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O ITG - Instituto Teológico Gamaliel, na condição de Maior Portal de Teologia do Brasil, atua na formação teológica de homens e mulheres, fornecendo-lhes cursos de teologia nos níveis. www.institutogamaliel.com, www.institutogamaliel.com.br

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1<br />

O Instituto Teológico Gamaliel - Maior Portal de Teologia do Brasil.<br />

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2014<br />

2014 - 11<br />

O legado dos Jesuítas no Brasil - 2014-11-06 19:01<br />

Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas como de costume, quando é<br />

abordada por um homem que a chama no canto, a fim de lhe falar em particular:<br />

– Moça, com licença. Sou pastor evangélico e preciso entregar uma revelação a você. Fizeram<br />

uma obra de feitiçaria contra sua família. Pagaram R$ 1.000,00 para acabar com seu casamento.<br />

A moça ficou assustada com aquelas palavras e logo tratou de buscar uma forma de quebrar<br />

aquelas maldições, afinal, sua família está em jogo. Ligou a TV e viu outro pastor fazendo uma<br />

oração forte. Em seguida, o tele evangelista pediu que o telespectador colocasse um copo com<br />

água sobre o aparelho de televisão, pois iria orar repreendendo todos os tipos de demônios, cujos<br />

nomes são os mais variados.<br />

Ela bebeu a água benta do pastor e depois decidiu fazer uma visita na campanha das causas<br />

impossíveis daquela denominação do universo neopentecostal do Reino de Deus. Chegando lá, a<br />

sessão de descarrego pegou fogo e os espíritos malignos tinham oportunidade de contar seus<br />

objetivos antes de serem expulsos. Depois desse fogo, o que pegou fogo foi a fogueira de<br />

dinheiro. Parecia a sarça que Moisés viu. Ardia em chamas, mas não se consumia.<br />

A mensagem foi muito emocionante. A partir de agora a moça estava determinada a determinar.<br />

O desfecho daquela reunião de poder foi realizado com a proposta de que as pessoas levassem<br />

uma rosa ungida, pois este objeto protegeria a família e sugaria todos os maus espíritos e maus<br />

olhados daquela casa. A moça, mais do que depressa pegou a sua, pois tinha certeza que seria<br />

mais eficaz que o galho de arruda de sua avó. Ela estava se agendando para participar da próxima<br />

reunião, pois o pastor havia avisado que iria ungir os celulares para que cessassem as cobranças<br />

de cartão de crédito.<br />

Esse caso é baseado em fatos reais e num primeiro momento pode surgir o seguinte<br />

questionamento: o que ele tem a ver com o legado dos jesuítas? Somente obteremos a resposta<br />

para essa pergunta voltando alguns anos na história.<br />

A origem dos Jesuítas<br />

Os Jesuítas fazem parte de uma ordem religiosa da Igreja Católica chamada “Companhia de<br />

Jesus”. Esta ordem foi fundada em 1534 por sete estudantes da Universidade de Paris, os quais<br />

visavam desenvolver um trabalho de acompanhamento hospitalar e missionário, sob os votos de<br />

pobreza e castidade.<br />

Além disso, a Companhia de Jesus foi um movimento oriundo da contrarreforma, cujo um dos<br />

principais objetivos era o de impedir o avanço da Reforma Protestante. Este grupo de sete<br />

estudantes liderados por Inácio de Loyola, organizou esta ordem com características de muita<br />

disciplina e rigidez, dando ênfase à absoluta abnegação, conforme já vimos anteriormente e à<br />

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obediência total ao papa e às doutrinas católicas. Essa postura antiprotestante pode ser vista nas<br />

famosas palavras de Inácio de Loyola em sua obra Exercícios Espirituais: “Acredito que o<br />

branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver determinado.” [1]<br />

O Papa Paulo III confirmou a nova ordem em 1540, sendo a mesma reconhecida por bula papal.<br />

Inácio de Loyola foi escolhido como primeiro superior geral, enviou seus companheiros e<br />

missionários para vários países, primeiramente entre os europeus e em seguida entre os asiáticos,<br />

africanos e americanos, com o intuito de criar escolas e seminários.[2] Quando Inácio de Loyola<br />

morreu em 1556, já havia aproximadamente mil jesuítas em vários países da Europa e<br />

missionários na África, Índia, China, Japão, Paraguai e Brasil.<br />

A Companhia de Jesus nasceu em um período muito fértil, pois a Europa estava vivendo o ápice<br />

da “Era dos descobrimentos” em busca de novas rotas comerciais para as Índias. As explorações<br />

marítimas pioneiras (Portugal e Espanha) levavam consigo equipes de desbravadores,<br />

representantes da Igreja Católica e posteriormente os missionários jesuítas.<br />

Os primórdios da colonização<br />

Em 22 de Abril de 1500 chegava a tripulação portuguesa com cerca de 1.350 homens e oito<br />

franciscanos liderados pelo frei Dom Henrique Soares de Coimbra, totalizando nove capelães,<br />

um para cada cento e cinquenta tripulantes. O capitão-mor das dez naus e das três caravelas fazia<br />

parte de outra ordem religiosa e militar, a Ordem de Cristo. Esta ordem foi criada em 1319 pelo<br />

Papa João XXII e foi através dela que a expedição portuguesa foi financiada.<br />

Na véspera da partida da expedição de Cabral, houve uma cerimônia religiosa. Num Domingo, 8<br />

de Março de 1500, o Bispo Diogo Ortiz benzeu a bandeira da Ordem de Cristo. A bandeira foi<br />

passada para Dom Manuel I e em seguida para o descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral.<br />

No primeiro Domingo em solo brasileiro, dia 26 de Abril, os portugueses celebraram a também<br />

primeira missa, dirigida pelo Frei Henrique. Na primeira Sexta-feira da paixão, dia 01 de Maio,<br />

frei Henrique celebrou a segunda missa, a qual foi precedida por uma procissão. Participaram<br />

desta cerimônia mais de mil portugueses e aproximadamente cento e cinquenta nativos.<br />

Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada de Cabral, escreveu sua famosa carta, datada de 1° de<br />

Maio de 1500, contando as coisas que viu em solo brasileiro. Caminha conta que durante a<br />

segunda missa, os nativos ajudaram a carregar a cruz para o local designado, ajoelharam-se,<br />

colocaram-se de pé e ergueram suas mãos imitando os portugueses em seus ofícios religiosos:<br />

“Ali disse missa o Padre Frei Henrique, a qual foi cantada e oficiada por esses já ditos. Ali<br />

estiveram conosco, assistindo a ela, perto de cinquenta ou sessenta deles, assentados todos de<br />

joelhos, assim como nós. E quando se chegou ao Evangelho, ao nos erguermos todos em pé com<br />

as mãos levantadas, eles se levantaram conosco e alçaram as mãos, estando assim até se chegar<br />

ao fim; e então tornaram a assentar-se, como nós. E quando levantaram a Deus, que nos<br />

pusemos de joelhos, eles se puseram todos assim como nós estávamos, com as mãos levantadas,<br />

e em tal maneira sossegados que certifico a Vossa Alteza que nos fez muita devoção.” [3]<br />

Com esse episódio Caminha ficou entusiasmado e solicitou ao rei D. Manuel I que enviasse<br />

missionários para a terra, a fim de batizá-los o mais depressa possível: “O melhor fruto que nela<br />

se pode fazer, me parece que será salvar essa gente. E esta deve ser a principal semente que<br />

Vossa Alteza em ela deve lançar.”[4]<br />

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Havia mais de um milhão e meio de habitantes divididos em mais de mil etnias. Dentre esses<br />

habitantes, estavam os aimorés, apinajés, caetés, botocudos, caipós, tupinambás, canelas,<br />

tupiniquins, cariris, tabajaras, goitacazes, guaianazes, guaranis e tupis.<br />

A solicitação de Caminha para o envio de missionários não foi atendida e sua carta esteve<br />

arquivada por quase trezentos anos, tendo sido encontrada na Torre do Tombo em Lisboa pelo<br />

historiador espanhol Juan Bautista Muñoz no ano de 1793.[5]<br />

Nubia Maria (2014-11-07 04:28:01)Nubia Maria liked this on Facebook.<br />

Rafael Camillotti (2014-11-06 19:20:19)<br />

Venha debater .. seja homem !! Seu Homofóbico<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:02:27)<br />

O legado dos Jesuítas no Brasil http://t.co/Imv0GHkVly<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:02:23)<br />

NO #MAISCRUZ O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja,<br />

vend... http://t.co/TAlXRptOug VIA @SIGAMAISCRUZ<br />

Rafael Camillotti (2014-11-06 19:07:58)<br />

HOMOFOBICO<br />

Edivan Ferreira (2014-11-06 19:19:39)<br />

Babacao tu es um doido que nao sabes o que fala!<br />

igamaliel (2014-11-06 19:03:46)<br />

O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas<br />

como de costume,... http://t.co/WPKsW97emy<br />

igamaliel (2014-11-06 19:04:19)<br />

O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas<br />

como de costume,... http://t.co/QtrDkZ4RdY<br />

igamaliel (2014-11-06 19:04:17)<br />

O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas<br />

como de costume,... http://t.co/JzORRo0mYw<br />

igamaliel (2014-11-06 19:04:15)<br />

O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas<br />

como de costume,... http://t.co/tbpKwUPtdV<br />

igamaliel (2014-11-06 19:05:43)<br />

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O legado dos Jesuítas no Brasil http://t.co/LbIxGmUaOW<br />

igamaliel (2014-11-06 19:05:20)<br />

O legado dos Jesuítas no Brasil - http://t.co/K3rMhCNrJz http://t.co/gcVplsj3j6<br />

igamaliel (2014-11-06 19:05:11)<br />

O legado dos Jesuítas no Brasil http://t.co/X8lKpOk6Al<br />

Ana Silva (2014-11-08 00:58:02)Ana Silva liked this on Facebook.<br />

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico - 2014-11-<br />

06 19:08<br />

Um amigo nos pediu para escrever algo sobre o grande teólogo Suíço Karl Barth, um de nossos<br />

escritores preferidos, com um detalhe, de modo que mesmo alguém que não conhece ou estuda<br />

teologia possa entender os pontos principais de sua cosmovisão, o que se traduz em uma árdua<br />

tarefa.<br />

Barth era um brilhante erudito e escrevia com erudição ímpar, usando muitos termos e<br />

expressões do mundo teológico, nomes de doutrinas que foram objetos de disputas na história da<br />

igreja, além do uso de expressões em latim, grego e outros, o que dificulta a leitura e uma<br />

compreensão imediata. Outro complicador é que ele se expressava de modo como se todos e<br />

qualquer pessoal fosse capaz de captar os seus pensamentos e tivesse a exata compreensão de<br />

tudo o quanto dizia. Não sei se isto se configura em virtude ou defeito, mas assim Karl Barth<br />

falava e escrevia.<br />

A obra de Barth é muito extensa com poucas (em relação ao conjunto) obras em português,<br />

contudo aprendi (e aprendo) muito o chamado “pai da neo-ortodoxia” e com as obras que temos.<br />

Então creio que posso falar daquilo que tenho aprendido, um pouco de sua visão geral.<br />

Quero adiantar que não temos como nos estender nos comentários, bem que gostaria, mas são<br />

muitos pontos importantes e que precisam ser trabalhados um a um. Iremos abordar neste estudo,<br />

rapidamente, alguns deles, iniciando com sua história pessoal e destacando o que consideramos<br />

como o principal ou o melhor deste teólogo.<br />

Cumpre-nos apresentar o autor: O homem e teólogo Karl Barth<br />

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“Nasceu na Basileia, no dia 10 de maio de 1886, no seio de uma grande família profundamente<br />

dedicada à teologia e à pregação. Passou a juventude em Bern, onde seu pai lecionava teologia.<br />

Seus estudos o levaram a universidade, em Bern, às universidade alemãs de Tübingen, Marburg<br />

e Berlim. Depois de uma experiência crucial como pastor na aldeia de Safenwil, na Suiça, Barth<br />

lecionou teologia nas universidade alemãs de Göttingen, Münster e Bonn. Expulso desta última<br />

por se recusas a jurar liberdade a Hitler, voltou à Basileia onde ensinou teologia de 1935 até se<br />

aposentar, em 1962. Jamais concluiu um doutorado, embora fosse posteriormente agraciado<br />

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com numerosos títulos honorários. Barth era um homem robusto e bem-humorado, mas tinha em<br />

geral um ar muito sério. [...] Morreu em 1968, aos 82 anos.” [1]<br />

O pastor suíço ganhou repercussão mundial com o seu livro Carta aos Romanos de 1922, e ainda<br />

por sua perspectiva dogmática da fé, da revelação e da igreja. Viveu durante o período das duas<br />

grandes guerras mundiais, o que (também) influenciou as suas exposições. Um ponto auto de sua<br />

história foi quando se negou fazer o cumprimento nazista nas aulas da universidade alemã em<br />

que lecionava, sendo, por causa disto, expulso daquele país.<br />

Começando pelo nome como sua teologia é conhecida, NEO-ORTODOXIA – ou teologia da<br />

crise, entre o divino e o humano, representou um retorno, em tempos de teologia liberal, à<br />

teologia da reforma, com reflexões e, por que não, com algumas correções as doutrinas dos<br />

reformadores.<br />

Definição de neo-ortodoxia, segundo Erickson (2011, p. 134): “Sistema de teologia associado a<br />

Karl Barth, Emil Brunner e Reinhold Niebuhr. Embora aceitasse o criticismo bíblico e certa<br />

quantidade de pensamento existencial, o movimento enfatizou a transcendência divina, assim<br />

como a pecaminosidade e a necessidade humanas. Representou um retorno a formas<br />

modificadas de doutrinas ortodoxas em contraste com o abandono de tais doutrinas realizado<br />

pelos liberais.” [2]<br />

Outra nome dado a sua teologia é “TEOLOGIA DA DIALÉTICA”, a teologia do sim e do não,<br />

da reflexão, como dito, voltava-se a transcendência divina. Segundo Gonzalez (2005, p. 93),<br />

Dialética tem origem: “Na Filosofia grega, Platão escreveu diálogos nos quis buscava encontrar<br />

a verdade mediante a conversação e, por isso os historiadores se referem ao método de Platão<br />

como “dialético”. Na idade Média, o uso da razão na investigação teológica frequentemente era<br />

chamado de “dialética”, porque a razão se move de maneira semelhante a um diálogo interno<br />

[...] Hegel (1770-1831) desenvolveu uma “dialética” que era toda uma filosofia da História<br />

como desenvolvimento do pensamento da mente universal [...] Mais tarde, Karl Max (1818-83)<br />

opôs-se ao idealismo de Hegel, mas reteve muito de sua dialética, chegando assim ao que<br />

chamou de “materialismo dialético (marxismo). No começo do século XX, quando a neoortodoxia<br />

começava a desenvolver-se, alguns a chamaram de “teologia dialética” – ainda que<br />

não exatamente, visto que era uma teologia do paradoxo antes de uma na qual as tensões se<br />

resolviam em uma síntese superior.” [3]<br />

A ênfase de sua teologia “A revelação de Deus” e a encarnação do verbo.<br />

Teologia fundamentalmente cristocêntrica. Por Cristo, a partir Dele e para Ele.<br />

Este é o ponto que mais admiro em Barth, sua ênfase CRISTOCÊNTRICA. Isto é, tudo tem<br />

explicação, sentido, origem em Cristo, no propósito de Deus no Filho. A chave hermenêutica e a<br />

resposta para todos os enigmas e anseios humanos têm resposta Nele, verdadeiro Deus,<br />

verdadeiro homem de Deus, verdadeiro Deus-homem. Jonh Stott comenta:<br />

“A cristologia, insistia ele, é a chave da doutrina da reconciliação. E cristologia significa<br />

confessar que Jesus Cristo, o Mediador, repetiu ele várias vezes “é o próprio Deus, o próprio<br />

homem, e o próprio Deus-Homem.” Há pois “três aspectos cristológicos” ou “três<br />

perspectivas” para a compreensão da expiação. O primeiro é que “em Jesus Cristo temos de ver<br />

com o próprio Deus. A reconciliação do homem com Deus acontece quando o próprio Deus<br />

ativamente intervém.” O segundo é que “em Jesus Cristo temos de ver com o verdadeiro homem<br />

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[...]. É assim que Ele se torna o reconciliador entre Deus e o homem”. O terceiro é que, embora<br />

sendo o próprio Deus e o próprio homem, “Jesus Cristo é um. Ele é o Deus-homem”. Somente<br />

quando se afirma esse relato bíblico de Jesus Cristo, pode-se compreender a singularidade do<br />

seu sacrifício expiador. A iniciativa está “Com o próprio Deus eterno, que se deu a si mesmo em<br />

seu Filho para ser homem, e, como homem, tomar sobre si esta paixão humana [...]. É o juiz que<br />

nesta paixão toma o lugar daqueles que deviam ser julgados, que nesta paixão permite ser<br />

julgados em lugar deles”. “A paixão de Jesus Cristo é o juízo de Deus, no qual o próprio Juiz<br />

foi julgado.” [4] (grifo nosso).<br />

Outra característica, dentro deste aspecto cristocêntrico, é que para Barth todo o conhecimento<br />

de Deus vem da revelação, parte do encontro do homem com o Deus do homem, que revela-se a<br />

Si mesmo. O homem só conhece a Deus plenamente na pessoa de Jesus Cristo, em sua<br />

encarnação, como Ele é agora, Cristo foi, como Cristo foi Ele é. Só podemos entender algo sobre<br />

Deus a partir da pessoa do Filho. As doutrinas da eleição, da expiação e da predestinação, que<br />

para Barth é sempre dupla (não no sentido tradicional deste termo – como pensam os calvinistas,<br />

mas de outro modo), tais doutrinas, tendo a cruz como o centro, têm particular tratamento, o<br />

autor afirma que se Deus não tivesse, por pura graça, decidido se revelar aos homens nós jamais<br />

poderíamos conhecê-Lo.<br />

A revelação<br />

E o que vem ser “revelação” para Barth?<br />

A grosso modo seria, por um aspecto, a encarnação de Cristo, isto é, Deus manifestando-se na<br />

forma de um homem aos homens, e por outro, o encontro do imortal com o mortal, do Deus<br />

Santo com o homem pecador, do atemporal com o temporal, do impossível com o possível, de<br />

Deus com homem, do encontro de cada homem com Deus, pela graça, pela ação do Espírito,<br />

graças a aliança proposta pelo Pai, feita no Filho, garantida pelo Espírito, penhor da nossa<br />

herança.<br />

“Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta”. Jesus respondeu: “Você não me<br />

conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Que me vê, vê o<br />

Pai, como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?” Jo 14.8-9<br />

Quando comecei a ler Bath, minha perspectiva de Jo 14 se ampliou, me deparei com uma<br />

perspectiva totalmente nova do que seja a revelação, como bem asseverou sobre o que é<br />

revelação para o teólogo suíço o Prof. Ricardo Quadros Gouvêia, segue:<br />

“Deus revelando-se a Si mesmo aos homens, não apenas algo divino, não algo semelhante a<br />

Deus, não algo que vem de Deus, não algo sobre Deus, mas, Deus, Ele mesmo é o conteúdo da<br />

revelação”’ [5]<br />

Entendi porque o cristianismo é superior a qualquer outra forma de crer, não porque pensasse<br />

diferente disto, mas porque não tinha instrumentos(além de minha própria fé) para sustentar o<br />

porquê da questão. O cristianismo tem o privilégio da revelação, superior a qualquer outra<br />

religião, ou tentativa de buscar ou forma de conhecer a Deus por meios naturais, meios reflexos.<br />

E, por que com certeza podemos afirmar isto? Porque na Bíblia e na encarnação de Cristo o<br />

próprio Deus se revela aos homens, Sua forma (santa, pura, misericordiosa, que se compadece),<br />

o seu caráter, o próprio Deus é aquele que se compadece e é o parceiro superior da aliança em<br />

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Cristo, o salvador dos homens, é Ele que nos pega pelas mãos, aquele que sabe o que sentimos,<br />

isto porque Ele experimentou a humanidade (mas sem pecado, Hb 2.17-18; 4.15), e em sua<br />

humanidade, isto é, em uma forma compreensível a nós, não como algo místico e impossível,<br />

mas como algo humano, como o pão e água da vida, podemos então conhecê-Lo. O Mediador é<br />

Deus.<br />

“A verdadeira e única divindade nos é revelada plenamente em Cristo Jesus, da mesma forma<br />

que a verdadeira humanidade nos é revelada também em Cristo Jesus! Em Jesus nos ganhamos<br />

a plenitude do que significa: “Deus para o mundo, Deus para a humanidade, o céu para a<br />

terra.”! [6]<br />

“A revelação é uma automanifestação de Deus, Ele se dá a conhecer a si mesmo. A revelação<br />

apresenta ao homem, como suposto e confirmação, o fato de que as tentativas humanas para<br />

conhecer a Deus por seus próprios meios são vãs. Na revelação Deus diz ao homem que é Deus<br />

e que, com tal, Senhor do homem. Com isto a revelação diz ao homem algo completamente novo.<br />

Algo que sem a revelação, não pode nem saber, nem dizer aos outros. Que o homem possa<br />

conhecer a Deus, somente pode afirmá-lo com verdade na revelação.” [7]<br />

Karl Barth era um defensor da Dogmática, tendo escrito sua obra mais volumosa com este nome<br />

“Dogmática Eclesiástica” que ficou inacabada. Dogmática – significa uma dedicação ao estudo<br />

das doutrinas ou aos dogmas da igreja, antes da construção de sistemas especulativos ou<br />

próprios. Barth compreendia a fé como um salto, uma razão superior, que se origina na<br />

revelação, uma herança da influência de Soren Kierkegaard.<br />

Fé significa conhecer, experimentar, ser objeto da auto-revelação de Deus. A fé é também uma<br />

decisão.<br />

“Crer significa isto: reconhecer o próprio pecado, abandonando-se à infinita e benevolente<br />

justiça de Deus exercida sobre o pecado. Concretamente, crer é reconhecer que nos opomos à<br />

graça aderindo-nos a ela, que se opõe a nossas oposições e resistências com poder infinito.<br />

Neste reconhecimento da graça, no reconhecimento que justifica o ímpio, que também é graça<br />

para o inimigo da graça, é onde a fé cristã reconhece a verdade da religião cristã.” [8]<br />

“Descobre-se e conhece-se a Deus quando Ele se dá a conhecer a si mesmo, dentro da sua<br />

inteira liberdade”. [9]<br />

SIM e NÃO – Um ponto pouco exposto de sua teologia é o aspecto do Sim e não – acredito que<br />

pela necessidade de uma grande explanação que este aspecto demanda, mas vou tentar resumir.<br />

Para Barth Deus diz sim ao homem, ao decidir criar a humanidade, ao decidir ser Ele mesmo o<br />

objeto, no Filho, e a garantia da aliança, no Espírito, entre Deus e o homem, ao passo que, ao<br />

mesmo tempo, ele rejeitou a humanidade caída, e a prova disto é o sofrimento e a maldição a que<br />

Cristo se submeteu para a redenção da humanidade. (Is 53; II Co 5.19-20; Gl 3.13)<br />

De outro modo, também podemos considerar que Deus diz sim a tudo o que é aliança, fé,<br />

santidade, amor, graça e paz, e rejeita tudo o que está fora dela, tudo o que não está ligado a<br />

Cristo, ao que diz não a incredulidade, ao mal, a morte e o pecado, a justiça própria, a altivez, a<br />

insubmissão, a rebeldia, diz não pecador (isto é, a seu estado), que precisa assimilar o não de<br />

Deus, reconhecendo a sua condição deplorável, o seu não poder, sua total impotência salvífica e<br />

a sua rebelião, e aceitando o Seu não, então é possível, pela ação da livre graça de Deus, receber<br />

o Seu sim.<br />

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“Não podemos reconhecer nossa eleição em Jesus Cristo sem reconhecer primeiro e antes de<br />

mais nada a nossa rejeição, e isto mais uma vez também em n´Ele.” [10]<br />

Sobre o que é o mal, dentro da perspectiva do sim e não: “É a queda dentro do nada. Poderia<br />

ser diferente? Se abordo esse tema, é unicamente para mostrar que esse vasto domínio que nós<br />

chamamos o mal, a morte, o pecado, o diabo e o inferno, não é criação de Deus, mas, ao<br />

contrário, é o que está excluído pela própria criação, aquilo para o que Deus diz não.” [11]<br />

A eleição revela a liberdade de Deus e da Graça. Deus é livre – escolheu ser Deus e Senhor do<br />

homem. Em seus livros podemos encontrar frases que caracterizam bem isto, sobre Deus:<br />

“Aquele que ama em liberdade”, sobre a Graça: “É a livre graça de Deus que elege”.<br />

A PALAVRA/BÍBLIA – para Barth a palavra tem o real sentido do logos, e se refere a uma das<br />

três coisas (a depender do contexto) ou a todas em conjunto, ou seja, a Jesus Cristo, as Escrituras<br />

e a pregação do evangelho.<br />

“Não é o correto pensamento humano sobre Deus que forma o conteúdo da Bíblia, mas o<br />

correto pensamento divino sobre os homens. A Bíblia não nos conta como nós devemos falar<br />

para Deus, mas o que Ele diz para nós; não como encontramos o caminho para ele; mas como<br />

Ele tem visto e encontrado o caminho para nós; não a correta relação na qual nos devemos<br />

situar a nós mesmos com relação a Ele, mas o pacto que ele fez com todos os que são filhos<br />

espirituais de Abraão e que selou de uma vez por todas em Jesus Cristo. É isto que está na<br />

Bíblia, a Palavra de Deus está na Bíblia.” [12] (grifo nosso)<br />

Este último grifo talvez seja o ponto de maior crítica à obra deste autor. Os críticos (normalmente<br />

os calvinistas defensores da TULIP) afirmam que ele sugeria que a Bíblia poderia possuir falhas<br />

(não do conteúdo, mas ortográficas, geográficas, históricas e outros) e que abandonou o conceito<br />

ortodoxo (que também defendemos) de que a Bíblia é a palavra de Deus e não “contem”, mas<br />

é, a Palavra. Mas isto, sobre o abandono a ortodoxia por Barth, não considero verdadeiro,<br />

muitas vezes ele defendeu a Bíblia como sendo a palavra de Deus, como superior a qualquer<br />

outra forma ou expressão, pois por meio das Escrituras Deus se revela aos homens. Mas para<br />

Barth a palavra também tem o sentido da revelação de Cristo, o logos divino, quando Jesus<br />

declara “são elas que dão testemunho de mim”, é neste sentido que Barth diz que a Bíblia contém<br />

a palavra, no sentido que por meio das Escrituras o homem tem um encontro pessoal com Deus,<br />

com o logos divino, enfatizando que Cristo (Deus) é ainda superior à própria Palavra, que é a<br />

revelação de Deus aos homens, porque a Palavra vêm de Cristo e não Cristo da palavra. (não sei<br />

se consigo ser suficiente claro neste ponto, mas é isto). Barth enfatiza que Deus está além da<br />

letra, assim como está além da melhor perspectiva humana a respeito Dele. O que Barth sugere<br />

(ou como entendemos este ponto) é que, por exemplo, duas pessoas leem a Bíblia, uma, pela<br />

ação do Espírito Santo, a compreende e tem um encontro real com Deus e outro, a quem Deus<br />

não se revelou (por razões que só Ele conhece), jamais poderá conhecer a Deus, sem a ação do<br />

Espírito, simplesmente pela letra. Quantos leem a bíblia e não creem? Certamente muitos. Neste<br />

sentido, a palavra de Deus, o logos, a revelação de Deus ao homem, está na Bíblia. De todo<br />

modo, longe da polêmica, a melhor e mais simples forma de entender isto é compreender que a<br />

Bíblia é a Palavra de Deus (e ponto), saiu do coração Dele, divina inspirada, inerrante, aos<br />

homens.<br />

“A história Bíblica no Antigo e no Novo Testamento não é absolutamente história, mas vista de<br />

cima é uma série de atos livres divinos e vista debaixo uma série de tentativas infrutíferas do<br />

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empreender algo em si impossível.” [13]<br />

Crítica a religião<br />

Como toda a escola reformada, assim se considera e ele mesmo se considerava, Barth criticou<br />

toda tentativa humana de justificação, tratando esta conduta como um pecado, uma rebelião.<br />

Segue uma de suas definições do ato religioso: “Como já vimos as duas formas primitivas, por<br />

assim dizer, normais de toda a religião são a formação de uma ideia de divindade e o<br />

cumprimento de uma lei. A urgência religiosa do homem busca apaixonadamente satisfazer-se<br />

por intermédio desses duas figuras: uma ideia de divindade, uma norma de comportamento.”<br />

[14]<br />

Em busca de justificar-se, tornar-se aceitável diante de Deus, o homem religioso cria um<br />

conjunto de regras exteriores para cumpri-las, além disto, forma uma ideia e conceito próprio e<br />

particular sobre Deus, que se seja adequada a si mesmo.<br />

ELEIÇÃO – Eleitos em Cristo e para Cristo.<br />

Ponto de grande destaque é a doutrina da eleição. Neste tema Karl Barth se aprofundou como<br />

nenhum outro teólogo antes dele. Escreveu sobre este tema com muita propriedade e dizia que a<br />

doutrina da eleição não produz a insegurança da incerteza, de estar ou não estar em Cristo, nem a<br />

eterna dúvida do decreto mecânico, eleito ou não eleito, como pregou e prega a escola Calvinista,<br />

NÃO, mas de uma forma que produz paz, conforto, certeza e segurança, sem injustiça, sem<br />

produzir acepção de pessoas sem nenhum motivo.<br />

“Quando nós perguntamos a Bíblia o que ela tem a nos oferecer, ela responde colocando-nos o<br />

fato da eleição.” [15]<br />

“Sobre Jesus Cristo, nada sabemos com maior certeza e exatidão do que isto: em livre<br />

obediência a Seu Pai, Ele escolheu ser homem, e como homem, fazer a vontade de Deus. Se<br />

Deus nos elege igualmente, essa nossa eleição se dá na eleição de Jesus Cristo e por meio dela,<br />

neste ato de livre obediência e por meio dele, por obra de Sue Filho[...] É nele que a eleição<br />

eterna se converte imediata e diretamente na promessa da nossa eleição, decretada que foi no<br />

tempo do nosso chamado, ou vocação, para a fé, do consentimento por nós concedido para a<br />

intervenção a nosso favor, da revelação de nós mesmos como filhos de Deus.” [16]<br />

O Dr. Roger Olson, em Teologia Arminiana, mitos e realidades, diz que não é possível um<br />

híbrido entre calvinismo e arminianismo, ou estamos de um lado ou de outro, no que tange a<br />

soteriologia. Em parte discordo. Sobre a eleição e predestinação a teologia de Barth não é um<br />

hibrido de Calvino e Armínio, na realidade ele está em uma perspectiva totalmente diferente, um<br />

modo de pensar diverso, de maneira que hora coincide com algum ponto, que diríamos estar<br />

ligado a teologia calvinista (Ex: escolha de Deus, determinação de Deus), ora em um ponto que<br />

consideraríamos claramente arminiano (ênfase na necessidade decisão individual frente a ação da<br />

graça; escolha humana a respeito do sacrifício divino, a liberdade derrama sobre os homens),<br />

então, em alguns momentos ele tece críticas as duas escolas, em certo momento as duas ao<br />

mesmo tempo, como veremos mais adiante no ponto predestinação.<br />

“O que acontece é que a igreja e os filhos de Deus sempre são tentados a inverter a ordem da<br />

eleição divina, colocando em primeiro lugar sua fé, seu amor, seu testemunho, sua tradição e<br />

sua esperança e, imaginando que podem livremente decidir-se por Jesus Cristo, não se<br />

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apercebem que nisso revelam que já não sabem o que esse nome significa.” [17]<br />

