <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res sociais;<br />

3 - municípios com baixos níveis de riqueza, mas com bons indica<strong>do</strong>res de longevidade e escolaridade;<br />

4 - municípios com baixos níveis de riqueza, e com deficiência em um <strong>do</strong>s incica<strong>do</strong>res sociais;<br />

5 - municípios com baixos níveis de riqueza e indica<strong>do</strong>res de longevidade e escolaridade insatisfatórios.<br />

75


Sub-<strong>Região</strong> 2<br />

Semelhante ao padrão de ocupação da<br />

Sub-região 1, Taubaté e Pindamonhangaba,<br />

situa<strong>do</strong>s no eixo da Dutra, apresentam<br />

economias mais diversificadas e dinâmicas.<br />

Taubaté destaca-se nos setores automobilístico,<br />

alimentício e químico; Pindamonhangaba<br />

baseia sua economia na agropecuária,<br />

com incentivos ao setor industrial. Na porção<br />

norte, os municípios serranos de Campos<br />

<strong>do</strong> Jordão, Santo Antônio <strong>do</strong> Pinhal e<br />

São Bento <strong>do</strong> Sapucaí (estâncias climáticas)<br />

promovem o turismo de inverno. Ao sul da<br />

Dutra, Tremembé e São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga<br />

(estâncias turísticas), ao la<strong>do</strong> de Redenção<br />

da Serra, Natividade da Serra e Lagoinha,<br />

são reconheci<strong>do</strong>s pela qualidade <strong>do</strong> artesanato<br />

local, festas religiosas e ecoturismo.<br />

76


Igreja de São Bento, São Bento <strong>do</strong> Sapucaí<br />

Portal da Cidade, Campos <strong>do</strong> Jordão<br />

REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN<br />

Da<strong>do</strong>s Gerais: Sub-<strong>Região</strong> 2<br />

Municípios<br />

Área (Km²) População 2010 Domicílios 2010<br />

População Estimada<br />

Densidade<br />

IBGE 2011<br />

Demográfica<br />

(Hab / Km²)<br />

PIB Total ¹<br />

(2009 / Mil R$)<br />

% Abs. % Abs. % Abs. % Abs. %<br />

PIB Per<br />

Capita ²<br />

(2009 / R$)<br />

Grupo<br />

IPRS ³<br />

Riqueza<br />

Municipal<br />

Longevidade<br />

Campos <strong>do</strong> Jordão 289,51 6,83% 47.789 8,58% 24.311 11,97% 165,07 48.061 8,55% 546.445 3,96% 11.501,93 0,820 2 67 53 61<br />

Lagoinha 255,92 6,04% 4.841 0,87% 2.536 1,25% 18,92 4.833 0,86% 48.048 0,35% 9.906,80 0,752 4 20 67 75<br />

Natividade da Serra 832,61 19,65% 6.678 1,20% 4.428 2,18% 8,02 6.657 1,18% 45.157 0,33% 6.733,82 0,733 4 18 72 53<br />

Pindamonhangaba 730,17 17,23% 146.995 26,38% 47.515 23,40% 201,32 148.605 26,43% 4.172.248 30,24% 28.822,82 0,815 2 52 69 64<br />

Redenção da Serra 309,11 7,29% 3.873 0,70% 2.212 1,09% 12,53 3.860 0,69% 36.066 0,26% 9.269,08 0,736 4 24 76 61<br />

Santo Antônio <strong>do</strong><br />

Pinhal<br />

132,89 3,14% 6.486 1,16% 3.002 1,48% 48,81 6.499 1,16% 56.595 0,41% 8.731,10 0,796 4 37 63 68<br />

São Bento <strong>do</strong> Sapucaí 252,20 5,95% 10.468 1,88% 4.880 2,40% 41,51 10.477 1,86% 91.415 0,66% 8.733,64 0,776 5 31 69 58<br />

São Luís <strong>do</strong> Paraitinga 617,15 14,56% 10.397 1,87% 5.294 2,61% 16,85 10.395 1,85% 82.827 0,60% 7.932,86 0,754 4 29 84 66<br />

Taubaté 625,92 14,77% 278.686 50,02% 96.115 47,33% 445,25 281.336 50,04% 8.324.691 60,34% 30.279,64 0,837 1 54 73 70<br />

Tremembé 192,42 4,54% 40.984 7,36% 12.789 6,30% 213,00 41.457 7,37% 393.278 2,85% 9.757,31 0,834 5 45 67 45<br />

Total Sub-<strong>Região</strong> 2 4.237,89 100,00% 557.197 100,00% 203.082 100,00% 131,48 562.180 100,00% 13.796.770 100,00% 13.166,90 - - - - -<br />

RMVPLN 16.179,95 26,19% 2.264.594 24,60% 883.949 22,97% 139,96 2.285.528 24,60% 55.594.852 24,82% 24.869,55 - - 64 74 68<br />

IDH<br />

2000<br />

IPRS 2008<br />

Escolaridade<br />

Fonte: IBGE e SEADE.<br />

Elaboração: Empalsa, VCP / UDI, 2012.<br />

(1) Produto Interno Bruto a preços correntes (em Mil Reais).<br />

(2) Relativo à população estimada Seade para o ano de 2009.<br />

(3) Grupo IPRS: 1 - municípios com bons indica<strong>do</strong>res em riqueza, longevidade e escolaridade<br />

2 - municípios bem posiciona<strong>do</strong>s na dimenção riqueza, mas com deficiência em pelo menos um <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res sociais;<br />

3 - municípios com baixos níveis de riqueza, mas com bons indica<strong>do</strong>res de longevidade e escolaridade;<br />

4 - municípios com baixos níveis de riqueza, e com deficiência em um <strong>do</strong>s incica<strong>do</strong>res sociais;<br />

5 - municípios com baixos níveis de riqueza e indica<strong>do</strong>res de longevidade e escolaridade insatisfatórios.<br />

77


Palacete Visconde da Palmeira, Pindamonhangaba<br />

Vista, Lagoinha<br />

Vista, Natividade da Serra<br />

Redenção da Serra<br />

78


Praça da Matriz, Santo Antônio <strong>do</strong> Pinhal<br />

São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga<br />

Santuário Igreja Santa Terezinha, Taubaté<br />

Antiga estação ferroviária de Tremembé<br />

79


Sub-<strong>Região</strong> 3<br />

Destaca-se por abrigar cidades <strong>do</strong> turismo religioso de visitação nacional, receben<strong>do</strong> milhares<br />

de romeiros em suas cidades religiosas, como a Estância Turística de Aparecida, Guaratinguetá<br />

(Casa de Frei Galvão), Cachoeira Paulista (Canção Nova) e Lorena (Santuário<br />

de São Benedito). Somam-se a esses destinos, o turismo rural, cultural e o ecoturismo em<br />

Piquete e Cunha. O grande fluxo turístico alimenta a indústria e o comércio de souvenirs.<br />

Guaratinguetá e Lorena, contu<strong>do</strong>, fundamentam seu desenvolvimento no setor industrial<br />

e nos Ensinos Superior e Tecnológico. Potim, Canas e Roseira, ao la<strong>do</strong> da agricultura, vêm<br />

incrementan<strong>do</strong> a indústria, o comércio e o turismo.<br />

REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN<br />

Da<strong>do</strong>s Gerais: Sub-<strong>Região</strong> 3<br />

Municípios<br />

Área (Km²) População 2010 Domicílios 2010<br />

População Estimada<br />

Densidade<br />

IBGE 2011<br />

Demográfica<br />

(Hab / Km²)<br />

PIB Total ¹<br />

(2009 / Mil R$)<br />

% Abs. % Abs. % Abs. % Abs. %<br />

PIB Per<br />

Capita ²<br />

(2009 / R$)<br />

Grupo<br />

IPRS ³<br />

Riqueza<br />

Longevidade<br />

Municipal<br />

Aparecida 120,94 4,12% 35.007 10,64% 11.543 10,06% 289,46 35.015 10,59% 392.994 7,98% 17.801,87 0,804 4 46 72 61<br />

Cachoeira Paulista 287,84 9,80% 30.091 9,14% 10.491 9,15% 104,54 30.313 9,17% 347.404 7,05% 11.657,07 0,794 5 41 69 61<br />

Canas 53,49 1,82% 4.385 1,33% 1.361 1,19% 81,97 4.445 1,34% 34.602 0,70% 8.080,80 0,753 5 39 71 61<br />

Cunha 1.407,17 47,89% 21.866 6,64% 10.095 8,80% 15,54 21.773 6,58% 127.500 2,59% 5.775,50 0,733 5 21 64 45<br />

Guaratinguetá 304,57 10,36% 112.072 34,06% 39.841 34,73% 367,97 112.675 34,08% 2.336.863 47,45% 20.987,59 0,818 2 51 70 74<br />

Lorena 413,78 14,08% 82.537 25,08% 27.799 24,23% 199,47 82.887 25,07% 1.190.193 24,16% 14.507,65 0,807 5 47 68 62<br />

Piquete 175,88 5,99% 14.107 4,29% 5.159 4,50% 80,21 14.024 4,24% 104.545 2,12% 7.339,58 0,801 5 30 69 66<br />

Potim 44,65 1,52% 19.397 5,89% 5.139 4,48% 434,41 19.842 6,00% 150.658 3,06% 8.037,24 0,758 5 35 56 39<br />

Roseira 130,19 4,43% 9.599 2,92% 3.287 2,87% 73,73 9.678 2,93% 240.654 4,89% 25.372,06 0,777 5 42 66 56<br />

Total Sub-<strong>Região</strong> 3 2.938,51 100,00% 329.061 100,00% 114.715 100,00% 111,98 330.652 100,00% 4.925.413 100,00% 13.284,37 - - - - -<br />

RMVPLN 16.179,95 18,16% 2.264.594 14,53% 883.949 12,98% 139,96 2.285.528 14,47% 55.594.852 8,86% 24.869,55 - - 64 74 68<br />

IDH<br />

2000<br />

IPRS 2008<br />

Escolaridade<br />

Fonte: IBGE e SEADE.<br />

Elaboração: Empalsa, VCP / UDI, 2012.<br />

(1) Produto Interno Bruto a preços correntes (em Mil Reais).<br />

(2) Relativo à população estimada Seade para o ano de 2009.<br />

(3) Grupo IPRS: 1 - municípios com bons indica<strong>do</strong>res em riqueza, longevidade e escolaridade ;<br />

2 - municípios bem posiciona<strong>do</strong>s na dimenção riqueza, mas com deficiência em pelo menos um <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res sociais;<br />

3 - municípios com baixos níveis de riqueza, mas com bons indica<strong>do</strong>res de longevidade e escolaridade;<br />

