A diversidade sexual na escola: produção de subjetividade e ...
A diversidade sexual na escola: produção de subjetividade e ...
A diversidade sexual na escola: produção de subjetividade e ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
30<br />
que foram ampliadas as técnicas <strong>de</strong> controle dos sujeitos, por vezes mais sutilizadas,<br />
com uma instalação generalizada da norma. Ewald (1993, p. 84) <strong>de</strong>staca que “a norma<br />
encontra-se no princípio <strong>de</strong> uma comunicação sem origem nem sujeito”. Portanto, a<br />
principal função da norma é <strong>de</strong>screver para, a partir da <strong>de</strong>scrição, produzir as<br />
diferenças.<br />
Quanto à <strong>sexual</strong>ida<strong>de</strong> no ambiente <strong>escola</strong>r a sua discursificação não se <strong>de</strong>teve,<br />
nem sequer abrandou, mas prossegue por diferentes meios, ou com outros conteúdos,<br />
ou por intermédio <strong>de</strong> outros agentes e com propósitos estratégicos divergentes. De<br />
fato, ela é assunto <strong>de</strong> várias políticas tendo como alvo as práticas e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s. O<br />
sexo tem se convertido num objeto central da política e da gover<strong>na</strong>bilida<strong>de</strong>. Daí a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regular, controlar e normalizar os corpos, <strong>de</strong>finir a normalida<strong>de</strong> e<br />
estabelecer o que se <strong>de</strong>finiria como anormal.