Samoieda,
Trade Blue Flag para o Paradisus Punta Cana O Paradisus Punta Cana, resort all-inclusive de luxo localizado na República Dominicana, hasteou pela primeira vez a prestigiosa Blue Flag, certificação internacional para praias e marinas. A conquista da distinção foi celebrada em uma cerimônia especial e é fruto do empenho do resort em ações ecológicas e ambientais. Para receber a Blue Flag – que é revista a cada ano - é necessário fazer uso adequado das praias e marinas, ter instalações que respeitem o meio ambiente, acesso para pessoas com deficiência, áreas de banho sinalizadas com boias, banheiros próprios instalados que não interfiram ou poluam a praia, entre outras qualificações. Além disso, o resort precisa estabelecer um programa de reciclagem e formar um comitê específico para garantir que todos os esforços ambientais sejam implementados e mantidos. A outra propriedade da marca no destino, o Paradisus Palma Real, hasteia a Blue Flag pelo terceiro ano consecutivo, continuando a apoiar a missão de proteger o meio ambiente. Expansão da Rede Meliá A Meliá Hotels International vai abrir pelo menos 14 hotéis em 2015 e seguirá o desenvolvimento do seu plano de expansão internacional, que se tornou um dos pontos fortes da empresa. A empresa líder no setor na Espanha passa por um ano de transição para o desenvolvimento de um novo plano estratégico com um portfólio de 378 hotéis abertos ou em processo de abertura em 41 países de quatro continentes. A globalização da rede, a sua posição em novos mercados e sua capacidade de atrair novos investidores internacionais têm sido fundamentais para o sucesso do plano de expansão. Atualmente, 99% dos quartos em vias de inauguração estão localizados fora de Espanha (país de origem da marca) e mais de 65% deles ficam em mercados emergentes da Ásia, Oriente Médio, África, Caribe e América Latina. No Brasil, um mercado com grande crescimento para a empresa, a Meliá vai continuar consolidando suas marcas. PressReader disponível aos clientes Meliá Hotels International Brasil Conectar pessoas por meio de notícias, com acesso total a tudo o que acontece no País e no mundo é a nova proposta de PressReader que os hotéis da Rede Meliá Hotels International passam a oferecer aos seus clientes. A tecnologia visa facilitar o acesso aos principais jornais e revistas do mundo por meio de uma tecnologia moderna, fácil e flexível, que traz todas as notícias do dia e colabora para a sustentabilidade do planeta. Essa comodidade está presente agora nos hotéis Meliá Brasil 21 (Brasília), Meliá Jardim Europa, Meliá Paulista e TRYP Iguatemi em São Paulo. O serviço Press- Reader oferece acesso ilimitado a mais de 3.600 jornais e revistas do mesmo dia, de mais de 100 países em até 60 idiomas, apresentando o conteúdo idêntico à versão impressa. 22 Leitura de Bordo | Março 2015 | www.leituradebordo.com.br
Comunicação Os homens e a história: Quem repete quem? Para quem estranha a forma como a mídia brasileira tem assumido papéis distintos daquele de informar, mal sabe que essa sempre foi a principal função dos meios de comunicação A tribui-se a Otto V. Bismarck, artífice da construção do moderno estado alemão, conhecido como Chanceler de Ferro (Eiserner Kanzler) e responsável por instituir o primeiro sistema de previdência social da história contemporânea, a frase segundo a qual “nunca se mente tanto como antes das eleições, durante uma guerra e depois de uma caçada (pescaria)”. E isso é plenamente aplicável ao papel que a mídia executa, ao longo da história. Os governantes e os que estão fora do poder usam a mídia como ferramenta para se legitimar. Como esquecer a história das armas de destruição em massa que supostamente Sadam Houssein teria e que foram transformadas, ainda que inexistentes, em verdadeiras pela mídia como forma de legitimar os interesses econômicos dos EUA no sentido de dominarem o petróleo – agora sob ameaça de perdê-lo por conta do fanáticos do EI. Ou a forma demoníaca, estereotipada e burlesca como costumavam retratar – na mídia e nos noticiários - Muammar Kadhaffi que mantinha a Líbia coesa e que hoje virou um colcha de retalhos de lutas fratricidas entre tribos? O uso desavergonhado da mídia como instrumento político pode ser compreendido se levarmos em conta o que escreveu Joseph Pulitzer, renomado jornalista norte-americano – que inclusive empresta seu nome a um dos mais conceituados prêmios jornalísticos, entregue desde 1917: “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”. Mas