4 - municípios com baixos níveis de riqueza, e com deficiência em um <strong>do</strong>s incica<strong>do</strong>res sociais;<br />

5 - municípios com baixos níveis de riqueza e indica<strong>do</strong>res de longevidade e escolaridade insatisfatórios.<br />

80


81<br />

Catedral N. S. da Piedade, Lorena


Santuário de Aparecida<br />

Praça Basílio Zanin, Canas<br />

Represa da Usina hidrelétrica, Cachoeira Paulista<br />

Lago, Cunha<br />

82


Seminário Frei Galvão, Guaratinguetá<br />

Praça da Matriz, Potim<br />

Antiga Estação Estrella <strong>do</strong> <strong>Norte</strong>, Piquete<br />

Mosteiro da Sagrada Face, Roseira<br />

83


Sub-<strong>Região</strong> 4<br />

Além de Cruzeiro e Lavrinhas, com economias<br />

baseadas na indústria e comércio<br />

de pequeno porte e no turismo ecológico,<br />

inclui as cidades <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> Histórico (Queluz,<br />

Silveiras, Areias, São José <strong>do</strong> Barreiro, Arapeí<br />

e Bananal), que, no século XIX, sediaram<br />

grandes fazendas produtoras de café. Todavia,<br />

conservam toda a opulência da época,<br />

com intensa procura para o turismo rural,<br />

histórico-cultural e ecoturismo.<br />

REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN<br />

Da<strong>do</strong>s Gerais: Sub-<strong>Região</strong> 4<br />

Municípios<br />

Área (Km²) População 2010 Domicílios 2010<br />

População Estimada<br />

Densidade<br />

IBGE 2011<br />

Demográfica<br />

(Hab / Km²)<br />

PIB Total ¹<br />

(2009 / Mil R$)<br />

% Abs. % Abs. % Abs. % Abs. %<br />

PIB Per<br />

Capita ²<br />

(2009 / R$)<br />

Grupo<br />

IPRS ³<br />

Riqueza<br />

Longevidade Escolaridade<br />

Municipal<br />

Arapeí 155,71 5,59% 2.493 2,06% 1.120 2,62% 16,01 2.484 2,04% 26.350 1,89% 10.514,76 0,716 4 22 76 51<br />

Areias 306,57 11,01% 3.696 3,05% 1.444 3,38% 12,06 3.704 3,04% 38.425 2,76% 10.421,75 0,723 5 23 52 55<br />

Bananal 616,32 22,13% 10.223 8,43% 4.176 9,77% 16,59 10.263 8,43% 88.336 6,35% 8.661,24 0,758 4 31 83 65<br />

Cruzeiro 304,57 10,94% 77.039 63,55% 25.736 60,23% 252,94 77.312 63,49% 1.022.255 73,50% 13.316,33 0,809 2 49 64 68<br />

Lavrinhas 166,86 5,99% 6.590 5,44% 2.299 5,38% 39,49 6.635 5,45% 58.572 4,21% 8.965,56 0,768 5 37 62 58<br />

Queluz 249,41 8,96% 11.309 9,33% 3.373 7,89% 45,34 11.478 9,43% 78.832 5,67% 7.100,06 0,766 5 35 70 55<br />

São José <strong>do</strong> Barreiro 570,63 20,49% 4.077 3,36% 1.942 4,54% 7,14 4.072 3,34% 31.529 2,27% 7.708,80 0,727 5 28 69 53<br />

Silveiras 414,70 14,89% 5.792 4,78% 2.639 6,18% 13,97 5.824 4,78% 46.586 3,35% 8.076,63 0,721 5 20 67 62<br />

Total Sub-<strong>Região</strong> 4 2.784,76 100,00% 121.219 100,00% 42.729 100,00% 43,53 121.772 100,00% 1.390.885 100,00% 9.345,64 - - - - -<br />

RMVPLN 16.179,95 17,21% 2.264.594 5,35% 883.949 4,83% 139,96 2.285.528 5,33% 55.594.852 2,50% 24.869,55 - - 64 74 68<br />

IDH<br />

2000<br />

IPRS 2008<br />

Fonte: IBGE e SEADE.<br />

Elaboração: Empalsa, VCP / UDI, 2012.<br />

(1) Produto Interno Bruto a preços correntes (em Mil Reais).<br />

(2) Relativo à população estimada Seade para o ano de 2009.<br />

(3) Grupo IPRS: 1 - municípios com bons indica<strong>do</strong>res em riqueza, longevidade e escolaridade ;<br />

2 - municípios bem posiciona<strong>do</strong>s na dimenção riqueza, mas com deficiência em pelo menos um <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res sociais;<br />

3 - municípios com baixos níveis de riqueza, mas com bons indica<strong>do</strong>res de longevidade e escolaridade;<br />

4 - municípios com baixos níveis de riqueza, e com deficiência em um <strong>do</strong>s incica<strong>do</strong>res sociais;<br />

5 - municípios com baixos níveis de riqueza e indica<strong>do</strong>res de longevidade e escolaridade insatisfatórios.<br />

84


Matriz de Santo Antônio, Arapeí<br />

Casarão histórico, Bananal<br />

Matriz de N. S. Sant’Ana, Areias<br />

Vista noturna, Cruzeiro<br />

85


Ponte sobre o rio <strong>Paraíba</strong>, Lavrinhas<br />

Fundação Nacional <strong>do</strong> Tropeirismo, Silveiras<br />

Estação ferroviária, Queluz<br />

Câmara Municipal de São José <strong>do</strong> Barreiro<br />

86


Sub-<strong>Região</strong> 5<br />

Abrange Caraguatatuba, Ubatuba, São Sebastião e Ilhabela, municípios<br />

litorâneos de paisagem privilegiada, com belíssimas praias e alto<br />

poder de atração da função de veraneio associada à função ecológica<br />

e de pesquisa. O Terminal Portuário de São Sebastião, situa<strong>do</strong><br />

estrategicamente no <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo, é considera<strong>do</strong><br />

como a terceira melhor região portuária <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Principais<br />

produtos de importação: barrilha, sulfato de sódio, malte, cevada,<br />

trigo, produtos siderúrgicos, máquinas e equipamentos e bobinas de<br />

fio de aço. Exportação: veículos, peças, máquinas e equipamentos e<br />

produtos siderúrgicos. Na área <strong>do</strong> porto organiza<strong>do</strong> existe o Terminal<br />

Marítimo Almirante Barroso (Tebar), da Petrobras Transportes S/A –<br />

Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras, para óleo, deriva<strong>do</strong>s de<br />

petróleo e álcool combustível.<br />

REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN<br />

Da<strong>do</strong>s Gerais: Sub-<strong>Região</strong> 5<br />

Municípios<br />

Área (Km²) População 2010 Domicílios 2010<br />

População Estimada<br />

Densidade<br />

IBGE 2011<br />

Demográfica<br />

(Hab / Km²)<br />

PIB Total ¹<br />

(2009 / Mil R$)<br />

% Abs. % Abs. % Abs. % Abs. %<br />

PIB Per<br />

Capita ²<br />

(2009 / R$)<br />

Grupo<br />

IPRS ³<br />

Riqueza<br />

Municipal<br />

Longevidade<br />

Caraguatatuba 483,95 24,85% 100.840 35,79% 64.740 35,45% 208,37 102.523 35,83% 1.147.378 21,49% 11.659,16 0,802 2 58 64 73<br />

Ilhabela 348,30 17,88% 28.196 10,01% 14.640 8,02% 80,95 28.761 10,05% 303.694 5,69% 11.098,71 0,781 1 69 72 73<br />

São Sebastião 403,34 20,71% 73.942 26,24% 43.259 23,69% 183,33 75.163 26,27% 3.043.796 57,01% 42.154,92 0,798 2 79 73 67<br />

Ubatuba 712,12 36,56% 78.801 27,97% 59.996 32,85% 110,66 79.718 27,86% 843.726 15,80% 10.866,04 0,795 2 63 70 60<br />

Total Sub-<strong>Região</strong> 5 1.947,70 100,00% 281.779 100,00% 182.635 100,00% 144,67 286.165 100,00% 5.338.594 100,00% 18.944,71 - - - - -<br />

RMVPLN 16.179,95 12,04% 2.264.594 12,44% 883.949 20,66% 139,96 2.285.528 12,52% 55.594.852 9,60% 24.869,55 - - 64 74 68<br />

IDH<br />

2000<br />

IPRS 2008<br />

Escolaridade<br />

Fonte: IBGE e SEADE.<br />

Elaboração: Empalsa, VCP / UDI, 2012.<br />

(1) Produto Interno Bruto a preços correntes (em Mil Reais).<br />

(2) Relativo à população estimada Seade para o ano de 2009.<br />

(3) Grupo IPRS: 1 - municípios com bons indica<strong>do</strong>res em riqueza, longevidade e escolaridade ;<br />

2 - municípios bem posiciona<strong>do</strong>s na dimenção riqueza, mas com deficiência em pelo menos um <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res sociais;<br />

3 - municípios com baixos níveis de riqueza, mas com bons indica<strong>do</strong>res de longevidade e escolaridade;<br />

4 - municípios com baixos níveis de riqueza, e com deficiência em um <strong>do</strong>s incica<strong>do</strong>res sociais;<br />

5 - municípios com baixos níveis de riqueza e indica<strong>do</strong>res de longevidade e escolaridade insatisfatórios.<br />

87


88<br />

Vista panorâmica, Ilhabela


Praia Centro, Caraguatatuba<br />

Saco da Ribeira, Ubatuba<br />

Centro Histórico de São Sebastião (direita)<br />

89


Castelhanos, Ilhabela<br />

90


os<br />

desafios<br />

[os desafios]<br />

91


Projetos estratégicos<br />

Porto de São Sebastião: alavanca <strong>do</strong> Pré-Sal<br />

O Porto de São Sebastião, inaugura<strong>do</strong> em<br />

1955, fica a 200 km de São Paulo. Sua posição,<br />

no canal, entre a cidade e Ilhabela, torna-o<br />

uma das melhores áreas portuárias <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>. Ali, fica o Tebar (Terminal Marítimo<br />

