16.02.2015 Views

a proteção jurídica às pessoas portadoras de deficiência e ... - Unesc

a proteção jurídica às pessoas portadoras de deficiência e ... - Unesc

a proteção jurídica às pessoas portadoras de deficiência e ... - Unesc

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

37<br />

3. A PROTEÇÃO JURÍDICA ÀS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA<br />

A vida <strong>de</strong> uma pessoa portadora <strong>de</strong> algum tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência é ro<strong>de</strong>ada<br />

por alegrias, concretizações <strong>de</strong> sonhos, dúvidas, dificulda<strong>de</strong>s, da mesma forma<br />

como acontece com todos os seres humanos. E, é nesse universo que eles<br />

―crescem, se educam, fazem amigos e constroem suas carreiras‖. (PASTORE, 2001,<br />

p. 13).<br />

Daí a importância <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> livre <strong>de</strong> preconceitos,<br />

discriminações, livre das barreiras que impe<strong>de</strong>m uma vida in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Como<br />

afirma Pastore (2001, p. 13):<br />

Uma parte da redução da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> andar, pensar, apren<strong>de</strong>r, falar ou<br />

ver está ligada às limitações que possuem, é verda<strong>de</strong>. Mas uma boa parte<br />

<strong>de</strong>corre das barreiras que lhes são impostas pelo meio social. […] Basta<br />

atentar para o fato <strong>de</strong> que, em muitos casos, a pessoa <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>ficiente no momento em que a socieda<strong>de</strong> proporciona condições<br />

a<strong>de</strong>quadas. […] Na prática, essa pessoa sai da categoria dos portadores <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ficiência, o que significa dizer que a socieda<strong>de</strong> e a cultura <strong>de</strong>sempenham<br />

um importante papel na própria <strong>de</strong>finição, assim como na interpretação e<br />

superação das dificulda<strong>de</strong>s dos portadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência.<br />

Diante <strong>de</strong>sses fatos, fica evi<strong>de</strong>nte a co-responsabilida<strong>de</strong> 12 da socieda<strong>de</strong><br />

em relação à visão que as <strong>pessoas</strong> criam <strong>de</strong> <strong>pessoas</strong> <strong>portadoras</strong> <strong>de</strong> algum tipo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ficiência. Assim, ―as imagens que a socieda<strong>de</strong> forma a respeito dos vários tipos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong>finem o modo pelo qual são tratados os seus portadores‖.<br />

(PASTORE, 2001, p. 16/17).<br />

Sob esse enfoque serão abordados, nos tópicos seguintes, quais os<br />

direitos garantidos às <strong>pessoas</strong> <strong>portadoras</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência, elencando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as<br />

normas internacionais, uma noção <strong>de</strong> Desenho Universal, o amparo constitucional, a<br />

proteção garantida pela legislação ordinária, normas estaduais 13 e municipais 14<br />

direcionadas especificamente às <strong>pessoas</strong> <strong>portadoras</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência. Denotando a<br />

disparida<strong>de</strong> entre o que garantem as normas e o que ocorre, realmente, na prática<br />

do cotidiano. Demonstrando a gran<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> e importância da conscientização<br />

da socieda<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rna em fazer valer o que está escrito (normatizado).<br />

12 (PASTORE, 2001, p. 13)<br />

13 Estado <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />

14 Município <strong>de</strong> Criciúma.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!