Biogeochemistry of Sulfur - CIMA
Biogeochemistry of Sulfur - CIMA
Biogeochemistry of Sulfur - CIMA
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Ciclo biogeoquímico de enx<strong>of</strong>re
S<br />
• 14º elemento em termos de abundância na<br />
Terra. Concentrado na crosta e no manto.<br />
•9 isótopos:<br />
– 32 S: estável 95.02%<br />
– 33 S: estável 0.75%<br />
– 34 S: estável 4.21%<br />
– 36 S: estável 0.02%<br />
– 35 S: t1/2 = 88 dias
Estados de oxidação<br />
sulfuretos<br />
transicionais<br />
sulfatos<br />
2- 1- 0 2+ 4+ 6+<br />
Formas dissolvidas<br />
H 2 S, HS - S SO<br />
2-<br />
SO<br />
2-<br />
4 , HSO<br />
-<br />
8 S 2 O<br />
2-<br />
3 3 4<br />
Minerais<br />
FeS, MeS FeS 2 CaSO 4<br />
Gases<br />
COS, CS 2<br />
SO 2 SO 3
Ambientes redox em natureza<br />
• Existem misturas de compostos e não células separadas<br />
• Quando inserimos um eléctrodo inerte (Pt) num solução aquatica) podemos<br />
medir a corrente eléctrica que flui entre o electrodo padrão e a solução<br />
e -<br />
P<br />
H 2 (g) →<br />
pH 2 = 1 atm<br />
Transporte<br />
iónico<br />
[H + ] = 1 [I - ] = 1<br />
SHE Eléctrodo indicador<br />
1/2H 2 (g) → H + + e - 1/2 I 2 (aq) + e - → I -
Limites das condições Eh-pH em águas<br />
naturais<br />
Eh<br />
Oxidação da água a O 2 (g)<br />
0.9<br />
Minas de<br />
sulfuretos<br />
E = 1.22 - 0.059 pH<br />
0.6<br />
Chuva lagos<br />
Rios<br />
Oceanos<br />
0<br />
-0.6<br />
E= - 0.059 pH<br />
Redução da água<br />
a H 2 (g)<br />
Solos<br />
alagados.<br />
Sedimentos<br />
marinhos<br />
2 4 6 8 10 12 14<br />
pH
Diagrama Eh-pH<br />
1<br />
0.8<br />
0.6<br />
HSO 4<br />
-<br />
0.4<br />
oxigenado<br />
0.2<br />
S<br />
Eh<br />
0<br />
-0.2<br />
H 2 S<br />
reduzido<br />
SO 4<br />
2-<br />
-0.4<br />
-0.6<br />
HS -<br />
-0.8<br />
-1<br />
0 2 4 6 8 10 12 14<br />
pH
<strong>Sulfur</strong>etos (1)<br />
•FeS 2 pirite, mais raramente marcasite )<br />
• FeS - mackinawite, hidrotroilite , e outros<br />
“acid volatile sulfides” (AVS)<br />
• MeS, onde Me can be: Ag, Fe, Cd, Hg, Mn,<br />
Te, Se, As, Pb, Sb, Co, Ni, Mo, etc<br />
•S 8, enx<strong>of</strong>re elemental
<strong>Sulfur</strong>etos (2)<br />
<strong>Sulfur</strong>etos sedimentares repertem-se<br />
operacionalmente entre dois grupos:<br />
•HCL solúveis (AVS) : principalmente<br />
mackinawite e troilite<br />
• Cr(II)reductiveis (CRS) : principalmente<br />
pirite
• Evaporitos<br />
–CaSO 4 : anhidrite<br />
–CaSO 4·2H 2 O: gesso<br />
Sulfatos<br />
•Biogénicos:<br />
–SrSO 4 : celestite, secrecionado pelas acantarias<br />
(protozoarios pelágicos, Radiolarios)<br />
–BaSO 4 : barite
S- Biogases<br />
• <strong>Sulfur</strong>eto de Hidrogénio (H 2 S)<br />
• Disulfureto de carbono (CS 2 )<br />
• Carbonilo <strong>Sulfur</strong>eto (COS)<br />
• Metilo mercaptano (CH 3 SH)<br />
• Dimetilo sulfureto (DMS: CH 3 SCH 3 )<br />
• Dimetilo disulfureto (DMDS: CH 3 SSCH 3 )