Almirante Barroso), da Petrobras Transportes<br />

S/A (Transpetro), empresa subsidiária da<br />

Petrobras, para óleo, deriva<strong>do</strong>s de petróleo e<br />

álcool combustível. É administra<strong>do</strong> pela Companhia<br />

Docas de São Sebastião, vinculada à<br />

Secretaria de Esta<strong>do</strong> de Transportes de São<br />

Paulo. É um porto público, ten<strong>do</strong> movimenta<strong>do</strong><br />

em 2010, aproximadamente, 665 mil<br />

toneladas de produtos.<br />

Ampliação<br />

A ampliação <strong>do</strong> Porto de São Sebastião,<br />

aliada ao projeto de duplicação da Ro<strong>do</strong>via<br />

<strong>do</strong>s Tamoios, entre São José <strong>do</strong>s Campos<br />

e Caraguatatuba, e à construção <strong>do</strong><br />

Contorno Caraguatatuba, dará o suporte<br />

necessário ao pré-sal e implicará em investimentos<br />

para a construção de um novo<br />

eixo ferroviário.<br />

O desenvolvimento portuário, com a ampliação<br />

<strong>do</strong> porto, será alternativo de pla-<br />

Porto de São Sebastião<br />

92


taforma para importação e exportação<br />

de cargas de alto valor agrega<strong>do</strong>, complementan<strong>do</strong><br />

as atividades <strong>do</strong> Porto de<br />

Santos. A necessidade de criação da infraestrutura<br />

levará em consideração as perspectivas<br />

futuras em relação à produção <strong>do</strong><br />

pré-sal.<br />

Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong>s Tamoios<br />

e Contorno Caraguatatuba<br />

O projeto de construção <strong>do</strong>s contornos<br />

viários de Caraguatatuba e São Sebastião<br />

integra o pacote de duplicação da Ro<strong>do</strong>via<br />

<strong>do</strong>s Tamoios, estratégico para a logística e<br />

infraestrutura de transportes <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de<br />

São Paulo e de grande importância para<br />

viabilizar a expansão das atividades econômicas.<br />

O Contorno compreenderá quatro trechos:<br />

Planalto, Serra, Contorno Sul e Contorno<br />

<strong>Norte</strong> (entre Caraguatatuba e Ubatuba).<br />

Prevê-se que o início da duplicação vá <strong>do</strong><br />

trecho de São José <strong>do</strong>s Campos até o alto<br />

da serra, o que equivale a 54 km.<br />

A construção <strong>do</strong> Contorno Sul reforçará a<br />

capacidade ro<strong>do</strong>viária atual entre os municípios<br />

de Caraguatatuba e São Sebastião<br />

e criará uma via alternativa ao atual trecho<br />

da Ro<strong>do</strong>via Rio-Santos (Ro<strong>do</strong>via Cônego<br />

Domênico Rongoni,SP-55). O empreendimento<br />

possui cerca de 31,8 km e<br />

se estende desde a Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong>s Tamoios<br />

(SP-099), no município de Caraguatatuba,<br />

até a SP-55, na altura <strong>do</strong> Porto de São<br />

Sebastião. Deverá atender ao futuro aumento<br />

de tráfego, decorrente <strong>do</strong>s projetos<br />

em andamento, como a ampliação <strong>do</strong><br />

Porto de São Sebastião e a exploração de<br />

gás e petróleo (pré-sal).<br />

O trecho Planalto da ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong>s Tamoios<br />

está compreendi<strong>do</strong> entre o km 11,5 e o km<br />

60,48, cortan<strong>do</strong> os municípios de São José<br />

<strong>do</strong>s Campos, Jacareí, Jambeiro e Paraibuna.<br />

A via é um <strong>do</strong>s principais acessos ao <strong>Litoral</strong><br />

<strong>Norte</strong> e também importante ligação desta<br />

região litorânea com o Interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,<br />

na região <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong>.<br />

A duplicação da Tamoios, que opera em<br />

pista única em quase to<strong>do</strong>s os seus 80 km<br />

entre São José <strong>do</strong>s Campos e Caraguatatuba,<br />

proporcionará melhor qualidade operacional,<br />

elevan<strong>do</strong> o nível de segurança <strong>do</strong><br />

trecho, atenden<strong>do</strong>, assim, as demandas de<br />

tráfego <strong>do</strong> turismo e <strong>do</strong>s usuários que moram<br />

e trabalham na região.<br />

Energia e Pré-Sal<br />

No setor energético, o Esta<strong>do</strong> de São Paulo<br />

produz 51% da energia que consome e<br />

30% da matriz energética de biocombustíveis<br />

<strong>do</strong> País. No que se refere ao álcool,<br />

o esta<strong>do</strong> é reconheci<strong>do</strong> pela liderança na<br />

geração de energia limpa, responsável por<br />

58% da produção no Brasil e, ainda, por<br />

43% da capacidade de refino de petróleo<br />

<strong>do</strong> país.<br />

O Esta<strong>do</strong> de São Paulo caracterizava-se pela<br />

amplitude de seu merca<strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r de<br />

combustíveis e pela inexistência de campos<br />

de onde pudessem ser extraí<strong>do</strong>s volumes<br />

significativos de petróleo e gás natural.<br />

93


Hoje, ampliou-se bastante seu potencial<br />

no setor com as sucessivas descobertas de<br />

grandes quantidades desses produtos na<br />

Bacia de Santos (Pré-Sal), que engloba to<strong>do</strong><br />

o litoral paulista.<br />

Ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong> considerável potencial energético,<br />

o Esta<strong>do</strong> de São Paulo passa a contar,<br />

também, com a reserva de hidrocarbonetos<br />

da Bacia de Santos, constituin<strong>do</strong> a região<br />

exploratória mais promissora da costa brasileira.<br />

Em 2010, oito novos poços foram<br />

perfura<strong>do</strong>s na Bacia de Santos, totalizan<strong>do</strong><br />

20 poços e uma reserva provada de 1,071<br />

bilhão de barris de óleo equivalente, integrantes<br />

<strong>do</strong> pré-sal.<br />

Gastau, uma das mais importantes obras de<br />

infraestrutura para a ampliação da oferta de<br />

gás natural na região sudeste <strong>do</strong> país.<br />

Volta<strong>do</strong> para a formação e qualificação de<br />

recursos humanos na cadeia produtiva <strong>do</strong> setor,<br />

o Fun<strong>do</strong> Setorial <strong>do</strong> Petróleo e Gás Natural<br />

– CT-PETRO, da Financia<strong>do</strong>ra de Estu<strong>do</strong>s<br />

e Projetos - Finep, órgão vincula<strong>do</strong> ao Ministério<br />

da Ciência e Tecnologia, tem libera<strong>do</strong><br />

recursos para diversas instituições paulistas,<br />

dentre essas, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica<br />

− ITA, em São José <strong>do</strong>s Campos.<br />

TAV – Trem de Alta Velocidade<br />

As premissas que nortearam a definição <strong>do</strong>s<br />

pontos de passagem ao longo <strong>do</strong> corre<strong>do</strong>r<br />

<strong>do</strong> Trem de Alta Velocidade – TAV são:<br />

Interligação das cidades <strong>do</strong> Rio de Janeiro,<br />

Volta Re<strong>do</strong>nda, São José <strong>do</strong>s Campos,<br />

São Paulo e Campinas;<br />

Conexão <strong>do</strong>s Aeroportos Internacionais<br />

<strong>do</strong> Galeão, de Guarulhos e Viracopos;<br />

Presença de uma estação intermediária<br />

no trecho <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> fluminense e<br />

outra no trecho paulista.<br />

Como consequência deste alto potencial<br />

Traça<strong>do</strong> <strong>do</strong> TAV<br />

produtivo, foi instituí<strong>do</strong> um Projeto Piloto,<br />

que prevê a interligação de seis poços<br />

produtores e a construção de um gasoduto<br />

com 139 km de extensão. Deste, será escoa<strong>do</strong><br />

o gás até a Unidade de Tratamento de<br />

Gás Monteiro Lobato, em Caraguatatuba,<br />

Campinas<br />

Viracopos<br />

Jundiaí<br />

Aparecida<br />

São José <strong>do</strong>s Campos<br />

Resende<br />

Rio de Janeiro<br />

cuja capacidade de processamento será de<br />

18 milhões de metros cúbicos de gás natural<br />

e de 42 mil barris de óleo por dia, integra-<br />

Guarulhos<br />

<strong>do</strong> ao Gasoduto Caraguatatuba/Taubaté –<br />

São Paulo


Promoção da qualidade ambiental da região<br />

Embora com águas de qualidade pre<strong>do</strong>minantemente boa ao longo <strong>do</strong> tempo, a gestão<br />

integrada da bacia <strong>do</strong> Rio <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul é requisito essencial para minimizar possíveis<br />

conflitos entre os diferentes usos (que incluem geração de energia elétrica – Sistema<br />

Light, abastecimento público, uso industrial e irrigação; outras demandas, a exemplo<br />

da pesca, lazer e turismo, atualmente pouco expressivas, têm grande potencial para seu<br />

desenvolvimento).<br />

Segun<strong>do</strong> o Relatório de Qualidade das Águas Superficiais 2009, Cetesb, na Unidade de Gerenciamento<br />

de Recursos Hídricos <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul, onde residem 1,8 milhão de habitantes<br />

em área urbana, são coleta<strong>do</strong>s 89% <strong>do</strong> esgoto, <strong>do</strong>s quais são trata<strong>do</strong>s 48%, apresentan<strong>do</strong><br />

um Índice de Coleta e Tratabilidade de Esgotos da População Urbana de Municípios – IC-<br />

TEM, igual a 5,1, superior ao ICTEM obti<strong>do</strong> para as regiões metropolitanas de São Paulo,<br />

Baixada Santista e Campinas.<br />

A bacia <strong>do</strong> Rio <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul, que atravessa a porção sudeste <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo,<br />

drena também parte <strong>do</strong>s territórios de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nas suas cabeceiras,<br />

estão localiza<strong>do</strong>s os Reservatórios Santa Branca e <strong>do</strong> Jaguari, utiliza<strong>do</strong>s para abastecimento<br />

público e os Reservatórios de Paraibúna e Paraitinga, que geram energia elétrica e regularizam<br />

a vazão <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> (Fonte: Cetesb, 2009).<br />

Mirante, Natividade da Serra<br />

95


a<br />

Rio <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul<br />

96


s bele-<br />

zas<br />

[as belezas]<br />

97


Patrimônio histórico-cultural<br />

e arquitetônico<br />

A <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> tem<br />

um rico patrimônio histórico-cultural e arquitetônico, além de<br />

função turística destacada de alcance nacional.<br />

Os municípios polariza<strong>do</strong>res de atividades socioculturais arquitetônicas<br />

e de turismo na região são: Jacareí, São José <strong>do</strong>s<br />

Campos, Taubaté, Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Lorena,<br />

