21.02.2015 Views

Volume 29 No 3 - sbmet

Volume 29 No 3 - sbmet

Volume 29 No 3 - sbmet

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Boletim SBMET novembro/05<br />

Para proteger a aeronave de descargas elétricas,<br />

devem-se seguir as seguintes etapas (AC 20-136):<br />

a)<br />

Determinar as regiões da aeronave mais propensas<br />

para entrada e saída das descargas elétricas.<br />

Essas regiões variam de aeronave para aeronave<br />

e dependem essencialmente de sua geometria,<br />

material utilizados e fatores operacionais;<br />

correntes descendentes de ar, geralmente associados<br />

a condições de tempestade e precipitações leves com<br />

nuvens convectivas. Entretanto, também podem<br />

ocorrer em condições relativamente secas de chuvas<br />

leves ou virga (precipitação que evapora antes de<br />

atingir a superfície da terra). Observações sugerem<br />

que aproximadamente 5% das tempestades produzem<br />

microburst.<br />

b)<br />

c)<br />

d)<br />

e)<br />

f)<br />

g)<br />

Estabelecer as características da descarga elétrica,<br />

no que se refere à intensidade da corrente e<br />

forma de onda (tempo de subida e decaimento).<br />

A regulamentação aeronáutica define algumas<br />

formas de ondas consideradas representativas das<br />

condições normais de operação;<br />

Determinar os caminhos prováveis da corrente<br />

elétrica e conseqüentes tensões elétricas e campo<br />

eletromagnético na aeronave;<br />

Identificar todos os sistemas e equipamentos<br />

críticos/essenciais e suas respectivas localizações<br />

de instalação na aeronave;<br />

Estabelecer os níveis aceitáveis quanto a<br />

transientes dos equipamentos e sistemas.<br />

Projetar a proteção reduzindo os transientes em<br />

tensão elétrica através da análise do roteamento,<br />

blindagem e aterramento da cablagem e<br />

equipamentos, diminuindo a susceptibilidade<br />

dos equipamentos aos transientes e instalação de<br />

dispositivos como diodos de avalanche, varistores<br />

e filtros;<br />

Verificar a eficiência da proteção através de testes<br />

em laboratório e com a aeronave em solo.<br />

Na Figura 2, apresentam-se de maneira simplificada<br />

e genérica o movimento da massa de ar e os vórtices<br />

gerados quando o microburst ocorre próximo ao solo.<br />

Quando a aeronave encontra-se na posição A, ocorre um<br />

aumento da velocidade em relação ao ar e conseqüente<br />

ganho de sustentação. Na posição B, podem-se encontrar<br />

massas de ar descendentes com velocidades de até<br />

3000 pés.min-1. Variações rápidas nestas velocidades<br />

podem aumentar significativamente a carga de trabalho<br />

do piloto, devido a eventuais disparos do shaker. Na<br />

posição C, ocorre uma perda de velocidade em relação<br />

ao ar e conseqüente perda de sustentação. É importante<br />

mencionar que alguns sensores/instrumentos são<br />

susceptíveis a estes vórtices, tais como portas estáticas<br />

(altitude barométrica), tubo de pitot (velocidade) e<br />

sensor de ângulo de ataque, apresentando algumas vezes<br />

indicações incorretas. A Tabela 6 relaciona os acidentes<br />

associados a condições de windshear.<br />

1.3. Acidentes associados a windshear e sistemas<br />

associados<br />

Entende-se por windshear as variações rápidas<br />

na velocidade ou direção do vento (AC 00-54). Este<br />

fenômeno está frequentemente associado a microburst,<br />

um fenômeno caracterizado por fortes e concentradas<br />

Figura 2: Microburst de baixa altitude.<br />

FONTE: Adaptado da AC 00-54.<br />

38

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!