Enx<strong>of</strong>re na matéria orgânica<br />
• Amino Ácidos:<br />
DMS<br />
– Metionina: CH 3 SCH 2 CH 2 CH(NH 2 )COOH<br />
– Cisteina: HSCH 2 CH(NH 2 )COOH<br />
mercaptan<br />
• S-ligação entre lípidos e proteinas<br />
• Groupos funcionais em lipidos: intervem<br />
frequentemente durante processamento<br />
diagenético: vulcanização natural
Concentração de sulfato<br />
μM<br />
mg/l<br />
Água marinha 28900 2712<br />
Rio natural 86 8.3<br />
Rio menos natural 115 11<br />
Chuva<br />
10-30 1-3<br />
Continental<br />
Chuva marinha 10-30 1-3
Sulfato na Chuva: fontes<br />
• Aerosol marinho<br />
•SO 2 Antropogénico<br />
• Gases biogénicos de S reduzido<br />
•Vulcões<br />
• Fogos florestais<br />
• Poeira desertica
Sulfato em Chuva: sal marinho<br />
• Sulfatoé derivado do aerosol marinho<br />
• Sulfato marinho =<br />
sulfato/Cl ratio em água marinha * Cl em chuva<br />
• Fluxo total: 44 Tg S/ano<br />
– 4 Tg sobre continentes<br />
– 40 Tg redepositados sobre superfície oceânica
Cl em chuva provém também do aerosol
Sulfato em chuva: SO 2 antrópico<br />
• Combustão do S orgánico e/ou pirite liberta<br />
para atmosfera<br />
•SO 2 + OH-radicais ou H 2 O 2 >> H 2 SO 4<br />
•H 2 SO 4 dissocia em 2H + + SO 4<br />
2-<br />
• A principal causa das chuvas ácidas
Deposição total húmida do SO4<br />
(mmol/m 2 /ano)
Deposição de S em excesso (kg<br />
S/ha/ano)
Sulfato na chuva: origem biogénica<br />
• Origina-se dos biogases contendo S<br />
reduzido (e.g):<br />
–H 2 S + OH → SO 2<br />
–(CH 3 ) 2 S + OH →SO 2<br />
• Principais fontes de biogás:<br />
– Mar aberto<br />
–Zonashúmidas costeiras<br />
–Solos anóxicos ricos em em MO
S- trocas entre atmosfera, oceâno e<br />
continentes
Enx<strong>of</strong>re e clima : lado oceánico<br />
• Algumas algas (Emiliani huxleyi, Phaeocystis) contem<br />
DMSP (dimetilosulfoniopropionato) com osmolito<br />
para diminuir o stress salino e impedir congelação.<br />
• Durante o ataque bacteriano DMSP é convertido<br />
em DMS (dimetilsulfureto)<br />
• DMS pode a seguir<br />
– Ser oxidado por micróbios em DMSO (dimetilpsulfoxido)<br />
– Escapar para atmosfera
Emiliania<br />
huxleyi
Florescimentos de emiliania (Seawifs)
Enx<strong>of</strong>re e clima: o lado atmosférico<br />
•DMS é oxidao na atmosfera<br />
•Éproduzido aerosol sulfatado que provoca:<br />
– Retrodispersão da radiação<br />
– Nucleação adicional e dispersão da radiação<br />
• DMS afecta albedo de nuvens, por<br />
consequência os balanços radiativos e de calor
Enx<strong>of</strong>re e clima<br />
backscatter<br />
reflection <strong>of</strong> solar<br />
radiation<br />
SO4<br />
aerosols<br />
CCN<br />
Cloud<br />
Albedo<br />
light<br />
air<br />
ocean<br />
oxidation<br />
temperature<br />
DMSO<br />
oxidation<br />
DMS<br />
Algal<br />
DMSP<br />
microbial<br />
Bacterial<br />
Consumption<br />
transformation<br />
free<br />
DMSP<br />
grazing,<br />
lysis<br />
etc.