“[a graça] em primeiro lugar ela sublinha o fato muito simples, mas que nunca foi nem será<br />

suficientemente considerado: de que a graça é graça de Deus, ato seu, obra sua, vontade sua e<br />

reino seu. Isso também significa, em todos os casos, que ela não só é uma determinação, mas<br />

uma predeterminação, predestinação da nossa existência humana; que perante ela estamos<br />

lidando apenas com uma instância a deparar-se conosco, mas com uma instância superior a<br />

nós, de uma superioridade fundamental e qualitativa. Quando nós decidimos perante ela, então<br />

sempre já está decidido sobre nós mesmos: Desde o princípio (2 Ts 2.13), “antes da criação do<br />

mundo”, (Ef 1.4), portanto antes de tomarmos conhecimento dela ou de nem sequer<br />

necessitarmos dela, independentemente (e entenda-se bem, independentemente no próprio Deus)<br />

da concretização e de toda a formação pecaminosa ou justa de nossa existência”. [18]<br />

“Outra coisa também não pode significar mais especificamente o conceito da eleição: O que ela<br />

ressalta é a liberdade da graça. [...] Sempre já em si mesmo graça quando uma pessoa pode<br />

aceitar graça. [...] também a decisão humana frente à decisão do Deus misericordioso (a qual,<br />

entretanto, precisa ser tomada) sucede baseada em decisão prévia de Deus” [19]<br />

“Jesus Cristo é a realidade da aliança entre Deus e o homem”. [20]<br />

Poderíamos falar muito, porque Barth falou bastante a respeito da doutrina da eleição e porque a<br />

partir do confronto das várias perspectivas teológicas, e especialmente a dele, construímos a<br />

nossa própria perspectiva deste mistério, de antes da fundação do mundo, revelado em Cristo. A<br />

eleição de Deus em Cristo.<br />

Predestinação<br />

Neste tema ele critica as duas escolas soteriológicas tradicionais, calvinismo e arminianismo,<br />

propondo uma mudança de perspectiva. Mas isto é um assunto no qual necessitaríamos escrever<br />

muito mais do que pretendemos neste pequeno artigo. Leiamos, então, o próprio Barth:<br />

“Portanto a doutrina da predestinação não é porventura religiosa do determinismo, nem<br />

tampouco aquela forma do mesmo, que deduz a partir da experiência religiosa. Pelo contrário:<br />

Ela nega tanto o determinismo quanto o indeterminismo. Ao proclamar a liberdade e senhorio<br />

de Deus, ela está tão distante daqueles que colocam o conceito da necessidade no topo do seu<br />

sistema e o propalam como princípio do universo, quanto daqueles que atribuem ao conceito<br />

da liberdade esta mesma posição. Não se pode negar que a doutrina da predestinação, tanto a<br />

de Calvino quanto a de Lutero na época do “Servo Arbítrio” (de Zwinglio então, nem se fala)<br />

sofreu muita influência do determinismo; isto trouxe consequências funestas, e precisamos ter a<br />

hombridade de não ir atrás deles neste ponto.” [21] (grifo nosso)<br />

A ênfase da doutrina da eleição, e consequente predestinação, consiste em uma palavra “NELE”.<br />

Ef 1.4-13. Sintetizada na frase abaixo:<br />

“Eleitos em Cristo” evidentemente quer dizer em primeiro lugar: Não em nós mesmos.” [22]<br />

(grifo nosso)<br />

Dupla predestinação (não no formato calvinista)<br />

Para Barth, falar deste assunto é falar sobre duas perspectivas, uma divina, fora do espaço-tempo,<br />

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incondicional (em muitos sentidos, mas não se referente à escolha do individuo A e/ou B para<br />

perdição ou salvação), e outra a perspectiva humana, dentro do espaço-tempo. Uma, a visão de<br />

cima para baixo e outra, divina, e outra a de baixo para cima, e que para o homem é impossível<br />

compreender/considerar ambas ao mesmo tempo, e por isto tanta polêmica e controvérsias a<br />

respeito do tema predestinação. (textos base: Rm 8.29-30; Ef 1.4-11, I Pe 1.2). Para o Suíço, em<br />

certo sentido, a eleição e a predestinação são sempre dupla, vejamos:<br />

“Olhando da perspectiva do eleito, eleição significa um ato de liberdade e senhorio; olhando<br />

para os eleitos, significa um ato de escolha e distinção. Não existe eleição se não houver<br />

também não-eleição, preterição, repúdio. Por esta razão a doutrina da<br />

predestinação forçosamente é doutrina da dupla predestinação. É desta forma que ela também<br />

se encontra, sem dúvida, na escritura sagrada: “Muitos são chamados, mas poucos escolhidos”<br />

(Mt 22.14). “Amei a Jacó, porém me aborreci de Esaú” (Rm 9.13). “Naquela noite dois estarão<br />

numa cama; um será tomado, e deixado o outros; duas mulheres estarão juntas moendo; uma<br />

será tomada, e deixada a outra; dois estarão no campo, um será tomado, e o outro deixado (Lc<br />

17.34s)”. [23]<br />

Caro leitor, muita atenção, para não confundir a dupla-predestinação que Barth afirma com o<br />

fatalismo calvinista, pois não há qualquer relação entre elas. O que o teólogo suíço enfatiza é que<br />

“onde há eleição, há rejeição”, se eu escolho algo, entre muitos ou alguns, por consequência eu<br />

rejeito algo, inevitável. A pergunta que fica é “o que Deus rejeitou e rejeita”? Mas esta<br />

explicação deixaremos para aprofundamento em algum outro momento.<br />

“Não podemos reconhecer nossa eleição em Jesus Cristo sem reconhecer primeiro e antes de<br />

mais nada a nossa rejeição, e isto mais uma vez também em n´Ele”. [24]<br />

“Entenda-se bem: Precisamente Jesus Cristo na cruz é, afinal, o eleito de Deus.” [25]<br />

Jesus como o eleito de Deus… outro ponto daqueles em que é impossível escrever algo em<br />

algumas poucas linhas.<br />

Crítica a predestinação calvinista<br />

Sobre a interpretação calvinista de Romanos 9.10-23:<br />

“Aqueles capítulos não dizem que a humanidade está dividida desta ou daquela forma, que há<br />

predestinados neste ou naquele sentido, assim como há homens e mulheres, brancos e negros.<br />

Neste ponto a doutrina clássica da predestinação, numa funesta consequência de outros de erros<br />

seus, representava uma antropologização, mecanização e estabilização ilícitas da majestosa<br />

alternativa divina sob a qual estamos colocados em Jesus Cristo e cujo testemunho é o sentido<br />

da doutrina bíblica da predestinação.” [26]<br />

Eleitos estamos ao dizer sim a Cristo: “Eleitos estamos nós ao dizermos sim à nossa eleição em<br />

Jesus Cristo, e assim justamente ao dizermos sim também para a nossa rejeição, porém para a<br />

nossa rejeição carregada e anulada por Jesus Cristo, e somente então sobretudo para a nossa<br />

eleição.” [27]<br />

“Afinal a pessoa humana em sua livre decisão é objeto da prévia decisão divina.” [28]<br />

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A humanidade de Deus<br />

Karl Barth não teve receio de falar no aspecto da humanidade de Cristo. Muito de fala em Cristo,<br />

em seu aspecto divino, como alguém que está longe, quando Ele é o Emanuel. Muito se fala na<br />

rejeição do homem por Deus, por causa da queda de Adão, mas pouca sobre a escolha de Deus<br />

pela humanidade, criar a humanidade, encarnar em Cristo, e ser parceiro superior da aliança e<br />

Deus do homem. Barth ousou tratar sobre isto.<br />

“Sim, e este é o ponto para trás do qual não se pode mais retroceder: Deus está ao lado do ser<br />

humano. Isso é soberanamente fundamentado nele mesmo, e unicamente por ele mesmo<br />

determinado, delimitado e ordenado. Assim, e não de outra maneira, ele se torna acontecimento<br />

e se torna conhecível. Trata-se, porém, de que Deus realmente está ao lado do ser humano.<br />

Quem é Deus e o que ele é em sua divindade, isso ele demonstra e revela não no espaço vazio de<br />

um ser-para-si divino, mas, de modo autêntico, justamente no fato de existir, falar e agir como<br />

parceiro (por certo pura e simplesmente superior) do ser humano. Aquele que faz isso, esse é o<br />

Deus vivo. E sua divindade é a liberdade na qual ele faz isso. Ela é a divindade que, como tal,<br />

também tem o caráter de humanidade. Somente desta forma e afirmação da divindade de Deus<br />

devia e deve ser contraposta àquela teologia do passado: em forma de recepção positiva, não de<br />

rejeição irrefletida da partícula veri que de modo algum lhe pode ser negada, mesmo quando se<br />

descobre radicalmente sua fraqueza. Justamente a divindade de Deus, corretamente<br />

compreendida, inclui sua humanidade.”[29]<br />

“No espelho da humanidade de Jesus Cristo revela-se a humanidade de Deus, incluída em sua<br />

divindade. Deus é assim com ele. Assim diz seu sim ao homem. Assim ele participa do ser<br />

humano. Assim ele se engaja em favor do ser humano.” [30]<br />

O homem<br />

O que é o homem? “O homem é um enigma e nada mais, e seu universo jamais será tão<br />

vivamente visto e sentido, é uma questão. Deus continua em contraste com o homem como o<br />

impossível em contraste com o possível, como a morte em contraste com a vida, como a<br />

eternidade em contraste com o tempo. A solução do enigma, a resposta à questão, a satisfação<br />

da nossa necessidade é absolutamente o novo evento pelo qual o impossível torna-se por si<br />

mesmo possível, a morte torna-se vida, a eternidade tempo, e Deus homem.” [31]<br />

“O homem nem é capaz de reconhecer por si mesmo sua inquietude e seu pecado. É-lhe<br />

necessário primeiro conhecer Jesus Cristo: é em sua luz que nós vemos a luz que nos revela<br />

nossas próprias trevas.” [32]<br />

ESPAÇO-TEMPO, o dilema, o que gera dificuldades interpretativas, é a falta de compreensão<br />

desta diferença, entre o que é temporal e Deus que está fora do tempo. Desejamos a satisfação<br />

dos nossos interesses, propondo o foco de Deus a nós, a nossa escolha pessoal ou a nossa<br />

decisão, e não o foco Nele, no que Ele deseja, escolheu, planejou.<br />

“Confundimos a eternidade com temporalidade. Esta é nossa falta de respeito no<br />

relacionamento com Deus. Secretamente, nesse modo de proceder, somos nós os senhores. Para<br />

nós não se trata de Deus, porém das nossas necessidades [de nossos desejos e conveniência]<br />

pelas quais queremos que Deus se oriente.” [33]<br />

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“É preciso considerar-se em conjunto, no mesmo momento, a eternidade e o tempo, Deus e o<br />

homem, para compreender o que realmente significa o nome de Jesus Cristo! Jesus Cristo é a<br />

realidade da aliança entre Deus e o homem”. [34]<br />

Aliança eterna em Cristo<br />

“Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso<br />

Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas”. Hb 13.20<br />

Este ponto é difícil de tratar, porque é o ponto que gostamos muito. Mas Barth trata e explica o<br />

que vem ser a aliança que Deus propôs, antes da fundação do mundo (Mt 25.34; Ef 1.4; I Pe<br />

1.20; Ap 13.8). A minha própria teologia se origina e se desdobra sobre este propósito e aliança,<br />

Cristo, porque a Bíblia fala disto, da aliança entre Deus e os homens (aqueles que creem) por<br />

meio de Jesus Cristo. Mas vamos colar, pelo menos, a definição do que seria esta eterna aliança<br />

em sua teologia. Segue:<br />

“Em sua palavra Deus revela o seu agir no horizonte de sua aliança com o ser humano; e na<br />

história da constituição, manutenção, realização e conclusão desta aliança ele se revela a si<br />

mesmo. Revela sua santidade, mas revela também a sua misericórdia – misericórdia de pai, de<br />

irmão, de amigo. Revela também seu poder e sua majestade como senhor e juiz do ser humano;<br />

revela, portando, a si mesmo como o primeiro parceiro dessa aliança , a si mesmo como o Deus<br />

do ser humano. Mas em sua palavra revela também o ser humano como criatura, como seu<br />

devedor insolvente, como ser perdido sob seu juízo. Mas também revela-o como criatura<br />

mantida e salva por sua graça, como ser humano libertado para Deus, posto a seu serviço.<br />

Revela o ser humano como seu filho e servo, como amado por Ele e, portanto, como segundo<br />

parceiro da aliança; em síntese: revela o ser humano como o ser humano de Deus.” [...] A<br />

aliança é a união de Deus com esse povo, dentro de sua história comum. Ela fala, de maneira<br />

estranhamente contraditória, mas inequívoca, do encontro jamais interrompido, do diálogo, da<br />

comunhão entre o Deus santo e fiel e um povo que não é santo e nem fiel. Assim ela fala<br />

simultaneamente da presença constante e fiel do parceiro divino, e do falhar de seu parceiro<br />

humano, destinado a ser-lhe conforme, a corresponder à sua santidade, a responder com<br />

fidelidade à sua fidelidade divina. Assim ela revela a plenitude divina da aliança – não a<br />

humana. Neste sentido ela ainda não fala da aliança em sua plenitude consumada. É assim que,<br />

transcendo a si mesma, aponta para uma consumação que nela tende a realizar-se, que, no<br />

entanto, ainda não chega a ser realidade”. [35] (assim fala da aliança entre Deus e Israel, como<br />

figura da aliança eterna em Cristo, entre este e a sua esposa).<br />

“Em vista desse seu Filho, que devia tornar-se homem e portador dos pecados dos homens,<br />

Deus amou o homem e, com o homem, todo o mundo desde a eternidade, antes ainda de criálos”,<br />

[36]<br />

Muitos outros pontos, que também não podem ser ditos menores que principias, ficaram de fora<br />

deste nosso pequeno comentário, como “Deus, o totalmente outro”, que trata do aspecto da<br />

transcendência divina, “Analogia da Fé”, a contemplação e impossibilidade de captura do objeto<br />

da teologia (Deus), o papel da teologia, a própria doutrina da eleição que pode ser objeto de<br />

muitos outros estudos, mas ficaremos por aqui.<br />

Espero que tenham gostado e esclarecido alguns pontos da teologia deste brilhante autor, que<br />

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certamente, independente de qualquer coisa, e é admirado até mesmo pelos católicos, é<br />

impossível passar a história do pensamento teológico sem citá-lo, e se porventura formos listar<br />

os maiores nomes da história da teologia, certamente Karl Barth estará entre eles. Graça e paz a<br />

todos.<br />

igamaliel (2014-11-06 19:10:06)<br />

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico: Um amigo nos pediu para escrever<br />

algo sobre o grande... http://t.co/EOhypFWT9F<br />

igamaliel (2014-11-06 19:09:51)<br />

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico: Um amigo nos pediu para escrever<br />

algo sobre o grande... http://t.co/S8Bu2HDneW<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:09:22)<br />

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico http://t.co/KtaKfLVwtC<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:09:16)<br />

NO #MAISCRUZ Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico: Um amigo nos<br />

pediu pa... http://t.co/vyJHeqqz8Y VIA @SIGAMAISCRUZ<br />

igamaliel (2014-11-06 19:11:17)<br />

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico - http://t.co/7KQUYet19m<br />

http://t.co/AjxLbp3cTs<br />

igamaliel (2014-11-06 19:10:01)<br />

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico: Um amigo nos pediu para escrever<br />

algo sobre o grande... http://t.co/Qdi0kLRtzN<br />

igamaliel (2014-11-06 19:11:29)<br />

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico http://t.co/nT169li0A1<br />

igamaliel (2014-11-06 19:11:23)<br />

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico http://t.co/nxOrBVHyc9<br />

igamaliel (2014-11-06 19:11:33)<br />

Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico http://t.co/YeHnakAXYa<br />

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A Gênese da Predestinação na História da Teologia - 2014-11-06 19:13<br />

A história da eleição e predestinação, enquanto doutrinas da igreja de Cristo, têm atraído os mais<br />

diversos estudiosos e também leigos que amam as Escrituras e a história do Cristianismo. Deste<br />

modo, quero recomendar um excelente livro que li recentemente, de um amigo, o Pr. Thiago<br />

Titillo, e compartilhar, com autorização do autor, um capítulo, a introdução de “A Gênese da<br />

Predestinação na História da Teologia Cristã.” Boa leitura.<br />

INTRODUÇÃO<br />

O filósofo existencialista francês Jean Paul Sartre disse que o homem “está condenado a ser<br />

livre”.[1] Todavia, os conceitos de condenação e liberdade não se complementam. Mas o<br />

paradoxo permanece: até que ponto o homem é livre e em que sentido essa liberdade é limitada<br />

por circunstâncias internas e externas?<br />

Agostinho, bispo de Hipona e doutor da Igreja, buscou responder essas questões em sua vasta<br />

obra. No decurso das controvérsias maniqueísta, donatista e pelagiana, ele desenvolveu seu<br />

pensamento sobre o pecado e a graça, e seus desdobramentos extensivos ao livre-arbítrio humano<br />

e à predestinação divina.<br />

Mas será que o pensamento de Agostinho sobre o pecado e a graça representa fielmente o<br />

ensinamento que ele recebeu da Igreja através dos mestres que o precederam? Ou as demandas<br />

em que se viu envolvido o desviaram do ensino comum da Igreja acerca dessas questões?<br />

Por muito tempo defendi que o monergismo ensinado por Agostinho e resgatado pela Reforma<br />

através de Martinho Lutero, Ulrich Zuínglio e João Calvino, era a verdadeira doutrina<br />

transmitida por Cristo e seus apóstolos aos primeiros líderes da Igreja que os sucederam, tendo<br />

no bispo de Hipona a mente que sistematizou o pensamento já existente de forma embrionária<br />

nos primevos pais.[2] Após o abandono da doutrina por quase toda a Idade Média, a mesma fora<br />

redescoberta pelo monge agostiniano que incendiou a Alemanha, e grande parte da Europa, com<br />

suas ideias reformistas expostas nas noventa e cinco teses que foram afixadas na porta do Castelo<br />

de Wittenberg em 31 de outubro de 1517, véspera do “dia de todos os santos”.<br />

Norman Geisler, em Eleitos, mas livres (2001), afirma haver uma diferença doutrinária entre o<br />

“Agostinho jovem” e o “Agostinho velho”. Essa mudança se deu em função da controvérsia<br />

pelagiana, embora a crise donatistas já a prenunciasse. Antes disso, porém, Agostinho seguiu os<br />

ensinos dos pais da Igreja que vieram antes dele.[3]<br />

No entanto, devido ao propósito da obra, Geisler não trabalhou as mudanças políticas do império<br />

romano que contribuíram para o surgimento do partido donatista. É nesse contexto que o uso da<br />

força estatal em favor da Igreja Católica recebe o apoio de Agostinho, preparando o caminho<br />

para sua mudança de concepção acerca das doutrinas do pecado e da graça. A forma como bispo<br />

norte-africano lida com essa nova realidade em seu fazer teológico recebe especial atenção nessa<br />

obra. É fato que nenhum grande pensador constrói seu sistema de crenças sem passar por<br />

períodos de ajustes e mudanças. Agostinho não foi exceção. Nesse trabalho, serão observadas as<br />

etapas que culminaram na maturidade teológica do pensamento de Agostinho, pontuando as<br />

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implicações que cada momento teve na construção do seu edifício teológico.<br />

Para tanto, os tratados e obras do mais destacado pai da igreja ocidental são<br />

imprescindíveis.[4]Autores como Peter Brown (2011), biógrafo moderno de Agostinho, e os<br />

historiadores Dale T. Irvin e Scott W. Sunquist (2004) foram de grande auxílio, principalmente<br />

na reconstrução do cenário político-social do período no qual o bispo hiponense se empenhou em<br />

combater os cismáticos donatistas. Na área da teologia histórica, autores como Roger Olson<br />

(2001), R. C. Sproul (2001), Henry Bettenson (2007) e Heinrich Denzinger (2007) contribuíram<br />

com suas obras para a produção da pesquisa que resultou neste livro.[5]<br />

Para atender ao propósito geral, a obra se divide em quatro partes. Na primeira, são apresentados<br />

os termos-chaves que aparecerão no decorrer do livro: predestinação e livre-arbítrio, pecado e<br />

graça, monergismo e sinergismo.<br />

A segunda parte trabalhará os sistemas teológicos em disputa na controvérsia sobre o pecado e a<br />

graça, a saber, o pelagianismo, o agostinianismo e o semipelagianismo.<br />

A terceira parte trata especificamente da teologia agostiniana. Apresenta o seu desenvolvimento<br />

doutrinário acerca do pecado e da graça, e em quais circunstâncias o bispo de Hipona foi<br />

forjando seu pensamento durante os novos desafios demandados pelos debates com os<br />

maniqueus, donatistas e pelagianos. É justamente em meio à formulação do pensamento sobre o<br />

pecado e a graça que Agostinho toca na questão do livre-arbítrio e da predestinação.<br />

Por fim, a quarta e última parte analisa a proposta doutrinal de Agostinho em relação à doutrina<br />

comum da Igreja, e o legado de suas ideias à fé cristã ocidental. Primeiramente, é feito um<br />

levantamento do pensamento de seis pais da Igreja anteriores a Agostinho sobre o pecado e a<br />

graça: três da igreja oriental – Justino, Ireneu e Orígenes –, e três da igreja ocidental – Tertuliano,<br />

Cipriano e Ambrósio. Tal levantamento permite observar quais elementos Agostinho absorveu de<br />

seus antecessores, e qual o ponto de distanciamento entre eles. Depois, aborda-se o tratamento<br />

dado pela Igreja às controvérsias entre Agostinho e os partidos pelagiano e semipelagiano. Os<br />

cânones e resoluções sinodais e conciliares são analisados – em especial, o Concílio de Éfeso<br />

(431) e o Sínodo de Orange (529) –, a fim de identificar as marcas permanentes do pensamento<br />

agostiniano na igreja ocidental.<br />

A relevância desta pesquisa ganha força diante do quadro crítico em que se encontra a igreja<br />

evangélica brasileira: desconhece os tesouros que lhe fora legado pela tradição cristã bi-milenar,<br />

ignorando a fé que confessam, e o trabalho daqueles que dedicaram suas vidas a fim de extrair o<br />

precioso minério das Escrituras. Haykin enumera quatro motivos para o desinteresse dos<br />

evangélicos contemporâneos pelos pais da Igreja: 1) a oposição ao catolicismo romano e suas<br />

tradições; 2) o fundamentalismo anti-intelectual; 3) a esquisitice de muitos da época da igreja<br />

antiga; 4) o desejo intenso de ser uma “pessoa do Livro”.[6] No cenário brasileiro a situação não<br />

é diferente. Embora esse cenário esteja mudando, a maioria dos textos publicados sobre os pais<br />

da Igreja ainda fazem parte do catálogo de editoras católicas.<br />

Ao considerar a verdade de que os principais dogmas da religião cristã começaram a brotar da<br />

mente desses antigos teólogos, deve-se, sem negligenciar a Bíblia – que é a “lâmpada para os<br />

pés” na jornada em defesa da verdade –, atentar para os esforços dos mestres que ensinaram esta<br />

mesma Palavra (Hb 13.7). E Agostinho, certamente, figura entre esses grandes mestres da Igreja<br />

que merecem atenção especial.<br />

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Sua influência sobre a cristandade ocidental é notável. Ela “flui para dentro de movimentos<br />

religiosos radicais de oposição. Agostinho é apreciado como um dos maiores pais da Igreja<br />

Católica Romana. Contudo, foi ele que ‘nos deu a Reforma’”.[7] Assim como sua eclesiologia<br />

fora dada a Roma, sua antropologia e soteriologia foram entregues a Wittenberg e Genebra. João<br />

Calvino, um dos líderes do movimento de Reforma, escreveu: Augustinus totus noster est.[8]<br />

Franklin Ferreira diz adequadamente que “poucos teólogos são tão relevantes para nossa época<br />

como Agostinho”.[9] Conhecer o pensamento de Agostinho é essencial para entender a<br />

fundamentação intelectual do cristianismo. Conhecer os fatores que contribuíram para a<br />

formação do seu pensamento é descobrir o porquê das principais doutrinas que norteiam a Igreja<br />

– seja católica ou protestante – nos últimos 1600 anos.<br />

A civilização ocidental foi grandemente moldada pelo pensamento cristão antigo, e a<br />

contribuição de Agostinho nesse arcabouço é inegável: “Todo desenvolvimento da vida<br />

ocidental, em todas as suas fases, foi poderosamente afetado pelo seu ensino”.[10]<br />

Hoje, mais do que nunca, a Igreja deve estar preparada para enfrentar novos desafios. Mas isso<br />

só será possível se ela entender a razão de suas crenças e práticas hodiernas, razão esta que se<br />

encontra num passado remoto.<br />

Desconhecer o passado impossibilita uma correta compreensão do presente. Se a Igreja não tiver<br />

uma boa compreensão da sua história, assemelhar-se-á a uma pessoa desmemoriada, e, portanto,<br />

incapaz de usufruir uma vida com qualidade. Somente o conhecimento da verdade histórica torna<br />

possível entender o tempo presente e vislumbrar um futuro glorioso para a Igreja. E foi o próprio<br />

Senhor Jesus que afirmou ser o conhecimento da verdade libertador (Jo 8.32).<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:14:55)<br />

A Gênese da Predestinação na História da Teologia http://t.co/qWQcONdxGv<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:14:49)<br />

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pred... http://t.co/g8EERvHkJ9 VIA @SIGAMAISCRUZ<br />

Rafael Camillotti (2014-11-06 19:18:26)<br />

Seja homem .. e venha debater, eu te desafio<br />

igamaliel (2014-11-06 19:15:12)<br />

A Gênese da Predestinação na História da Teologia : A história da eleição e predestinação,<br />

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igamaliel (2014-11-06 19:15:16)<br />

A Gênese da Predestinação na História da Teologia : A história da eleição e predestinação,<br />

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igamaliel (2014-11-06 19:15:23)<br />

A Gênese da Predestinação na História da Teologia : A história da eleição e predestinação,<br />

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igamaliel (2014-11-06 19:15:29)<br />

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igamaliel (2014-11-06 19:16:04)<br />

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igamaliel (2014-11-06 19:16:08)<br />

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igamaliel (2014-11-06 19:16:15)<br />

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A visão pentecostal clássica concernente a profecia - 2014-11-06<br />

19:17<br />

A profecia e o movimento profético ocupam lugar de destaque no estudo das Escrituras, variando<br />

de perspectiva entre o Primeiro e o Segundo Testamento. Não obstante, analisaremos de modo<br />

breve e sucinto suas variantes, tendo em vista que no Antigo Testamento ela desenvolve-se de<br />

modo distinto daquele sob o qual se apresenta no contexto neotestamentário, sendo que, no<br />

primeiro caso ocorre sob a condição de ministério profético com funcionalidades específicas, já<br />

no segundo, sob a qualificação de dom concedido a igreja para o serviço de exortação,<br />

consolação e edificação (1Coríntios 14.3).<br />

A profecia no contexto veterotestamentário<br />

A profecia no contexto veterotestamentário está indissociavelmente ligada a pessoa do profeta.<br />

Logo, a conotação que se atribui a este, por vezes se torna equivocada, pois, o termo “profeta”<br />

por descuido se tornou um equivalente sinonímico de “vidente”, isto é, aquele que se restringe a<br />

fazer previsões a respeito do futuro ou que simplesmente revela coisas ocultas, porém, este é um<br />

conceito equivocado adotado por nós ocidentais e tal ideia se deve a influência exercida pela<br />

cultura grega, inclusive, sobre o pensamento não oriental.<br />

A palavra profeta, por sua vez, lança suas raízes sobre o vocábulo hebraico “nâbhî”, o qual<br />

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significa nada mais nada menos que “aquele que anuncia a mensagem de outrem”. Portanto, o<br />

profeta no contexto veterotestamentário era considerado o porta voz oficial do próprio Deus, a<br />

quem competia a responsabilidade de anunciar a Palavra e a Vontade do Todo-Poderoso ao povo.<br />

Deste modo, o profeta era a pessoa escolhida e usada por Deus para transmitir sua mensagem e<br />

seus desígnios, isto é, a profecia em foco.<br />

Todavia, sobre a profecia no Antigo Testamento compete dizer que consistia não somente em<br />

mensagens relacionadas ao tempo futuro, mas também e principalmente, a cerca daquilo que<br />

estava acontecendo na realidade presente em que vivia o profeta, objetivando então trazer<br />

arrependimento e mudança para o contexto que se desenvolvia naquela época, seja nas esferas da<br />

política, da economia ou da religião.<br />

Destarte, os profetas, em nome de Deus e na condição de seu representante, denunciavam a<br />

aparente “espiritualidade” praticada pelo pseudomoralismo da religião de sua época (Jeremias<br />

6.13-21; 7.8-11), condenavam os abusos dos reis e poderosos sobre a massa de oprimidos, bem<br />

como, a idolatria política, cultual e religiosa (Oséias 4.12-13; Ezequiel 22.1-12; Zacarias 7.8-10;<br />

Malaquias 3.5). Enfim, os profetas refletiam a preocupação e o agir de Deus em favor do povo,<br />

objetivando a transformação não somente no âmago da religião, mas também na estrutura social<br />

de seu tempo.<br />

A profecia no contexto neotestamentário<br />

A profecia no contexto neotestamentário adota um enfoque diferenciado, e, portanto, será<br />

elencada entre a relação dos dons espirituais (1Coríntios 12.7-10), e está qualificada no grupo<br />

dos dons ditos de<br />

“inspiração”, pois a pessoa que recebe este dom é inspirada pelo Espírito Santo ao ponto de falar<br />

aos homens, entregando-lhes uma mensagem da parte de Deus para dentro da própria realidade<br />

humana.<br />

Destarte, perceba que a profecia relacionada entre os dons do Espírito Santo consiste em<br />

benefício específico para a igreja, e não atinge as questões propriamente políticas e sociais a<br />

exemplo do que ocorria no contexto veterotestamentário. Logo, a profecia foi concedida por<br />

Deus aos cristãos com o único intuito de atender as finalidades de edificação, exortação e<br />

consolação (1Coríntios 14.3) do povo de Deus. Portanto, quando uma suposta profecia não se<br />

enquadrar a nenhum destes três aspectos, deve ser sem qualquer receio, rejeitada.<br />

Compete ainda destacar que dentre os dons do Espírito Santo, a profecia é aquele dom sobre o<br />

qual a Bíblia nos induz a análise e<br />

julgamento (1 Coríntios 14.29), visto que, ela pode ser de ordens ou origens distintas, dentre as<br />

quais, destacamos: divina, humana e maligna. Portanto, compete ao cristão, analisar cada<br />

profecia a luz do contexto bíblico, sobre o qual ela precisa estar terminantemente de acordo.<br />

Profecia de Origem Divina<br />

A profecia de origem divina é aquela cuja mensagem anunciada por determinada pessoa<br />

concorda com a Palavra de Deus e com os ensinamentos de Jesus Cristo, pois, em Apocalipse<br />

19.10 encontramos menção ao fato de que o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.<br />

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Vejamos o que está escrito em 2 Pedro 1.20,21 a respeito da maior de todas as profecias a nós<br />

anunciada, a infalível e inerrante Palavra de Deus (Bíblia):<br />

“Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular<br />

elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto,<br />

homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”.<br />

Logo, em decorrência disso, toda e qualquer mensagem que não encontre respaldo bíblico, ou<br />

que venha contra qualquer doutrina das Escrituras, deve ser veementemente rejeitada. Inclusive,<br />

o apóstolo Paulo nos exorta que, mesmo que um anjo do céu nos anuncie outro evangelho<br />

diferente daquele que tem sido anunciado, que seja considerado anátema (Gálatas 1.8).<br />

Assim, a prova real de que uma profecia tem sua origem em Deus, é sua submissão as<br />