Cruzeiro e Aparecida <strong>do</strong> <strong>Norte</strong>. Dota<strong>do</strong>s de uma infraestrutura<br />

mais dinâmica, possuem museus, arquivos, bibliotecas, teatros,<br />

fundações culturais, cinemas, grandes centros comerciais e uma<br />

gama variada de segmentos de turismo.<br />

O patrimônio histórico-cultural e arquitetônico encontra-se também<br />

espalha<strong>do</strong> pelas cidades <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> Histórico, exibin<strong>do</strong> fazendas<br />

que passaram pelos principais ciclos econômicos <strong>do</strong> País.<br />

Cabe ressalvar o grande potencial para o turismo ecológico e<br />

de contemplação, com destacada função de preservações ambiental<br />

e paisagística.<br />

Em termos de celebridades nacionais, a região metropolitana<br />

contribuiu com grandes vultos da história, literatura e cinema,<br />

como: o presidente Rodrigues Alves, Monteiro Lobato, Cassiano<br />

Ricar<strong>do</strong> e Mazzaropi, apenas para exemplificar.<br />

Interior da Basílica de Aparecida (esquerda)<br />

Fazenda Boa Vista, Bananal<br />

Escola Municipal Cap. José Carlos de Oliveira Garcez, Queluz<br />

99


Campos <strong>do</strong> Jordão<br />

100


Praia Vermelha <strong>do</strong> <strong>Norte</strong>, Ubatuba<br />

101


Morro de Santo Antônio, Caraguatatuba<br />

102


Pedra <strong>do</strong> Baú, São Bento <strong>do</strong> Sapucaí<br />

103


104


<strong>Vale</strong> Festeiro<br />

Com suas cidades nascidas, em sua maioria,<br />

sob o signo de padroeiros (as), o <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong><br />

logo se tornou um <strong>Vale</strong> Festeiro, onde ladainhas,<br />

novenas e procissões movimentam e<br />

povoam, há mais de 400 anos, capelas, igrejas,<br />

ruas, avenidas e praças, reunin<strong>do</strong> o povo em<br />

torno de festas e louvores a antigas devoções.<br />

No <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>, compromissos<br />

e negócios se regem, não raro,<br />

pelo “Tempo das Festas”. As coisas acontecem<br />

“antes da festa” ou “depois da festa”,<br />

sobretu<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> se trata de grandes<br />

eventos, como o Ano-Bom, o Carnaval, a<br />

Semana Santa, as festas de São Benedito, as<br />

festas <strong>do</strong> Divino e o Natal, entremeadas de<br />

algumas festas de Santos Padroeiros.<br />

Cada município, cada cidade tem suas festas<br />

favoritas, mas algumas delas se destacam<br />

por sua tradição, seu significa<strong>do</strong> e sua<br />

importância nos contextos turístico e cultural,<br />

merecen<strong>do</strong> destaque especial.<br />

Moçambique de São Benedito, de Lorena<br />

Carnaval em São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga<br />

Festas carnavalescas<br />

Conhecida como a “Cidade Musical <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong>”, São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga se sobressai<br />

na região pela autenticidade de seu carnaval e, em especial, pelo “Festival de Marchinhas<br />

Carnavalescas”. Entre as cidades que aderiram às Escolas de Samba, Guaratinguetá<br />

merece menção especial, com várias escolas desfilan<strong>do</strong> com sucesso, a partir da década de<br />

1950 <strong>do</strong> século passa<strong>do</strong>. Bonecões artesanais também estão presentes nas festas carnavalescas.<br />

Em Monteiro Lobato, são conheci<strong>do</strong>s por “Pereirões”, em São José <strong>do</strong>s Campos<br />

recebem o nome de “Grupo Piraquara” e em São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga representam figuras<br />

<strong>do</strong> folclore da região.<br />

105


Semana Santa<br />

As cidades, em sua maioria, mantêm a Semana<br />

Santa, com suas solenidades, procissões,<br />

matracas, imagens antigas e comidas<br />

típicas, como: bacalhoada, paçoca<br />

de amen<strong>do</strong>im e pinhão. Menção especial<br />

para: Guaratinguetá (Catedral de Santo<br />

Antônio), Aparecida <strong>do</strong> <strong>Norte</strong> (Basílica),<br />

São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga (Matriz), Silveiras,<br />

Festival <strong>do</strong> Barro (Batalha com Lama preparada<br />

em um grande tanque no <strong>do</strong>mingo<br />

de manhã). “Queima <strong>do</strong> Judas” em algumas<br />

cidades, como Cunha, Areias e São<br />

Luiz <strong>do</strong> Paraitinga.<br />

Festas de São Benedito<br />

São Benedito nasceu na Sicília, ilha ao sul da<br />

Itália, em 1524, filho de escravos etíopes. Foi<br />

cozinheiro no Convento Santa Maria, nos<br />

arre<strong>do</strong>res de Palermo. Cognomina<strong>do</strong> “o Preto”<br />

ou “o Moreno”, sua devoção já se fazia<br />

no Brasil no começo <strong>do</strong> século XVII, antes<br />

mesmo que a igreja autorizasse. Humilde e<br />

famoso por suas virtudes, foi santifica<strong>do</strong> em<br />

25 de maio de 1807, em plena escravidão.<br />

Venerada em to<strong>do</strong> o <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>, a imagem<br />

de São Benedito tem nos braços o Menino<br />

Jesus, cuja vestimenta caprichosamente é<br />

trocada to<strong>do</strong>s os anos por devotos que fazem<br />

promessas de vestir o menino. Padroeiro<br />

<strong>do</strong>s escravos, as festas em seu louvor são<br />

realizadas em toda a região, manten<strong>do</strong> tradi-<br />

106


ções, usos e costumes. Em Ilhabela, a Festa é<br />

sempre marcada no mês de maio, sem data<br />

fixa, pois depende <strong>do</strong> claro (lua cheia) para<br />

que os pesca<strong>do</strong>res dela participem.<br />

Os festejos religiosos iniciam-se com tríduo<br />

preparatório e os pontos principais da programação<br />

são: Levantamento <strong>do</strong> Mastro<br />

de São Benedito, Baile <strong>do</strong>s Congos, Meia<br />

Lua, Ucharia, Bolo de São Benedito, com<br />

distribuição aos Congueiros Mirins, crianças<br />

presentes e à população devota, Queima de<br />

Fogos e shows musicais.<br />

Em Guaratinguetá, a festa de São Benedito<br />

é realizada desde 1757, na Igreja que leva<br />

o nome <strong>do</strong> santo, no <strong>do</strong>mingo de Páscoa<br />

e na segunda-feira depois da Páscoa. Em<br />

Aparecida <strong>do</strong> <strong>Norte</strong>, também na Igreja de<br />

São Benedito, a festa acontece no <strong>do</strong>mingo<br />

e na segunda-feira da semana seguinte<br />

à Páscoa, ou seja, uma semana após a festa<br />

de Guaratinguetá.<br />

Festas <strong>do</strong> Divino Espírito Santo<br />

Vinda da terra lusa, a Festa <strong>do</strong> Divino chegou<br />

ao <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> com<br />

os portugueses. É realizada, desde os tempos<br />

<strong>do</strong> Brasil Colônia, nas antigas vilas da<br />

região. Poucas preservam suas tradições,<br />

como São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga, 40 dias após<br />

a Páscoa – Pentecostes, e Cunha, em julho.<br />

Festas <strong>do</strong>s Fazendeiros<br />

Com o ciclo agropecuário na região, exposições<br />

de ga<strong>do</strong>, produtos da fazenda, leilões<br />

de cavalos e outros animais, hipismo rural,<br />

rodeio, shows com artistas famosos, restaurantes<br />

e distrações para crianças, passaram<br />

a atrair grande público. Destaque para a<br />

Fapija – Feira Agropecuária e Industrial de<br />

Jacareí, que se realiza em julho.<br />

Festas Juninas<br />

Realizadas em toda a região, homenagem<br />

aos Santos: Santo Antônio (13 de junho), São<br />

João (24 de junho), São Pedro e São Paulo<br />

(29 de junho). Estas festas são comemoradas<br />

em escolas, bairros rurais e ruas <strong>do</strong>s diversos<br />

municípios. Em Queluz, por exemplo (padroeiro<br />

da cidade – São João), é acesa grande<br />

fogueira e acontece vistosa queima de fogos<br />

na Igreja Matriz de São João.<br />

Festa junina, Areias<br />

107


Festas de Tropeiros<br />

Com culinária típica e desfile de tropas autênticas,<br />

estas festas tiveram início na década<br />

de 1980, como a de Silveiras, na Praça<br />

<strong>do</strong> Tropeiro, realizada no último <strong>do</strong>mingo<br />

de agosto, entre outras, como a de Paraibuna,<br />

Piquete e Jambeiro.<br />

Festas de Padroeiros<br />

Nascidas sob o signo de padroeiros, as cidades<br />

<strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> não deixam de<br />

festejar anualmente os seus padroeiros com<br />

novenas, missas, quermesses, procissões e<br />

música. Padroeira <strong>do</strong> Brasil, Nossa Senhora<br />

Aparecida possui a maior festa, que não<br />

se realiza apenas no seu dia, 12 de outubro.<br />

Acontece durante to<strong>do</strong> o ano, quan<strong>do</strong><br />

chegam centenas de romeiros e milhares de<br />

devotos, especialmente aos <strong>do</strong>mingos e feria<strong>do</strong>s,<br />

na cidade de Aparecida <strong>do</strong> <strong>Norte</strong>. Na<br />

cidade de Tremembé, na festa a seu padroeiro,<br />

o Senhor <strong>do</strong> Bom Jesus, também são<br />

realiza<strong>do</strong>s festejos com grandes romarias,<br />

novena, missas e como atração muitas barracas<br />

típicas e cantorias<br />

Festas de Natal<br />

Presépios, pastorinhas e Folias de Reis marcam<br />

na região o ciclo das festas natalinas.<br />

Estão presentes, em especial, na cidade de<br />

São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga, entre os dias 24 de<br />

dezembro e 6 de janeiro, dia <strong>do</strong>s Santos<br />

Reis. Em Taubaté, como em São José <strong>do</strong>s<br />

Campos, há tradição de fazer “figurinhas de<br />

presépio”. Sua forma lembra algumas que<br />

são vendidas em feiras em Portugal. Podem<br />

ser encontradas no Merca<strong>do</strong> Municipal de<br />

Taubaté e na Rua Imaculada, na mesma cidade<br />

de Taubaté e em São José <strong>do</strong>s Campos<br />

na feira <strong>do</strong>s artesãos.<br />

Cachoeira <strong>do</strong> Gomeral, Guaratinguetá<br />

(página seguinte)<br />

Casa <strong>do</strong> Figureiro, Taubaté<br />

108


Estâncias Turísticas<br />

Das 67 cidades Estâncias <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo, 13 estão localizadas na <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong> e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>.<br />

São consideradas Estâncias:<br />

Balneárias. Cidades que possuem praias belíssimas, diversos trechos preserva<strong>do</strong>s de<br />

