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[Júlio Diniz & Morandubetá]<br />
Júlio Diniz – A palavra Morandubetá, o que significa<br />
Morandubetá – É uma palavra Tupi que significa “muitas histórias”.<br />
Júlio Diniz – Como o grupo surgiu Qual é a formação original Houve pessoas que<br />
entraram, ficaram um tempo e saíram<br />
Morandubetá – Em 1989 aconteceu no Rio de Janeiro um curso de contadores<br />
de histórias com o grupo da Venezuela “En Cuentos y Encantos”, formado pela<br />
venezuelana Isabel de los Ríos e o brasileiro Luiz Carlos Neves. Foram convidados<br />
por Eliana Yunes que era Diretora da FNLIJ – Fundação Nacional do Livro<br />
Infantil e Juvenil, onde trabalhavam também Lúcia Fidalgo, Maraney Freire e Inês<br />
Rocha. As quatro fizeram o curso e foram a semente do futuro grupo, mas ainda<br />
não era o Morandubetá. Nesse meio tempo o Celso Sisto entrou para a FNLIJ,<br />
como especialista da área de literatura, e se juntou ao grupo. Começamos a nos<br />
reunir e contar histórias no Instituto Nazareth, um colégio dirigido por Regina<br />
Yolanda que ficava na Rua Pereira da Silva, em Laranjeiras. Eliana participava da<br />
equipe pedagógica e nos levou para lá. Ali nasceu o Morandubetá. Pouco depois<br />
a Inês foi viver na França. E o grupo ficou composto por Eliana Yunes, Celso<br />
Sisto, Maraney Freire e Lúcia Fidalgo. Então a Maraney saiu e chegou a Benita.<br />
A formação que existe até hoje – Benita Prieto, Celso Sisto, Eliana Yunes e Lúcia<br />
Fidalgo – começou em 1991. E o nome do grupo foi escolhido por causa do livro<br />
Morandubetá, de Heitor Luiz Murat, da Editora Lê, uma colheita de diversas fábulas<br />
indígenas. Quando vimos o nome, falamos quase que ao mesmo tempo: mas<br />
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