Escrituras e seu consequente cumprimento. Caso ela não se cumpra ou as informações nela<br />

contida não sejam condizentes com a Palavra de Deus e com a realidade vivida pela pessoa que<br />

foi alvo da aludida mensagem, deve ser desconsiderada, pois, neste caso não emana de Deus.<br />

Profecia de origem humana<br />

É aquele tipo de profecia onde o emissário profere uma mensagem com respaldo em sua própria<br />

emoção ou em virtude de alguma razão oculta em seu intelecto. Não são pessoas propriamente<br />

mal intencionadas, e comumente até existe a boa intenção de ajudar e motivar o destinatário,<br />

entretanto, neste afago, movido pelas emoções e sentimentos do seu próprio coração,<br />

terminantemente confundidos, produzem um resultado diverso da vontade e direção divina<br />

através da transmissão de uma mensagem não condizente e inverídica, tanto em relação à esfera<br />

espiritual quanto a verdade dos fatos que se manifestam na realidade terrena. Logo, será uma<br />

profecia que não terá seu cumprimento efetivado, visto que sua origem não está em Deus.<br />

Inclusive, a Bíblia registra o seguinte texto que precisa ser observado:<br />

“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias<br />

17.9).<br />

Todavia, mesmo que impulsionado por boas intenções, é um perigo falar profeticamente em<br />

nome de Deus sem que ele tenha de fato nos comunicado algo(Ezequiel 13.1-3;6-9).<br />

Muito embora, o texto anteriormente citado retrate a exortação de Deus concernente a profecia<br />

no contexto veterotestamentario, está em evidência um princípio geral que ampara a seriedade<br />

que envolve o ato de se proferir qualquer mensagem que seja em nome de Deus, e por mensagem<br />

aqui se entenda a profecia, pois, quando esta mensagem é meramente humana e não de ordem<br />

divina, resultará em engano, e por fim irá gerar falsas expectativas sobre a pessoa a quem ela se<br />

destina, e que por não se cumprir pode gerar muitos males, desde o induzimento a tomada de<br />

atitudes não só precipitadas como também equivocadas, bem como ao estabelecimento de um<br />

estado de frustração e decepção com o próprio Deus, em virtude do não cumprimento daquilo<br />

que lhe foi prometido em seu nome.<br />

É fato consagrado que Deus definitivamente usa homens e mulheres conforme lhe apraz, e a<br />

profecia tem sua genuína fundamentação na Bíblia, conforme já abordado, pois existem pessoas<br />

fiéis a Deus e compromissadas com a Bíblia Sagrada que realmente são usadas por Ele para<br />

comunicar profeticamente a mensagem divina no intento de trazer edificação, consolação e<br />

exortação (1 Coríntios 14.3). Entretanto, existem pessoas equivocadas falando em nome de Deus,<br />

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quando ele não falou; por isso compete à igreja buscar em Deus o discernimento espiritual e<br />

investigar na sua Palavra fundamentação no tocante a estas questões.<br />

Além disso, embora existam pessoas que não são mal intencionadas naquilo que tange o ato de<br />

profetizar, outras o fazem por imaturidade espiritual, no vislumbre de externarem um falso<br />

conceito de espiritualidade. Além destas, existem aquelas que profetizam a partir de um<br />

conhecimento prévio de acontecimentos pertinentes e por questões de lógica, cujo objetivo<br />

resume-se tão somente a validar sua credibilidade diante dos outros.<br />

Vejamos um exemplo de profecia humana aplicada por questões lógicas (estas costumam ser<br />

genéricas e nada específicas): “…..se você orar, buscar a Deus, jejuar e se dedicar na leitura<br />

Bíblica, Deus vai lhe usar!”. Isto é evidentemente óbvio, portanto, é lógico, que se os passos<br />

anteriormente citados forem devidamente observados com seriedade, o resultado não vai ser<br />

outro, senão de fato sermos usados por Deus com eficácia em sua obra. Este é um simples<br />

exemplo que serve para retratar quão genéricas e humanas algumas profecias tem se constituído.<br />

Aliás, para se fazer tal afirmação, como a do exemplo citado, não é necessário nenhum tipo de<br />

“revelação divina”, mas apenas o uso da lógica.<br />

Não obstante, apesar de existirem profecias de origem humana e maligna (sobre a qual falaremos<br />

adiante) não deve haver em nós a dúvida quanto à realidade das profecias de origem divina.<br />

Destarte, destacamos e cremos que Deus ainda hoje usa verdadeiros profetas em sua igreja, e<br />

para tanto, fica o respaldo bíblico:<br />

“Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis (…)<br />

Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando (…) o que profetiza<br />

edifica a igreja. Porém, se todos profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto, é ele por<br />

todos convencido e por todos julgado; tornam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e,<br />

assim, prostrando-se com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de<br />

fato, no meio de vós. Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não<br />

proibais o falar em outras línguas. Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.” (1 Coríntios<br />

14.1,3,4,24,25,39,40).<br />

Profecia de Origem Maligna<br />

A profecia maligna é aquela que tem sua origem em satanás, sendo que, este agente onde repousa<br />

toda a malignidade também usa pessoas no intuito de transmitir e agir em favor de seus<br />

tenebrosos intentos, que se constituem na mais satânica INVERDADE. Satanás é o próprio pai<br />

da mentira (João 8.44).<br />

Não se engane, assim como Deus usa seus servos, satanás também encontra espaço para operar<br />

através de todo aquele que lhe dá lugar, podendo leva-los inclusive, a profetizar. Portanto, toda e<br />

qualquer profecia que induza o homem a percorrer caminhos que o afaste da santificação e da<br />

comunhão com Deus, que negue a divindade da pessoa bendita de Jesus Cristo, além da negação<br />

das doutrinas centrais da fé cristã, deve ser terminantemente rejeitada e repreendida, pois não<br />

provem de Deus nem dos intentos meramente humanos, mas do próprio agente da malignidade –<br />

satanás (Atos 13.6-10).<br />

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igamaliel (2014-11-06 19:18:57)<br />

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Projeto Mudas de Igreja - 2014-11-06 19:20<br />

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Inegavelmente, o que determina a sucessão de uma lavoura ou de um pomar, é o replantio<br />

periódico. É de fundamental importância ter um viveiro para reabastecer o campo com mudas<br />

saudáveis que garantam o futuro da espécie e a sobrevivência da plantação. Mas alguns cuidados<br />

precisam ser tomados quanto a isso. Se não tomarmos as medidas cabíveis neste processo tão<br />

sério, corremos o risco de vermos nossos pomares pouco a pouco se tornando inférteis e,<br />

consequentemente, perdendo o objetivo pelo qual ele foi plantado. Por essa razão precisamos ter<br />

mudas prontas para serem transplantadas e plantadas num local definitivo. Da mesma forma<br />

ocorre com relação ao plantio de igrejas, mudas precisam ser cultivadas e no devido tempo<br />

plantadas nos campos definitivos, ou seja, nas comunidades ainda não alcançadas pelo evangelho<br />

da graça de Deus. Quando essas mudas não são cultivadas povos e nações inteiras perecem sem<br />

jamais ouvir o evangelho da salvação, isto é, sem nunca receberem as sementes da poderosa<br />

manifestação da bondade de Deus. Mas por outro lado, não é o bastante nós termos ‘mudas’<br />

disponíveis e prontas para serem inseridas nos campos, precisamos que essas mudas sejam<br />

saudáveis e que tenham sido originadas em sementes de boa espécie e excelente qualidade.<br />

Quando temos mudas, mas que não se encontram aptas para serem plantadas nos vastos campos<br />

do mundo não alcançado por não serem originadas da boa semente, é melhor não plantarmos<br />

para não corrermos o risco de comprometermos o campo. Passemos a analisar os fatores que<br />

envolvem diretamente esse processo de plantio, colheita de mudas e replantio.<br />

O QUE É UMA MUDA DE IGREJA?<br />

Uma muda de igreja é uma equipe ministerial que se engajou na missão de plantar igrejas.<br />

Pessoas que são vocacionadas por Deus para o ministério e que decidiram doar seu tempo e sua<br />

vida para o serviço do Reino de Deus. Essas pessoas estão aptas a doarem suor (trabalho árduo e<br />

perseverante), sangue (isto é, estão dispostas a fazerem sacrifícios por mais desconfortáveis que<br />

eles sejam) e lágrimas (fervoroso clamor e dependência de Deus) para que o progresso do reino<br />

ocorra sem qualquer interferência. Para que a igreja que será plantada seja de fato, saudável é<br />

importante que a equipe ministerial seja formada não apenas por pessoas vocacionadas e<br />

preparadas, mas é fundamental que a equipe formada tenha como integrantes pessoas envolvidas<br />

nas seguintes áreas: pregação, ensino e discipulado, área musical, ministério infantil, e noções<br />

básicas de projeto social. Isso não quer dizer que essa equipe deva ser formada apenas por<br />

pessoas que possuem ensino superior ou coisa do tipo, mas é importante que os membros do<br />

grupo estejam aptos para exercerem as funções cruciais da missão sem nenhuma deficiência.<br />

A QUALIDADE DA SEMENTE<br />

O primeiro passo para que um viveiro possa constituir um empreendimento de sucesso, é a<br />

atenção especial na escolha das sementes. Um viveiro precisa ter a prioridade de semear apenas<br />

sementes de boa qualidade. É melhor nem semear do que correr o risco de plantar sementes<br />

ruins. O futuro da planta e a qualidade dos frutos que mais tarde ela produzirá serão<br />

determinados pela qualidade da semente que lançamos em terra. Assim também as pessoas que<br />

serão inseridas no processo de capacitação ministerial precisam ser pessoas de cujo caráter<br />

cristão e moral seja, de fato, sadio e apto para resplandecer a santidade de Cristo. A igreja deve<br />

ter nos seus líderes o exemplo de fé e de boas obras. Portanto os plantadores de igreja devem<br />

tornar-se pessoalmente padrão para os fieis. Assim como uma muda de planta não pode ser<br />

transplantada de um lugar para outros antes mesmo de nascer, assim também se os obreiros não<br />

forem pessoas que nasceram de novo, jamais poderão compor uma equipe de plantação de<br />

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igrejas. Outra característica fundamental nos candidatos ao processo de capacitação para o<br />

plantio de novas igrejas é a vocação. Nada pode ser visto como substituto para ela. Sem vocação<br />

os talentos são de valor irrisório, pois quem valida os talentos e dons é a vocação. A implantação<br />

do viveiro deve ser feita após uma análise cuidadosa, tendo-se em conta diferentes aspectos que,<br />

ajustados entre si, formarão as condições de um bom desenvolvimento. Do mesmo modo a<br />

equipe que será a muda de igreja deverá ser bem organizada, fruto de muita oração, estudo e<br />

preparo afim de que possa crescer em graça e em conhecimento de modo que traga um futuro<br />

promissor para a igreja que será implantada. O local onde a muda será inserida a principio é<br />

determinante para o seu desenvolvimento no futuro, por essa razão deve-se observar muito<br />

cuidadosamente esse fator antes de iniciar o plantio da muda. A muda é um projeto de árvore, por<br />

essa razão, é fundamental que seja bem planejada. Uma vez comprometida a muda, o futuro da<br />

árvore pode ser irremediavelmente comprometido, quem erra no planejamento, erra na ação.<br />

Trazendo para o lado ministerial, destacamos a importância de um ambiente totalmente<br />

preparado para promover uma formação ministerial adequada. Esse ambiente nem sempre será<br />

um seminário teológico. Muitos dos seminários teológicos da atualidade mais preparam os<br />

candidatos a serem péssimos ministros do que serem ministros zelosos e de valor.<br />

O historiador e escritor Justus Gonzalez em seu livro ‘Ministério: Vocação ou profissão?’ levanta<br />

um estudo histórico da palavra seminário. Dizendo que essa expressão era usada originalmente<br />

como metáfora para designar a ideia das escolas que eram consideradas sementeiras que<br />

preparavam as mudinhas e quando elas estavam prontas, eram transplantadas para o local onde<br />

permaneceriam definitivamente dando frutos e produzindo sombra por toda a sua existência. Mas<br />

infelizmente essa ideia foi derrubada quando os seminários ambicionaram para si competir com<br />

as instituições seculares de ensino e formação. Os debates tornaram-se acirrados e a<br />

espiritualidade foi, aos poucos, deixada de lado. Hoje muitos desses seminários se abriram para o<br />

ateísmo e para seus derivados: deísmo aberto, teologia liberal, teologia da libertação, teologia da<br />

prosperidade, teologia neopentecostal, etc.<br />

O EMPENHO DO COORDENADOR DA EQUIPE<br />

Do mesmo modo que um agrônomo ou um proprietário não se lança às cegas no projeto de<br />

cultivar mudas embrionárias para posterior plantio, assim também o coordenador da equipe<br />

ministerial precisa saber o que realmente quer ao montar sua equipe. O coordenador da equipe<br />

ministerial precisa ser alguém com metas claras e alvos objetivos. Ele deve saber quando, como<br />

e onde começar e terminar os treinamentos; precisa ser gente de visão, alguém em quem sua<br />

equipe possa confiar e seguir. Deve não apenas ser um visionário inveterado, mas alguém que<br />

sabe contagiar os demais com sua visão ministerial. Esse líder precisa saber cuidar da sua equipe,<br />

pastoreá-la, amá-la e prepara-la para que tenha grandes rendimentos na obra de Deus. Tal como<br />

um agricultor de um viveiro rega diariamente suas pequenas mudas, providencia para que as<br />

situações climáticas não matem e nem fragilizem as plantinhas, e se preocupa com o bem estar<br />

do seu trabalho, da mesma forma o coordenador da equipe deve metódica e diligentemente<br />

acompanhar o crescimento de sua equipe e assegurar-se de que ela está apta para ser<br />

transplantada quando o tempo chegar. Todos esses cuidados são vitais para o sucesso do plantio,<br />

sem esses detalhes o fracasso do plano é a única coisa que se pode esperar. Mas se houver<br />

diligencia, oração, estudo comprometido e acima de todos os métodos, dependência de Deus<br />

certamente essa ferramenta estratégica será de grande valor e causará um notório impacto aonde<br />

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quer que seja implantada.<br />

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SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:22:00)<br />

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As heresias de Joseph Prince - 2014-11-06 19:26<br />

E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia; tendo eles ali chegado, foram à<br />

sinagoga dos judeus. Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a<br />

palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram<br />

assim” (At 17.10,11).<br />

Nossa proposta neste artigo é fazer como os irmãos bereanos, os quais examinavam os ensinos<br />

de Paulo e Silas antes de acatarem-no como ortodoxo. Isto posto, faremos um exame dos ensinos<br />

do pregador cingapuriano Joseph Prince contidos no livro “Destined to Reign” (Destinados a<br />

Reinar).<br />

A origem de seus ensinos<br />

Joseph Prince, nascido em 15 de Maio de 1963 em Cingapura, é pastor sênior e um dos<br />

fundadores da mega igreja New Creation. Filho de um sacerdote indiano Sikh[1] e de uma<br />

mulher chinesa, tornou-se um preletor conhecido internacionalmente em função do Best-seller<br />

“Destinados a Reinar”. Ele possui, ainda, um programa de TV, homônimo do livro citado, que é<br />

transmitido em mais de 150 países. Seus principais ensinos se baseiam num entendimento<br />

adquirido em revelações sobre a graça de Deus, conforme ele mesmo conta:<br />

“Tudo começou em 1997, quando eu (…) ouvi distintamente a voz do Senhor dentro de mim.<br />

Não era uma impressão do Espírito. Era uma voz, e eu ouvi claramente Deus me dizer: ‘Filho,<br />

você não está pregando a graça.’ Eu disse: ‘Como assim, Senhor? Isso é um golpe baixo. Isso é<br />

um verdadeiro golpe baixo!’ E acrescentei: ‘Eu sou um pregador da graça. Tenho sido um<br />

pregador da graça durante anos e, assim como muitos pregadores, prego que somos salvos pela<br />

graça!’ Deus disse: ‘Não. Toda vez que você prega a graça, você a apresenta misturada com a lei.<br />

Você se esforça para contrabalançar a graça com a lei como muitos pregadores, e no momento<br />

em que equilibra a graça, você a neutraliza. Não se pode colocar vinho novo em odres velhos.<br />

Você não pode colocar a graça e a lei juntas’. Ele prosseguiu: ‘Filho, muitos pregadores não<br />

estão pregando a graça do modo como o apóstolo Paulo o fazia’.”[2]<br />

Nestes novos entendimentos, Prince acaba mexendo em algumas doutrinas essenciais do<br />

cristianismo, fazendo confusão sobre a Graça, Justificação, Santificação e alguns atributos<br />

divinos como a justiça e a soberania. Vejamos a seguir alguns desses pontos controvertidos.<br />

A Graça de Deus<br />

Prince entende que a Graça de Deus nos perdoa de todos os pecados do passado, do presente e do<br />

futuro e que desta forma não somos mais responsabilizados por eles[3]. Assim sendo, sob a Nova<br />

Aliança “não precisamos ficar pedindo ao Senhor (…) perdão porque Ele já nos perdoou.”[4]<br />

O grande risco desse ensino é gerar nas pessoas uma falsa segurança, como se a santificação<br />

fosse algo desnecessário, uma vez que “todos” pecados já estão perdoados e que não temos<br />

responsabilidade sobre eles. Isso leva a uma doutrina antinomiana, que despreza<br />

inconscientemente a santificação, sob uma falsa ideia triunfalista do perdão dos pecados.<br />

Sobre pedir perdão, a Bíblia fala por si só:<br />

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• Jesus nos ensinou a orar assim: (Mt 6.9-15);<br />

• Simão, o que quis comprar o dom de Deus é instruído a pedir perdão a Deus (At 8.17-<br />

24);<br />

• As conversões em Éfeso foram marcadas por queima de livros de magia e confissão de<br />

pecados (At 19.17-19);<br />

• Quando confessamos nossos pecados uns aos outros e oramos uns pelos outros somos<br />

perdoados (Tg 5.14-16);<br />

• Se confessarmos nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar (1 Jo<br />

1.9);<br />

• O que não confessa o pecado a Deus não prospera, mas o que confessa e deixa alcança<br />

misericórdia (Pv 28.13);<br />

• Enquanto Davi não confessou seus pecados, seus ossos (sua vida espiritual) se<br />

consumiam, a mão de Deus pesava sobre ele e seu humor ficava seco e ríspido (Sl 32.3-<br />

5);<br />

• As parábolas das 100 ovelhas, da dracma perdida e do filho pródigo mostram a<br />

necessidade de arrependimento diante do Senhor que estará sempre de braços abertos<br />

para nos receber (Lc 15);<br />

• Arrependimento produz frutos visíveis, dentre os quais está o abandono dos pecados (At<br />

26.19,20);<br />

• Quando pecamos, Deus nos contrista por tal prática através do Espírito Santo, levandonos<br />

ao arrependimento (Rm 2.3,4);<br />

• A tristeza de Deus produz arrependimento para a salvação (2 Co 7.8-10);<br />

• Paulo temia que ao voltar em Corinto encontrasse pessoas que não haviam se arrependido<br />

do pecado, isto é, que não haviam abandonado práticas impuras, lascivas e de prostituição<br />

(2 Co 12.20,21);<br />

• Devemos corrigir com mansidão e ter esperança que Deus conceda arrependimento às<br />

pessoas para que cheguem ao pleno conhecimento da verdade, isto é, da Palavra (2 Tm<br />

2.24-26);<br />

• As igrejas da Ásia são aconselhadas a arrependerem-se (Ap 2.5,16,20-22; 3.3,19);<br />

• Não devemos pecar, mas se isso acontecer acidentalmente, temos um Advogado junto ao<br />

Pai (2 Jo 2.1).<br />

• A confissão de pecados era uma prática comum entre grandes homens piedosos do A.T.<br />

(Ne 1.1-11; Dn 9.2-6; Jó 1.5; Sl 38.17,18).<br />

A Igreja é exortada a vencer o pecado<br />

A necessidade de vencer o pecado é uma doutrina completamente bíblica e faz parte das<br />

exortações às igrejas em todas as epístolas. Uma mensagem que cobre do cristão essa postura de<br />

santificação é encarada por Prince como legalismo:<br />

“Eles pregam que o pecado não tem domínio sobre você quando você está cumprindo a lei! Isso,<br />

meu amigo, é como adicionar lenha ao fogo, porque a força do pecado é a lei. O pecado é<br />

fortalecido quando mais lei é pregada! Mas o poder de ter domínio sobre o pecado é transmitido<br />

quando mais graça é pregada!”[5]<br />

Na versão em inglês, o início da citação toma uma conotação um pouco diferente: “Então,<br />

quando eles [os pregadores] veem pecado, pregam mais da lei. Isso, meu amigo…” (p. 26). Essa<br />

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diferença na tradução muda completamente o sentido expresso originalmente pelo autor, uma vez<br />

que não ouvimos ninguém pregando que o cumprimento da Lei nos afasta do pecado.<br />

O problema de Prince nessa afirmação é duplo: 1) enxergar como legalista uma mensagem de<br />

confronto contra o pecado e 2) confundir exortação à santificação com apologia à Lei. Não sei o<br />

que faremos com textos da Bíblia que nos exortam a vencer o pecado, já que se nos basearmos<br />

neles, seremos pregadores legalistas. Sem contar textos vetrotestamentários, os Evangelhos e o<br />

livro de Atos, vejamos como nós, cristãos, somos exortados a vencer o pecado e vivermos em<br />

santidade ao Senhor:<br />

• Os romanos são exortados a se tornarem servos da justiça para a santificação (Rm 6.19);<br />

• Os coríntios são advertidos a não praticarem obras como devassidão, idolatria, adultério,<br />

homossexualismo, furtos, avareza, bebedice e maledicência, pois foram lavados,<br />

santificados e justificados em Cristo (1 Co 6.9-11). Assim sendo, eles deveriam se<br />

aperfeiçoar no processo de santificação (2 Co 7.1);<br />

• Os gálatas foram prevenidos sobre uma série de obras carnais que não deveriam praticar<br />

(Gl 5.19-21);<br />

• Os efésios foram instruídos a se revestirem do novo homem que foi criado para<br />

santidade, deixando, portanto, uma série de obras pecaminosas (Ef 4.20-31);<br />

• Os filipenses foram aconselhados a se tornarem irrepreensíveis, sinceros e imaculados<br />

(Fp 2.14,15);<br />

• Os colossenses deveriam exterminar as inclinações carnais. E a lista não era pequena (Cl<br />

3.5-10);<br />

• Os tessalonicenses foram notificados de que deveriam cumprir a vontade de Deus: a<br />

santificação. Quem rejeitasse essa doutrina estava rejeitando o próprio Deus (1 Ts 4.1-8).<br />

A conduta deles não deveria ser desordenada, mas segundo a tradição de santidade que<br />

receberam (2 Ts 3.6,7);<br />

• Timóteo foi instruído a seguir a caminhada cristã sem mácula e irrepreensível (1 Tm<br />

6.13,14), afastando-se da injustiça (2 Tm 2.19);<br />

• Tito recebeu uma verdadeira revelação: a de que a Graça de Deus se manifestou<br />

ensinando-nos que devemos renunciar à impiedade e às paixões mundanas, a fim de<br />

esperarmos o aparecimento da glória de Deus (Tt 2.11-13).<br />

• Filemom deveria esquecer-se das mágoas passadas e Paulo sabia que ele obedeceria essa<br />

direção fazendo ainda mais do que era pedido (Fm 1.21);<br />

• Os hebreus deviam deixar todo pecado e resisti-lo com todas as suas forças (até o<br />

sangue), afinal, sem santidade ninguém verá o Senhor (Hb 12.1,4,14);<br />

• Tiago mostra a necessidade de suportarmos as provações e diz que somos tentados<br />

segundo nossas próprias concupiscências. Sendo assim, precisamos ser vigilantes, caso<br />

contrário, essas cobiças inerentes de nossa natureza caída podem consumar o pecado,<br />

gerando morte (Tg 1.12-15);<br />

• Pedro diz que os crentes não devem se conformar com as concupiscências da vida<br />

passada, mas que devemos ser santos em todo o nosso procedimento, pois quem nos<br />

chamou é Santo (1 Pe 1.13-16). Ele diz, ainda, que alguns irmãos não haviam buscado<br />

com diligência as virtudes do Espírito, esquecendo-se da purificação dos seus antigos<br />

pecados (2 Pe 1.5-9);<br />

• João disse que todos nós pecamos. Entretanto, isso não quer dizer que o pecado é<br />

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habitual, mas acidental, pois aquele que é nascido de Deus não pode continuar pecando.<br />

Se pecarmos acidentalmente, temos um Advogado Fiel e Justo que nos perdoa e purifica<br />

dos pecados e de toda injustiça (1 Jo 1.9,10; 2.1; 3.1-9); Na segunda epístola, ele diz que<br />

quem vai além do ensino de Cristo não é de Deus. Originalmente ele se referia aos<br />

gnósticos. Mas a passagem pode abranger mais situações dos nossos dias. Se alguém vai<br />

além do ensino de santidade ao Senhor, induzindo a igreja ao pecado, obviamente o tal<br />

não é de Deus (2 Jo 9). Em sua terceira carta ele diz a Gaio que não imite as obras do<br />

mal, mas as de Deus, fazendo o bem (3 Jo 11);<br />

• Judas lembra das palavras dos Apóstolos sobre os homens dos últimos tempos:<br />

escarnecedores, de ímpia concupiscência, que causam divisões, são sensuais e sem o<br />

Espírito. Mas os crentes deveriam se conservar no amor de Deus, confiando nAquele que<br />

é poderoso para guarda-los de tropeçar e para mantê-los imaculados e jubilosos (Jd 17-<br />

24);<br />

• João disse em Apocalipse que ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os<br />

homicidas, os idólatras e todo o que ama e pratica a mentira (Ap 22.15).<br />

Justificação pela fé<br />

Prince confunde justificação com santificação. A justificação é um ato judicial de Deus e<br />

acontece instantaneamente e junto com a regeneração e a santificação inicial. O Dr. Orton Wiley<br />

definiu a justificação como um ato “declarativo de Deus pelo qual considera os que, com fé,<br />

aceitam a oferta propiciatória de Jesus Cristo, como absolvidos dos pecados, libertados da pena e<br />

aceitos como justos diante de Deus”[6]. Em contrapartida, Prince entende equivocadamente que<br />

os pregadores ortodoxos ensinam uma justificação pelas obras:<br />

“(…) dizem que Deus dá a você a dádiva da justiça, sob a condição de que você guarde os Dez<br />

Mandamentos pelo resto de sua vida, para manter a justiça. Agora, isso é mesmo um presente?<br />

Ora, vamos – quando Deus deu a você a dádiva da justiça, foi um presente real. Pare de tentar<br />

alcançá-lo com suas próprias obras. Os presentes de Deus para nós são incondicionais!”[7]<br />

A regeneração, a justificação e a santificação inicial são o ponto de partida e não a linha de<br />

chegada. Mas a confusão de Prince sobre esse assunto é grave, pois jamais veremos um pregador<br />

ortodoxo ensinando que nossa obediência nos trará justificação, pois somos justificados pela fé<br />

através do sacrifício de Cristo (Rm 5.1,8,9).<br />

Embora nossas obras não sejam suficientes para satisfazer a ira de Deus e nos justificar do<br />

pecado, isso não quer dizer que não tenhamos que produzi-las. Vejamos o que diz o texto<br />

clássico sobre salvação pela graça:<br />

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de<br />

obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas<br />

obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.8-10 – grifos meus).<br />

Embora nossa salvação não seja pelas nossas obras, Deus nos preparou de antemão para que<br />

andemos em boas obras, afinal, a fé sem obras é morta e não excede à fé dos demônios (Tg 2.14-<br />

20). Obras não salvam, mas todo salvo deve produzir obras.<br />

A justificação na visão de Prince<br />

O ensino de Prince sobre a justificação é perigoso, pois gera uma falsa expectativa nas pessoas<br />

acerca da salvação e necessidade de santificação. Vejamos o que ele pensa:<br />

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“Meu amigo, a justiça é um dom por causa do que Jesus conquistou na cruz para você. Todos os<br />

nossos pecados – passados, presentes e futuros – foram lavados por Seu precioso sangue. Você<br />

está completamente perdoado, e a partir do momento em que recebeu Jesus em sua vida, nunca<br />

mais será aprisionado (responsabilizado) por seus pecados novamente.”[8]<br />

Analisemos duas passagens a seguir:<br />

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a<br />

vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não<br />

profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não<br />

fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim,<br />

vós que praticais a iniquidade.” (Mt 7.21-23 – grifos meus).<br />

“Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação (…) Porque Deus não nos<br />

chamou para a imundícia, mas para a santificação. Portanto, quem rejeita isso não rejeita ao<br />

homem, mas sim a Deus, que vos dá o seu Espírito Santo.” (1 Ts 4.3,7,8 – grifos meus).<br />

Aqueles falsos profetas não faziam a vontade do Senhor e são apontados por praticarem<br />

continuamente atos iníquos. Uma das vontades de Deus para o homem é que nos aperfeiçoemos<br />

na santificação. Todo o que tem esperança em Cristo “purifica-se a si mesmo, assim como ele é<br />

puro. Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é<br />

rebeldia (…) Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus<br />

permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus” (1 Jo 3.3,4,9).<br />

“Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e<br />

do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” (2 Co 7.1)<br />

“… onde o pecado abundou, superabundou a graça (…) Que diremos, pois? Permaneceremos no<br />

pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como<br />

viveremos ainda nele?” (Rm 5.20; 6.1,2).<br />

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).<br />

Se não há mais responsabilidade por nossos pecados, por que nos preocuparmos com uma vida<br />

santa e piedosa? Que propósito há na santificação?<br />

A justiça e a imutabilidade de Deus<br />

Prince ensina que, “aqueles que acreditam que Deus algumas vezes fica zangado com eles ainda<br />

estão vivendo sob a antiga aliança da lei, e não sob a nova aliança da graça”[9]. Dando sequencia<br />

nesse pensamento ele diz que “o ensino esquizofrênico que diz que Deus algumas vezes está<br />

zangado e outras está feliz com você de acordo com o seu desempenho, não é um ensinamento<br />

bíblico e fará de você um crente esquizofrênico”[10]. Com um conceito equivocado da Graça,<br />

ele acaba distorcendo também a Justiça de Deus e diz que nunca encontraremos “um exemplo de<br />

Deus punindo um crente por seus pecados na nova aliança”[11].<br />

O equívoco teontológico de Prince sobre a Graça transforma a Deus em um ser bobo, que não<br />

liga para o que fazemos e que não nos responsabiliza por nossos atos, que passa a mão em nossas<br />

cabeças e não nos chama ao arrependimento. O Espírito Santo se torna alguém inútil no<br />

convencimento do pecado, pois se erramos, podemos manter nossa “paz psicológica” com Deus.<br />

Dizer que Deus não nos responsabiliza pelo pecado é dizer que Ele é indiferente com nossa<br />

santificação. Sabemos que pelo ato gracioso de Deus em Cristo, “onde o pecado abundou,<br />

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superabundou a graça” (Rm 5.20). Mas, “que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para<br />

que abunde a graça? De modo nenhum” (Rm 6.1,2).<br />

Devemos resistir ao pecado até o sangue (Hb 12.4), mas se pecarmos, podemos confessa-lo a<br />

Deus pois Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar (1 Jo 1.9). Quando pecamos, somos<br />

contristados por Deus para o arrependimento (2 Co 7.8-10). É Ele quem nos conduz à confissão.<br />

Dizer que Deus é indiferente com nosso pecado é uma tremenda heresia, caso contrário, por que<br />

nos conduziria ao arrependimento? É verdade que não somos destruídos por causa de Sua infinita<br />

misericórdia (Lm 3.22), mas também é verdade que Ele é tardio em irar-se (Êx 34.6; Ne 9.17; Sl<br />

103.8-14). Joel declarou: “rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes; e convertei-vos ao<br />

Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em<br />

benignidade, e se arrepende do mal” (Jl 2.13).<br />

Berkhof disse que a justiça de Deus<br />

“se manifesta especialmente em dar a cada homem o que lhe é devido, em trata-lo de acordo com<br />

os seus merecimentos. A inerente retidão de Deus é naturalmente básica para a retidão que Ele<br />

revela no trato de Suas criaturas, mas é especialmente esta última, também denominada justiça<br />

de Deus, que requer especial consideração aqui. Os termos hebraicos para “justo” e “justiça” são<br />

tsaddik, tsedhek e tsedhakah, e os termos gregos correspondentes são dikaios e dikaiosyne, todos<br />

os quais contêm a ideia de conformidade a um padrão. Esta perfeição é repetidamente atribuída a<br />

Deus na Escritura, Ed 9.15; Ne 9.8; Sl 119.137; 145.17; Jr 12.1; Lm 1.18, Dn 9.14; Jo 17.25; 2<br />

Tm 4.8; 1 Jo 2.29; 3.7; Ap 16.5”.[12]<br />

João disse essas verdades quando se referia à confissão dos nossos pecados: Ele é fiel e justo (1<br />

Jo 1.9). Como Deus perdoará alguém que não se arrependeu? Antes, atuará com justiça. Lemos<br />

em Jo 1.14 que, “o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade”.<br />

Graça foi a maneira como Jesus agiu para com a mulher adúltera, perdoando-a de seus pecados.<br />

Verdade foi a forma como a abordou na sequencia: “vá e não peques mais” (Jo 8.11).<br />

Se não há responsabilidade pelos nossos pecados futuros, por que “vá e não peques mais”? Onde<br />

abundou o pecado dela, superabundou a Graça de Cristo. Por que não continuar adulterando?<br />

Não haveria mais Graça abundante? De modo nenhum (Rm 6.1,2).<br />

Deus não pune na Nova Aliança?<br />

A figura teontológica de um Deus extremamente gracioso, que deixa os pecadores na impunidade<br />

é anti-bíblica. Jesus curou o paralítico que ficava próximo ao tanque de Betesda e depois lhe<br />

disse: “Olha, já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior.” (Jo 5.1-9,14).<br />

Paulo disse que não podemos nos enganar, pois “Deus não se deixa escarnecer; tudo o que o<br />

homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).<br />

Paulo disse aos romanos que eles deveriam se esforçar para ter paz com todos os homens e que<br />

não deviam buscar vingança, mas deixar todas as coisas no controle de Deus: “Não vos vingueis<br />

a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu<br />

retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19).<br />

O autor da carta aos hebreus disse que, “se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de<br />

termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados mas<br />

uma expectação terrível de juízo, e um ardor de fogo que há de devorar os adversários.” Em<br />

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seguida, ele lembra que, se pela Lei a pessoa morria “sem misericórdia, pela palavra de duas ou<br />

três testemunhas”, com maior castigo “será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus,<br />

e tiver por profano o sangue do pacto, com que foi santificado, e ultrajar ao Espírito da graça”.<br />

Ele relembra que a vingança é do Senhor e conclui esse tema dizendo que “Horrenda coisa é cair<br />

nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.26-31).<br />

Jesus disse à igreja em Laodicéia: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e<br />

arrepende-te.” (Ap 3.19).<br />

Em Corinto havia crentes com a condição espiritual muito debilitada por participarem da Ceia do<br />

Senhor indignamente, por isso Paulo os alertou: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e<br />

assim coma do pão e beba do cálice. Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria<br />

condenação, se não discernir o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e<br />

enfermos, e muitos que dormem.” (1 Co 11.28-30).<br />

Ananias fazia parte da igreja Primitiva, mas tentou enganar o Espírito Santo. Pedro lhe<br />

repreendeu por tal pecado, mas ele não se arrependeu e por isso, “Ananias, ouvindo estas<br />

palavras, caiu e expirou. E grande temor veio sobre todos os que souberam disto”.<br />

Semelhantemente, sua esposa foi chamada ao arrependimento. Como não houve mudança,<br />

“Imediatamente ela caiu aos pés dele e expirou. E entrando os moços, acharam-na morta e,<br />

levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido.” (At 5.5,10).<br />

O autor da carta aos hebreus pergunta se eles já haviam se esquecido “da exortação que vos<br />

admoesta como a filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, nem te desanimes<br />

quando por ele és repreendido; pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe<br />

por filho. É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o<br />

pai não corrija?” (Hb 12.5-7).<br />

A Imutabilidade de Deus<br />

Esse equívoco teontológico leva a mais uma deturpação dos atributos divinos: Sua imutabilidade.<br />

É como se houvessem dois deuses: um do Antigo Testamento e um do Novo Testamento. Com<br />

isso, ele resgata uma heresia antiga: o marcionismo[13].<br />

Sobre esse importante atributo, Deus disse através do profeta Malaquias: “Pois eu, o Senhor, não<br />

mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.” (Ml 3.6).<br />

O autor da carta aos hebreus reforça: “assim que, querendo Deus mostrar mais abundantemente<br />

aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu conselho, se interpôs com juramento; para que<br />

por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos poderosa<br />

consolação, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança proposta” (Hb 6.17,18).<br />

Tiago conclui: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em<br />

quem não há mudança nem sombra de variação.” (Tg 1.17).<br />

Seria Deus justo na Antiga Aliança e indiferente na Nova?<br />

Paulo e a confissão de pecados<br />

Na visão de Prince, devemos descartar muita coisa da Bíblia, pois boa parte dos ensinos de Jesus<br />

eram legalistas e o ensino de Pedro, Tiago e João também. Desta forma, as cartas de Paulo<br />

seriam mais apropriadas:<br />

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“Nem tudo que Jesus disse foi falado para a igreja. As cartas de Paulo foram escritas para a igreja<br />

e, portanto, para nosso benefício hoje. Deus o levantou para escrever as palavras do Jesus que<br />

ascendeu aos céus (…) Segui ao pé da letra o texto de I João 1:9, e isso quase me deixou louco.<br />

Mas o que I João 1:9 realmente diz, e para quem ele realmente foi escrito? (…) As pessoas têm<br />

tomado esse versículo e construído toda uma doutrina ao redor dele, quando na verdade o<br />

capítulo 1 de I João foi escrito para os gnósticos, que eram incrédulos (…) Não podemos<br />

construir uma doutrina sobre um versículo isolado. Se a confissão de pecados é vital para o seu<br />

perdão, então o apóstolo Paulo, que escreveu dois terços do Novo Testamento, fez uma grande<br />

injustiça conosco, porque ele não mencionou isso nem sequer uma vez – nenhuma vez – em<br />

qualquer de suas cartas à igreja.”[14]<br />

A Bíblia possui unidade doutrinária. Não podemos escolher os textos que preferimos e excluir os<br />

que preterimos. Desta forma basearemos nossos ensinos em textos isolados e correremos o risco<br />

de propagar aberrações doutrinárias, como é o caso de Prince.<br />

O pregador cingapuriano disse que os escritos de Paulo são mais apropriados à Igreja. Porém, o<br />

próprio Apóstolo dos gentios disse que “toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para<br />

ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja<br />

perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.16). Portanto, sustentar uma<br />

doutrina como essa baseado unicamente nos textos do Apóstolo Paulo é abusar da hermenêutica.<br />

Tudo bem, não devemos mais pedir perdão pelos nossos pecados cometidos após a nossa<br />

conversão, aliás, nem temos mais responsabilidade sobre tais. Se algum crente cometer adultério<br />

conscientemente (não hipervalorizando esse pecado em detrimento de outros) não precisaria se<br />

preocupar, pois não tem responsabilidade sobre seus pecados? A necessidade de se arrepender,<br />

confessar ao Senhor e deixar essa prática foi só para Davi que estava sujeito à Antiga Aliança?<br />

Sendo assim, o que faremos com 1 Jo 1.9? Bem, a resposta de Prince para essa pergunta é fácil:<br />

não foi um texto escrito para a Igreja, pois o primeiro capítulo (segundo ele) foi escrito para os<br />

gnósticos. Já do capítulo 2 em diante (ainda segundo ele), foi escrito para a igreja.[15]<br />

O que não compreendo é como 1 Jo 2.1 não se enquadra na categoria de confissão de pecados,<br />

uma vez que para sermos absolvidos de um delito pelo Justo Juiz, precisamos de uma boa defesa<br />

de nosso Advogado. Para que um advogado (secular) monte sua defesa precisamos falar com ele<br />

sobre nossa causa. Logo, confessamos nossas dívidas e delitos e somos mediados pelo Advogado<br />

Fiel, obtendo perdão de nossas dívidas assim como temos perdoado nossos devedores (cf Mt<br />

6.12).<br />

Palavra de Deus ou Palavra de Cristo?<br />

Exagerando no antagonismo Lei x Graça, Prince acaba fazendo mais uma confusão sobre a<br />

pregação da Palavra de Deus. Segundo ele, há duas Palavras dentro da Bíblia:<br />

“Observe que a fé não vem pelo simples ouvir a palavra de Deus, porque a palavra de Deus<br />

abrange tudo na Bíblia, incluindo a lei de Moisés. Não há liberação de fé quando você ouve os<br />

Dez Mandamentos sendo pregados. A fé só vem pelo ouvir a palavra de Cristo.”[16]<br />

Jesus disse aos fariseus que as Escrituras (Antigo Testamento) deveriam ser analisadas, pois<br />

nelas, eles encontrariam referências messiânicas: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter<br />

nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim” (Jo 5.39 – grifos nossos).<br />

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Corroborando com este pensamento, Jesus disse sobre uma passagem que testificava acerca de<br />

Seu messianismo: “Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores<br />

rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos<br />

nossos olhos?” (Mt 21.42 – grifos nossos).<br />

Filipe apresentou Jesus ao eunuco de Candace através de um trecho das Escrituras<br />

veterotestamentárias: “Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como a<br />

ovelha ao matadouro, e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim ele não abre a<br />

sua boca (…) Então Filipe tomou a palavra e, começando por esta escritura, anunciou-lhe a<br />

Jesus.” (At 8.32,35).<br />

Pedro fez uma citação da Lei ao povo que viu o um homem que era paralítico de nascença ser<br />

curado: “Moisés disse: Suscitar-vos-á o Senhor vosso Deus, dentre vossos irmãos, um profeta<br />

semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. E acontecerá que toda alma que não<br />

ouvir a esse profeta, será exterminada dentre o povo.” E ainda conclui sua pregação mostrando<br />

que Cristo havia sido anunciado por Samuel e pelos demais profetas: “E todos os profetas, desde<br />

Samuel e os que sucederam, quantos falaram, também anunciaram estes dias” (At 3.22-24). Em<br />

torno de cinco mil almas foram os que creram nessa mensagem (At 4.4).<br />

Estaria Paulo equivocado quando disse que “toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa<br />

para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus<br />

seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra”? (2 Tm 3.16 – grifos nossos).<br />

Considerações Finais<br />

Há alguns meses, uma irmã que congrega na mesma igreja que eu me procurou pedindo minha<br />

opinião sobre o livro “Destinados a Reinar”. Disse que pesquisaria, pois não conhecia nem o<br />

título nem o autor. Para minha surpresa, não achei muita informação nos sites brasileiros, até<br />

porque o material é relativamente novo em território tupiniquim. Numa pesquisa mais refinada<br />

pelos centros de apologética norte-americanos, encontrei algumas informações que me deixaram<br />

perplexo.<br />

Fiquei ainda mais estarrecido quando ouvi algumas pessoas que moram na mesma cidade que eu<br />

ensinando assuntos completamente deturpados sobre a Graça de Deus. Quando fiquei sabendo<br />

que esses ensinos estavam baseados neste livro, resolvi adquiri-lo, a fim de buscar minhas<br />

próprias conclusões.<br />

Quando finalizei a leitura, confesso que minha primeira impressão foi a mesma que teve Charles<br />

Spurgeon: “A apatia está por toda parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo<br />

pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto; só que, quanto<br />

mais curto, melhor.”[17] Nesse caso, quanto mais “graça” melhor.<br />

Que o povo de Deus possa buscar o genuíno entendimento da Palavra de Deus, pois “se<br />

introduziram furtivamente certos homens (…) ímpios, que convertem em dissolução a graça de<br />

nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (Jd 4).<br />

Notas<br />

[1] O Sikhismo foi uma religião monoteísta – com elementos sincréticos do islamismo e do<br />

hinduísmo – fundada no final do século XV na região da Índia por um homem chamado Guru<br />

Nanak.<br />

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[2] PRINCE, Joseph. Destinados a Reinar. Bello Publicações, 2012, p. 9.<br />

[3] Ibid, p. 39. Na versão em inglês, a expressão usada é “responsabilizado” enquanto na<br />

tradução para o português amenizaram o contexto substituindo a expressão pelo termo<br />

“aprisionado” (cf Destined to Reign, Harrison House, 2010, pp. 28,29).<br />

[4] Ibid, p. 18 (negrito do autor).<br />

[5] Ibid, p. 37.<br />

[6] WILEY, Orton H.; CULBERTSON, Paul T. Introdução à teologia cristã. Casa Nazarena de<br />

publicações, 2009, p. 288.<br />

[7] PRINCE, Joseph. Op. Cit. p. 38.<br />

[8] Ibid, p. 39.<br />

[9] Ibid, p. 46.<br />

[10] Ibid, p. 55.<br />

[11] Ibid, p. 64.<br />

[12] BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Cultura Cristã, 2012, p.72.<br />

[13] Marcionismo é o nome que levou o conjunto de heresias de Marcião de Sinope em meados<br />

do século II. Coincidentemente, Marcião ensinava que os livros do Antigo Testamento estavam<br />

ultrapassados e rejeitava-os, usando seu próprio compêndio de livros sacros, os quais<br />

compreendiam o Evangelho de Lucas e as cartas de Paulo, exceto as pastorais. Ele propagava<br />

uma contradição de dois deuses: um Demiurgo inferior que criou o universo, o Deus do judaísmo<br />

(severo e manifesto na Lei) e um Deus supremo, cheio de graça e amor redentor, revelado em<br />

Cristo. (cf KELLY, J.N.D. Patrística. Vida Nova, 2009, p. 42).<br />

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As heresias de Joseph Prince: E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia;<br />

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igamaliel (2014-11-06 19:30:00)<br />

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Qual é significado dos números em Apocalipse? - 2014-11-06 19:31<br />

A literatura apocalíptica, que encontramos principalmente nos Livros de Daniel e Apocalipse, se<br />

vale de diversas figuras de linguagem, entre elas, cores e números para representar conteúdos<br />

proféticos. Isto não tem nada a ver com numerologia, pois trata-se apenas de simbologia.<br />

No decorrer da história de Israel, conforme os registros bíblicos, observa-se que certos números<br />

revestiram-se de significados especiais. Veremos alguns exemplos do uso dos números na Bíblia<br />

em situações históricas e em afirmações concretas que, de alguma maneira, contribuíram para<br />

que estes números pudessem se revestir de determinados significados, e de como foi que João fez<br />

uso deles para escrever a Revelação que recebeu do Senhor.<br />

Um<br />

Representa princípio, essência, unidade, estabilidade, exclusividade, primazia, estabilidade,<br />

absoluto.<br />

Um só Deus “Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Deus” (Dt 6:4; Ef 4.6). Um só Pai<br />

(Ef 4.6) Um só Senhor (Ef 4.5) Um Só Espírito (Ef 4.4) Um mesmo Espírito (Ef 2.18-19)<br />

Unidade do Espírito (Ef 4.3) Uma só fé (Ef 4.5) Um só batismo (Ef 4.5) Uma só esperança (Ef<br />

4.4) O Povo de Deus (Hb 4.9; Jr 32.38) Um só Corpo (Ef 4.4) Um só Rebanho (Sl 77.20) Uma<br />

Oliveira (Rm 11) Unigênito do Pai (Jo 1.14; 3.16, 18) Primogênito (Dt 15.19; Sl 89.27; Cl 1.15)<br />

Primícias (Dt 18.4; Pv 3.9; 1Co 15.20) Uma só carne (Gn 2.24)<br />

DOIS<br />

Dois é o par perfeito Criação de dois seres humanos, homem e mulher, casal (Gn 1.27). Adão e<br />

Eva (Gn 4.1). Duas árvores no Jardim do Éden: a árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn<br />

3.11) e a árvore da vida (Gn 3.22). Um Casal de cada espécie entrou na Arca de Noé (Gn 6.19)<br />

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Dois anjos visitaram Sodoma (Gn 19.1). Duas Alianças ou Dois Testamentos (Lc 22.20 e Hb 8.8-<br />

9). Duas tábuas da Lei (Ex 31.18). A Lei e os Profetas, forma preferida de Cristo se referir as<br />

Escrituras que dele testificavam (Jo 1:45). “Em verdade, em verdade!” (Jo 6.47). Dois gumes da<br />

Espada que representa a Palavra de Deus (Hb 4:12). Duas testemunhas eram necessárias para<br />

afirmar a veracidade (Dt 17.6, 19.15, Mt 18.16, 2Co 13.1, e 1 Tm 5.19). Dois fundamentos da<br />

Igreja: profetas e apóstolos (Ef 2.20). Dois grupos de 12 anciãos = 24 anciãos sentados em 24<br />

tronos (Ap 4.4). Duas testemunhas do Apocalipse (11.3). Para saber mais a respeito, leia… Dois<br />

castiçais (Ap 11.4). Duas oliveiras (Ap 11.4). Josué e Jorobabel ou as duas oliveiras (Ag 1.14; Zc<br />

4). Moisés e Elias representando o testemunho da Lei e dos Profetas (Lc 9.30). Dois espias fiéis:<br />

Josué e Caleb (Nm 14.6). Duas bestas do Apocalipse (Ap 13.11). “Melhor e serem dois do que<br />

um (Ec. 4.9-12). Dois é o número bastante ligado a Jesus. Jesus é a segunda pessoa da Trindade<br />

(2Co 13.14). Ele é o Segundo Adão ou segundo Homem (1 Cor. 15.47). Jesus possui duas<br />

naturezas: a humana e a divina (Jo 1.1-3; Hb 4.15). Dois estágios de missão: morte e<br />

ressurreição; sofrimento e glória Duas vindas de Cristo (At 1.11). Duas rolas ou dois pombinhos<br />

como oferta pelo pecado (Lv 5.7). Dois bodes para expiação de pecados nos rituais levíticos (Lv<br />

16.5). Jesus enviava seus discípulos de dois em dois como suas testemunhas! (Lc 10.1). Os<br />

nomes dos discípulos são dados de dois em dois (Mt 10:2-4). Duas mortes: física e espiritual<br />

Duas ressurreições Nascer da Água e do Espírito Graça e Paz!<br />

Três<br />

Os hebreus utilizavam o três como superlativo: “Santo, Santo, Santo” (Is 6.3) para exaltar a<br />

Deus. É o número que se refere a Deus e que significa plenitude (Ap 21.13) e santidade (Ap 4.8).<br />

Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo (2Co 13.14) Batismo deve ser feito em nome do Pai, do<br />

Filho e do Espírito Santo (Mt 28.19). O tempo possui três partes – passado, presente e futuro. O<br />

espaço é constituído de três dimensões: comprimento, largura e profundidade. “Do lado do<br />

levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do<br />

poente, três portas” (Ap 21:13). “Três hastes do candelabro de um lado dele, e três hastes do<br />

outro lado dele” (Ex 25:32). “Três vezes no ano me celebrareis festa” (Ex 23:14). “E gerou Noé<br />

três filhos: Sem, Cão e Jafé” (Gn 6:10). “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre<br />

da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra”. (Mt 12:40). “Ao<br />

terceiro dia, ressuscitará” (Mc 10:34). “Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas”<br />

(Mc 15:29) “Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me<br />

conheces” (Lc 22:34). “O cordão de três dobras não se quebra tão depressa” (Ec 4:12) “Três<br />

medidas de farinha, até que tudo levedou” (Lc 13:21). “Quando subires para aparecer três vezes<br />

no ano diante do Senhor teu Deus” (Ex 34:24). “Dentro ainda de três dias Faraó levantará a tua<br />

cabeça (Gn 40:13) “Eis que três cestos brancos estavam sobre a minha cabeça (Gn 40:16). “Esta<br />

é a interpretação: As três cestas são três dias” (Gn 40:18). “Havia janelas dispostas de três em<br />

três, uma em frente da outra” (1 Rs 7:4). “E os deixou presos três dias” (Gn 42:17). “E três dos<br />

trinta capitães desceram à penha, a ter com Davi” (1 Cr 11:15). Jesus morreu com a idade de 33<br />

anos.<br />

Quatro<br />

Número que aponta para a Terra: Os 4 pontos cardeais da terra: norte, sul, leste e oeste (Ap 4.6;<br />

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7.1; 20.8); Os 4 elementos da Natureza: terra, fogo, água, ar; As quatro estações do ano:<br />

primavera, verão, outono e inverno; Formato quadrangular da Nova Jerusalém como sinal de<br />

plenitude, de equilíbrio e de perfeição (Ap 21.16): 4 Seres Viventes 4 Evangelhos<br />

Sete<br />

É uma composição de 3+4. Indica plenitude, perfeição, totalidade, acabado (Ap 1.4); Sete Dias<br />

da Criação Sete dias da semana Sétimo dia reservado para o descanso Sete Igrejas do Apocalipse<br />

representando a Igreja como um todo. Sete Cartas do Apocalipse Sete Espíritos de Deus<br />

significando a perfeição da multiforme e graça e sabedoria de Deus. Sete Bem-aventuranças do<br />

Apocalipse Sete selos Sete trombetas Sete taças Sete milagres do Evangelho de João Sete “Eu<br />

Sou” que aparecem também no Evangelho de João em defesa da divindade de Cristo.<br />

Dez<br />

“Dez dias de provação” (Ap 2.10; cf. Dn 1.12,14) tempo de curta duração.<br />

Doze<br />

É uma composição de 3×4; número de perfeição e de totalidade (Ap 21.12-14). Representa a<br />

Igreja e a autoridade de Deus. Jesus teve 12 discípulos, e havia 12 tribos de Israel. Em<br />

Apocalipse 12:01, os 24 Anciãos e 144 mil são múltiplos de 12. A Nova Jerusalém tem 12<br />

fundações, 12 portas 12.000 estádios, uma árvore com 12 tipos de frutas 12 vezes por ano<br />

comido por 12 vezes ou 12.000 a 144.000. (Ver Apocalipse 21).<br />

Vinte e quatro<br />

É uma composição de 2×12; representa a totalidade do povo de Deus, Os 24 anciãos (Ap 4.4)<br />

incluindo tanto os representantes do povo do AT (12 tribos) e do povo do NT (12 apóstolos).<br />

Quarenta e dois meses<br />

A primeira menção na Bíblia do número quarenta e dois aparece em Números 33. Ali<br />

encontramos um resumo de todo o percurso do povo Hebreu desde a sua redenção do Egito até<br />

chegar a Terra Prometida. Foram 42 partidas e 42 acampamentos no deserto desde Sucote até o<br />

Jordão.<br />

A partir daí, 42 passa a ser relacionado com o tempo de peregrinação no deserto. Os quarenta e<br />

dois meses de Apocalipse 11.2 é igual a três anos e meio (período do ministério de Jesus e<br />

também das Duas Testemunhas) e o mesmo que 1.260 dias em que o povo de Deus, representado<br />

ali por uma Mulher, é sustentado e protegido no Deserto (Ap 12.6), período este também descrito<br />

em termos de “um tempo, dois tempos, metade de um tempo” (Ap 12.14; Dn 7.25).<br />

Três anos e méio é a metade de sete anos; indicando um tempo limitado e controlado por Deus<br />

para o cumprimento cabal da missão conferida a Igreja. A Besta somente tem autorização para<br />

emergir do mar (Ap 13.1) e matar os santos (Ap 13.7) após o cumprimento da missão da Igreja<br />

(Ap 12.6-11), que recebeu poder para testemunhar de Cristo (At 1.8). Recebemos autoridade e<br />

tempo para completarmos a nossa carreira! (2Tm 4.7). “As portas do inferno não prevalecerão<br />

40<br />

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contra a Igreja” (Mt 16.18).<br />

Assista ao seguinte debate sobre o assunto…<br />

Seiscentos e sessenta e seis<br />

666 é o número da Besta. Este número é figurado e precisa ser calculado: “Aquele que tem<br />

entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é<br />

seiscentos e sessenta e seis” (Ap 13.18).<br />

Em grego e em hebraico, cada letra tinha um valor numérico, assim como nos algarismos<br />

Romanos, onde V representa 5, X representa 10 e assim por diante. Então, era costume calcular o<br />

número de um nome através da do valor numérico de suas letras. Aplicando-se este raciocínio ao<br />

nome em hebraico do Imperador Romano Neron Kaiser ou Nrwn Qsr, o resultado é exatamente o<br />

número 666.<br />

Seis não alcança a perfeição divina do sete<br />

Seis é apenas a metade de doze que simboliza o povo de Deus. O povo de Deus não admite<br />

receber a marca da Besta, pois possuem o selo do perfeito Espírito de Deus.<br />

Seis é número de homem. Lembremos que foi no sexto dia que foram criados os seres viventes,<br />

entre eles, as bestas-feras (Gênesis 1:24) e o próprio homem (Gênesis 1:26). A Besta é um<br />

homem que acha que pode ocupar o lugar de Deus: “o homem do pecado, o filho da perdição, o<br />

qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se<br />

assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Ts 2:3-4).<br />

A tripla referência ao número 6, representa o cúmulo da imperfeição e da pretenção de ser como<br />

Deus = 666. Pois, como já vimos, o número três significa plenitude. Na Trindade, temos 777, ou<br />

seja, a perfeição do Pai, a perfeição do Filho e a perfeição do Espírito Santo. Satanás tenta imitar<br />

a Deus, manifestando-se com sua tríade do mal: dragão, besta e falso profeta (“Então, vi sair da<br />

boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a<br />

rãs” – Ap 16.13), mas fracassa em sua pretenção, alcançando apenas 666, sendo totalmente<br />

destruídos no final da história. Portanto, o número seis repetido três vezes indica a plenitude da<br />

imperfeição e do mal.<br />

Lembremos também que, no sexto selo, na sexta trombeta e na sexta taça, temos a descrição dos<br />

juízos de Deus sobre os seguidores da besta.<br />

Mil<br />

Sabemos também que o número mil representa plenitude como vemos em Salmos 84:10:<br />

“Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar”; Até mesmo em expressões<br />

corriqueiras se percebe este uso do mil, tais como: “mil vezes mais” e “eu já ti falei mil vezes”.<br />

Reino de mil anos, onde mil indica a plenitude deste reino (Ap 20.2); 7 X 1.000 = 7.000 (Ap<br />

11.13); 12 X 1.000 = 12.000 (Ap 7.5-8); 144 X 1.000 = 144.000 (Ap. 7.4) “Há, todavia, uma<br />

coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos,<br />

como um dia” (2 Pe 3.8). Para saber mais sobre o milênio:<br />

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Cento e quarenta e quatro mil<br />

Cento e quarenta e quatro mil é uma composição de 12x12X1.000 (Ap 21.7) trazendo a ideia de<br />

grande perfeição e totalidade. Doze é o número usado para representar o povo de Deus, tanto no<br />

Antigo como no Novo Testamento. São Doze Tribos no Antigo Testamento e Doze Apóstolos no<br />

Novo. Sabemos também que o número mil representa plenitude como vemos em Apocalipse 20 e<br />

no Salmo 84:10: “Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar”; E, até mesmo em<br />

expressões corriqueiras se percebe este uso do mil, tais como: “mil vezes mais” e “eu já ti falei<br />

mil vezes”. Sendo assim, é bastante lógico concluir que o que o número 144.000 está sendo<br />

utilizado para representar a totalidade do povo de Deus, a soma dos remidos do Antigo e do<br />

Novo Testamento, que também são representados pelos 24 anciãos e pelos sete candelabros.<br />

A expressão “até que selemos as testas dos servos do nosso Deus” (Ap 7.4) indica que os<br />

144.000 sejam uma clara referência a Igreja como um todo, pois sabemos que os salvos da Igreja<br />

é que são descritos como os selados (Ef 1.13; 4.30) e também é óbvio que os “servos do nosso<br />

Deus” no Novo Testamento só pode ser uma referência a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo.<br />

Além disto, Apocalipse 14.1 descreve os 144.000 como estando ao lado do Cordeiro, trazendo<br />

escritos na testa o nome dele, o que confirma tratar-se de um grupo cristão de seguidores de<br />

Jesus Cristo, pois também é dito que eles “seguem o Cordeiro por onde quer que ele vá” (14.4).<br />

Os 144.000 também são descritos como aqueles que “haviam sido comprados da terra”, e<br />

sabemos bem que os remidos da Igreja é que “foram comprados por alto preço” (1 Co 6.20;<br />

7.23).<br />

No livro de Apocalipse, a Igreja é que está em foco e não os judeus. O Apocalipse foi escrito<br />

para consolar e encorajar a Igreja; sendo assim, que conforto e ânimo seus membros teriam numa<br />

interpretação literal dos 144.000? Por que Jesus concederia proteção especial para 144.000<br />

judeus e não para a Sua Igreja (7.3)?<br />

Uma interpretação literal colocaria de fora os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, pois os 144 mil<br />

são descritos como homens castos que jamais tiveram relações sexuais, o que excluiria também<br />

todas as mulheres (Ap 14.4).<br />

igamaliel (2014-11-06 19:32:54)<br />

Qual é significado dos números em Apocalipse? : A literatura apocalíptica, que encontramos<br />

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Conhecendo o Arminianismo (parte 4) – Graça preveniente - 2014-11-<br />

06 19:35<br />

Recapitulando nossa série de artigos: falamos inicialmente sobre eleição corporativa de Deus<br />

segundo Sua presciência. Em seguida, sobre a expiação de Cristo por toda a humanidade. Em<br />

nosso terceiro ponto mostramos a inabilidade total do homem em se achegar a Deus. Chegamos,<br />

agora, em nosso quarto ponto: a graça preveniente. Poderíamos renomear nossa série de artigos<br />

como “doutrinas da graça segundo o arminianismo”.[1]<br />

Já vimos que calvinistas e arminianos concordam com a doutrina da depravação total e que sem a<br />

ação divina, o ímpio não tem condições de escolher Deus, pois está inclinado para o pecado.<br />

Pensando nisso, vêm algumas perguntas em nossas mentes: como acontece a salvação? É um ato<br />

monergista ou sinergista? Discorreremos, no presente artigo, a respeito da ordem da salvação e<br />

sobre os conceitos de graça, graça preveniente e graça irresistível.<br />

43<br />

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Artigo IV – Remonstrância<br />

“Que esta graça de Deus é o começo, a continuação e o fim de todo o bem; de modo que nem<br />

mesmo o homem regenerado pode pensar, querer ou praticar qualquer bem, nem resistir a<br />

qualquer tentação para o mal sem a graça precedente (ou preveniente) que desperta, assiste e<br />

coopera. De modo que todas as obras boas e todos os movimentos para o bem, que podem ser<br />

concebidos em pensamento, devem ser atribuídos à graça de Deus em Cristo. Mas, quanto ao<br />

modo de operação, a graça não é irresistível, porque está escrito de muitos que eles resistiram ao<br />

Espírito Santo.”<br />

Ordo salutis<br />

Ambas as posições (calvinista e arminiana) possuem sua lógica. A teologia calvinista começa seu<br />

raciocínio pela corrupção humana em Adão. Esta depravação total, não apenas da vontade, mas<br />

do pensamento, atos e emoções do homem, é um impedimento para o próprio homem de se<br />

achegar a Deus. Porém, Deus já havia decretado desde a eternidade, salvar alguns destes<br />

pecadores que não merecem a salvação, visto que “todos pecaram e destituídos estão da glória de<br />