isso não é fruto do acaso! Há por trás disso os chamados “think tanks, organizações ou instituições que atuam no campo dos grupos de interesse, produzindo e difundindo conhecimento sobre assuntos estratégicos, com vistas a influenciar transformações sociais, políticas, econômicas ou científicas sobretudo em assuntos sobre os quais pessoas comuns não encontram facilmente base para análises de forma objetiva”. Ou seja: os think tanks fazem o trabalho de, através da desinformação ou da informação tendenciosa e maniqueísta, manipular as pessoas com uma menor capacidade crítica. No Brasil de hoje, a informação seletiva praticada pela mídia é parte de uma estratégia de desinformação e parte de uma clara estratégia política – uma vez que os meios de comunicação assumiram o papel de agentes políticos. Foi o mesmo estratagema usado para cercar e vampirizar Vargas até o suicídio, inclusive com o mesmo pano de pano de fundo de que o País vivia “um mar de lama”. Como diz um dileto amigo: não é a história que se repete. São os homens que repetem a história. Sem vergonha e nem pudor algum! www.leituradebordo.com.br | Março 2015 | Leitura de Bordo 23
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Comunicação<br />
Os homens e a história:<br />
Quem repete quem?<br />
Para quem estranha a forma como a mídia brasileira tem assumido papéis<br />
distintos daquele de informar, mal sabe que essa sempre foi<br />
a principal função dos meios de comunicação<br />
A<br />
tribui-se a Otto V. Bismarck, artífice<br />
da construção do moderno<br />
estado alemão, conhecido como<br />
Chanceler de Ferro (Eiserner Kanzler)<br />
e responsável por instituir o primeiro sistema<br />
de previdência social da história contemporânea,<br />
a frase segundo a qual “nunca se mente tanto<br />
como antes das eleições, durante uma guerra e<br />
depois de uma caçada (pescaria)”. E isso é plenamente<br />
aplicável ao papel que a mídia executa, ao<br />
longo da história.<br />
Os governantes e os que estão fora do poder<br />
usam a mídia como ferramenta para se legitimar.<br />
Como esquecer a história das armas de destruição<br />
em massa que supostamente Sadam Houssein<br />
teria e que foram transformadas, ainda que inexistentes,<br />
em verdadeiras pela mídia como forma<br />
de legitimar os interesses econômicos dos EUA<br />
no sentido de dominarem o petróleo – agora sob<br />
ameaça de perdê-lo por conta do fanáticos do EI.<br />
Ou a forma demoníaca, estereotipada e burlesca<br />
como costumavam retratar – na mídia e nos<br />
noticiários - Muammar Kadhaffi que mantinha a Líbia<br />
coesa e que hoje virou um colcha de retalhos<br />
de lutas fratricidas entre tribos?<br />
O uso desavergonhado da mídia como instrumento<br />
político pode ser compreendido se levarmos<br />
em conta o que escreveu Joseph Pulitzer,<br />
renomado jornalista norte-americano – que inclusive<br />
empresta seu nome a um dos mais conceituados<br />
prêmios jornalísticos, entregue desde 1917:<br />
“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária,<br />
demagógica e corrupta formará um público tão vil<br />
como ela mesma”.<br />
Mas isso não é fruto do acaso!<br />
Há por trás disso os chamados “think tanks,<br />
organizações ou instituições que atuam no campo<br />
dos grupos de interesse, produzindo e difundindo<br />
conhecimento sobre assuntos estratégicos,<br />
com vistas a influenciar transformações sociais,<br />
políticas, econômicas ou científicas sobretudo em<br />
assuntos sobre os quais pessoas comuns não encontram<br />
facilmente base para análises de forma<br />
objetiva”. Ou seja: os think tanks fazem o trabalho<br />
de, através da desinformação ou da informação<br />
tendenciosa e maniqueísta, manipular as pessoas<br />
com uma menor capacidade crítica.<br />
No Brasil de hoje, a informação seletiva praticada<br />
pela mídia é parte de uma estratégia de<br />
desinformação e parte de uma clara estratégia<br />
política – uma vez que os meios de comunicação<br />
assumiram o papel de agentes políticos. Foi o<br />
mesmo estratagema usado para cercar e vampirizar<br />
Vargas até o suicídio, inclusive com o mesmo<br />
pano de pano de fundo de que o País vivia “um<br />
mar de lama”.<br />
Como diz um dileto amigo: não é a história<br />
que se repete. São os homens que repetem a história.<br />
Sem vergonha e nem pudor algum!<br />
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