Mata Atlântica e programas para quem quiser mar, sol, céu azul, cultura ou esportes de<br />

aventura.<br />

Climáticas. Cidades que possuem atrativos naturais como clima ameno, montanhas,<br />

cachoeiras e muita área verde, além de propiciarem a prática de diversos esportes de<br />

aventura.<br />

Turísticas. Cidades com tradições culturais, patrimônios históricos, artesanatos, lindas<br />

paisagens e centros de lazer, além de ótimos serviços de gastronomia.<br />

Rota da Cachaça<br />

A tradicional qualidade <strong>do</strong>s alambiques que produzem cachaça artesanal com diferencial<br />

e requinte está presente em vários municípios da região. Branquinha, “marvada”,<br />

danada, bagaceira, quebra-munheca, dengosa, pinga ou, simplesmente, cachaça até<br />

pouco tempo não possuíam boa fama nem frequentavam lugares elegantes. Isto em<br />

tempos passa<strong>do</strong>s, pois seu status vem crescen<strong>do</strong> a olhos vistos. Nós estamos falan<strong>do</strong><br />

da cachaça produzida artesanalmente em alambique de cobre, utilizan<strong>do</strong> receitas com<br />

séculos de tradição. Hoje, é apreciada em confrarias, tem admira<strong>do</strong>res mun<strong>do</strong> afora e já<br />

conta até com legislação específica.<br />

Aqui, no Brasil, existem mais de cinco mil marcas legalizadas, com uma produção que chega<br />

a, aproximadamente, 1,4 bilhão de litros ao ano.<br />

A Lei nº 9.279/96 estabelece que a denominação cachaça refere-se a um produto exclusivamente<br />

nacional à base de cana-de-açúcar.<br />

109


Rota da Cachaça<br />

110


Estâncias<br />

111


Turismo sustentável<br />

As sub-regiões integrantes desse amplo território<br />

dispõem de diversas atrações com<br />

efetivo potencial para o turismo sustentável,<br />

abrangen<strong>do</strong> as principais modalidades<br />

<strong>do</strong> setor: os turismos tecnológico, de negócios,<br />

cultural, de lazer, rural, ecoturismo e de<br />

compras, dentre outras.<br />

Circuito da Cultura Caipira<br />

Caçapava, Taubaté, Tremembé, Jambeiro,<br />

São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga, Redenção da Serra,<br />

Natividade da Serra, Lagoinha e Paraibuna<br />

reúnem atrativos que integram o Circuito da<br />

Cultura Caipira. A iniciativa tem como objetivo<br />

preservar as tradições e os aspectos<br />

culturais da região. Igaratá, por suas belezas<br />

naturais, também tem sua economia centrada<br />

no turismo.<br />

Já o município de Jacareí destaca-se nos<br />

campos da educação e cultura, concentran<strong>do</strong><br />

instituições de ensino de porte. Além de<br />

escolas técnicas e cursos profissionalizantes<br />

reconheci<strong>do</strong>s, abriga várias instituições de<br />

ensino superior, tais como: Unip – Polo Mario<br />

Moraes, Faetec – Faculdade de Educação e<br />

Tecnologia Tereza Porto Marques, Univap –<br />

Universidade <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong>, Fatesf – Faculdade<br />

de Tecnologia São Francisco, Unopar<br />

– Universidade <strong>Norte</strong> <strong>do</strong> Paraná (Polo EAD),<br />

Artesanato de Ditinho Joana, São Bento <strong>do</strong> Sapucaí<br />

UniAnhanguera – Faculdade Comunitária<br />

Anhanguera Educacional e Inesp – Instituto<br />

Nacional de Ensino Superior e Pesquisa.<br />

Monteiro Lobato, por sua vez, tem como<br />

atração o Sítio <strong>do</strong> Pica-Pau-Amarelo, fonte<br />

de inspiração para importante obra da literatura<br />

infanto-juvenil brasileira. O sítio foi<br />

propriedade <strong>do</strong> escritor José Bento Monteiro<br />

Lobato e hoje é um ponto turístico para<br />

adultos e crianças que vão em busca <strong>do</strong>s<br />

personagens Emília, Tia Anastácia, Narizinho,<br />

entre outros.<br />

Os turismos rural e ecológico ganham espaço<br />

em Paraibuna e Santa Branca, que é bem<br />

servida de hotéis, hotéis fazendas, pousadas,<br />

restaurantes com a cozinha típica <strong>do</strong><br />

112


Interior, chácaras para locação e eventos,<br />

além da produção de cachaças artesanais,<br />

licores, vinhos e <strong>do</strong>ces caseiros.<br />

Polo tecnológico<br />

Já São José <strong>do</strong>s Campos é um polo tecnológico<br />

às margens da Via Dutra, abrigan<strong>do</strong><br />

grandes indústrias <strong>do</strong>s setores aeroespacial,<br />

de telecomunicação e automotivo. Imensa<br />

área verde no centro da cidade é o cartão<br />

postal de São José. Conheci<strong>do</strong> como Banha<strong>do</strong>,<br />

o formato lembra uma concha. Do<br />

local é possível contemplar o pôr <strong>do</strong> sol e a<br />

beleza da Serra da Mantiqueira. Ali, 63%<br />

<strong>do</strong> território são forma<strong>do</strong>s por áreas de proteção<br />

ambiental. A cidade oferece, ainda,<br />

todas as facilidades de um centro regional<br />

de turismo de negócios e compras. O distrito<br />

São Francisco Xavier é um <strong>do</strong>s destaques.<br />

A Suíça Brasileira<br />

Em Campos <strong>do</strong> Jordão, a economia baseia-<br />

-se no turismo, sua maior fonte de renda, na<br />

indústria de confecção de malhas e de chocolate,<br />

no artesanato e na exploração de água<br />

mineral. Sua privilegiada localização garante-<br />

-lhe grande frequência de visitantes. A cidade<br />

é chamada de Suíça Brasileira, pela arquitetura<br />

de inspiração europeia e pelo clima mais<br />

Igreja São Francisco Xavier<br />

Personagens <strong>do</strong> Sítio <strong>do</strong> Pica-Pau Amarelo<br />

113


frio que a média nacional. Por isso, a cidade<br />

recebe maior quantidade de turistas no mês<br />

de julho, quan<strong>do</strong> ocorre o Festival de Inverno.<br />

Lagoinha e Natividade da Serra têm história<br />

e natureza preservadas. A primeira nasceu<br />

à margem <strong>do</strong> caminho <strong>do</strong>s tropeiros, que<br />

transportavam café da região para o Porto<br />

de Ubatuba. Com o fim da cafeicultura,<br />

passou a viver da agricultura e da pecuária,<br />

preservan<strong>do</strong> várias características, inclusive<br />

culturais, como a festa <strong>do</strong> Divino Espírito<br />

Santo. Natividade é considerada a “joia da<br />

região <strong>do</strong>s Grandes Lagos”.<br />

Circuito Turístico da Mantiqueira<br />

Pindamonhangaba guarda relíquias <strong>do</strong> perío<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> café, como os Palacetes 10 de Julho,<br />

Visconde da Palmeira e Tiradentes, além das<br />

Igrejas São José e Matriz Nossa Senhora <strong>do</strong><br />

Bom Sucesso, marcos da riqueza produzida<br />

na época. Por isso, ganhou <strong>do</strong> cronista<br />

e poeta Emílio Zaluar o título de “Princesa<br />

<strong>do</strong> <strong>Norte</strong>”.<br />

Hoje, Pindamonhangaba está incluída no<br />

Circuito Turístico da Mantiqueira, integra<strong>do</strong><br />

também pelas cidades de Campos <strong>do</strong> Jordão,<br />

Monteiro Lobato, Piquete, Santo Antônio<br />

<strong>do</strong> Pinhal, São Bento <strong>do</strong> Sapucaí e São<br />

Francisco Xavier (distrito de São José <strong>do</strong>s<br />

Campos).<br />

Redenção da Serra, bem como Santo Antônio<br />

<strong>do</strong> Pinhal, tem como potencial os<br />

turismos rural, ecológico e cultural. Pinhal,<br />

situada na Serra da Mantiqueira, é<br />

uma privilegiada região serrana. Vizinha a<br />

Campos <strong>do</strong> Jordão cerca de 15 quilômetros,<br />

deixa de ser apenas cidade-<strong>do</strong>rmitório<br />

para virar a atração principal. Sua gastronomia<br />

e hotelaria são consideradas de<br />

alto padrão.<br />

São Bento <strong>do</strong> Sapucaí apresenta matas<br />

praticamente virgens formadas de araucárias<br />

e outras árvores nativas e abriga animais<br />

silvestres. Avistada de vários pontos<br />

da Serra da Mantiqueira, a Pedra <strong>do</strong> Baú<br />

é o principal cartão postal da cidade. O<br />

município promove anualmente a Festa da<br />

Banana e o Festival Gastronômico Sabores<br />

e Aromas da Banana. A cidade inspirou<br />

o compositor Lamartine Babo na canção<br />

“No Rancho Fun<strong>do</strong>”.<br />

Museu a céu aberto<br />

São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga, situada no meio<br />

da Serra <strong>do</strong> Mar, entre Taubaté e Ubatuba,<br />

é ainda um museu a céu aberto, apesar<br />

<strong>do</strong>s estragos decorrentes da inundação<br />

de 2010. Seu conjunto arquitetônico, que<br />

data <strong>do</strong> século XIX e início <strong>do</strong> XX, foi tomba<strong>do</strong><br />

pelo governo paulista para assegurar<br />

sua preservação. O folclore de São Luiz<br />

mescla influências culturais <strong>do</strong>s escravos<br />

com os rituais cristãos. A Festa <strong>do</strong> Divino,<br />

por exemplo, realizada anualmente no dia<br />

de Pentecostes, conta com apresentações<br />

de grupos de moçambiques, jongo e congadas<br />

intercaladas com procissões, rezas e<br />

missas.<br />

A cidade também é muito procurada pelos<br />

praticantes de esportes de aventura, oferecen<strong>do</strong><br />

trilhas para mountain bike, caminhada<br />

e cavalgada, trechos de prática <strong>do</strong> arborismo<br />

e rafting, no Rio Paraibuna.<br />

114


Museu Mazzaropi<br />

Taubaté guarda atrações como o Alto <strong>do</strong><br />

Cristo Redentor, cuja estátua mede 13 metros<br />

de altura. No interior <strong>do</strong> monumento<br />

fica a Capela de Nossa Senhora da Paz, na<br />

qual há um mural assina<strong>do</strong> pelo artista campineiro<br />

Camargo Freire.<br />

Entre os taubateanos ilustres encontra-se o<br />

Visconde de Tremembé. Nasci<strong>do</strong> José Francisco<br />

Monteiro, abasta<strong>do</strong> fazendeiro de café<br />

e chefe político respeita<strong>do</strong> na segunda metade<br />

<strong>do</strong> século XIX. Dentre suas inúmeras<br />

propriedades havia a chácara que serviu de<br />

cenário para o Sítio <strong>do</strong> Pica-Pau-Amarelo,<br />

obra consagrada <strong>do</strong> escritor Monteiro Lobato,<br />

seu neto.<br />

Tombada pelo Instituto <strong>do</strong> Patrimônio Histórico<br />

e Artístico Nacional (Iphan) em 1969,<br />

parte dessa antiga propriedade abriga o<br />

Museu Histórico Pedagógico Monteiro Lobato.<br />

Outra disputada atração <strong>do</strong> município<br />

é o Museu Mazzaropi, localiza<strong>do</strong> no Hotel<br />

Fazenda Mazzaropi, onde o ator produziu<br />

a maioria <strong>do</strong>s filmes de sua carreira, guardan<strong>do</strong><br />

hoje seu acervo cinematográfico e<br />

objetos pessoais.<br />

Tremembé é uma estância turística situada<br />

no Circuito da Cultura Caipira. Seus atrativos<br />

vão da presença de bicas e águas santas,<br />

amplas várzeas de arroz, conventos e<br />

capelas centenários, passan<strong>do</strong> por cachoeiras<br />

e rios, mirantes com visão panorâmica<br />

<strong>do</strong> <strong>Vale</strong>, até a histórica estação da E. F. Central<br />