Deus” (Rm 3.23). Se Deus já havia elegido essas pessoas, pois está no controle de tudo, Ele<br />

consolida Seu plano através do sacrifício de Cristo por essas pessoas. Realmente não faz sentido<br />

Cristo morrer por outras pessoas, se essas outras pessoas não serão salvas, seria desperdiçar o<br />

Sangue de Jesus. Visto que nem mesmo os eleitos são capazes de se voltarem para Deus, é<br />

necessário que uma obra divina os liberte do domínio do pecado. A esta obra, os calvinistas<br />

chamam de “graça irresistível”. Uma vez que a pessoa irresistivelmente está em Cristo, ela não<br />

cai desta graça.<br />

Em contrapartida, a lógica arminiana toma outro rumo: somos sim, eleitos. Não individualmente,<br />

mas corporativamente. Não segundo a vontade soberana de Deus,[2] mas segundo Sua<br />

presciência. Deus está no controle de tudo, sem controlar tudo. A eleição da Igreja é baseada no<br />

amor de Deus que excede todo entendimento (Ef 3.19), o qual “amou o mundo de tal maneira<br />

que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida<br />

eterna” (Jo 3.16). Jesus “é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas<br />

também pelos de todo o mundo” (1 Jo 2.2). Jesus morreu por todas as pessoas e isso torna a<br />

salvação potencial a todas as pessoas. A eleição é condicional, “quem crer (…) será salvo, mas<br />

quem não crer será condenado” (Mc 16.16), pois “todo aquele que invocar o nome do Senhor<br />

será salvo” (Rm 10.13). Todavia, o homem foi afetado pela queda de Adão e a humanidade está<br />

corrompida pelos efeitos do pecado, não havendo “quem entenda” ou que “busque a Deus” (Rm<br />

3.11). Somente um ato gracioso de Deus para convencer o homem do pecado, da justiça e do<br />

juízo. Chamamos esse ato de “graça preveniente”. Se o salvo pode cair dessa graça ou não, será<br />

assunto para nosso último artigo.<br />

Ambas as lógicas nos levam a uma sequencia salvífica também diferente. A essa sequencia<br />

chamamos de ordo salutis, expressão latina cujo significado é “ordem da salvação”. Hoeksema,<br />

teólogo calvinista, define a ordo salutis como “o arranjo ou a ordem na qual os vários benefícios<br />

da salvação em Cristo são aplicados ao pecador eleito.”[3] O erudito arminiano, Olson,<br />

conceitua-a como “uma tentativa de colocar em ordem lógica e não cronológica, os eventos que<br />

antecedem, que ocorrem durante e que sucedem a salvação inicial de uma pessoa”.[4]<br />

Embora tenhamos uma sequencia lógica, não há uma cronologia que pode facilmente ser<br />

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delineada, pois os acontecimentos são simultâneos, ou seja, “não ha intervalo de tempo na obra<br />

da salvação em nossos corações — com a única exceção da santificação, já que ela é um<br />

processo iniciado na conversão, mas que só encontrara sua consumação nos novos céus e<br />

terra.”[5]<br />

Na elaboração de Calvino, teríamos a ordem da salvação da seguinte forma: 1) União Mística; 2)<br />

Fé; 3) Arrependimento; 4) Reconciliação; 5) Regeneração e 6) Justificação & Santificação.[6]<br />

Strong seguiu quase que o mesmo raciocínio, exceto que separou a justificação da santificação e<br />

afirmou o seguinte arranjo: 1) Eleição; 2) Vocação; 3) União com Cristo; 4) Regeneração; 5)<br />

Conversão (arrependimento e fé); 6) Justificação; 7) Santificação e 8) Perseverança.[7] Mais<br />

próximo ainda de Calvino está Berkhof, que seguiu ordenou a salvação da seguinte maneira: 1)<br />

União Mística; 2) Regeneração e Vocação Eficaz; 3) Conversão (arrependimento e fé); 4)<br />

Justificação; 5) Santificação e 6) Perseverança dos santos.[8]<br />

A Confissão de fé de Westminster, principal declaração de fé utilizada pelas igrejas reformadas,<br />

ou melhor, calvinistas, e principal declaração adotada oficialmente pela IPB (Igreja Presbiteriana<br />

do Brasil), enumera em seus capítulos de X a XVII (exceção do XVI que fala de boas obras), sua<br />

ordo salutis: 1) Vocação Eficaz; 2) Justificação; 3) Adoção; 4) Santificação; 5) Fé Salvadora; 6)<br />

Arrependimento e 7) Perseverança dos santos.<br />

Do lado arminiano podemos citar a ordem de Olson: 1) Graça eletiva de Deus em Cristo de todos<br />

os que creem nele; 2) Expiação de Cristo, reconciliando todos os pecadores da morte; 3) Graça<br />

preveniente dada por Deus aos pecadores por meio da Palavra (chamando, convencimento,<br />

iluminação, capacitação); 4) Conversão (arrependimento e fé) capacitado pela graça preveniente;<br />

5) Regeneração, justificação, adoção, união com Cristo, habitação do Espírito Santo; 6)<br />

Santificação e 7) Glorificação.[9]<br />

John Wesley cita em seu sermão “Sobre a realização da nossa própria salvação”, uma ordo<br />

simplificada: 1) a Graça preveniente (salvadora); 2) a Graça convencedora (arrependimento e fé);<br />

3) a Justificação e 4) a Santificação.[10] Obviamente que podemos acrescentar aqui a presciência<br />

como sendo o primeiro item e a glorificação como sendo o último.<br />

Ward, teólogo wesleyano, enumera a ordo da seguinte forma: 1) Presciência divina; 2) Graça<br />

Preveniente; 3) Graça Convencedora; 4) Graça Justificadora (Santificação Inicial); 5)<br />

Regeneração; 6) Crescimento na Graça; 7) Inteira consagração; 8) inteira Santificação; 9)<br />

Crescimento na Graça e 10) Glorificação.[11] Podemos retirar dessa lista os itens 6, 7, 8 e 9. Os<br />

itens 6 e 9 porque tratam de um crescimento espiritual, não necessariamente um evento que<br />

caracterize a salvação, mas o efeito da mesma e os itens 7 e 8 porque são doutrinas mais<br />

específicas do wesleyanismo a respeito da segunda bênção ou batismo no Espírito Santo. Estes<br />

últimos principalmente não devem fazer parte desta lista porque senão teremos que admitir que<br />

todos os cristãos têm de passar por essa experiência e tenho certeza, como bom teólogo<br />

nazareno, que não era isso que Ward queria dizer em sua exposição.<br />

Pode parecer à primeira instância que, “a ordem dos tratores não altera o barulho”,[12] mas a<br />

ideia desse processo salvífico é importante, pois como comenta o reverendo Ronald Hanko, a<br />

ordem da salvação “descreve a obra do Espírito de Deus em nós”.[13] Olson complementa sua<br />

importância na área missiológica, pois seu impacto é diretamente proporcional ao nosso<br />

entendimento e atuação na evangelização dos perdidos, visto que “sem arrependimento e fé,<br />

capacitados pela graça preveniente, não se pode ser totalmente salvo”.[14] Outro exemplo de sua<br />

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importância é o caso da justificação, a qual “deve preceder a santificação, caso contrário temos a<br />

doutrina Romana da justificação pelas obras.”[15]<br />

Conforme vimos, a principal diferença entre a ordem da salvação nas teologias arminiana e<br />

calvinista se dá no tocante à regeneração. Para os calvinistas ela se dá antes do novo nascimento<br />

e para os arminianos, depois. Estes creem que o Senhor atua inicialmente com a graça<br />

preveniente e então capacita o homem a crer. Depois de receber a Cristo é que ocorrem os<br />

demais pontos da nossa ordo salutis (arrependimento, fé, regeneração, justificação, adoção,<br />

união com Cristo e habitação do Espírito Santo). Aqueles, por sua vez, creem que primeiro Deus<br />

regenera o homem, o qual somente depois do novo nascimento é que recebe fé para se<br />

arrepender, sendo justificado e santificado.<br />

A tese calvinista é mais primordialmente baseada em Rm 8.29,30, entretanto, Paulo não está<br />

interessado ali em formar uma ordo, mas em dar um panorama da obra de Cristo e seus efeitos<br />

para com os redimidos. Ademais, se colocarmos a fé depois do novo nascimento, contrariaremos<br />

não as palavras de Armínio, Wesley ou outro teólogo, mas a própria Palavra de Deus, como<br />

podemos observar em passagens escriturísticas como Mc 1.14,15; At 2.38; 11.21 e<br />

principalmente Rm 10.9-15. Inevitavelmente, se a fé vem depois do novo nascimento, não há<br />

necessidade de pregar o Evangelho, pois com ou sem a pregação a pessoa será salva em algum<br />

momento em função dos decretos divinos.[16]<br />

(…)<br />

Leia mais em: COUTO, Vinicius. Introdução à Teologia Armínio-Wesleyana. Reflexão, 2014.<br />

Notas<br />

[1] Gostaria de fazer uma ressalva sobre esse ponto. Tradicionalmente, temos as doutrinas<br />

arminiana e calvinista como os pressupostos ortodoxos sobre as doutrinas da graça. Embora<br />

ambos os pontos de vista sejam praticamente opostos, são aceitos como teologicamente corretos<br />

pelos eruditos. Atualmente, há vários pregadores que vêm ensinando uma visão da graça que não<br />

se encaixa em nenhuma das duas vertentes teológicas. Um desses pregadores é um pastor<br />

cingapuriano chamado Joseph Prince, autor do Best-seller, “Destinados a Reinar”. Vale muito a<br />

pena alertar aos pastores, líderes e mesmo irmãos na fé que, os ensinos de Prince são recheados<br />

de questões heterodoxas e é uma distorção das doutrinas da graça. Para maiores informações,<br />

consultar COUTO, Vinicius. As heresias de Jospeh Prince. Disponível em:<br />

http://www.cacp.org.br/as-heresias-de-joseph-prince/.<br />

[2] Refiro-me aqui à ideia de que Deus soberanamente elege alguns para a salvação e outros para<br />

a danação. Obviamente que, a vontade soberana de Deus é constatada em toda a Bíblia (cf Is<br />

43.13; Jó 42.2).<br />

[3] HOEKSEMA, Herman. Reformed Dogmatics. 2004, Volume 2, Reformed Free Publishing<br />

Association, p. 16.<br />

[4] OLSON, Roger. Na Arminian Ordo Salutis (Order of salvation). Disponível em:<br />

http://www.patheos.com/blogs/rogereolson/2013/08/an-arminian-ordo-salutis-order-of-salvation/.<br />

Acesso em 07/03/2014.<br />

[5] FERREIRA, Franklin; MYATT, Alan. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e<br />

46<br />

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apologética para o contexto atual. 2007, Vida Nova, p. 737.<br />

[6] Ibid, p. 738.<br />

[7] STRONG, A. H. Teologia sistemática. Volume 2, 2007, Hagnos, pp. 1399-1558.<br />

[8] BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. 2012, Cultura Cristã, pp. 383-504.<br />

[9] OLSON, Roger. Op. Cit., idem.<br />

[10] BURTNER, Robert W.; CHILES, Robert. E. (org.). Coletânea da Teologia de João Wesley.<br />

1995, Colégio Episcopal, p. 130.<br />

[11] WARD, David B. Wesleyan Theology of Salvation and Preaching. Disponível em:<br />

http://wesleyansermons.com/2013/08/26/wesleyan-theology-of-salvation-and-preaching/. Acesso<br />

em 07/03/14.<br />

[12] Trocadilho com a frase que aprendemos no ensino fundamental para as operações<br />

matemáticas de multiplicação: “a ordem dos fatores não altera o produto”, ou seja 8 x 3 é a<br />

mesma coisa que 3 x 8.<br />

[13] HANKO, Ronald. Doctrine According to Godliness. 2004, Reformed Free Publishing<br />

Association, pp. 185,186.<br />

[14] OLSON, Roger. Op. Cit. Idem.<br />

[15] HANKO, Ronald. Op. Cit., p. 186.<br />

[16] Vale ressaltar que, os calvinistas não ensinam que a pessoa é salva sem a pregação do<br />

Evangelho. Para eles, a pregação é meio que Deus escolheu. Todavia, é inevitável que não<br />

raciocinemos conforme propus quando analisamos a ordo calvinista.<br />

igamaliel (2014-11-06 19:37:15)<br />

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Cronologia Escatológica - 2014-11-06 19:44<br />

Segue aqui a ordem cronológica dos principais fatos relacionados aos finais dos tempos de<br />

acordo com as Escrituras Sagradas:<br />

1) A Primeira Vinda de Cristo promovendo: O Aprisionamento de Satanás e a Primeira<br />

Ressurreição 2) O Milênio (Reino de Deus na era presente) 3) A Grande Tribulação (curto<br />

período de tempo em que Satanás será solto) 4) A Segunda Vinda de Cristo (O Dia do<br />

Senhor, evento único, visível e portentoso) 5) A Segunda Ressurreição ou Ressurreição<br />

Geral dos Corpos (evento único e geral, uns para a vida, outros para a morte) 6) O Juízo<br />

Final (evento único e geral) 7) Novo Céu e Nova Terra (Nova Jerusalém e a plenitude do<br />

Reino Eterno)<br />

Pretendo demonstrar que esta ordem se encontra tanto nas Escrituras do Antigo como do Novo<br />

Testamentos, tanto nos ensinos de Cristo como também de seus apóstolos, tanto nos Evangelhos<br />

como também nas Epístolas e no Apocalipse. Havendo uma coerência muito grande entre todos<br />

eles.<br />

Agora, é importante ressaltar que o livro de Apocalipse não está todo em uma ordem<br />

cronológica, não é uma narrativa linear de começo, meio e fim, mas apresenta-se divido em 7<br />

seções paralelas e progressivas, onde cada seção abarca o período que vai da primeira vinda de<br />

Cristo até a consumação dos séculos, cada uma trazendo novos detalhes em relação a anterior,<br />

como retratos de uma mesma história tirados de diversos ângulos diferentes de maneira a<br />

enriquecer a visão como um todo.<br />

O Apóstolo João, autor do Apocalipse, também escreveu o Evangelho de João e lá também fez<br />

uso do número sete para destacar certas verdades, no caso, para defender a divindade de Jesus,<br />

pois o Evangelho registra sete milagres de Cristo e também sete vezes a expressão “Eu Sou”.<br />

Então, Apocalipse, segue esta mesma linha, possuindo sete seções. Sendo que cada seção<br />

compreende o período que vai da primeira à segunda vinda. Cada nova seção é mais clara em seu<br />

retrato do fim até chegarmos ao clímax! Primeira Seção (1-3) – Os sete candeeiros; Segunda<br />

Seção (4-7) – Os sete selos; Terceira Seção (8-11) – As sete trombetas; Quarta Seção (12-14) – A<br />

trindade maligna; Quinta Seção (15-16) -As sete taças; Sexta Seção (17-19) – A derrota dos<br />

agentes do Dragão; e a Sétima Seção (20-22), que mostra o Reinado de Cristo com as almas do<br />

santos no céu e não em um milênio na terra depois da segunda vinda.<br />

Embora o capítulo 19 descreva a Segunda Vinda de Cristo, ele termina com uma descrição viva<br />

do juízo final. Os eventos descritos no Capítulo 20 não seguem os do capítulo 19 em ordem<br />

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cronológica, assim como também a descrição do nascimento de Jesus que encontramos no<br />

capítulo 12, de maneira alguma segue cronologicamente os eventos do juízo registrados no<br />

capítulo 11.<br />

Portanto, assim como o capítulo 11 termina com uma descrição do Juízo Final e o capítulo 12<br />

recomeça contando a história a partir do nascimento de Cristo, assim também, acontece com os<br />

capítulos 19 e 20. Pois, o capítulo 20 começa descrevendo os eventos que marcaram a primeira<br />

vinda. Porque foi por ocasião da Primeira Vinda de Cristo que aconteceu o aprisionamento de<br />

Satanás (Mt12.28-29; Jo 1.5; Mt 16.18; Mt 28.18) e seu lançamento no abismo (Lc 10.18, 19; Is<br />

14.12; Jd 1.6; 2Pe 2.4; Jo 12.31,32).<br />

Vejamos agora uma descrição mais detalha dos eventos escatológicas na ordem sequencial em<br />

que se darão conforme a sétima e última seção do Livro de Apocalipse (20-22) e como tal<br />

sequência é também ensina por Jesus, seus apóstolos e pelos profetas.<br />

1) A Primeira Vinda de Cristo promovendo o Aprisionamento de<br />

Satanás e a Primeira Ressurreição<br />

O Aprisionamento de Satanás<br />

Satanás é preso por ocasião da primeira Vinda de Cristo conforme registrado em Mateus 12:28-<br />

29, pois as mesma palavras traduzidas por “amarrar” ou “acorrentar” (deo) e “expulsar” ou<br />

“lançar” (ek-ballo) são empregados tanto emMateus 12.28-29 como também em Apocalipse<br />

20.2-3. Depois de amarrado (deo), Satanás é expulso (ekballo) da terra e lançado no abismo.<br />

Jesus disse que Satanás já estava sendo expulso naquele tempo em que Jesus esteve entre nós:<br />

“agora será expulso o príncipe deste mundo” (Jo 12.31). Jesus declarou também que já havia<br />

visto Satanás caindo como um raio (Lc 10.18).<br />

Estas ações de “amarrar”, “prender” e “expulsar” não devem ser interpretadas literalmente, pois<br />

elas tem como propósito demonstrar que Jesus restringiu o poder do maligno “para assim<br />

impedi-lo de enganar as nações” (Ap 20.3). “Amarrado” e “expulso”, Satanás não pode impedir<br />

que Jesus “atraia todos a si” através da cruz (Jo 12.31,32), de modo que Satanás não conseguirá<br />

também impedir que a Igreja seja bem sucedida no cumprimento de sua Grande Missão de fazer<br />

discípulos de todas as nações durante esta era do Evangelho do Reino, em que as “portas do<br />

inferno” não prevalecerão contra a Igreja (Mt 16.18), pois a Igreja recebeu sua missão do Rei que<br />

já tem todo o poder no céu e na terra (Mt 28.18-20), e recebeu deste Rei o poder do Seu Espírito<br />

para lhe ser testemunha (At 1.8), tendo recebido dele também as chaves do Reino (Mt 16.19), e o<br />

poder para pisar cobras, escorpiões e sobre todo o poder do mal (Lc 10.19; Mc 16.18). Tanto é<br />

verdade, que o Apocalipse mostra uma inumerável multidão de salvos de todas as nações (Ap<br />

6.9-11 e 7.9-14), de modo que se cumprirá a profecia que diz que “a terra se encherá do<br />

conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar”(Is 11.9).<br />

Tal sucesso da Igreja somente foi possível porque Jesus, que veio para desfazer as obras do<br />

Diabo (1Jo 3.8), amarrou Satanás (Mt 12.29 e Ap 20.2), vencendo-o em todas as batalhas: na<br />

tentação do deserto (Mt 4.1-11; Mc 1.12,13 e Lc 4.1-13), na cruz (Cl 2.14,15; Cl 1.19, Gl<br />

6.14, Jo 19.30). Portanto, assim como um cachorro, Satanás foi acorrentado, tendo o seu raio de<br />

ação limitado de modo a não poder impedir o avançar missionário da Igreja, mas, cuidado: “Não<br />

deis lugar ao diabo”, ou seja, não entre no raio de ação dele.<br />

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A primeira Ressurreição<br />

A primeira ressurreição descrita em Apocalipse 20.6 é de natureza espiritual e diz respeito ao<br />

novo nascimento em Cristo que promove a ressurreição dos que estavam mortos em seus delitos<br />

e pecados (1Jo 3:14, Rm 6:8, Ef 2:4-6 e Cl 2:13).<br />

Os cristãos são descritos como já estando espiritualmente assentados com Cristo em seu trono<br />

celestial, reinando sobre todo principado e potestade (Ef 2:6, 1Co 3:21-22 e Cl 3:1-2). Todos os<br />

que estão em Cristo já passaram da morte para a vida, ainda estão sujeitos a morte física, que é a<br />

primeira morte, mas “a segunda morte não tem poder sobre eles” (Ap 20.6)! Já, os demais,<br />

continuam mortos nos seus delitos e pecados durante o milênio, não participam da primeira<br />

ressurreição e nem reinam com Cristo. Todos estes ressuscitarão apenas uma única vez na<br />

ressurreição geral e física de todos os mortos que acontecerá após o milênio e serão condenados<br />

no juízo final e padecerão a segunda morte que é o castigo eterno (Ap 20.5).<br />

Mais uma prova de que a primeira ressurreição (Ap 20.6) é de caráter espiritual, sendo uma<br />

referência ao novo nascimento e a condição dos salvos, que já estão inscritos no Livro da Vida,<br />

pode ser aferida do texto paralelo que se encontra no v. 15. Pois quem nasceu de novo não sofre<br />

o dano da segunda morte ou condenação do inferno. O v. 14 diz que a Segunda Morte é o Lago<br />

de Fogo, ou seja, o inferno, e conhecemos bem a afirmação paulina de que “nenhuma<br />

condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). O que concorda plenamente com a<br />

exclamação de Nosso Senhor: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e<br />

crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a<br />

vida” (João 5:24).<br />

Portanto, quem tem o seu nome inscrito no Livro da Vida (Ap 20.15), ou seja, quem já participou<br />

da Primeira Ressurreição (v. 6), não sofrerá o dano da Segunda Morte (v. 6 e 15). Tanto a<br />

Primeira Ressurreição como a Segunda Morte são de caráter espiritual. Não seria coerente dizer<br />

que um Ressurreição física livra o homem de uma condenação espiritual.<br />

O Novo Testamento usa com frequência o termo ressurreição, ressuscitados e ressurretos para<br />

descrever a condição do crente em Cristo: “tendo sido sepultados, juntamente com ele, no<br />

batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o<br />

ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2:12)… “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com<br />

Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus” (Cl 3:1)…<br />

Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado<br />

dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm<br />

6:4)… “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele<br />

que não ama permanece na morte” (1 Jo 3:14). Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, de<br />

modo que os mártires cristãos estão vivos em Deus e reinam com Cristo.<br />

Vemos, no capítulo 5 do Evangelho de João, o emprego do termo ressurreição tanto no sentido<br />

espiritual como no físico e isto num mesmo contexto (Jo 5.25-29). Portanto, não seria de se<br />

estranhar que o mesmo acontecesse neste outro escrito de João.<br />

A primeira ressurreição mencionada em Apocalipse 20.6 é espiritual, apresentada aqui<br />

principalmente para indicar a vitória dos mártires que vivem e reinam com Cristo, pois o estado<br />

intermediário dos crentes, entre a morte e a ressurreição, é um período de vida (Lc 20.38) e<br />

consciência (Ap 6.9-11), que segundo Paulo é incomparavelmente melhor do que a dos crentes<br />

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antes da morte (Fp 1.23), que o faz até preferir deixar o corpo para habitar com o Senhor (2 Co<br />

5.8), pois eles desfrutam da presença do Senhor numa dimensão superior, por se acharem diante<br />

do trono de Deus, servindo a Deus de dia e de noite no seu santuário, já não tem mais fome, nem<br />

sede, e já não sofrem mais a intempéries da vida, pois são apascentados e consolados por Jesus<br />

(Ap 7.15-17), e, aqui, em Ap 20.6, vemos que eles também partilham de alguma maneira do<br />

privilégio de reinar juntamente com Cristo. Já, a segunda ressurreição é descrita nos versos de 11<br />

a 13 como algo distinto da primeira, sendo uma clara referência a ressurreição do corpo que se<br />

dará por ocasião da Segunda Vinda de Cristo<br />

A Primeira Vinda de Cristo nos trouxe a primeira ressurreição, que é o novo nascimento e a<br />

Segunda Vinda nos trará a segunda ressurreição que será a do corpo. A segunda morte é uma<br />

referência ao castigo eterno, o que implica em que a primeira ressurreição, mencionada por João,<br />

não seja uma ressurreição física. Pois se os crentes já tivessem aqui (em Ap 20.6) ressuscitado<br />

fisicamente, em corpo glorificado, eles já estariam desfrutando do gozo pleno e total da vida<br />

vindoura e não seria necessário dizer que sobre eles a segunda morte não tem poder (v.6).<br />

Sendo assim, teríamos aqui o uso de um recurso estilístico comum naquela época, conhecido por<br />

chiasmo, que disporia os quatro elementos (primeira e segunda ressurreição e primeira e segunda<br />

morte) de modo a estabelecer um contraste diagonal em “X”, como ilustrado no diagrama<br />

abaixo, onde “a)” estaria se contrapondo a “b)”, espiritual com espiritual e físico com físico.<br />

Notar que este contraste, pelo menos em sua dimensão espiritual, entre a primeira ressurreição e<br />

a segunda morte, pode ser visto também no versículo 15, que diz: “E, se alguém não foi achado<br />

inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”. A expressão “foi achado<br />

inscrito no Livro da Vida” indica a condição do salvo, daquele que nasceu de novo, que já foi<br />

ressuscitado espiritualmente com Cristo e que já passou da morte para a vida, enquanto que,<br />

no versículo 14, é dito que o lago de fogo é a segunda morte.<br />

Assim, este texto estabelece o mesmo contraste encontrado no versículo 6, que diz “Bemaventurado<br />

e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte<br />

não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os<br />

mil anos”. O que fortalece o argumento em defesa da interpretação da primeira ressurreição<br />

como de natureza espiritual, não apenas pelo contraste estabelecido, mas também pelo paralelo<br />

que se vê entre os versículos 6 e 15, onde a expressão do v. 6 “aquele que tem parte na primeira<br />

ressurreição” tem a sua expressão paralela no v. 15 em termos que não deixam dúvida quanto ao<br />

caráter espiritual da mesma: “foi achado inscrito no Livro da Vida”. Ou seja, “aquele que tem<br />

parte na primeira ressurreição” é o mesmo que dizer: aquele que “foi achado inscrito no Livro da<br />

Vida”. Veja o diagrama:<br />

Tabela – Diagrama Demonstrativo Ap 20.6<br />

a) “Primeira ressurreição” – espiritual= símbolo da vida eterna= “foi achado inscrito no Livro<br />

da Vida”(Comparar v.6 com v.15) a) “segunda ressurreição” (“reviveram”v.5)= ressurreição geral<br />

e física (v. 13)<br />

b) “Primeira morte” (subentendida)= morte física b) “Segunda morte” – espiritual – (v.6)=<br />

símbolo da morte eterna= “A Segunda Morte é o Lago de Fogo” (v.14)<br />

Para os que fazem questão de que os dois usos do termo ezesan em Apocalipse 20 sejam<br />

referências a ressurreições físicas, existe ainda uma outra interpretação possível, plausível e em<br />

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perfeita harmonia com os Evangelhos e as Epístolas, onde ezesan significaria a transição da<br />

morte física dos mártires para a vida com Cristo no Céu durante o período intermediário entre a<br />

morte e a ressurreição.<br />

E também podemos afirmar com propriedade que a Primeira Ressurreição foi a de Jesus, o<br />

“Primogênito dentre os mortos” (Cl 1.18)! De modo que os que estão em Cristo, estão, de fato,<br />

identificados com sua morte e ressurreição, tendo já passados da morte para a vida (Jo 5.24), e,<br />

como bem frisou o Apóstolo Paulo, dizendo que os cristãos já foram: “Sepultados com ele no<br />

batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os<br />

mortos” (Cl 2:12). “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima,<br />

onde Cristo está assentado à destra de Deus” (Cl 3:1). “Nem tampouco apresenteis os vossos<br />

membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos<br />

dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça” (Rm 6:13).<br />

Mesmo no estágio intermediário, entre a morte e a ressurreição, as almas dos crentes estão bem<br />

vivas e ativas no céu (Ap 6.9-11 e 7.9-17), diferente do que acontece com os restantes dos<br />

mortos que não creem em Deus. Pois Deus não é Deus de mortos, mas sim, é Deus de vivos (Mc<br />

12.27). O estado intermediário dos salvos já é infinitamente superior a nossa existência terrena,<br />

de modo a levar Paulo a exclamar: “desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp<br />

1:23); e ainda: “Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o<br />

Senhor” (2 Co 5:8). Tanto é verdade, que o autor de Hebreus, após elencar uma série de mártires<br />

e heróis da fé, inicia o capítulo 12 mencionando que nós os vivos na terra estamos cercados de<br />

uma nuvem tão grande de testemunhas vivas nos céus (Hb 12.1). “As almas dos decapitados”<br />

vivem e reinam dos altos céus (Ap 20.4). Obviamente, este texto de Apocalipse não pode ser<br />

interpretado literalmente, pois, se não, seríamos forçados a concluir que apenas as almas dos<br />

decapitados é que ressuscitariam para reinar, o que excluiria os crentes que foram mortos de<br />

outra forma; algo que nem mesmo o mais ferrenho literalista seria capaz de afirmar. É óbvio,<br />

portanto, que a referência aos decapitados é muito mais inclusiva e abrangente, envolvendo todos<br />

os que estão em Cristo.<br />

Paulo ensinou que nossa posição em Cristo é muito elevada. Como ressurretos dentre os mortos,<br />

já estamos assentados com Cristo, em seu trono, muito acima de todos os principados e<br />

potestades e sobre todo o reino e domínio que existe sobre a terra (Ef 2.6). Os crentes em Cristo<br />

exercem autoridade sobre os demônios (Lc 10.16-21), o maligno não lhes toca (1 Jo 5.18).<br />

O próprio Paulo também afirmou que “é necessário que ele reine até que todos os seus inimigos<br />

sejam postos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte” (1Co 15.25,26).<br />

Sendo assim, este período de reinado de Cristo mencionado por Paulo só pode ser na era<br />

presente, pois sabemos que é por ocasião da Segunda Vinda de Cristo que a morte será destruída,<br />

como Paulo complementa no versículo 54 deste mesmo capítulo: “Quando, porém, o que é<br />

corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá<br />

a palavra que está escrita: “A morte foi destruída pela vitória”! Portanto, para Paulo, o milênio<br />

vem antes da ressurreição e do arrebatamento, pois a morte será destruída por ocasião da<br />

Segunda Vinda de Cristo e do Juízo Final: “Então a morte e o Hades foram lançados no lago de<br />

fogo. O lago de fogo é a segunda morte” (Ap 20.14).<br />

É possível que alguns possam estranhar o fato de Apocalipse 20 começar com a Primeira Vinda<br />

de Cristo, talvez por desconhecerem que os eventos relacionados à Primeira Vinda de Cristo são<br />

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cumprimentos de profecias escatológicas do Antigo Testamento. Eis alguns exemplos:<br />

• Os “últimos dias” começaram com o advento de Cristo, o Rei (Dn 2.28,34-44; Lc 1.31).<br />

O Messias já veio (Is 9.6-7; Lc 1.31)!<br />

• Satanás já foi amarrado (Ap 20.2,3; Mt 12.29; 16.18; Mc 16.18; Lc 10.18,19; Jo<br />

12.31 e 1Jo 3.8). Jesus venceu Satanás em todas as batalhas: na tentação do deserto (Mt<br />

4.1-11; Mc 1.12,13 e Lc 4.1-13), na cruz (Cl 2.14,15; Cl 1.19, Gl 6.14, Jo 19.30).<br />

• “Foi morto o ungido” conforme profetizaram Daniel, Isaías e Davi (Dn 9.26; Is 53, Sl<br />

22 cf. Mc 15.37; At 3.15;5.30 e 1Ts 2.15).<br />

• Jesus venceu a morte (Mt 28.6; Rm 8.34 e 1Co 15.55)<br />

• O Reino já foi inaugurado (Ap 20.1-6; Mt 12.28; 28.18; Lc 17.20,21; Rm 14.17; Cl<br />