Enx<strong>of</strong>re e clima de acordo com Gaia<br />
• O aumento de albedo em função da maior<br />
emissão de DMS do oceano pode conduzir<br />
a arrefecimento<br />
• O clima mais frio com maior nebulosidade<br />
implica menos fotosíntese e menos DMA na<br />
atmosfera
Gases biogénicos: 8<br />
Biota: 3,000<br />
Poeira:<br />
6<br />
Combustão: 25<br />
Enx<strong>of</strong>re Atm: 1<br />
TR = 1-5 dias<br />
Vulcanismo: 3<br />
Fluxos em 10 11 mol S a -1<br />
10 11 mol S<br />
Aerosol marinho: 13<br />
Gases biogénicos: 13<br />
Rios: 36<br />
Soil: 30,000<br />
Human mining: 20<br />
Biota: 50<br />
Sulfato: 390,00,000<br />
TR = 11,000,000 yr<br />
Alteração da pirite: 7<br />
Alteração de gesso : 12<br />
Sediment<br />
Red. S: 1,800,000,000<br />
Oxid. S: 2,000,000,000<br />
RT = 200,000,000 yr<br />
Form. de pirite: 12<br />
Nascentes hidrotermais: 24
Fontes de S para os Rios<br />
• Sal atmosférico: 2 %<br />
• Alteração de evaporitos: 22 %<br />
• Contrib. Atmosférica natural: 17%<br />
• Vulcanismo: 5%<br />
• Alteração da pirite: 11%<br />
• Poluição: 44 %
S e O2 através do tempo geológico (1)<br />
• Os níveis atmosféricos de oxigénio são controlados por<br />
ciclos acoplados de carbono e enx<strong>of</strong>re<br />
• Consumo de oxigenio intervem na sequência da alteração<br />
da pirite e e da MO nos continentes<br />
O 2↓ + CH 2 O → CO 2 + H 2 0<br />
15O 2 ↓ + 4FeS 2 + 16CaCO 3 + 8 H 2 O →<br />
2Fe 2 O 3 + 16Ca +16 HCO 3 + 8SO 4
S e O 2 através do tempo geológico(2)<br />
• Production de oxigénio ocorre atravês do aprionamento<br />
sedimentar da pirite e da MO :<br />
CO 2 + H 2 0 → O 2↑ + CH 2 O<br />
2Fe 2 O 3 + 16Ca +16 HCO 3 + 8SO 4 →<br />
15O 2 ↑ + 4FeS 2 + 16CaCO 3 + 8 H 2 O
S e O2 através tempos geológicos<br />
(3)
O ciclo sedimentar de enx<strong>of</strong>re<br />
• Sulfatoredução<br />
• Precipitação de sulfuretos<br />
• Oxidação de sulfuretos<br />
• Reacções de desproporcionação
Sulfatoredução (1)<br />
• Sulfatoreducção assimilativa para a biosíntese dos<br />
compostos orgânicos de enx<strong>of</strong>re<br />
• Redução de sulfato dissimilativa da qual os<br />
microorganismos (sulfatoreductores) obtem a<br />
energia:<br />
2CH 2 O + SO<br />
2- →<br />
4 2HCO 3- + H 2 S<br />
• Sulfatoredução acoplada a redução anaerobia<br />
de metano<br />
CH 4 + SO<br />
2- →<br />
4 HCO 3- + HS - + H 2 O
Sulfatoredução (2)
Sulfatoredução (3)<br />
Oxic mineralization<br />
Denitrification<br />
Relative contribution (%)<br />
Mn-reduction<br />
Fe-reduction<br />
SO4-reduction<br />
0 Carbon loading (mmol/m2/yr) 0.6
Formação de sulfuretos ferrosos<br />
•HS - reage com óxidos de Fe ou Fe(II) para<br />
formar (AVS).<br />
•AVS é metaestável e a seguir transformado em<br />
pirite:<br />
–FeS+ S o → FeS 2 (adição do zerovalente S,<br />
parcialmente oxidao)<br />
–FeS+ H 2 S → FeS 2 + H 2 (estritamente anóxico).
O destino de sulfureto: oxidação(1)<br />
• Oxidação do sulfureto, oxica ou anoxica<br />
(e.g., com NO 3 , FeOOH), puramente<br />
química o biologicamente mediada é<br />
frequentemente incopmleta involvendo<br />
varios estados intermédios:<br />
– S elemental<br />
– tiosulfato<br />
– sulfito
Jarosite NaFe 3 (SO 4 ) 2 (OH) 6
O destino de sulfureto: oxidação(2)
O Ciclo global de enx<strong>of</strong>re
Disproporcionação de S<br />
• Desproporcionação bacteriana é um processo de<br />
fermentação em que sulfato e sulfureto são produzidos<br />
com cam ganho energético a partir dos compostos<br />
intermédios. Pr<strong>of</strong>it from the energy within intermediate S<br />
compounds.<br />
• Exemplos:<br />
– Sulfito da um sulfureto and três sulfatos<br />
4HSO 3- → H 2 S + 3SO 4<br />
2-<br />
+ 2H +<br />
– Tiosulfato da um sulfureto e um sulfato<br />
S 2 O 3<br />
2-<br />
→ H 2 S + SO 4<br />
2-<br />
– S Elemental da três sulfuretos e um sulfate<br />
4 S + 2H 2 O + 2OH - → 3H 2 S + SO 4<br />
2-
Oxidação de S e autotr<strong>of</strong>ia<br />
• Frequentemente mais que 90 % do sulfureto produzido é<br />
reoxidado assim que a energia é recuperada.<br />
• Quimiolitotr<strong>of</strong>os conservam essa energia:<br />
– fotoautotr<strong>of</strong>os : bacterias púrpuras e verdes(Chromatium,<br />
Chlorobium)<br />
– quimiolitoautotr<strong>of</strong>os: bacterias sem cor (Thiobacillus, Beggiatoa)