<strong>do</strong> Brasil. O município é muito procura<strong>do</strong><br />

para o turismo de lazer, religioso e de<br />

aventura.<br />

Carnaval em São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga<br />

115


Museu Mazzaropi,<br />

Taubaté<br />

A infraestrutura turística da cidade é voltada<br />

para atender os devotos, contan<strong>do</strong> com um<br />

Centro de Apoio ao Romeiro e vasto comércio<br />

de artigos religiosos.<br />

Circuito da Fé<br />

Na sub-região 3, pre<strong>do</strong>mina o turismo religioso,<br />

com a presença forte <strong>do</strong> município<br />

de Aparecida. Conhecida mundialmente,<br />

a estância turístico-religiosa recebe, anualmente,<br />

milhões de pessoas, vindas de to<strong>do</strong>s<br />

os cantos <strong>do</strong> Brasil e <strong>do</strong> exterior. A história<br />

da cidade confunde-se e se mistura com a<br />

história da Santa Padroeira <strong>do</strong> Brasil, Nossa<br />

Senhora da Conceição Aparecida.<br />

Em 1917, com o encontro da imagem milagrosa<br />

nas águas <strong>do</strong> Rio <strong>Paraíba</strong>, pelos pesca<strong>do</strong>res<br />

Felipe Pedroso, Domingos Garcia e<br />

João Alves, o lugarejo pertencente ao município<br />

de Guaratinguetá recebeu o nome de<br />

Aparecida.<br />

Em 1929, Nossa Senhora foi proclamada<br />

Rainha <strong>do</strong> Brasil e sua Padroeira Oficial.<br />

Entre as festas que movimentam a cidade e<br />

boa parte da região <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> estão a de São<br />

Benedito, que acontece uma semana após a<br />

Páscoa, e a de Nossa Senhora Aparecida, de<br />

3 a 12 de outubro, com uma novena festiva<br />

na Basílica Nova.<br />

O município de Cachoeira Paulista destaca-<br />

-se, historicamente, por ter si<strong>do</strong>, em 1932,<br />

o Quartel General da Revolução Constitucionalista.<br />

A cidade já viveu de plantações<br />

de café, das ferrovias e, hoje, tem vocação<br />

para o ecoturismo e o turismo religioso. Já<br />

o município de Canas faz parte <strong>do</strong> Programa<br />

de Turismo da Estrada Real, <strong>do</strong> Roteiro<br />

da Fé, da Trilha da Independência, além de<br />

integrar o Consórcio de Turismo “Caminhos<br />

<strong>do</strong> Rio <strong>Paraíba</strong>”.<br />

Polo de cerâmica artística<br />

A Estância Climática de Cunha tem arte, boa<br />

gastronomia, <strong>do</strong>is parques estaduais, cachoeiras,<br />

grutas e abriga importante trecho da Estrada<br />

Real, antigo caminho <strong>do</strong> ouro por onde<br />

as riquezas das Minas Gerais eram escoadas<br />

até o porto de Paraty rumo a Portugal.<br />

Os passeios às belas paisagens <strong>do</strong> Parque<br />

Estadual, às cachoeiras, à Pedra da Macela<br />

116


com seus 1 840 metros de altitude, de onde<br />

se avistam a Baía de Angra <strong>do</strong>s Reis e Paraty,<br />

mostram a exuberante beleza <strong>do</strong> município.<br />

Além disso, a cidade consolida-se dia a<br />

dia como importante polo de arte cerâmica<br />

<strong>do</strong> Brasil e da América <strong>do</strong> Sul.<br />

Terra <strong>do</strong> Frei Galvão<br />

O desenvolvimento de Guaratinguetá tem no<br />

turismo, especialmente religioso, uma de suas<br />

âncoras. A religiosidade já manifestada na Gruta<br />

de Nossa Senhora de Lourdes, com sua água<br />

abençoada e atrain<strong>do</strong> peregrinações, ganhou<br />

novo impulso com a devoção a Frei Galvão,<br />

além <strong>do</strong>s templos religiosos que reúnem arquitetura,<br />

arte, beleza e fé desde o século XVIII.<br />

Junto com Aparecida e Cachoeira Paulista, o<br />

município integra o chama<strong>do</strong> Circuito da Fé.<br />

Guará é a terra natal de algumas personalidades<br />

da vida nacional, como: Frei Galvão<br />

(o primeiro santo católico brasileiro), Dilerman<strong>do</strong><br />

Reis (violonista), Rodrigues Alves<br />

(ex-presidente <strong>do</strong> Brasil) e Euríclides de Jesus<br />

Zerbini (médico cardiologista e pioneiro<br />

no transplante de coração no Brasil).<br />

Ex-votos no Santuário Nacional<br />

de N.S. da Cabeça, Cachoeira Paulista<br />

Ateliê Suenaga & Jardineiro, Cunha<br />

117


Lorena está entre as cidades mais dinâmicas<br />

<strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong>. Estrategicamente localiza<strong>do</strong><br />

entre os principais polos consumi<strong>do</strong>res<br />

<strong>do</strong> País, o município conta com centros<br />

de excelência, como a Escola de Engenharia<br />

Química da Universidade de São Paulo<br />

(EEL–USP), uma das pioneiras <strong>do</strong> Programa<br />

Pró-Álcool nos anos 1980.<br />

A Floresta Nacional de Lorena, resultante<br />

de um projeto de reflorestamento, preserva<br />

250 hectares de Mata Atlântica original. A<br />

cidade também abriga o Santuário-Basílica<br />

de São Benedito, único no mun<strong>do</strong> com estas<br />

características, e a grande Igreja de Fátima,<br />

que hoje também reivindica a condição<br />

de santuário. Ali, está situa<strong>do</strong> o 5º. Batalhão<br />

de Infantaria Leve – Regimento Itororó,<br />

unidade <strong>do</strong> Exército Brasileiro, fundada em<br />

1908, e que teve participação na Guerra <strong>do</strong><br />

Paraguai, nas Revoluções de 1930, 1932 e<br />

na Segunda Guerra Mundial.<br />

Rio das Cobras, Igaratá<br />

118


Piquete é conhecida como Cidade Paisagem,<br />

graças à sua posição privilegiada no<br />

sopé da Serra da Mantiqueira, dentro <strong>do</strong>s limites<br />

de uma área de Preservação Ambiental<br />

(APA), que guarda “manchas” remanescentes<br />

da Mata Atlântica.<br />

Situa<strong>do</strong> a <strong>do</strong>is quilômetros <strong>do</strong> centro de<br />

Aparecida, Potim é um lugar pitoresco que<br />

se desenvolveu durante quase <strong>do</strong>is séculos<br />

como pacata aldeia de pesca<strong>do</strong>res, em volta<br />

da igrejinha <strong>do</strong> Senhor Bom Jesus. A expansão<br />

urbana começou a partir da década de<br />

1960, quan<strong>do</strong> foi construída a ponte sobre<br />

o Rio <strong>Paraíba</strong>.<br />

Em Roseira, merece destaque o veio no<br />

turismo histórico-ecológico, representa<strong>do</strong><br />

pela Fazenda Boa Vista, a reserva ecológica<br />

em Roseira Velha, considerada um posto<br />

avança<strong>do</strong> da reserva da biosfera da Mata<br />

Atlântica, título concedi<strong>do</strong> pela United Nation<br />

Educational, Scientific and Cultural Organization<br />

(Unesco).<br />

<strong>Vale</strong> Histórico<br />

A sub-região 4 guarda relíquias históricas.<br />

Em Arapeí, surgida na época das Capitanias<br />

Hereditárias e cujo apogeu ocorreu durante<br />

o ciclo cafeeiro, estão preservadas características<br />

urbanas e arquitetônicas da época,<br />

além de inúmeras sedes de fazendas. Com<br />

Fazenda <strong>do</strong>s Coqueiros, Bananal<br />

grande potencial turístico, Arapeí é chamada<br />

de “oásis verde”, devi<strong>do</strong> à beleza natural.<br />

Areias foi a primeira a cultivar o café na região,<br />

alcançan<strong>do</strong> grande destaque no merca<strong>do</strong><br />

nacional. Procura<strong>do</strong> por sua beleza paisagística,<br />

o município dispõe de vários atrativos<br />

naturais, como a Represa <strong>do</strong> Funil e a Serra<br />

da Bocaina, onde está localizada geograficamente<br />

a nascente <strong>do</strong> Rio Paraitinga, principal<br />

nascente <strong>do</strong> Rio <strong>Paraíba</strong> <strong>do</strong> Sul.<br />

O município de Bananal, funda<strong>do</strong> em 1783,<br />

é uma estância turística, histórica e ambiental,<br />

que encanta por sua bela paisagem e pelos<br />

casarões de antigos barões <strong>do</strong> café. Fica na<br />

região denominada Serra da Bocaina, interligada<br />

aos municípios de Areias, São José <strong>do</strong><br />

Barreiro, Silveiras, Arapeí e Cunha.<br />

Com vales e montanhas, rios e cachoeiras,<br />

a Serra possui diversos mirantes de onde<br />

se pode avistar a Baía de Angra <strong>do</strong>s Reis.<br />

Nessa região, destaca-se o segun<strong>do</strong> maior<br />

trutário da América Latina. Além das belezas<br />

naturais, vê-se um pouco da história<br />

<strong>do</strong> Brasil na Trilha <strong>do</strong> Ouro, uma estrada<br />

construída por escravos no século XVIII<br />

para transportar merca<strong>do</strong>rias entre as minas<br />

<strong>do</strong> Interior e o litoral.<br />

119


Merece destaque a Estação Ferroviária,<br />

inaugurada em 1889, importada da Bélgica,<br />

sen<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s acervos mais valiosos<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Outros pontos de visitação são:<br />