1.13; Mt 13; 1Co 15.25,26; Ap 4.4; Ef 2.6; Hb 2.8 e 10.13). Jesus foi exaltado acima de<br />

todo principado e potestade (At 2.33; At 5.31 e Fp 2.9)<br />

• A profecia de Joel de que nos últimos dias seria derramado o Espírito Santo sobre toda a<br />

carne se cumpriu em Pentecostes (Jl 2.28-29 cf. At 2.16-21).<br />

• A promessa de Ezequiel 36.36 “Darei a você um coração novo e porei um espírito novo<br />

em vocês” se cumpriu em Jesus Cristo que concede vida aos que estão mortos em seus<br />

delitos e pecados (Ef 2.5), os quais, pela graça de Cristo, participam da Primeira<br />

Ressurreição (Ap 20.6), que é espiritual, ou seja, uma figura de linguagem para o Novo<br />

Nascimento ou regeneração, o que Paulo também descreve em termos de ressurreição a<br />

semelhança de Apocalipse 20.6: “Isso aconteceu quando vocês foram sepultados com ele<br />

no batismo, e com ele foram ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o<br />

ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2.12). João, em seu Evangelho, revela que Jesus<br />

costumava referir-se a salvação da alma em termos de ressurreição: “Eu lhes asseguro:<br />

Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será<br />

condenado, mas já passou da morte para a vida. Eu lhes afirmo que está chegando a hora,<br />

e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem,<br />

viverão. Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em si mesmo, ele concedeu ao Filho<br />

ter vida em si mesmo” (Jo 5.24-26).<br />

• O templo foi profanado (Dn 9.27) e destruído novamente juntamente com a cidade de<br />

Jerusalém pelo abominável da desolação de que falou Daniel (Dn 9:26). E Jesus disse que<br />

isto se daria naquela mesma geração (Mt 23.35 – 24.2) e assim aconteceu no ano 70<br />

através do Exército Romano liderado pelo General Tito, “príncipe”, filho do Imperador<br />

Vespasiano.<br />

Portanto, estamos vivendo os últimos dias! A Escatologia está em processo! A Igreja tem parte<br />

viva e atuante neste processo de expansão do Evangelho do Reino!<br />

2) O Milênio (Reino de Deus)<br />

Como demonstrado no capítulo anterior, a Bíblia ensina que Jesus amarrou a Satanás e inaugurou<br />

o seu reino em sua primeira vinda.<br />

Em Apocalipse 20, os 1.000 anos são usados como um símbolo de perfeição e plenitude do<br />

Reinado de Cristo na presente era que começou com a Primeira Vinda de Cristo e vai até o início<br />

da Grande Tribulação. O Uso figurado do número mil pode ser encontrado em diversas outras<br />

passagens bíblicas, tais como: “Que o Senhor, o Deus dos seus antepassados, os multiplique mil<br />

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vezes mais” (Dt 1:11), “… Deus fiel, que mantém a aliança e a bondade por mil<br />

gerações daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos” (Dt 7:9); “mil colinas” (Sl<br />

50:10); “Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar” (Sl 84:10); e “mil anos” como<br />

um dia para Deus (Sl 90:4, 2Pe 3:8).<br />

O Apóstolo Paulo ensinou que: “é necessário que ele reine até que todos os seus inimigos sejam<br />

postos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte” (1Co 15.25,26). Sendo<br />

assim, este período de reinado de Cristo mencionado por Paulo só pode ser na era presente, pois<br />

sabemos que é por ocasião da Segunda Vinda de Cristo que a morte será destruída, como Paulo<br />

complementa no versículo 54 deste mesmo capítulo: “Quando, porém, o que é corruptível se<br />

revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que<br />

está escrita: “A morte foi destruída pela vitória”! Portanto, para Paulo, o milênio vem antes da<br />

ressurreição e do arrebatamento.<br />

A expressão “até que” de 1Co 15.25 indica um desenvolvimento paulatino do Reino em que os<br />

inimigos vão sendo gradativamente postos debaixo dos pés de Cristo e não abruptamente como<br />

ensinam os pre-milenistas. As Parábolas do Reino de Mateus 13 ensinam que o Reino de Deus se<br />

estabelece de maneira gradativa como o desenvolvimento da plantação de um grão de mostarda e<br />

também possui um caráter paradoxal e híbrido devido a presença do joio no meio do trigo, pelos<br />

pássaros que roubam a semente e que vem aninhar-se debaixo da árvore, e pelos peixes maus,<br />

coisas que seriam simplesmente inconcebíveis num milênio após a Segunda Vinda.<br />

Jesus falou de seu reino em termos espirituais e em ação já na presente era: “…não vem o reino<br />

de Deus com visível aparência… porque o reino de Deus está dentro em vós” (Lc.17:20,21).<br />

A Igreja militante na terra e triunfante no céu reina com Cristo já está espiritualmente assentada,<br />

juntamente com Cristo, acima de todo o principado e potestade (Ap 4.4; Ef 2.6 cf. 20.4-6). É<br />

preciso que se reconheça a natureza deste Reino de Cristo, pois se de um lado sabemos que Jesus<br />

já é o Senhor e que o seu reinado já foi inaugurado, por outro, ainda não vemos todas as coisas<br />

debaixo dos pés de Cristo, conforme lemos em Hebreus 2:8: “todas as coisas sujeitaste debaixo<br />

dos seus pés. Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio.<br />

Agora, porém, ainda não vemos todas as coisas a ele sujeitas” (ver também Hb 10.13). É preciso<br />

observar que, na parábola do Joio e do Trigo (Mt 13.24-30), que é uma das parábolas do Reino<br />

de Deus, paralelamente ao crescimento do trigo, observasse também o crescimento do joio.<br />

Portanto, realismo bíblico ajuda a evitar os extremos perigosos do ufanismo de um lado e, de<br />

outro, a acomodação daqueles que postergam a inauguração do Reino para depois da Segunda<br />

Vinda de Cristo.<br />

Este milênio completar-se-á quando chegar o tempo denominado de “a plenitude dos gentios”<br />

(Rm 11.25), quando, consequentemente, “todo o Israel será salvo” (Rm 11.26)! O Apóstolo<br />

Pedro explica que o motivo da aparente demora de Cristo em regressar a este mundo se deve a<br />

longanimidade de Deus que não quer que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao<br />

arrependimento (2 Pe 3.9). Jesus aguarda até que sua Igreja cumpra cabalmente a sua missão!<br />

3) A Grande Tribulação<br />

Após o milênio, Satanás será solto da sua prisão por pouco tempo (Ap 20.7), quando terá<br />

liberdade de enganar as nações, promovendo uma revolta mundial contra a Igreja de Cristo,<br />

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descrita aqui como “o acampamento dos Santos” (Ap 20.7-9). Período este que é também<br />

conhecido como a Grande Tribulação (Mt 24.21), que será de curta duração por causa do amor<br />

de Deus pelos escolhidos (Mt 24.22).<br />

Daniel descreve os juízos de Deus que serão derramados sobre a terra no período da Grande<br />

Tribulação e afirma que é somente após isto que se dará a ressurreição geral dos mortos, “uns<br />

para a vida eterna, outros para a vergonha, para o desprezo eterno”, sendo assim, para Daniel,<br />

não há nenhuma ressurreição antes da Grande Tribulação, mas somente após:<br />

“Naquela ocasião Miguel, o grande príncipe que protege o seu povo, se levantará. Haverá um<br />

tempo de angústia como nunca houve desde o início das nações até então. Mas naquela ocasião o<br />

seu povo, todo aquele cujo nome está escrito no livro, será liberto. Multidões que dormem no pó<br />

da terra acordarão: uns para a vida eterna, outros para a vergonha, para o desprezo eterno.” (Dn<br />

12.1,2)<br />

A menção “as almas dos decapitados” em Apocalipse 20.4 é muito semelhante a visão dos<br />

mártires na glória registrada no capítulo 6. São textos paralelos, de modo que um ajuda a<br />

entender melhor o outro. Vejamos o que diz: “Quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar<br />

as almas daqueles que haviam sido mortos por causa da palavra de Deus e do testemunho que<br />

deram. Eles clamavam em alta voz: ‘Até quando, ó Soberano santo e verdadeiro, esperarás para<br />

julgar os habitantes da terra e vingar o nosso sangue?’ Então cada um deles recebeu uma veste<br />

branca, e foi-lhes dito que esperassem um pouco mais, até que se completasse o número dos seus<br />

conservos e irmãos, que deveriam ser mortos como eles” (Ap 6.9-11). É impressionante a<br />

similaridade das duas descrições. Compare: “as almas dos que foram mortos por amor da palavra<br />

de Deus e por amor do testemunho que deram” (Ap 6.9) com: “as almas daqueles que foram<br />

degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus” (Ap 20.4).<br />

Os mártires estão conscientes do que se passa aqui na terra no período ainda da Grande<br />

Tribulação. Eles clamam por justiça e recebem vestiduras brancas e lhes é dito que aguardem um<br />

pouco mais, pois a Segunda Vinda de Cristo e a consequente ressurreição e o juízo final ainda<br />

estão por vir! O que é visto em Apocalipse 6 é visto também em Apocalipse 20, pois as almas<br />

dos decapitados aguardam a ressurreição do corpo cuja descrição se dá no final do capítulo 20,<br />

mais precisamente, no versículo 13.<br />

Portanto, a ressurreição do corpo e o julgamento final estão registrados no fim do capitulo 20,<br />

após a descrição do reinado de mil anos.<br />

4) A Segunda Vinda de Cristo<br />

Em Apocalipse 20.9, temos uma descrição da Segunda Vinda de Cristo, como um fogo que desce<br />

do céu e que destruirá seus inimigos naquela batalha final que também é conhecida como a<br />

Batalha do Armagedom: “As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o<br />

acampamento dos santos, a cidade amada; mas um fogo desceu do céu e as devorou“. Paulo<br />

ensinou o mesmo, afirmando que Jesus Cristo retornaria em meio a chamas flamejantes para<br />

julgar a humanidade (2Ts 1.6-10; cf. Mt 16.27; 25.31,32) e o mesmo disse Isaías: “Vejam, O<br />

Senhor virá num fogo, e seus carros são como um turbilhão! Transformará em fúria a sua ira, e<br />

em labaredas de fogo, a sua repreensão. Pois com fogo e com a espada o Senhor executará<br />

julgamento sobre todos os homens” (Is 66.15-16). Jesus não é ajudado por labaredas de fogo,<br />

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Ele retorna a terra em labaredas de fogo! É o próprio Senhor Jesus quem matará o perverso “com<br />

o sopro da sua boca e destruirá pela manifestação de sua vinda” (2Ts 2.8)!<br />

O profeta Joel igualmente descreve a Segunda Vinda de Cristo como um fogo devorador (Jl 2.1-<br />

3).<br />

Pedro também fala da Segunda Vinda de Cristo em termos semelhantes, dizendo assim: “O dia<br />

do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os<br />

elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada” (2Pe<br />

3.10 cf. 1Ts 5.2-3).<br />

E, para o profeta Daniel, não há nenhuma ressurreição antes da Grande Tribulação, mas somente<br />

após (Dn 12.1,2). Sendo assim, como a ressurreição dos mortos é produto da Segunda Vinda de<br />

Cristo, chegamos a conclusão de que Daniel também é pós-tribulacionista assim como todos os<br />

autores do Novo Testamento!<br />

Então, “imediatamente após a tribulação daqueles dias” (Mt 24.29), “aparecerá no céu o sinal do<br />

Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas<br />

nuvens do céus com poder e grande glória” (Mt 24.30), o arrebatamento acontecerá neste grande<br />

e glorioso Dia do Senhor, pois que, na sequência, é dito: “E ele enviará os seus anjos com grande<br />

som de trombeta, e estes reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade<br />

dos céus” (Mt 24.31). A Igreja será arrebatada para encontrar-se com o Senhor nos ares e<br />

acompanhá-lo em sua triunfal descida em direção a terra (1Ts 4.16,17). Não nos esqueçamos que<br />

Paulo ensinou que a Segunda Vinda de Cristo e a Nossa Reunião com ele não aconteceria sem<br />

que antes se desse a apostasia e fosse revelado o homem o filho da perdição (2Ts 2.1-3). De<br />

maneira que o arrebatamento da Igreja que acontece no Dia do Senhor só acontecerá após a<br />

Grande Tribulação<br />

Diante de todas estas afirmações bíblicas, fica patente que a Segunda Vinda de Cristo acontecerá<br />

após a manifestação do anticristo, que sabemos ocorrerá no período da Grande Tribulação. Paulo<br />

claramente ensinou que a Segunda Vinda de Jesus Cristo e o arrebatamento que promoverá nossa<br />

reunião com Ele somente acontecerá após a apostasia e a manifestação do anticristo (2Ts 2.1-3).<br />

5) A Ressurreição dos Mortos ou A Segunda Ressurreição que é física<br />

Após o milênio, a Grande Tribulação e a Segunda Vinda de Cristo, teremos a “segunda<br />

ressurreição” que é a ressurreição física geral de todos os mortos:<br />

“Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram<br />

abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com<br />

o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros. O mar entregou os<br />

mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e<br />

cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito. Então a morte e o Hades foram<br />

lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Aqueles cujos nomes não<br />

foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo” (Ap 20.11-15).<br />

Uma série de outros textos bíblicos também ensinam que a Ressurreição será Geral e que depois<br />

dela vem o Juízo Final: (Dn 12.2; Mt 25.31-46; Jo 5:28-29; Jó 19:23-27; Is 26:19; At<br />

24:15; Rm 8:11, 23; Fp 3:20 e 1Ts 4:16).<br />

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Por ocasião da Segunda Vinda de Cristo, todos mortos ressuscitarão (Dn 12.2)! “Todo olho o<br />

verá, até mesmo os que o traspassaram” (Ap 1.7,) o que só será possível se a ressurreição física e<br />

geral de todos os mortos acontecer no dia da Segunda Vinda de Cristo.<br />

Jesus também ensinou que haveria apenas uma única ressurreição geral e que esta aconteceria<br />

logo após a Sua Segunda Vinda:<br />

“Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em seu<br />

trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas<br />

das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes. E colocará as ovelhas à sua direita<br />

e os bodes à sua esquerda… E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida<br />

eterna” (Mt 25.31-33 e 46).<br />

Portanto, a Primeira Vinda de Cristo trouxe a Primeira Ressurreição e a Segunda Vinda trará a<br />

Segunda Ressurreição.<br />

6) O Juízo Final<br />

Em Apocalipse 20, após a descrição da Ressurreição Física de todos os mortos, temos o Juízo<br />

Final:<br />

“O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que<br />

neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito” (v.13). “Aqueles<br />

cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo”<br />

(v.15).<br />

Paulo afirmou possuir a mesma esperança dos profetas do Antigo Testamento; de que haverá<br />

ressurreição geral tanto de justos como de injustos:<br />

“Confesso-te, porém, que adoro o Deus dos nossos antepassados como seguidor do<br />

Caminho, a que chamam seita. Creio em tudo o que concorda com a Lei e no que está<br />

escrito nos Profetas, e tenho em Deus a mesma esperança desses homens: de que haverá<br />

ressurreição tanto de justos como de injustos” (At 24.14,15).<br />

Como vimos, Daniel e Jesus ensinaram que a ressurreição dos mortos é geral e acontece<br />

exatamente antes do Juízo final (Dn 12.2; Mt 25.31-46; Jo 5:28-29; Jó 19:23-27; Is 26:19; At<br />

24:15; Rm 8:11, 23; Fp 3:20 e 1Ts 4:16).<br />

Há também um outro importante texto em que Jesus ensina claramente que a ressurreição será<br />

geral, para todos, crentes e não crentes, uns para vida e outros para a condenação:<br />

“Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos<br />

túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da<br />

vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (João 5.28,29).<br />

Assim como a Ressurreição, o Juízo também será geral, abarcando os vivos e os mortos, o salvos<br />

e os perdidos. Pois, todos compareceremos perante o Tribunal de Deus (2 Co 5.10; Rm 14.10-<br />

12). Os que não tiverem os seus nomes escritos no livro da vida serão condenados (Ap 20.11-13).<br />

Paulo também ensina que Jesus virá como um ladrão à noite e que juízo e destruição é o que as<br />

nações receberão e não um milênio:<br />

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“Pois vocês mesmos sabem perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão à noite.<br />

Quando disserem: “Paz e segurança”, a destruição virá sobre eles de repente, como as<br />

dores de parto à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão” (1Ts 5.2,3).<br />

O Profeta Joel também ensina que o Dia do Senhor é dia de Juízo Final e não de milênio<br />

terrestre.<br />

“Tocai a trombeta em Sião, e clamai em alta voz no meu santo monte; tremam todos os<br />

moradores da terra, porque o dia do SENHOR vem, já está perto; Dia de trevas e de<br />

escuridão; dia de nuvens e densas trevas, como a alva espalhada sobre os montes; povo<br />

grande e poderoso, qual nunca houve desde o tempo antigo, nem depois dele haverá pelos<br />

anos adiante, de geração em geração. Diante dele um fogo consome, e atrás dele uma<br />

chama abrasa; a terra diante dele é como o jardim do Éden, mas atrás dele um desolado<br />

deserto; sim, nada lhe escapará. A sua aparência é como a de cavalos; e como cavaleiros<br />

assim correm. Como o estrondo de carros, irão saltando sobre os cumes dos montes,<br />

como o ruído da chama de fogo que consome a pragana, como um povo poderoso, posto<br />

em ordem para o combate. Diante dele temerão os povos; todos os rostos se tornarão<br />

enegrecidos. Como valentes correrão, como homens de guerra subirão os muros; e<br />

marchará cada um no seu caminho e não se desviará da sua fileira. Ninguém apertará a<br />

seu irmão; marchará cada um pelo seu caminho; sobre a mesma espada se arremessarão,<br />

e não serão feridos. Irão pela cidade, correrão pelos muros, subirão às casas, entrarão<br />

pelas janelas como o ladrão. Diante dele tremerá a terra, abalar-se-ão os céus; o sol e a<br />

lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor. E o SENHOR levantará a sua<br />

voz diante do seu exército; porque muitíssimo grande é o seu arraial; porque poderoso é,<br />

executando a sua palavra; porque o dia do SENHOR é grande e mui terrível, e quem o<br />

poderá suportar?” (Joel 2:1-11)<br />

Note também que as descrições deste Dia se assemelham as descrições da Segunda Vinda<br />

encontradas no Novo Testamento, tais como:<br />

“Tocai a trombeta” (Mt 24.31; 1Co 15.52; 1Ts 4.16), “diante dele um fogo consome”<br />

(2Ts 1.7), “a sua aparência é como a de cavalos” (Ap 19.11,21), “como um povo<br />

poderoso”, “diante dele tremeram os povos” (Mt 24.30), “diante dele tremerá a terra,<br />

abalar-se-ão os céus; o sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor”<br />

(Mt 24.29), “porque o dia do Senhor é grande e mui terrível” (1Ts 5.3 e 2 Pe 3.10).<br />

Confirmando assim que a Segunda Vinda desencadeará o Juízo Final.<br />

Pedro também ensina que a Segunda Vinda de Cristo trará o julgamento final:<br />

“O dia do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande<br />

estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será<br />

desnudada. Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês<br />

sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando a sua<br />

vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo<br />

calor” (2Pe 3.10-12).<br />

O Novo Testamento sempre diz que o Juízo Final se seguirá a Segunda Vinda de Cristo (2 Ts 1.7-<br />

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10; Mt 16.27; 25.31-32;Jd 14-15 e Ap 22.12). E o Credo Apostólico também estabelece esta<br />

mesma relação ao dizer: “de onde há de vir pra julgar os vivos e os mortos”. Note que não diz<br />

“de onde há de vir para inaugurar seu reino milenar”). Seguindo este raciocínio, o Milênio só<br />

poderá acontecer antes da Segunda Vinda de Cristo, pois o juízo final acontecerá após a sua<br />

Segunda Vinda.<br />

Portanto, concluímos que o texto de Apocalipse 20 não está ensinando nada de novo, como duas<br />

ressurreições físicas separadas por um período de mil anos, mas, sim, estaria falando de modo<br />

simbólico, como é característico da literatura apocalíptica, do tema da ressurreição de modo a<br />

concordar com todos os vários outros textos bíblicos do Antigo e do Novo Testamento, que são<br />

unânimes no ensino de uma única ressurreição geral, tanto de crentes como de incrédulos,<br />

seguida do Juízo Final. Veremos a seguir um estudo mais acurado sobre a natureza do Reino de<br />

Deus em sua íntima relação com a natureza e a missão de Jesus e do Espírito Santo.<br />

Os eventos registrados nos capítulos 19 e 20 não estão em ordem cronológica como querem os<br />

pre-milenistas. Pois o capítulo 19 não termina com uma descrição da Segunda Vinda, mas, sim,<br />

com uma clara descrição do juízo final, culminando com a destruição de todos os inimigos de<br />

Deus. Se o capítulo 19 conclui com a morte de todos os habitantes da terra cujos nomes não<br />

estavam escritos no livro da vida, quem restou das nações para um reinado milenar na terra?<br />

Além disso, o milênio descrito em Apocalipse 20 não descreve Jesus reinando de Jerusalém, mas<br />

do céu. Não faz também sentido algum supor um motim generalizado contra Jesus no final dos<br />

mil anos. É absurda a ideia de exércitos marchando sobre a terra para atacar com armas a Jesus e<br />

os salvos com corpos glorificados e indestrutíveis.<br />

Soa no mínimo estanho que Jesus careça de um fogo vindo do céu para destruir seus inimigos,<br />

quando bem sabemos que é Jesus mesmo quem desce do céu no meio de labaredas de fogo para<br />

destruir seus inimigos. Temos aqui uma alusão a Segunda-Vinda de Cristo em socorro a sua<br />

igreja que sofre perseguição no período da Grande Tribulação. Paulo ensinou que Jesus Cristo<br />

retornaria em meio a chamas flamejantes para julgar a humanidade (1Ts 1.6-10) e o mesmo disse<br />

Isaías: “Vejam, O Senhor virá num fogo, e seus carros são como um turbilhão! Transformará em<br />

fúria a sua ira, e em labaredas de fogo, a sua repreensão. Pois com fogo e com a espada o Senhor<br />

executará julgamento sobre todos os homens” (Is 66.15-16). Jesus não é ajudado por labaredas<br />

de fogo, Ele retorna a terra em labaredas de fogo!<br />

Diante da Segunda Vinda de Cristo, os pecadores não tem esperança de um reino milenar, mas<br />

sim, uma terrível expectativa do juízo final. Jesus claramente ensinou que a Segunda Vinda<br />

precipitaria imediatamente o Juízo Final: “Quando o Filho do homem vier em sua glória, com<br />

todos os anos, assentar-se-á em seu trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas<br />

diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes… Então<br />

dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno,<br />

preparado para o Diabo e seus anjos’… E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a<br />

vida eterna” (Mt 25.31-46). A Parábola das Dez Virgens ensina que não há esperança de vida e<br />

nem de salvação para os perdidos após a Segunda Vinda de Jesus. Ficando, assim, descartada a<br />

ideia de uma segunda oportunidade de vida e salvação para os não salvos após o Arrebatamento<br />

da Igreja.<br />

Todos estes textos ensinam que a Segunda Vinda de Cristo é o Grande e terrível Dia do Senhor<br />

em que Jesus vem para julgar a terra. Os inimigos de Deus serão condenados e o mal terá fim. Já,<br />

59<br />

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os remidos do Senhor receberão a vida eterna em um lar celestial.<br />

7) O Reino Eterno nos Céus – Nova Jerusalém<br />

O Capítulo 21 de Apocalipse descreve o destino eterno do povo de Deus como uma cidade<br />

celestial “a noiva e a esposa do Cordeiro” (v.10). Este novo céu é chamado de “Nova Jerusalém”<br />

(v.11), uma prometida Canaã celestial!<br />

“Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado;<br />

e o mar já não existia. Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte<br />

de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. Ouvi uma forte voz que<br />

vinha do trono e dizia: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais<br />

ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. 4<br />

Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem<br />

choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou. Aquele que estava assentado no trono<br />

disse: “Estou fazendo novas todas as coisas!” E acrescentou: “Escreva isto, pois estas<br />

palavras são verdadeiras e dignas de confiança” (Ap 21.1-5).<br />

A descrição deste novo céu também remonta a Israel: “Nas portas estavam escritos os nomes das<br />

doze tribos de Israel” (v. 12). E é nesta mesma cidade santa que encontramos “os nomes dos<br />

doze apóstolos do Cordeiro” inscritos nos fundamentos de seus muros. O que revela que o<br />

destino de Israel não é um paraíso na terra, mas, sim, no mesmo céu da Igreja! Pois de ambos os<br />

povos, Deus fez um: A Igreja, que está edificada sobre o fundamento dos profetas do Antigo<br />

Testamento e dos Apóstolos do Novo (Ef 2.20).<br />

O Apóstolo Pedro diz que nossa esperança não é um milênio na terra, pois o que nós aguardamos<br />

como crentes são os novos céus e a nova terra:<br />

“Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita<br />

a justiça” (2Pe 3.13).<br />

Paulo também confirma que a esperança do crente é um habitação celestial:<br />

Concluindo<br />

“Sabemos que, se for destruída a temporária habitação terrena em que vivemos, temos da<br />

parte de Deus um edifício, uma casa eterna nos céus, não construída por mãos humanas. 2<br />

Enquanto isso, gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação celestial” (2Co 5.1)<br />

Portanto, em Sua Primeira Vinda, Jesus já venceu e amarrou Satanás. A grande Batalha já foi<br />

travada na cruz, onde Jesus sagrou-se vencedor. O Corpo de Cristo também partilha desta vitória,<br />

de modo que seus membros já são “mais do que vencedores”. A pequena semente de mostarda<br />

transformar-se-á em grande árvore, pois a Igreja foi estabelecida com a promessa de prevalecer<br />

sobre as portas do inferno, recebendo todo o poder para ser bem-sucedida em sua missão de fazer<br />

discípulos de todas as nações, o que certamente acontecerá segundo a visão futura descritiva da<br />

grande multidão de convertidos de Apocalipse 7. Quando a igreja cumprir a sua missão, Satanás<br />

será solto por pouco tempo e promoverá uma guerra universal contra a Igreja.<br />

Portanto, Apocalipse 20, não está ensinando nada novo e nem diferente do ensino de Jesus e de<br />

seus Apóstolos que deixaram claro que a Primeira Vinda de Cristo inaugurou o Reino de Deus e<br />

60<br />

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que Jesus foi entronizado, tendo recebido todo o poder e glória, de modo que Ele já reina do seu<br />

trono celestial colocando um a um de seus inimigos debaixo de seus pés, cujo último inimigo, a<br />

morte, será destruído por ocasião da sua Segunda Vinda, que é única, pessoal, visível, portentosa,<br />

em meio a labaredas de fogo, promovendo uma ressurreição geral de todos para o Juízo Final,<br />

quando o joio será separado do trigo e os bodes das ovelhas. Os mortos em Cristo ressuscitarão e<br />

receberão corpos espirituais e indestrutíveis capacitados para viver a eternidade na Jerusalém<br />

Celestial.<br />

Pois, não pertencemos a Jerusalém terrena, nossa cidadania é celeste! Aguardamos novos céus e<br />

nova terra, nossa morada celestial que Jesus foi preparar!<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:50:55)<br />

NO #MAISCRUZ Cronologia Escatológica: Segue aqui a ordem cronológica dos principais fatos<br />

re... http://t.co/uCBNvQHQCl VIA @SIGAMAISCRUZ<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:51:04)<br />

Cronologia Escatológica http://t.co/ETBq52T1Kk<br />

igamaliel (2014-11-06 19:52:10)<br />

Cronologia Escatológica http://t.co/ZHRs2xszQ3<br />

igamaliel (2014-11-06 19:52:08)<br />

Cronologia Escatológica http://t.co/2tIoiqLtWM<br />

igamaliel (2014-11-06 19:52:08)<br />

Cronologia Escatológica http://t.co/9g2ygMuUMn<br />

VOCÊ PRECISA<br />

ESTUDAR TEOLOGIA -<br />

2014-11-13 17:30<br />

Palavras como teologia e<br />

doutrina têm conotações<br />

negativas para muitos cristãos.<br />

Isto é uma grande tragédia, pois<br />

61<br />

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acredito firmamente que todo cristão precisa estudar teologia em algum momento de sua<br />

caminhada cristã. Em nenhuma ordem em particular, aqui vão cinco razões de porque você<br />

precisa estudar teologia, e possivelmente algumas delas você não tenha considerado antes.<br />

1. Você já é um teólogo.<br />

Por que você precisa estudar teologia? Porque teologia não é uma coisa que apenas o professor<br />

de teologia tem – todos nós cremos em alguma coisa sobre Deus e, portanto, somos teólogos à<br />

nossa própria maneira. No entanto, o que precisa ser questionado é se o que você crê é correto, e<br />

o estudo da teologia pode ajudar a responder essa pergunta.<br />

2. Seu amor por Jesus é intrinsecamente ligado com seu conhecimento de sua Palavra.<br />

Por que você precisa estudar teologia? Porque Jesus disse: “Se me amais, guardareis os meus<br />

mandamentos” (João 14.15). Ouvi alguém dizendo que o certo cristão pode não ser grande<br />

teologicamente, mas estava tudo bem porque ele realmente amava Jesus. Entretanto, Jesus diz<br />

que se nós o amamos, obedeceremos o que ele ordena. Como nós podemos obedecê-lo se nós<br />

não vamos à sua Palavra para conhecer corretamente seus mandamentos?<br />

3. Sua doutrina determinará como você vive.<br />

Por que você precisa estudar teologia? Porque o que você acredita (sua doutrina) determinará<br />

como você vive (sua prática). Isto pode ser visto em sua vida cotidiana. Se você acredita que<br />

alguma coisa é venenosa, você simplesmente não a bebe. Similarmente, suas crenças sobre Deus<br />

e sua Palavra determinam como você vive dia a dia. Por exemplo, se você acredita que Deus fala<br />

somente através de sua Palavra então você a estudará diligentemente. Entretanto, se você<br />

acredita que Deus fala através de impressões e coisas parecidas, então você procurará por aquela<br />

pequena voz silenciosa. O exemplo acima drasticamente muda como uma pessoa procurará<br />

encontrar a vontade de Deus para sua vida, e ilustra porque você precisa estudar teologia.<br />

4. Suas afeições determinarão o que você estuda.<br />

Por que você precisa estudar teologia? Porque onde suas afeições estão colocadas determinará o<br />

que você gastará tempo estudando. Se seu hobby é fotografia você desejará estudar o assunto<br />

para saber como melhorar suas fotografias e aumentar seu amor e apreciação por esse<br />

passatempo. Da mesma forma, se você é cristão e sua afeição principal está sobre Deus, por que<br />

você não desejaria estudar a Palavra para aumentar seu amor e apreciação por ele e sua Palavra?<br />

5. Sua humildade depende disso.<br />

Por que você precisa estudar teologia? Porque sem estudar teologia, é possível que você pense<br />

muito bem sobre você, mas não bem o bastante de Deus. Se é verdade que o conhecimento incha<br />

(1 Coríntios 8.1), as Escrituras, pelo contrário, quando corretamente entendidas e aplicadas,<br />

darão a você, por exemplo, o conhecimento da depravação e miserabilidade humana diante de<br />

Deus, e também darão conhecimento da magnificência, santidade, soberania e graça de Deus, o<br />

que somente pode servir para levar um verdadeiro convertido a ajoelhar-se em humildade.<br />

Possa Deus ser glorificado quando você estudar teologia, com o desejo de saber mais sobre sua<br />

revelação especial ao homem.<br />

62<br />

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Djailson Silva (2014-11-14<br />

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Francis Holanda (2014-11-14<br />

03:13:00)Francis Holanda liked<br />

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Francis Holanda (2014-11-13<br />