Estação Ecológica <strong>do</strong> Bananal, Cachoeira<br />

<strong>do</strong>s Pilões, Cachoeira da Usina, Cachoeira<br />

Sete Quedas, Pedra <strong>do</strong> Frade, Fazenda<br />

Boa Vista, Estação da Estrada de Ferro,<br />

entre outros.<br />

O município de Cruzeiro, desenvolvi<strong>do</strong><br />

a partir <strong>do</strong> advento da ferrovia, ganhou<br />

como herança um rico patrimônio cultural<br />

representa<strong>do</strong> pelas sedes de fazendas<br />

e pelas construções urbanas. Com grande<br />

potencial turístico, religioso, ecológico,<br />

histórico e cultural, conserva até hoje suas<br />

tradições por meio das manifestações folclóricas.<br />

A presença da ferrovia também foi determinante<br />

para Lavrinhas. O município nasceu<br />

de uma estação da Estrada de Ferro D.<br />

Pedro II. E desenvolveu-se a partir da instalação<br />

<strong>do</strong> Colégio São Manoel, em 1914,<br />

<strong>do</strong>s serviços de laticínios, da exploração <strong>do</strong><br />

carvão vegetal e da lenha para as locomotivas<br />

e com a exploração da bauxita e da<br />

pecuária leiteira.<br />

Queluz, por sua vez, originou-se de um aldeamento<br />

de índios puris, cria<strong>do</strong> em 1800.<br />

Cachoeira <strong>do</strong> Formoso, São José <strong>do</strong> Barreiro<br />

A aldeia cresceu em torno de uma capela,<br />

onde hoje se ergue a igreja matriz. O nome<br />

da cidade é uma homenagem à Família<br />

Real, receben<strong>do</strong>, assim, o mesmo nome<br />

<strong>do</strong> palácio próximo a Lisboa. O município<br />

desenvolveu-se com a cultura <strong>do</strong> café, deixan<strong>do</strong><br />

importantes marcos culturais, como<br />

as sedes ainda existentes das fazendas <strong>do</strong><br />

Sertão, São José, Restauração, Bela Aurora,<br />

Regato, Cascata e outras.<br />

O município conta com várias cachoeiras,<br />

como a conhecida Águas da Marambaia, e<br />

seu calendário de festas também contribui<br />

com a Festa da Moranga e da Mandioca em<br />

abril, o Festival de Inverno em julho e Festa<br />

<strong>do</strong> Doce em outubro.<br />

Pico <strong>do</strong> Tira Chapéu<br />

Porta de entrada <strong>do</strong> Parque Nacional da<br />

Serra da Bocaina, São José <strong>do</strong> Barreiro é a<br />

mais nova Estância Turística <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. As<br />

imponentes fazendas <strong>do</strong> café e os sobra<strong>do</strong>s<br />

e casarões são, hoje, marcos da época em<br />

que o município ocupou importante lugar<br />

na cafeicultura paulista.<br />

120


Ilha <strong>do</strong> Prumirim, Ubatuba<br />

121


O município está entre as localidades que<br />

atraem por sua beleza natural, abrigan<strong>do</strong><br />

a Represa <strong>do</strong> Funil, o Pico <strong>do</strong> Tira Chapéu<br />

(ponto mais alto <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo),<br />

muitas cachoeiras e a Trilha <strong>do</strong> Ouro. Ali,<br />

acontece a famosa Festa de São José, mais<br />

conhecida como Festa de Julho.<br />

A partir de 1978, um movimento comunitário<br />

denomina<strong>do</strong> Silveirarte agilizou a valorização<br />

<strong>do</strong>s patrimônios cultural e ambiental<br />

<strong>do</strong> município de Silveiras, com o fortalecimento<br />

<strong>do</strong> artesanato exporta<strong>do</strong> para vários<br />

países. A Fundação Nacional <strong>do</strong> Tropeirismo,<br />

sediada no município, foi criada em<br />

1986 com o objetivo de pesquisar o ciclo <strong>do</strong><br />

tropeirismo e a sua influência na formação<br />

da cultura brasileira.<br />

<strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong><br />

A costa marítima <strong>do</strong> <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong> possui 479<br />

quilômetros de extensão, envolven<strong>do</strong> quatro<br />

municípios (Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião<br />

e Ubatuba), com 184 praias de to<strong>do</strong>s<br />

os tipos: urbanas, selvagens, pequenas, extensas,<br />

com fortalezas, sambaquis, matas e<br />

cachoeiras, cada qual com suas peculiaridades.<br />

A região destaca-se no cenário turístico<br />

nacional por suas paisagens naturais, geografia<br />

bastante privilegiada de praias, vegetação<br />

de encosta, restinga, costões rochosos,<br />

ilhas, serras, cachoeiras e corredeiras.<br />

Ciclovias e voo livre<br />

Nas décadas de 1940 e 1950, o turismo na<br />

região de Caraguatatuba começou a se desenvolver<br />

e, a partir <strong>do</strong>s anos 1980, a orla <strong>do</strong> centro<br />

– Prainha, Martim de Sá, Indaiá e Palmeiras<br />

– foi sen<strong>do</strong> ocupada, ceden<strong>do</strong> lugar às novas<br />

construções, mudan<strong>do</strong> as feições da cidade.<br />

Caraguatatuba incentiva a prática <strong>do</strong> ciclismo<br />

e tem uma das maiores malhas de<br />

ciclo vias <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, com 25 quilômetros de<br />

extensão: da Praia das Flecheiras até Martin<br />

de Sá. Também é o paraíso <strong>do</strong>s adeptos<br />

<strong>do</strong> voo livre, que saltam <strong>do</strong> Morro de Santo<br />

Antônio, a 340 metros de altitude.<br />

Atrações da Ilhabela<br />

Conhecida por suas praias, cachoeiras e trilhas,<br />

uma das características marcantes de<br />

Ilhabela é a pre<strong>do</strong>minância da Mata Atlântica.<br />

O município foi o que mais preservou a<br />

floresta entre os anos de 1995 a 2000.<br />

O turismo começou a ganhar importância<br />

econômica na região a partir da década de<br />

1970. A pavimentação da SP–55 – Ro<strong>do</strong>via<br />

Dr. Manoel Hypóllito <strong>do</strong> Rego – na década de<br />

1980 deu impulso à construção de casas de<br />

veraneio, aumentan<strong>do</strong> o afluxo de visitantes.<br />

O Parque Estadual de Ilhabela caracteriza-<br />

-se por ser um parque-arquipélago, com<br />

área de 27 025 hectares, engloban<strong>do</strong> 12<br />

ilhas, <strong>do</strong>is ilhotes e duas lajes. Os ecossistemas<br />

presentes, como a Mata Atlântica, a<br />

restinga e os manguezais, abrigam centenas<br />

de espécies de mamíferos, répteis e aves,<br />

muitas delas endêmicas.<br />

Arquipélago de Alcatrazes<br />

Compara<strong>do</strong> a Abrolhos, o Arquipélago <strong>do</strong>s<br />

Alcatrazes, situa<strong>do</strong> a, aproximadamente, 45<br />

quilômetros <strong>do</strong> Porto de São Sebastião, é<br />

um santuário que abriga diversas espécies<br />

de aves marinhas em época de reprodução.<br />

Além disso, é refúgio de baleias-de-bryde<br />

(animais que chegam a ter 15 metros de<br />

comprimento e 25 toneladas de peso), orcas,<br />

golfinhos e tartarugas.<br />

São Sebastião<br />

Grande parte da história e da cultura nacionais<br />

tem origem em São Sebastião. A cultura<br />

caiçara é única, de grande expressão, e<br />

pode ser conhecida nos museus, nas igrejas,<br />

no centro histórico e no artesanato, além<br />

das festas tradicionais <strong>do</strong> município.<br />

Ubatuba e Ilha Anchieta<br />

Já o município de Ubatuba possui mais de<br />

78 praias distribuídas pelo seu litoral. Dentre<br />

elas, as mais conhecidas são: Maranduba,<br />

Itamambuca, Lázaro, Vermelha, Grande,<br />

Enseada, Perequê e Saco da Ribeira.<br />

122


Além disso, existem algumas ilhas, como<br />

a das Couves e a Anchieta. Nesta última,<br />

encontra-se um presídio desativa<strong>do</strong>. A Ilha<br />

Anchieta é um santuário ecológico, cujas visitas<br />

estão sob o controle direto <strong>do</strong> Parque<br />

Estadual da Ilha Anchieta (Peia).<br />

Em 21 de abril de 1933, foi inaugurada a sua<br />

ro<strong>do</strong>via, que desce a partir de Taubaté, fazen<strong>do</strong><br />

a primeira ligação por estrada com o<br />

planalto e o <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong>. A estrada deu<br />

grande impulso ao turismo no litoral recorta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> município. Em 1948, Ubatuba conquistou<br />

a categoria de estância balneária.<br />

costeiros, cinco praias e duas vilas (Cambury<br />

e Picinguaba), cujos mora<strong>do</strong>res, um<br />

<strong>do</strong>s últimos redutos de caiçaras no <strong>Litoral</strong><br />

<strong>Norte</strong>, ainda mantêm aspectos de sua cultura<br />

tradicional. Trata-se de um ponto ambientalmente<br />

estratégico, pois une o PESM<br />

ao Parque Nacional da Serra da Bocaina por<br />

intermédio de uma sobreposição das duas<br />

unidades, integran<strong>do</strong> ambas a um conjunto<br />

forma<strong>do</strong> pela Área de Proteção Ambiental<br />

(APA) <strong>do</strong> Cairuçu e pela Reserva Ecológica<br />

da Joatinga, já no município de Paraty, no<br />

Rio de Janeiro.<br />

Projeto Tamar<br />

Ubatuba é uma das mais importantes bases<br />

de pesquisa e conservação que o Projeto<br />

Tamar–ICMBio mantém no País, ao<br />

la<strong>do</strong> de Fernan<strong>do</strong> de Noronha e Praia <strong>do</strong><br />