23:42:22)<br />

Salmos 91 1 Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente<br />

descansará. 2 Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele<br />

confiarei. 3 Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa. 4 Ele te cobrirá<br />

com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e<br />

broquel. 5 Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,. 6 Nem da peste que<br />

anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia. 7 Mil cairão ao teu lado, e dez<br />

mil à tua direita, mas não chegará a ti. 8 Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a<br />

recompensa dos ímpios. 9 Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua<br />

habitação. 10 Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. 11 Porque aos<br />

seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. 12 Eles te<br />

sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra. 13 Pisarás o leão e a<br />

cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente. 14 Porquanto tão encarecidamente me amou,<br />

também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome. 15 Ele me invocará,<br />

e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei. 16 Fartá-lo-ei<br />

com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.<br />

igamaliel (2014-11-13 17:31:32)<br />

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações<br />

negativas para muitos cristãos.... http://t.co/AahpmiU4fy<br />

igamaliel (2014-11-13 17:31:46)<br />

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações<br />

negativas para muitos cristãos.... http://t.co/OSAZRM5ItO<br />

igamaliel (2014-11-13 17:31:40)<br />

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações<br />

negativas para muitos cristãos.... http://t.co/Jq3fMxddK4<br />

igamaliel (2014-11-13 17:32:03)<br />

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igamaliel (2014-11-13 17:31:50)<br />

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações<br />

negativas para muitos cristãos.... http://t.co/8ynwndIaeB<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-13 17:32:25)<br />

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA http://t.co/7gGiAXvozw<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-13 17:32:19)<br />

NO #MAISCRUZ VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina<br />

têm conotações... http://t.co/grt0ebFfNq VIA @SIGAMAISCRUZ<br />

igamaliel (2014-11-13 17:32:08)<br />

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações<br />

negativas para muitos cristãos.... http://t.co/1Z1rfAsZv8<br />

igamaliel (2014-11-13 17:33:10)<br />

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA http://t.co/aynaKVqZXd<br />

igamaliel (2014-11-13 17:33:10)<br />

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA http://t.co/vIOGWyOfn3<br />

igamaliel (2014-11-13 17:33:04)<br />

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA - http://t.co/Ap18UNnV7r http://t.co/o091Mx0nfm<br />

igamaliel (2014-11-13 17:33:32)<br />

VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA http://t.co/trVOzVd4oM<br />

Fernando PS (2014-11-15 23:42:58)Fernando PS liked this on Facebook.<br />

Floriano Vocal (2014-11-15 23:42:58)Floriano Vocal liked this on Facebook.<br />

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação - 2014-11-14<br />

11:46<br />

Uma equipe de pesquisadores da<br />

Universidade de Münster, na<br />

Alemanha, encontrado durante<br />

uma escavação arqueológica uma<br />

imagem do que pode ser uma<br />

versão romana do deus Baal. Até<br />

então desconhecido, essa<br />

64<br />

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divindade estava associada ao culto de Júpiter Doliqueno.<br />

A peça esculpida em basalto foi encontrada num antigo santuário da cidade Doliche, no sudeste<br />

da Turquia. Com cerca de um metro e meio de altura, apresenta “uma divindade emergindo de<br />

um cálice de folhas. Sua haste longa sobe de um cone decorado com símbolos astrológicos… é<br />

um deus da fertilidade e da vegetação”, explica o professor Engelbert Winter, arqueólogo líder da<br />

escavação.<br />

“A imagem está muito bem preservada. Oferece informações valiosas sobre as crenças dos<br />

romanos e à persistência das antigas tradições do Oriente Médio”, ressalta o professor Michael<br />

Blomer.<br />

Os arqueólogos acreditam<br />

que a imagem foi esculpida<br />

no início do século I a.C.<br />

Júpiter Doliqueno era um<br />

deus romano criado a partir<br />

do sincretismo do Júpiter<br />

romano, chamado de “o rei<br />

dos deuses”. Também é<br />

conhecida a adoração de<br />

Baal na antiga cidade grecoromana<br />

de Doliche,<br />

localizado ao norte da<br />

moderna cidade turca de<br />

Gaziantep.<br />

As atividades de escavação<br />

da Universidade alemã<br />

concentraram-se este ano em<br />

explorar o mosteiro<br />

medieval de Mar Salomão<br />

(St.Solomon). “As ruínas<br />

bem conservadas do<br />

Mosteiro oferecem inúmeras<br />

conclusões a respeito da<br />

vida e da cultura na região<br />

entre a Antiguidade Tardia e<br />

o tempo dos cruzados”,<br />

comemora o professor<br />

Winter.<br />

Uma equipe internacional<br />

descobriu as ruínas do<br />

mosteiro em 2010. De<br />

acordo com Blomer, “Todos<br />

os achados desta temporada<br />

65<br />

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de escavações são peças importantes do quebra-cabeça, que contribuem para o conhecimento<br />

relativo a cada fase da longa história deste lugar sagrado”. Eles ainda não sabem precisar como e<br />

por que as imagens do santuário romano continuaram preservadas mesmo após o local ter sido<br />

transformado em um mosteiro cristão provavelmente no século 4. Com informações de Science<br />

Daily e Cristiano Digital<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 11:48:07)<br />

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação http://t.co/UmZlgFtzMs<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 11:48:02)<br />

NO #MAISCRUZ Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação: Uma equipe de<br />

pesquisadores ... http://t.co/CQL1skVT6T VIA @SIGAMAISCRUZ<br />

igamaliel (2014-11-14 11:48:36)<br />

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação - http://t.co/JJuk5zFTHi<br />

http://t.co/gAYbMC4ikd<br />

igamaliel (2014-11-14 11:48:37)<br />

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação http://t.co/bT6OWNsL7P<br />

igamaliel (2014-11-14 11:48:37)<br />

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação http://t.co/Y2CP7lwLj7<br />

igamaliel (2014-11-14 11:50:38)<br />

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação : Uma equipe de pesquisadores da<br />

Universidade de Münster, na... http://t.co/NlWCZBk865<br />

igamaliel (2014-11-14 11:48:38)<br />

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação http://t.co/MHpAABneFR<br />

igamaliel (2014-11-14 11:50:44)<br />

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação : Uma equipe de pesquisadores da<br />

Universidade de Münster, na... http://t.co/FW4FsN21WM<br />

igamaliel (2014-11-14 11:51:01)<br />

Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação : Uma equipe de pesquisadores da<br />

Universidade de Münster, na... http://t.co/K5nTEozuew<br />

Mauro Cristão (2014-11-14 13:43:41)Mauro Cristão liked this on Facebook.<br />

Valdines de Oliveira (2014-11-18 17:57:58)Valdines de Oliveira liked this on Facebook.<br />

Anna Carolina (2014-11-16 17:42:57)Anna Carolina liked this on Facebook.<br />

66<br />

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Bacharelado em Teologia - 2014-11-14 11:54<br />

O Curso de Bacharelado em teologia estuda o campo teórico investigativo da teologia, do<br />

ensino, das aprendizagens e do trabalho comunitário presentes na prática profissional do teólogo,<br />

capacitando-o a exercer funções de ensino na comunidade, funções de liderança e gestão ,<br />

mobilização de pessoas em torno de projetos comunitários e em outras áreas nas quais sejam<br />

previstos conhecimentos teológicos.<br />

Curso de Bacharelado em Teologia: é um curso eclesiástico, direcionado aos pastores,<br />

presbíteros, evangelistas, diáconos, líderes de escola bíblica e membros de igrejas evangélicas<br />

em geral, que desejam adquirir conhecimento de Deus e de sua palavra para melhor servir ao<br />

Senhor.<br />

Material didático: o curso é realizado totalmente à distância. Desta forma o aluno recebe<br />

através de sua conta de e-mail, o endereço para baixar as matérias.<br />

O material é disponibilizado EXCLUSIVAMENTE via internet, onde após o acolhimento do<br />

pedido de matrícula, enviamos ao aluno um e-mail com o link das matérias, TODAS DE UMA<br />

SÓ VEZ, onde poderá fazer o download de cada uma delas, em formato PDF, de forma que<br />

ficará o seu critério imprimir ou não.<br />

Obs.: Não disponibilizamos material impresso, devido o grande volume de informações e<br />

matérias que compõe o nosso curso, de forma que para tal, teríamos que cobrar dos alunos um<br />

valor infinitamente superior ao que praticamos.<br />

Prova: juntamente como o material didático consta uma prova de conhecimentos gerais, com<br />

questões que dizem respeito a todo o curso. O aluno deve baixar a prova junto com as matérias e,<br />

responder as questões à medida que estuda cada matéria. Após responder todas as questões o<br />

aluno deve encaminhar a prova pra o ITG que irá processar a avaliação das respostas.<br />

Duração do curso: por se tratar de um curso “livre”, permitimos que o próprio aluno<br />

administre o tempo para conclusão, estudando em suas horas vagas ou como desejar. Este curso<br />

pode ser concluído em até 24 meses, sendo que, por mais aplicado que seja o aluno não é<br />

possível a sua conclusão em um período inferior a 03 meses.<br />

Reconhecimento do MEC: O curso é de ordem eclesiástica. Não se trata de um curso superior,<br />

válido para concursos públicos.<br />

O MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, não reconhece o curso de “Graduação<br />

Teológica Livre", tanto presencial como à distância. Os cursos de Graduação Teológica Livre,<br />

Mestrado e Doutorado são de caráter eclesiástico, onde está inserido o ITG – Instituto Teológico<br />

Gamaliel.<br />

Registro: Após a conclusão do curso, recomendamos que o concluinte registre-se junto a OTPB<br />

- Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil, a qual reconhece todos os cursos ministrados por esta<br />

67<br />

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instituição.<br />

Certificado: Para todos os cursos ofertados pelo ITG, são emitidos certificados juntamente com<br />

o histórico de notas obtidas pelo aluno. Bem, como a descrição da carga horária de cada curso.<br />

Custo do Curso: O aluno não paga mensalidade, apenas uma “Única” taxa de matricula.<br />

Também, asseguramos que após a conclusão do curso, não cobramos taxa de emissão do<br />

certificado.<br />

Grade curricular: 1 Administração Eclesiástica 16 Epistolas Paulinas 31 História do<br />

Cristianismo 46 Soteriologia<br />

2 Angelologia 17 Escatologia 32 Homilética 47 Técnicas de Comunicação<br />

3 Antropologia 18 Escola Bíblica 33 Livro de Apocalipse 48 Teologia Bíblica do Novo<br />

Testamento<br />

4 Apologética 19 Estudo da Fé 34 Livros Históricos 49 Teologia Bíblica do Velho Testamento<br />

5 Arqueologia Bíblica 20 Ética Cristã 35 Livros Poéticos 50 Teologia Sistemática<br />

6 Atos dos Apóstolos 21 Ética Pastoral 36 Método de Estudos Bíblicos 51 Tipologia<br />

7 Batalha Espiritual 22 Exegese Bíblica 37 Ministérios Eclesiásticos 52 Trindade<br />

8 Bibliologia 23 Filosofia da Religião 38 O Culto Bíblico<br />

9 Cristologia 24 Fundamentalismo 39 Os Evangelhos<br />

10 Cura Interior 25 Geografia Bíblica 40 Panorama Bíblico<br />

11 Didática 26 Grego 41 Paracletologia<br />

12 Direito Eclesiástico 27 Hamartiologia 42 Pentateuco<br />

13 Discipulado 28 Hermenêutica 43 Pneumatologia<br />

14 Doutrinas Bíblicas 29 História da Igreja 44 Profetas Maiores<br />

15 Eclesiologia 30 História de Israel 45 Profetas Menores<br />

Documento de Conclusão: Tendo sido aprovado nas matérias deste curso, o aluno estará apto a<br />

receber o DIPLOMA DO CURSO DE BACHARELADO EM TEOLOGIA, conforme modelo<br />

abaixo:<br />

igamaliel (2014-11-14 11:55:59)<br />

Bacharelado em Teologia: O Curso de Bacharelado em teologia estuda o campo teórico<br />

investigativo da teologia, do... http://t.co/2rP9TItt5z<br />

igamaliel (2014-11-14 11:55:42)<br />

Bacharelado em Teologia: O Curso de Bacharelado em teologia estuda o campo teórico<br />

investigativo da teologia, do... http://t.co/GkdeRXj24m<br />

68<br />

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SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 11:56:04)<br />

http://t.co/1FdgTFfA2h<br />

igamaliel (2014-11-14 11:57:14)<br />

Bacharelado em Teologia http://t.co/pg6o6Afc8P<br />

igamaliel (2014-11-14 11:57:11)<br />

Bacharelado em Teologia - http://t.co/1oRsNLIKlp http://t.co/BlXuHhxkbu<br />

igamaliel (2014-11-14 11:57:27)<br />

Bacharelado em Teologia http://t.co/MQthEo2ftZ<br />

igamaliel (2014-11-14 11:57:24)<br />

Bacharelado em Teologia http://t.co/8Mq1l6bJeY<br />

igamaliel (2014-11-14 11:57:36)<br />

Bacharelado em Teologia http://t.co/KfFVermlPy<br />

Djailson Guerrereiro de Cristo (2014-11-15 05:28:03)Djailson Guerrereiro de Cristo liked this on<br />

Facebook.<br />

Curso de Capelania Evangélica - 2014-11-14 12:09<br />

estímulo e entusiasmo.<br />

O que é Capelania?<br />

Capelania é uma Assistência<br />

Religiosa e Social, prestada aos<br />

serviços Civis e Militares,<br />

prevista e garantida pela<br />

Constituição Federal de 1988,<br />

sob a Lei 6923, art. 5 e inciso<br />

VII.<br />

A Capelania ganhou muita força<br />

nestes últimos anos,<br />

principalmente no Brasil pelas<br />

Lideranças Evangélicas, já que<br />

os hospitais, presídios, escolas, universidades e outras<br />

instituições vêm se preocupando com a qualidade no<br />

atendimento das pessoas com carências espirituais, afetivas e<br />

emocionais, necessitando de uma pessoa capacitada, com<br />

A Especialização em Capelania é um dos Cursos mais procurados pelas Lideranças Evangélicas<br />

69<br />

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do mundo inteiro.<br />

O objetivo da Capelania é de oficializar esta atividade dentro das Leis do nosso Pais. Para isso é<br />

necessário o treinamento e capacitação do Capelão para desenvolver suas habilidades dentro das<br />

áreas Social e Religiosa com Qualidade.<br />

O que faz o Capelão? O Capelão,<br />

integrante da equipe<br />

multidisciplinar de saúde, é uma<br />

pessoa capacitada e sensível às<br />

necessidades humanas, dispondose<br />

a dar ouvidos, confortar e<br />

encorajar, ajudando o enfermo a<br />

lutar pela vida com esperança em<br />

Deus e na medicina. Oferece<br />

aconselhamento espiritual e apoio<br />

emocional tanto ao paciente e seus<br />

familiares, como aos profissionais<br />

da saúde. É importante elo com a<br />

comunidade local.<br />

O Capelão é um Assistente<br />

Religioso e Social. O Capelão com<br />

suas habilidades poderá contribuir<br />

com a saúde da sociedade e<br />

desenvolver um trabalho produtivo<br />

nas áreas da Pregação e<br />

Evangelização. Leis que embasam<br />

a atividade da Capelania no Brasil ,<br />

Lei Federal 6.923. art. 5o. inciso<br />

VII. " é assegurada nos termos da lei a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e<br />

militares de internação coletiva (hospitais, presídios)- Constituição Federal de 1988, Lei Estadual<br />

4.622 - 18/10/2005. Art. 1o. Fica no poder executivo autorizado a criar nos hospitais públicos de<br />

cada estado o serviço voluntário de Capelania hospitalar, com vistas ao atendimento espiritual<br />

fraterno dos pacientes internados e seus familiares".<br />

Objetivo do curso<br />

Atender a deficiência e necessidade de mais pessoas ajudarem no ministério pastoral de visitação<br />

na Capelania e proporcionar uma formação espiritual, emocional e técnica para o trabalho de<br />

visitação e atendimento hospitalar à pacientes e seus familiares que enfrentam crises em função<br />

da doença.<br />

Quem Pode Participar<br />

Destina-se a cristãos que desejam se preparar melhor para esse ministério e desejam ser<br />

voluntários do trabalho de Capelania do Hospital, Escolar, Carcerária, Militar e outras. Membros<br />

de igrejas evangélicas, profissionais da saúde, pastores e missionários.<br />

Requisitos necessários<br />

70<br />

O Instituto Teológico Gamaliel - Maior Portal de Teologia do Brasil.<br />

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• Ser membro da mesma igreja evangélica há mais de 2 (dois) anos, ambos os sexos;<br />

• Ter mais de 18 anos;<br />

• Bom conhecimento bíblico;<br />

• Equilíbrio emocional e doutrinário.<br />

Programa do Curso<br />

• Regulamentação<br />

• Aconselhamento Pastoral<br />

• Capelania Militar<br />

• Capelania Carcerária<br />

• Capelania Escolar<br />

• Outras áreas de Capelania<br />

• Teoria<br />

• Prática<br />

Custo do Curso<br />

O aluno não<br />

paga<br />

mensalidade,<br />

apenas uma<br />

“Única” taxa de<br />

matricula.<br />

Também,<br />

asseguramos que<br />

após a conclusão<br />

do curso, não<br />

cobramos taxa de<br />

emissão do<br />

certificado.<br />

Documento de<br />

Conclusão<br />

Tendo sido<br />

aprovado nas<br />

matérias deste<br />

curso, o aluno<br />

estará apto a receber a credencial de Capelão (ã) e o Certificado de Capelão (ã), conforme<br />

modelo abaixo:<br />

ITG - Instituto Teológico<br />

Gamaliel<br />

Rua: Major João Gomes, 21- 1º<br />

Andar- Sala 02 Bairro: Centro<br />

Belo Jardim - PE CEP 55.150-<br />

050 www.institutogamaliel.com<br />

CNPJ: 11.501.786/0001-47<br />

71<br />

O Instituto Teológico Gamaliel - Maior Portal de Teologia do Brasil.<br />

www.institutogamaliel.com , www.institutogamaliel.com.br


instgamaliel@gmail.com (081) 3726-2979<br />

17:30<br />

http://www.pastoreseteologos.com<br />

http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/<br />

De Segunda à Sexta-Feira De 08:00 às<br />

igamaliel (2014-11-14 12:12:22)<br />

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/TQT4vg7ZtU<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 12:11:17)<br />

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/j5mKMPk3XZ<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 12:11:11)<br />

NO #MAISCRUZ Curso de Capelania Evangélica: O que é Capelania? Capelania é uma<br />

Assistência ... http://t.co/C9Xt6QZI0q VIA @SIGAMAISCRUZ<br />

igamaliel (2014-11-14 12:12:44)<br />

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/Feo81KX5Cn<br />

igamaliel (2014-11-14 12:12:39)<br />

Curso de Capelania Evangélica: O que é Capelania? Capelania é uma Assistência Religiosa e<br />

Social,... http://t.co/Z4cFl9sW23<br />

igamaliel (2014-11-14 12:12:28)<br />

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/S6G62sFweZ<br />

igamaliel (2014-11-14 12:12:22)<br />

Curso de Capelania Evangélica - http://t.co/GshMdc26og http://t.co/tdoXg6IEqT<br />

igamaliel (2014-11-14 12:12:53)<br />

Curso de Capelania Evangélica: O que é Capelania? Capelania é uma Assistência Religiosa e<br />

Social,... http://t.co/q9lns0R4Po<br />

igamaliel (2014-11-17 14:11:48)<br />

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/ec1q1NnOhS<br />

igamaliel (2014-11-17 14:10:57)<br />

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/AmsWAcknWy<br />

igamaliel (2014-11-17 14:09:49)<br />

Curso de Capelania Evangélica http://t.co/fpjsv73srW<br />

igamaliel (2014-11-17 14:08:20)<br />

72<br />

O Instituto Teológico Gamaliel - Maior Portal de Teologia do Brasil.<br />

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Curso de Capelania Evangélica http://t.co/J7xG0gb4XP<br />

Telma Camargo (2014-11-15 05:28:05)Telma Camargo liked this on Facebook.<br />

Jayne Conceiçao (2014-11-14 21:12:57)Jayne Conceiçao liked this on Facebook.<br />

Curso de Pastor - 2014-11-14 12:36<br />

O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia e nunca se<br />

conforma com menos do que pode ser, fazer ou ter. Um criador de possibilidades, capaz de<br />

aproveitar todas as circunstâncias para inspirar pessoas. Alguém que sabe como mobilizar e<br />

utilizar as potencialidades de seu grupo para realizar o extraordinário.<br />

O Que Fazemos por Você<br />

Formamos os melhores e mais preparados pastores, obreiros, teólogos, e grandes líderes<br />

religiosos socialmente responsáveis, com postura ética, aptos a dominar diferentes linguagens e<br />

adequá-las a meios diversos; sempre para o engrandecimento do Reino de Deus.<br />

O Pastor,<br />

Teólogo,<br />

Obreiro,<br />

formado<br />

pelo<br />

Instituto<br />

Teológico<br />

Gamaliel<br />

terá perfil<br />

para:<br />

1. Ad<br />

ministrar,<br />

planejar,<br />

organizar e<br />

controlar o<br />

funcioname<br />

nto das<br />

instituições<br />

sob sua<br />

responsabili<br />

dade,<br />

visando<br />

fomentar o<br />

73<br />

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conhecimento teológico que auxiliem os membros da comunidade no exercício dos seus<br />

direitos fundamentais e civis;<br />

2. Orientar as famílias no contexto da valorização e da dignidade humana e da solidariedade<br />

social;<br />

3. Incentivar os jovens e adolescentes na busca de formação intelectual, técnica e<br />

tecnológica;<br />

4. Cooperar com as autoridades constituídas nas atividades que visem erradicar a pobreza e<br />

miséria em busca do desenvolvimento nacional.<br />

E neste âmbito se definem as seguintes atribuições de atuação do nosso aluno<br />

1. Desenvolver atividades práticas pertinentes ao campo teológico e tarefas teóricas da<br />

pesquisa científica teológica, social e do fato religioso;<br />

2. Praticar a docência do ensino religioso, tanto para o nível público como para o privado;<br />

3. Praticar a crítica teológica de conformidade com a rigorosa técnica da exegese e da<br />

hermenêutica;<br />

4. Cooperar com a os órgãos públicos na tarefa de prestação de cidadania e de bem estar<br />

para as comunidades.<br />

Com o domínio dessas competências, o aluno graduado pelo Instituto Teológico Gamaliel<br />

está apto a atuar como:<br />

1. Conselheiro, orientador e mentor religioso;<br />

2. Pesquisador, dedicando-se à investigação de temas teológicos;<br />

3. Ministro pastoral, a critério de sua Igreja;<br />

4. Assessor e consultor no campo da Teologia;<br />

Assim, o aluno do Instituto Teológico Gamaliel deverá ser capaz de:<br />

1. Analisar o seu campo de atuação religioso e seus desafios contemporâneos;<br />

2. Analisar o contexto em que atua espiritualmente em suas dimensões institucional e<br />

organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre seus agentes sociais e<br />

religiosos;<br />

3. Identificar e analisar necessidades de natureza teológica, elaborar projetos, planejar e agir<br />

de forma coerente com referenciais teóricos e metodológicos;<br />

4. Atuar inter e multicultural;<br />

5. Saber buscar e usar o conhecimento teológico e o conhecimento científico necessário à<br />

atuação pastoral, assim como gerar conhecimento a partir da prática pastoral;<br />

6. Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e sócioculturais.<br />

Qual a Diferença?<br />

1. Pesquisar e utilizar a Bíblia, Livros de Teólogos e as outras fontes de conhecimentos<br />

Bíblicos;<br />

2. Pesquisar e utilizar a legislação, a jurisprudência, a doutrina e as outras fontes do Direito;<br />

3. Utilizar o raciocínio lógico, a argumentação, a persuasão e a reflexão crítica;<br />

4. Desenvolver o conhecimento técnico-instrumental da Bíblia valorizando a ética no<br />

exercício pastoral;<br />

5. Ampliando sua visão sobre a realidade mundial e sua relação com o domínio religioso;<br />

6. Trabalhar a capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção das mensagens<br />

Bíblica;<br />

74<br />

O Instituto Teológico Gamaliel - Maior Portal de Teologia do Brasil.<br />

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7. Utilizar sistematicamente a linguagem com clareza, precisão e propriedade,<br />

demonstrando fluência verbal e riqueza de vocabulário;<br />

8. Planejar e transformar toda a atividade pastoral associada à responsabilidade social na<br />

busca constante da formação do homem e do aprimoramento de uma sociedade<br />

igualmente democrática.<br />

Matérias do Curso/Estrutura Curricular<br />

O Curso exige bastante leitura, aquisição de cultura geral, exercício de memória, rapidez de<br />

raciocínio, elevado grau de associação, análise e coordenação de idéias, tudo voltado para a<br />

defesa dos interesses bíblicos.<br />

1. Administração Eclesiástica<br />

11. Ética Pastoral<br />

21. Panorama Bíblico<br />

2. Angelologia<br />

12. Exegese Bíblica<br />

22. Paracletologia<br />

3. Antropologia<br />

13. Geografia Bíblica<br />

23. Pentateuco<br />

4. Bibliologia<br />

14. Hermenêutica<br />

24. Pneumatologia<br />

5. Cristologia<br />

15. História da Igreja<br />

25. Soteriologia<br />

6. Direito Eclesiástico<br />

16. História de Israel<br />

75<br />

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26. Técnicas de Comunicação<br />

7. Discipulado<br />

17. Homilética<br />

27. Teologia Bíblica do Novo Testamento<br />

8. Doutrinas Bíblicas<br />

18. Liturgia<br />

28. Teologia Bíblica do Velho Testamento<br />

9. Escatologia<br />

19. Ministérios Eclesiásticos<br />

29. Teologia Sistemática<br />

10. Escola Bíblica<br />

20. O Culto Bíblico<br />

30. Tipologia<br />

Material didático: o curso é realizado totalmente à distância. Desta forma o aluno recebe<br />

através de sua conta de e-mail, o endereço para baixar as matérias.<br />

O material é disponibilizado EXCLUSIVAMENTE via internet, onde após o acolhimento do<br />

pedido de matrícula, enviamos ao aluno um e-mail com o link das matérias, TODAS DE UMA<br />

SÓ VEZ, onde poderá fazer o download de cada uma delas, em formato PDF, de forma que<br />

ficará o seu critério imprimir ou não.<br />

Obs.: Não disponibilizamos material impresso, devido o grande volume de informações e<br />

matérias que compõe o nosso curso, de forma que para tal, teríamos que cobrar dos alunos um<br />

valor infinitamente superior ao que praticamos.<br />

Prova: juntamente como o material didático consta uma prova de conhecimentos gerais, com<br />

questões que dizem respeito a todo o curso. O aluno deve baixar a prova junto com as matérias e,<br />

responder as questões à medida que estuda cada matéria. Após responder todas as questões o<br />

aluno deve encaminhar a prova pra o ITG que irá processar a avaliação das respostas.<br />

Duração do curso: por se tratar de um curso “livre”, permitimos que o próprio aluno administre<br />

o tempo para conclusão, estudando em suas horas vagas ou como desejar. Este curso pode ser<br />

76<br />

O Instituto Teológico Gamaliel - Maior Portal de Teologia do Brasil.<br />

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concluído em até 24 meses, sendo que, por mais aplicado que seja o aluno não é possível a sua<br />

conclusão em um período inferior a 03 meses.<br />

por esta instituição.<br />

Reconhecimento do MEC: O curso é<br />

de ordem eclesiástica. Não se trata de<br />

um curso superior, válido para<br />

concursos públicos.<br />

O MEC - MINISTÉRIO DA<br />

EDUCAÇÃO E CULTURA, não<br />

reconhece o curso de “Graduação<br />

Teológica Livre", tanto presencial como<br />

à distância. Os cursos de Graduação<br />

Teológica Livre, Mestrado e Doutorado<br />

são de caráter eclesiástico, onde está<br />

inserido o ITG – Instituto Teológico<br />

Gamaliel.<br />

Registro: Após a conclusão do curso,<br />

recomendamos que o concluinte<br />

registre-se junto a OTPB - Ordem dos<br />

Teólogos e Pastores do Brasil, a qual<br />

reconhece todos os cursos ministrados<br />

Certificado: Para todos os cursos ofertados pelo ITG, são emitidos certificados juntamente com<br />

o histórico de notas obtidas pelo aluno. Bem, como a descrição da carga horária de cada curso.<br />

Custo do Curso: O aluno não paga mensalidade, apenas uma “Única” taxa de matricula.<br />

Também, asseguramos que após a conclusão do curso, não cobramos taxa de emissão do<br />

certificado.<br />

ITG - Instituto Teológico<br />

Gamaliel<br />

Rua: Major João Gomes, 21- 1º<br />

Andar- Sala 02 Bairro: Centro<br />

Belo Jardim - PE CEP 55.150-<br />

050 www.institutogamaliel.com<br />

CNPJ: 11.501.786/0001-47<br />

instgamaliel@gmail.com (081)<br />

3726-2979 De<br />

Segunda à Sexta-Feira De<br />

08:00 às 17:30<br />

http://www.pastoreseteolog<br />

os.com<br />

http://www.institutogamaliel.co<br />

77<br />

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m/portaldateologia/<br />

Tiago De Jeus Silva (2014-11-14 15:57:56)Tiago De Jeus Silva liked this on Facebook.<br />

igamaliel (2014-11-14 12:38:36)<br />

Curso de Pastor http://t.co/zndmRtpLbb<br />

igamaliel (2014-11-14 12:38:34)<br />

Curso de Pastor - http://t.co/7VCJJZIH0P http://t.co/UHXg0ih6Sf<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 12:37:57)<br />

Curso de Pastor http://t.co/4x44GDOS2Z<br />

igamaliel (2014-11-14 12:39:01)<br />

Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia<br />

e nunca se conforma... http://t.co/1rVA4KJtPk<br />

igamaliel (2014-11-14 12:38:55)<br />

Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia<br />

e nunca se conforma... http://t.co/bu7N0T0r4r<br />

igamaliel (2014-11-14 12:38:37)<br />

Curso de Pastor http://t.co/UVY3FzNoVh<br />

igamaliel (2014-11-14 12:39:18)<br />

Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia<br />

e nunca se conforma... http://t.co/OPRzotOfAd<br />

igamaliel (2014-11-14 12:39:16)<br />

Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia<br />

e nunca se conforma... http://t.co/OQHNTf58yk<br />

igamaliel (2014-11-14 12:39:06)<br />

Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia<br />

e nunca se conforma... http://t.co/47c8q7QZTh<br />

Djailson Guerrereiro de Cristo (2014-11-15 06:27:55)Djailson Guerrereiro de Cristo liked this on<br />

Facebook.<br />

igamaliel (2014-11-17 14:11:39)<br />

Curso de Pastor http://t.co/2AJQSaoZ7I<br />

igamaliel (2014-11-17 14:10:47)<br />

78<br />

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Curso de Pastor http://t.co/V8hpaiZqpE<br />

igamaliel (2014-11-17 14:10:12)<br />

Curso de Pastor http://t.co/Dx8H0IHeoJ<br />

igamaliel (2014-11-17 14:08:04)<br />

Curso de Pastor http://t.co/a7KISdfi6y<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática - 2014-11-17 17:07<br />

Curso de Bacharelado em Teologia<br />

Sistemática: é um curso eclesiástico,<br />

direcionado aos pastores, presbíteros,<br />

evangelistas, diáconos, líderes de escola bíblica<br />

e membros de igrejas evangélicas em geral, que<br />

desejam adquirir conhecimento de Deus e de<br />

sua palavra para melhor servir ao Senhor.<br />

Material didático: o curso é realizado<br />

totalmente à distância. Desta forma o aluno<br />

recebe através de sua conta de e-mail, o<br />

endereço para baixar as matérias.<br />

O material é disponibilizado<br />

EXCLUSIVAMENTE via internet, onde após o<br />

acolhimento do pedido de matrícula, enviamos<br />

ao aluno um e-mail com o link das matérias,<br />

TODAS DE UMA SÓ VEZ, onde poderá fazer<br />

o download de cada uma delas, em formato<br />

PDF, de forma que ficará o seu critério<br />

imprimir ou não.<br />

Obs.: Não disponibilizamos material impresso,<br />

devido o grande volume de informações e matérias que compõe o nosso curso, de forma que para<br />

tal, teríamos que cobrar dos alunos um valor infinitamente superior ao que praticamos.<br />