Forte. O seu Centro de Visitantes recebe,<br />

em média, 100 mil pessoas por ano. O<br />

município apresenta grande ocorrência de<br />

tartarugas marinhas juvenis, que encontram<br />

na região importante área de alimentação,<br />

especialmente as tartarugas-verdes<br />

(Chelonia mydas), com mais de 95% <strong>do</strong>s<br />

registros.<br />

Parque Estadual da Serra <strong>do</strong> Mar<br />

O Parque abrange uma área de, aproximadamente,<br />

47 500 hectares, administrada a<br />

partir de um núcleo operacional localiza<strong>do</strong><br />

no distrito de Picinguaba. Em seus arre<strong>do</strong>res,<br />

são encontra<strong>do</strong>s praticamente to<strong>do</strong>s<br />

os ecossistemas representativos da Mata<br />

Atlântica, desde manguezais e vegetação<br />

de planície litorânea, com altíssimos índices<br />

de biodiversidade, até pequenas ocorrências<br />

de campos de altitude nos seus pontos<br />

culminantes, como a Pedra <strong>do</strong> Espelho<br />

(1 670 metros) e os picos <strong>do</strong> Corcova<strong>do</strong><br />

(1 150 metros) e Cuscuzeiro (1 275 metros).<br />

É o único trecho <strong>do</strong> PESM que atinge o nível<br />

<strong>do</strong> mar, protegen<strong>do</strong>, assim, os ecossistemas<br />

Projeto Tamar, Ubatuba<br />

123


Agradecimentos<br />

Prefeitura Municipal de Aparecida<br />

Prefeitura Municipal de Arapeí<br />

Prefeitura Municipal de Areias<br />

Prefeitura Municipal de Bananal<br />

Prefeitura Municipal de Caçapava<br />

Prefeitura Municipal de Cachoeira Paulista<br />

Prefeitura Municipal de Campos <strong>do</strong> Jordão<br />

Prefeitura Municipal de Canas<br />

Prefeitura Municipal de Caraguatatuba<br />

Prefeitura Municipal de Cruzeiro<br />

Prefeitura Municipal de Cunha<br />

Prefeitura Municipal de Guaratinguetá<br />

Prefeitura Municipal de Igaratá<br />

Prefeitura Municipal de Ilhabela<br />

Prefeitura Municipal de Jacareí<br />

Prefeitura Municipal de Jambeiro<br />

Prefeitura Municipal de Piquete<br />

Prefeitura Municipal de Potim<br />

Prefeitura Municipal de Queluz<br />

Prefeitura Municipal de Redenção da Serra<br />

Prefeitura Municipal de Roseira<br />

Prefeitura Municipal de Santa Branca<br />

Prefeitura Municipal de Santo Antonio <strong>do</strong> Pinhal<br />

Prefeitura Municipal de São Bento <strong>do</strong> Sapucaí<br />

Prefeitura Municipal de São José <strong>do</strong> Barreiro<br />

Prefeitura Municipal de São José <strong>do</strong>s Campos<br />

Prefeitura Municipal de São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga<br />

Prefeitura Municipal de São Sebastião<br />

Prefeitura Municipal de Silveiras<br />

Prefeitura Municipal de Taubaté<br />

Prefeitura Municipal de Tremembé<br />

Prefeitura Municipal de Ubatuba<br />

Prefeitura Municipal de Lagoinha<br />

Prefeitura Municipal de Lavrinhas<br />

Prefeitura Municipal de Lorena<br />

Prefeitura Municipal de Monteiro Lobato<br />

Prefeitura Municipal de Natividade da Serra<br />

Prefeitura Municipal de Paraibuna<br />

Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba<br />

124


Fontes consultadas<br />

CETESB. Qualidade das águas superficiais no Esta<strong>do</strong> de São Paulo 2009.<br />

São Paulo: Cetesb, 2010. (Relatórios)<br />

______. Mapeamento <strong>do</strong>s ecossistemas costeiros <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo.<br />

1999.<br />

DAEE. Legislação de recursos hídricos – Consolidação 1987–2001. São<br />

Paulo: Daee, 2002.<br />

______. Plano estadual de recursos hídricos 2004/2007. São Paulo: Daee,<br />

2006. SÃO PAULO (Esta<strong>do</strong>). Secretaria <strong>do</strong> Meio Ambiente / Coordena<strong>do</strong>ria<br />

de Planejamento Ambiental. Meio ambiente paulista: relatório de<br />

qualidade ambiental 2010. São Paulo: SMA/CPLA, 2010.<br />

EMPLASA. CD-ROM Por Dentro da <strong>Região</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong>. Maio de<br />

2011.<br />

______. Estu<strong>do</strong> técnico da região <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong>. Julho/ago./2011 e<br />

set./2011.<br />

FIESP: www.fiesp.com.br<br />

FUNDAÇÃO SEADE. Estimativas populacionais. 2009.<br />

IBGE. Censo Demográfico 2010, PIB e Área.<br />

TOM e THEREZA MAIA. O vale paulista <strong>do</strong> Rio <strong>Paraíba</strong>. In: Gazeta <strong>Vale</strong>paraibana<br />

– Cone Leste Paulista. Vol. 1.<br />

Sítios das prefeituras municipais da <strong>Região</strong> <strong>Metropolitana</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraíba</strong><br />

e <strong>Litoral</strong> <strong>Norte</strong>.<br />

Equipe técnica<br />

Vice-Presidência (VCP)<br />

Ana Lúcia Rodrigues de Carvalho – Assessora técnica<br />

Carla de Castro Parente – Assessora técnica<br />

Unidade de Da<strong>do</strong>s e Informações Técnicas (UDI)<br />

Cecília Maria Rodrigues Nahas – Gerente<br />

Eugenio Senese Neto – Coordena<strong>do</strong>r<br />

Técnicos<br />

Adélia Furlan<br />

Arlene de Fátima Ávila da Silveira<br />

Dirce Bertan de Freitas<br />

Elizete Maria de Souza<br />

Marilda Ferreira Cassim<br />

Moema Villar Miranda<br />

Estagiários<br />

Aline Romero Martins<br />

Anelise Barbosa Rebelo<br />

Bruno Lopes Fonseca<br />

Eduar<strong>do</strong> Souza de Oliveira<br />

Jessica Kathleen Chagas de Barros<br />

Murillo Nunes Targino Barbosa<br />

Paulo Cesar Onitsuka<br />

Ronny Rick de Brito<br />

Túlio Botti Candiotto<br />

Wendel Camargo Mendes<br />

Desenvolvimento <strong>do</strong> Sistema <strong>do</strong> CD-ROM<br />

Joana Aparecida Adão<br />

Edição de Texto<br />

Janice Yunes<br />

Tratamento de imagens<br />

Leonídio Gomes<br />

Capa e Projeto Gráfico<br />

Guen Yokoyama<br />

125


Créditos das fotos<br />

Banco de Imagens <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo<br />

- Juliana Branco: pp. 74 (Jacareí), 81 (Lorena), 82 (Cachoeira Paulista), 83<br />

(Roseira), 95, 109, 117 (santuá rio) e 123.<br />

- Miguel Schincariol: pp. 42, 77 (São Bento <strong>do</strong> Sapucaí), 82 (Aparecida),<br />

85 (Arapeí), 86 (Silveiras e São José <strong>do</strong> Barreiro), 87 (Ilhabela), 89<br />

(Caraguatatuba e Ubatuba), 90, 96, 98, 102, 103, 108, 112, 113 (São<br />

Francisco Xavier), 116, 119, 120 e 121.<br />

- Vinicius Fonseca: p. 101.<br />

Divulgação Prefeituras<br />

- Areias/Divulgação: p. 85.<br />

- Caçapava/Divulgação: p. 74.<br />

- Campos <strong>do</strong> Jordão/Divulgação: pp. 77 (portal da cidade), 100.<br />

- Cunha/Marcos Santilli: p. 82 (lago); Gilberto Jardineiro: p. 117 (cerâmicas).<br />

- Guaratinguetá: pp. 46, 49, 83.<br />

- Igaratá/ Divulgação: p. 118.<br />

- Jambeiro/Divulgação: p. 74.<br />

- Lagoinha/Divulgação: p. 78.<br />

- Monteiro Lobato/Orlan<strong>do</strong> Bonafé Segesfre<strong>do</strong> Júnior: p. 74 (Sítio <strong>do</strong><br />

Pica-Pau-Amarelo).<br />

- Natividade da Serra/René Gonçalves: p. 78 (panorâmica).<br />

- Paraibuna/Divulgação: p. 75 (casarão).<br />

- Pindamonhangaba/Divulgação: p. 78 (Palacete Visconde de Palmeira).<br />

- Piquete/Divulgação: p. 83.<br />

- Queluz/Alessandra Mafra: pp. 86, 99.<br />

- Redenção da Serra/Divulgação: p. 78 (panorâmica).<br />

- Santa Branca/Divulgação: p. 74 (Igreja Matriz).<br />

- Santo Antônio <strong>do</strong> Pinhal/Divulgação: p. 79.<br />

- São José <strong>do</strong>s Campos/ Divulgação: pp. 30, 41, 65, 72.<br />

- São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga/Nana Vieira: p. 79 (centro).<br />

- São Sebastião/Luciano Vieira: p. 89 (centro histórico).<br />

- Taubaté/Orlan<strong>do</strong> Bonafé Segesfre<strong>do</strong> Júnior: pp. 32, 43, 79; Petrônio de<br />

Carvalho Moura: p. 35; José Nelson Lopes Júnior: p. 113 (personagens).<br />

- Tremembé/Divulgação: p. 79.<br />

- Ubatuba/René Nakaya: p. 121.<br />

<strong>Emplasa</strong>/Cecília Nahas: pp. 85 e 99 (Bananal).<br />

João Teo<strong>do</strong>ro: pp. 34, 82 (Canas), 83 (Potim), 85 (Cruzeiro), 86 (Lavrinhas),<br />

92, 104, 105, 106 e 114.<br />

Crédito da capa<br />

Capa idealizada a partir da obra O Homem, de Mônica Na<strong>do</strong>r, artista plástica<br />

paulista, reconhecida e premiada no Brasil e no exterior, onde tem<br />

realiza<strong>do</strong> exposições individuais e coletivas. Nos últimos três anos, ela fez<br />

mostras no Pavilhão das Culturas Brasileiras, na Estação Pinacoteca e no<br />

Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. Em 2004, a artista fun<strong>do</strong>u o<br />

Jardim Miriam Arte Clube – Jamac, ateliê aberto aos mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> bairro,<br />

onde realiza trabalho inédito de arte compartilhada. A obra escolhida para<br />

estampar a capa e 2ª e 3ª capas deste livro foram cedidas gentilmente pela<br />

autora à <strong>Emplasa</strong>.<br />

O Homem (detalhe)<br />

1,60X1,60m<br />

acrílica sobre tela<br />

2007<br />

Ad Reinhardt (detalhe)<br />

1,60X1,60m<br />

acrílica sobre tela<br />

1992<br />

126


formato 25 x 22 cm<br />

tipologia<br />

ITC Officina Serif, Minion e Syntax<br />

papel miolo | Couche Brilhante 150 g/m 2<br />

capa | Cartão Triplex 250 g/m 2<br />

número de páginas 128<br />

tiragem 1500

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