Prova: juntamente como o material didático consta uma prova de conhecimentos gerais, com<br />

questões que dizem respeito a todo o curso. O aluno deve baixar a prova junto com as matérias e,<br />

responder as questões à medida que estuda cada matéria. Após responder todas as questões o<br />

aluno deve encaminhar a prova pra o ITG que irá processar a avaliação das respostas.<br />

Duração do curso: por se tratar de um curso “livre”, permitimos que o próprio aluno administre<br />

o tempo para conclusão, estudando em suas horas vagas ou como desejar. Este curso pode ser<br />

79<br />

O Instituto Teológico Gamaliel - Maior Portal de Teologia do Brasil.<br />

www.institutogamaliel.com , www.institutogamaliel.com.br


concluído em até 24 meses, sendo que, por mais aplicado que seja o aluno não é possível a sua<br />

conclusão em um período inferior a 03 meses.<br />

Reconhecimento do MEC: O curso é de ordem eclesiástica. Não se trata de um curso superior,<br />

válido para concursos públicos.<br />

O MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, não reconhece o curso de “Graduação<br />

Teológica Livre", tanto presencial como à distância. Os cursos de Graduação Teológica Livre,<br />

Mestrado e Doutorado são de caráter eclesiástico, onde está inserido o ITG – Instituto Teológico<br />

Gamaliel.<br />

Registro: Após a conclusão do curso, recomendamos que o concluinte registre-se junto a OTPB<br />

- Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil, a qual reconhece todos os cursos ministrados por esta<br />

instituição.<br />

Certificado: Para todos os cursos ofertados pelo ITG, são emitidos certificados juntamente com<br />

o histórico de notas obtidas pelo aluno. Bem, como a descrição da carga horária de cada curso.<br />

Custo do Curso: O aluno não paga mensalidade, apenas uma “Única” taxa de matricula.<br />

Também, asseguramos que após a conclusão do curso, não cobramos taxa de emissão do<br />

certificado.<br />

Grade curricular: 1 Administração Eclesiástica 16 Epistolas Paulinas 31 História do<br />

Cristianismo 46 Soteriologia<br />

2 Angelologia 17 Escatologia 32 Homilética 47 Técnicas de Comunicação<br />

3 Antropologia 18 Escola Bíblica 33 Livro de Apocalipse 48 Teologia Bíblica do Novo<br />

Testamento<br />

4 Apologética 19 Estudo da Fé 34 Livros Históricos 49 Teologia Bíblica do Velho Testamento<br />

5 Arqueologia Bíblica 20 Ética Cristã 35 Livros Poéticos 50 Teologia Sistemática<br />

6 Atos dos Apóstolos 21 Ética Pastoral 36 Método de Estudos Bíblicos 51 Tipologia<br />

7 Batalha Espiritual 22 Exegese Bíblica 37 Ministérios Eclesiásticos 52 Trindade<br />

8 Bibliologia 23 Filosofia da Religião 38 O Culto Bíblico<br />

9 Cristologia 24 Fundamentalismo 39 Os Evangelhos<br />

10 Cura Interior 25 Geografia Bíblica 40 Panorama Bíblico<br />

11 Didática 26 Grego 41 Paracletologia<br />

12 Direito Eclesiástico 27 Hamartiologia 42 Pentateuco<br />

13 Discipulado 28 Hermenêutica 43 Pneumatologia<br />

14 Doutrinas Bíblicas 29 História da Igreja 44 Profetas Maiores<br />

15 Eclesiologia 30 História de Israel 45 Profetas Menores<br />

Documento de Conclusão: Tendo sido aprovado nas matérias deste curso, o aluno estará apto a<br />

receber o DIPLOMA DO<br />

CURSO DE BACHARELADO<br />

EM<br />

TEOLOGIA<br />

SISTEMÁTICA, conforme<br />

modelo abaixo:<br />

ITG - Instituto Teológico<br />

80<br />

O Instituto Teológico Gamaliel - Maior Portal de Teologia do Brasil.<br />

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Gamaliel<br />

Rua: Major João Gomes, 21- 1º Andar- Sala 02 Bairro: Centro Belo Jardim - PE CEP 55.150-<br />

050 www.institutogamaliel.com<br />

www.institutogamaliel.com.br CNPJ: 11.501.786/0001-47<br />

instgamaliel@gmail.com<br />

(081) 3726-2979 De Segunda à Sexta-Feira De 08:00 às 17:30<br />

http://www.pastoreseteologos.com<br />

http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/<br />

igamaliel (2014-11-18 13:35:07)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um<br />

curso eclesiástico,... http://t.co/1ok43yGI44<br />

igamaliel (2014-11-18 13:35:04)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um<br />

curso eclesiástico,... http://t.co/cintxWA805<br />

igamaliel (2014-11-18 13:34:53)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um<br />

curso eclesiástico,... http://t.co/cABwNKZmbP<br />

igamaliel (2014-11-18 13:34:51)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um<br />

curso eclesiástico,... http://t.co/rRfYGFVKp3<br />

igamaliel (2014-11-18 13:34:48)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um<br />

curso eclesiástico,... http://t.co/VWwlKxK9P0<br />

igamaliel (2014-11-18 13:34:46)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um<br />

curso eclesiástico,... http://t.co/6zVnC1ZGWa<br />

Marcos Motolo (2014-11-18 13:58:03)Marcos Motolo liked this on Facebook.<br />

Mário Bengui Zage (2014-11-18 13:37:27)<br />

o quue faço para tal??<br />

Pastor Silas Malafaia (2014-11-18 13:44:29)<br />

Acesse: www.institutogamaliel.com<br />

81<br />

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Mário Bengui Zage (2014-11-18 13:49:37)<br />

Pastor quanto custa o curso??<br />

Mário Bengui Zage (2014-11-18 13:58:06)Mário Bengui Zage liked this on Facebook.<br />

Antonio Jose Santos Lima (2014-11-18 18:43:04)Antonio Jose Santos Lima liked this on<br />

Facebook.<br />

Adriana Marques (2014-11-18 02:42:52)Adriana Marques liked this on Facebook.<br />

igamaliel (2014-11-17 17:09:02)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um<br />

curso eclesiástico,... http://t.co/ijQ2c7rvnn<br />

igamaliel (2014-11-17 17:09:14)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um<br />

curso eclesiástico,... http://t.co/t5rdaDdD2b<br />

igamaliel (2014-11-17 17:09:07)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um<br />

curso eclesiástico,... http://t.co/NvFJKFKC2R<br />

igamaliel (2014-11-17 17:09:35)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um<br />

curso eclesiástico,... http://t.co/ZvZCZ2RT8l<br />

igamaliel (2014-11-17 17:09:31)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um<br />

curso eclesiástico,... http://t.co/OTKzfqgAUR<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-17 17:20:44)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/jrXtjerzoB<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-17 17:20:40)<br />

NO #MAISCRUZ Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia<br />

Sistemáti... http://t.co/HeonL0nBOt VIA @SIGAMAISCRUZ<br />

igamaliel (2014-11-17 17:17:55)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/dXeyP9yLQT<br />

igamaliel (2014-11-17 17:21:06)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/z48Cnpd9Di<br />

igamaliel (2014-11-17 17:21:06)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/aMSurmSJpL<br />

igamaliel (2014-11-17 17:21:06)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/eJnZN8BoPx<br />

igamaliel (2014-11-17 17:21:06)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/GQU9FrPq4a<br />

82<br />

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igamaliel (2014-11-17 17:21:11)<br />

Bacharelado em Teologia Sistemática - http://t.co/feagjEWTKw http://t.co/HQTpCRtSkR<br />

Curso de Psicanálise Clínica - 2014-11-21 13:17<br />

Psicanálise Clínica<br />

É um curso online totalmente interativo, monitorado permanentemente pelos professores. O<br />

curso foi desenvolvido com a melhor tecnologia de ensino a distância, utilizada por diversas<br />

universidades de vários países. Tem a duração de 1 ano com emissão de certificado clínico de<br />

Psicanalista.<br />

Metodologia<br />

Com a metodologia<br />

de educação a<br />

distância, o aluno<br />

estuda de acordo<br />

com<br />

sua<br />

disponibilidade de<br />

tempo a partir de<br />

qualquer lugar a sua<br />

escolha. Com isso,<br />

barreiras<br />

geográficas que por<br />

venturam existam<br />

são superadas, e<br />

custos com<br />

transporte são<br />

significantemente<br />

reduzidos. Além da capacitação e da melhoria da prática profissional que os alunos obtém, a<br />

metodologia de educação a distância promove o desenvolvimento da autonomia dos estudos.<br />

O ITG dispõe de material didático especialmente elaborado para permitir ao participante realizar<br />

estudo independente, de acordo com suas possibilidades de tempo e espaço. O cursista da ITG<br />

conta com um serviço de tutoria, para auxiliá-lo em seus estudos.<br />

Mercado<br />

Há uma grande necessidade de psicanalistas para orientar as pessoas na solução de seus<br />

problemas existenciais, tais como: fobias, ansiedades, depressões, obsessões, impulsos auto e<br />

heteroagressivos, angústias e crises de toda ordem. O profissional de Psicanálise ajudará a<br />

83<br />

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sociedade a ficar mais humana e a vida a ter mais sentido!<br />

CAMPO DE ATUAÇÃO<br />

Segundo o CB0 nº 2525-50 do Ministério do Trabalho e Emprego, no final do Curso de<br />

Formação em Psicanálise você estará preparado para atuar nas seguintes áreas:<br />

AVALIAR COMPORTAMENTOS INDIVIDUAL, GRUPAL E INSTITUCIONAL.<br />

Triar casos, entrevistar pessoas, levantar dados pertinentes, observar pessoas e situações, escutar<br />

pessoas ativamente. Investigar pessoas, situações e problemas, escolher o instrumento de<br />

avaliação, aplicar instrumento de avaliação, sistematizar informações, elaborar diagnósticos,<br />

elaborar pareceres, laudos e perícias, responder a quesitos técnicos judiciais, devolver resultados<br />

(devolutiva).<br />

ANALISAR, TRATAR INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES<br />

Propiciar espaço para acolhimento de vivencias emocionais (setting), oferecer suporte<br />

emocional, tornar consciente e inconsciente, propiciar a criação de vínculos paciente-terapeuta,<br />

interpretar conflitos e questões, elucidar conflitos e questões, promover a integração psíquica,<br />

promover o desenvolvimento das relações interpessoais, promover desenvolvimento da<br />

percepção interna, mediar grupos, família e instituições para solução de conflitos, dar aula.<br />

ORIENTAR INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES<br />

Propor alternativas para solução de problemas, informar sobre o desenvolvimento do psiquismo<br />

humano, aconselhar pessoas, grupos e famílias, orientar grupos profissionais, orientar grupos<br />

específicos (pais, adolescentes, etc., assessorar instituições.<br />

ACOMPANHAR INDIVIDUOS,<br />

GRUPOS E INSTITUIÇÕES<br />

Acompanhar impactos em<br />

intervenções, acompanhar o<br />

desenvolvimento e a evolução do<br />

caso, acompanhar o<br />

desenvolvimento de profissionais<br />

sem formação e especialização,<br />

acompanhar resultados de projetos,<br />

participar de audiências.<br />

EDUCAR INDIVIDUOS,<br />

GRUPOS E INSTITUIÇÕES<br />

Estudar caso em grupo,<br />

apresentarem estudos de caso, ministrar aulas, supervisionar profissionais da área e de áreas<br />

afins, realizar trabalhar para desenvolvimento de competência e habilidades profissionais, formar<br />

psicanalistas, desenvolver cursos para grupos específicos, confeccionar manual educativo,<br />

desenvolver curso para profissionais de outras áreas, propiciar recursos para o desenvolvimento<br />

de aspectos cognitivos, acompanhar resultados de curas, treinamento.<br />

DESENOLVER PESQUISAS EXPERIMENTAIS, TEÓRICOS E CLÍNICAS<br />

Investigar o psiquismo humano, investigar o comportamento individual, e grupal e institucional,<br />

84<br />

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definir o problema e objetivos, pesquisar bibliografias, definir metodologia de ação, estabelecer<br />

parâmetros de pesquisa, construir instrumentos de pesquisa, coletar dados, organizar dados,<br />

compilar dados, fazer leitura de dados, integrar produtos de estudos de caso.<br />

COORDENAR EQUIPES DE ATIVIDADES DE ÁREAS AFINS<br />

Planejar as atividades da equipe, programar atividades gerais, programar atividades da equipe,<br />

distribuir tarefas a equipe, trabalhar a dinâmica da equipa, monitorar atividades das equipes,<br />

preparar reuniões, coordenar reuniões, coordenar grupos de estudos, organizar eventos, avaliar<br />

propostas e projetos,avaliar e executar as ações.<br />

PARTICIPAR DE ATIVIDADES PARA CONSENSO E DIVULGAÇÃO PROFISSIONAL<br />

Participar de palestras, debates, entrevistas, seminários, simpósios, participar de reuniões<br />

científicas (Congressos, etc.), publicar artigos, ensaios de livros científicos, participar de<br />

comissões técnicas, participar de conselhos municipais, estaduais e federais, participar de<br />

entidades de classe, participar de evento junto aos meios de comunicação, divulgar práticas do<br />

psicanalista, fornecer subsídios às estratégias organizacionais, fornecer subsídios à formação de<br />

políticas organizacionais, buscar parcerias, ética e organizacional.<br />

REALIZAR TAREFAS ADMINISTRATIVAS<br />

Redigir pareceres, redigir relatórios, agendar atendimentos, receber pessoas, organizar<br />

prontuários, criar cadastros, redigir ofícios, memorandos e despachos, compor reuniões<br />

administrativas técnicas, fazer levantamento estatístico, comprar material técnico, prestar contas.<br />

DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS<br />

Manter sigilo, cultivar a ética,demonstrar ciência sobre o código de ética profissional,<br />

demonstrar ciência sobre a legislação pertinente, demonstrar bom senso, respeitar os limites de<br />

atuação, ser psico-analisado, ser psicoterapeutizado, demonstrar continência (Acolhedor),<br />

demonstrar interessa pela pessoa, ser humano, ouvir ativamente (saber ouvir), manter-se<br />

atualizado, contornar situações adversas, respeitar valores e crenças dos clientes, demonstrar<br />

capacidade de observação, demonstrar habilidade de questionar, amar a verdade, manter o<br />

setting, demonstrar autonomia de pensamento, demonstrar espírito crítico, respeitar os limites do<br />

cliente e tomar decisões em situações de pressão.<br />

Custo do Curso<br />

O aluno não paga mensalidade, apenas uma “Única” taxa de matricula, que pode ser parcelada<br />

no cartão de crédito. Também, asseguramos que após a conclusão do curso, não cobramos taxa<br />

de emissão do certificado e credencial.<br />

Grade<br />

Curricular<br />

1º Período<br />

CÓDIGOS DAS DISCIPLINAS CH CRÉDITOS NOTAS<br />

001 - Introdução a Terapia Freudiana 60 4 0,00<br />

002 - Introdução à Psicanálise 60 4 0,00<br />

003 - Introdução a Psicologia 60 4 0,00<br />

004 - Psicanálise Intuitiva 60 4 0,00<br />

005 - Psicanálise & Pesquisa 60 4 0,00<br />

006 - Teoria da Personalidade 60 4 0,00<br />

85<br />

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007 - Método Psicanalítico 60 4 0,00<br />

008 - Metodologia de Pesquisa Científica 60 4 0,00<br />

2º Período<br />

CÓDIGOS DAS DISCIPLINAS CH CRÉDITOS NOTAS<br />

009 - Teoria & Clínica Psicanalítica de Melaine Klein 60 4 0,00<br />

010 - Teoria & Clínica Psicanalítica de Sgmund Freud 60 4 0,00<br />

011 - Psicanálise Quântica 60 4 0,00<br />

012 - Teoria & Clínica Psicanalítica de Donald Winnicott 60 4 0,00<br />

013 - Psicanálise & Religião 60 4 0,00<br />

014 - Escolas Psicanalíticas 60 4 0,00<br />

015 - Psicanálise Junguiana 60 4 0,00<br />

016 - Terapia Lacaiana 60 4 0,00<br />

3º Período<br />

CÓDIGOS DAS DISCIPLINAS CH CRÉDITOS NOTAS<br />

017 - Psicologia do Grupo & Análise do Ego 60 4 0,00<br />

018 - Psicanálise Existencial 60 4 0,00<br />

019 - Saúde Mental & Dependência 60 4 0,00<br />

020 - Interação da Psicanálise de Freud, Lacan & Jung 60 4 0,00<br />

021 - Psicopatologia 60 4 0,00<br />

022 - Neuroses & Psicoses 60 4 0,00<br />

023 - Análise Didática & Clínica 60 4 0,00<br />

024 - Aconselhamento de Idosos I 60 4 0,00<br />

025 - Aconselhamento de Idosos II 60 4 0,00<br />

4º Período<br />

CÓDIGOS DAS DISCIPLINAS CH CRÉDITOS NOTAS<br />

026 - Aconselhamento de Idosos III 60 4 0,00<br />

027 - Fundamentos Teóricos do Aconselhmento Diretivo 60 4 0,00<br />

028 - Cérebro & Linguagem 60 4 0,00<br />

029 - Aconselhamento de Doentes Terminais I 60 4 0,00<br />

030 - Aconselhamento de Doentes Terminais II 60 4 0,00<br />

031 - Aconselhamento de Doentes Terminais III 60 4 0,00<br />

032 - Aconselhamento de Dependentes Químicos I 60 4 0,00<br />

033 - Aconselhamento de Dependentes Químicos II 60 4 0,00<br />

034 - Aconselhamento de Dependentes Químicos III 60 4 0,00<br />

035 - Toxicologia 60 4 0,00<br />

CH Crédito Média<br />

2100 140 0,00<br />

Diploma Os cursos a distância do ITG são amparados pela Lei de Diretrizes e Bases da<br />

Educação Nacional (Lei n° 9394/96), pelo Decreto Federal n° 2.494/98 e Decreto n° 2.208, de<br />

17/04/97.<br />

86<br />

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Perguntas. Sobre Psicanálise e sua formação profissional!<br />

Concluir o curso de Psicanálise Integrativa me permite clinicar? Sim. O curso de Psicanálise<br />

Integrativa permite que você tenha um consultório e exerça livremente a profissão de<br />

Psicanalista Integrativos.<br />

O Curso tem registro no MEC?<br />

Nenhum curso e reconhecido pelo MEC, devido a Psicanálise não ser uma ciência.<br />

Não. Nem tão pouco os demais cursos de formação em Psicanálise existentes no País. Inexistem,<br />

também, cursos de Psicanálise no âmbito universitário e sim Especialização Lato Sensu.<br />

Concluído, o psicanalista recebe um Certificado expedido pela Sociedade. No entanto, há<br />

sociedades que não emitem sequer uma comprovação de conclusão de curso. Nossa Escola<br />

cumpre a risca essa necessidade. Quem é o Psicanalista junto á clientela e ao Ministério do<br />

Trabalho?<br />

É um profissional que pratica a Psicanálise em consultórios, clínicas e até hospitais, empregando<br />

metodologia exclusiva ao bom exercício da profissão, quais sejam, as técnicas e meios eficazes<br />

da psicanálise no tratamento das psiconeuroses. Para atingir plenamente seus objetivos, o<br />

psicanalista deve ser uma pessoa com sólida formação humanitária, visto que a profissão requer<br />

uma acentuada cumplicidade entre analista e seu paciente. Os psicanalistas têm sua profissão<br />

classificada na CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) no Ministério do Trabalho -<br />

Portaria nº 397/TEM de 09/10/2002, sob o nº 2515.50, podendo exercer sua profissão em todo o<br />

Território Nacional.<br />

Obs: existe no site do Ministério do Trabalho uma recomendação de como deveria ser a<br />

formação da Psicanálise, (recomendação não e regulamentação), Por isso cada escola tem sua<br />

formação, umas diferentes das outras. PARA QUE A FORMAÇÃO FOSSE SUPERIOR,<br />

TECNICA , BACHARELADO, PÓS GRADUAÇÃO OU QUALQUER OUTRA E<br />

NECESSARIO QUE HAJA UMA LEI FEDERAL REGULAMENTO A FORMAÇÃO DA<br />

PSICANÁLISE E ATE A PRESENTE DATA ISSO NÃO EXISTE.<br />

PORTANTO A FORMAÇÃO E LIVRE. E CADA ESCOLA TEM UM TIPO DE FORMAÇÃO.<br />

Por que o Curso é aberto às várias profissões?<br />

É aberto porque nenhuma Lei especificou o contrário. Vale dizer, que desde o princípio era uma<br />

profissão aberta a quem se interessasse e que atraiu não só médicos - como Jung e Adler - mas<br />

também advogados, filósofos, literatos, educadores e teólogos, sociólogos e pedagogos. Por isso<br />

restringir a Psicanálise a essa ou àquela profissão é absolutamente contrário à ciência, ilegal e<br />

inconstitucional, pois “todos são iguais perante a Lei”.<br />

O que regulamenta a profissão de Psicanalista?<br />

No Brasil e no Mundo a psicanálise é exercida livremente e não é uma profissão regulamentada.<br />

Sendo assim, é uma profissão livre, reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (CBO -<br />

código 2515.50), amparada pelo Decreto nº 2.208 de 17/04/1997, que estabelece Diretrizes e<br />

Bases da Educação Nacional e pela Constituição Federal nos artigos 5º incisos II e XIII.<br />

Repisando: pode ser exercida em todo o País.<br />

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O que faz o psicanalista?<br />

Há uma grande necessidade de psicanalistas para orientar as pessoas na solução de seus<br />

problemas existenciais, tais como: fobias, ansiedades, depressões, obsessões, impulsos auto e<br />

heteroagressivos, angústias e crises de toda ordem. O profissional de Psicanálise ajudará a<br />

sociedade a ficar mais humana e a vida a ter mais sentido!<br />

Quem poderá fazer o curso?<br />

Médicos, Professores, Engenheiros, Odontólogos, Advogados, Assistentes Sociais, Pedagogos,<br />

Teólogos, Enfermeiros, Pastores, Padres, Psicólogos, Contadores, etc. Este curso é dirigido a<br />

todos os interessados em adquirir conhecimentos mais profundos em Psicanálise. Aos que<br />

querem aprender a dinâmica de seus problemas emocionais e afetivos de acordo com as teorias<br />

psicanalíticas, e aos que desejam dedicar-se à Psicanálise como Terapeutas e Clinicar.<br />

O Curso de Psicanálise oferece titulação acadêmica?<br />

Não. Nem tão pouco os demais cursos de formação em Psicanálise existentes no País. Inexistem,<br />

também, cursos de Psicanálise no âmbito universitário e sim Especialização Lato Sensu.<br />

Concluído, o psicanalista recebe um Certificado expedido pela Sociedade e pode atuar como<br />

psicanalista em todo país. No entanto, há sociedades que não emitem sequer uma comprovação<br />

de conclusão de curso. o ITG cumpre à risca essa necessidade. O certificado de conclusão do<br />

curso de Psicanálise é reconhecido em todo o território nacional, ou apenas para São<br />

Paulo?<br />

O certificado é válido para que você atue como psicanalista em todo território nacional sem<br />

problemas legais.<br />

Como deve ser feito o estágio no curso presencial e no curso à distância?<br />

O estágio para o curso presencial pode ser feito utilizando-se nossa infra-estrutura na qual você<br />

atenderá pessoas com baixa renda em nossa clínica social. Será necessária que você tenha um<br />

supervisor para orientá-los em relação às sessões. Você decidirá de acordo com a agenda de<br />

atendimento da clínica social a disponibilidade para atendimento, os dias e a hora das suas<br />

consultas. É obrigatório que você compra no mínimo 80 horas de atendimentos supervisionados.<br />

Para o curso a distância você poderá prestar esses atendimentos em alguma instituição na sua<br />

cidade e da mesma forma solicitar supervisão para estes atendimentos. São recomendadas 80<br />

horas de atendimento supervisionado.<br />

Ao terminar o curso abrir um consultório e trabalhar como psicanalista?<br />

Concluído curso de psicanálise, e conseqüentemente todas as suas exigibilidades, você terá um<br />

diploma que lhe dará o título de psicanalista permitindo que você abra um consultório e trabalhar<br />

legalmente como tal.<br />

Regulamentação<br />

Ante o todo exposto, concluímos, pois que a psicanálise, nos dias de hoje, é uma atividade livre e<br />

não regulamentada por lei, que pode ser exercida por qualquer cidadão que possua os<br />

conhecimentos técnicos e habilidades suficientes à sua desenvoltura. Até o presente momento,<br />

não há lei que impeça o livre exercício da psicanálise, a qual não onstitui num desdobramento,<br />

especialidade ou ramo, privativo da atividade médica ou da atividade psicológica. e por não<br />

configurar um ramo privativo da profissão de médico, ou da profissão de psicólogo, a psicanálise<br />

88<br />

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não está vinculada ou subordinada à atividade fiscalizadora dos conselhos regionais de medicina<br />

ou dos conselhos regionais de psicologia. Porém, mesmo inexistindo regulamentação legal da<br />

profissão, o psicanalista não está isento de reparar (indenizar) os danos decorrentes do mau<br />

exercício de sua atividade.<br />

Perguntas e respostas:<br />

a) É a psicanálise uma atividade profissional livre, que pode ser exercida por qualquer cidadão,<br />

ou consiste em profissão regulamentada?<br />

A psicanálise é uma profissão livre, que pode ser exercida por qualquer cidadão, desde que esta<br />

possua conhecimentos técnicos ou habilitação profissional suficientes ao seu desempenho<br />

b) .É a psicanálise uma atividade privativa de médicos ou de psicólogos, e somente por estes<br />

pode ser exercida?<br />

Não. A psicanálise é uma atividade autônoma e independente, e não constitui desdobramento,<br />

ramo ou especialidade privativa da medicina ou da psicologia, em termos legais. pode ser exerci<br />

da por qualquer cidadão, inclusive por médicos e por psicólogos, desde que detentores dos<br />

mínimos conhecimentos por tanto.<br />

c) Caso não seja a psicanálise uma profissão regulamentada, qual lei que a regulamenta, e sob<br />

quais condições?<br />

Prejudicado. A psicanálise, até o presente momento, não é uma profissão regulamentada, pois<br />

inexiste lei federal que a regulamente e imponha limites ao seu exercício. Convém anotar que a<br />

continuada sistematização da matéria, bem com a criação de um maior número de associações de<br />

classe, tende a forçar a regulamentação legal da profissão, a exemplo de tantas outras.<br />

d) Existe um Conselho Federal de Psicanálise, bem como Conselhos Regionais, a exemplo do<br />

Conselho Federal de Medicina e do Conselho Federal de Psicologia? Não, pois a atividade de<br />

psicanálise não é regulamentada por lei, logo inexistentes os órgãos incumbidos de seu controle e<br />

fiscalização. Os Conselhos Federais e Regionais, como o de Medicina ou de Psicologia, são<br />

autarquias públicas federais, órgãos da administração pública indireta da união. possuem poder<br />

de polícia e agem em nome do interesse público. sua esfera de atuação emana da vontade estatal<br />

e seus atos decorrem do poder de império que administração pública possui e impõe à toda<br />

sociedade. Os atos praticados por tais entidades são unilaterais, imperativos, e coercitivos, além<br />

de gozarem da presunção de legitimidade, tais quais os demais atos perpetrados pela<br />

administração pública.<br />

ITG - Instituto Teológico Gamaliel<br />

Rua: Major João Gomes, 21- 1º Andar- Sala 02 Bairro: Centro Belo Jardim - PE CEP 55.150-050<br />

www.institutogamaliel.com CNPJ: 11.501.786/0001-47<br />

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17:30<br />

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De Segunda à Sexta-Feira De 08:00 às<br />

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Luana Patricia De Souza (2014-11-22 18:58:12)Luana Patricia De Souza liked this on Facebook.<br />

Marcelo Lopes Tirimano (2014-12-09 14:28:29)Marcelo Lopes Tirimano liked this on Facebook.<br />

Marcelo Lopes Tirimano (2014-12-09 14:22:31)<br />

Sem que tenha diploma de nível superior o indivíduo pode fazer o curso de psicanálise? eu tenho<br />

bacharel livre realizado no Itg.<br />

igamaliel (2014-12-09 13:16:42)<br />

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Ana Vanessa Olimpio (2014-12-09 13:43:38)Ana Vanessa Olimpio liked this on Facebook.<br />

Edivan Lopes (2014-12-09 13:43:38)Edivan Lopes liked this on Facebook.<br />

Pablo Ribeiro (2014-12-09 13:43:38)Pablo Ribeiro liked this on Facebook.<br />

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Curso de Psicanálise Clínica http://t.co/eSp17l8trU<br />

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Curso de Psicanálise Clínica http://t.co/h6PnH9BXER<br />

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Curso de Psicanálise Clínica http://t.co/16ViSdNNpk<br />

igamaliel (2014-11-21 13:19:16)<br />

Curso de Psicanálise Clínica - http://t.co/4c3QcoXLhR http://t.co/iIe7Hhu2Kf<br />

SIGAMAISCRUZ (2014-11-21 13:18:36)<br />

Curso de Psicanálise Clínica http://t.co/WDJQnWcrof<br />

Cleusa Vitello (2014-11-23 19:13:08)Cleusa Vitello liked this on Facebook.<br />

Marcelo Lopes Tirimano (2014-12-09 19:54:08)<br />

Obrigado brevemente farei psicanálise clínica com vcs<br />

Instituto Teológico Gamaliel (2014-12-09 19:52:52)<br />

Graça e paz, amado irmão Marcelo Lopes!!! Sim. À exemplo do curso de Bacharelado em<br />

Teologia é possível sim fazer o curso de Psicanálise, sem possuir o nível superior.<br />

igamaliel (2014-11-24 12:09:42)<br />

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igamaliel (2014-11-24 12:09:28)<br />

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igamaliel (2014-11-24 12:09:20)<br />

Curso de Psicanálise Clínica: http://t.co/gs4y509RC6<br />

igamaliel (2014-11-25 02:20:21)<br />

Curso de Psicanálise Clínica http://t.co/oKT3rnYXuZ<br />

igamaliel (2014-11-25 02:16:23)<br />

Curso de Psicanálise Clínica http://t.co/nJSRiUjxes<br />

igamaliel (2014-11-25 02:15:42)<br />

Curso de Psicanálise Clínica http://t.co/9gDAZ2nrex<br />

Instituto Teológico Gamaliel (2014-11-25 02:13:34)<br />

Turminha Dos Águias<br />

Turminha Dos Águias (2014-11-25 05:28:11)Turminha Dos Águias liked this on Facebook.<br />

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Enfermeiro Anderson Barros (2014-12-10 18:43:38)Enfermeiro Anderson Barros liked this on<br />

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Turminha Dos Águias (2014-11-25 11:41:08)<br />

Bom dia Queridos! Bem vindos. Continuem curtindo a nossa comunidade da Turminha dos<br />

Águias! Beijo no coração de todos. https://www.facebook.com/turminhadosaguias<br />

igamaliel (2014-12-17 02:02:04)<br />

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igamaliel (2014-12-17 02:01:43)<br />

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Juliana Sandro (2014-12-17 02:28:41)Juliana Sandro liked this on Facebook.<br />

Valeria Munhoz (2014-12-17 02:28:41)Valeria Munhoz liked this on Facebook.<br />

Pinho Pires (2014-12-18 18:28:41)Pinho Pires liked this on Facebook.<br />

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Edited: February 26, 2015<br />

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