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Histórias em sinais o
[Lodenir Karnopp] Aprimeira aproximação que tive com pessoas surdas e a língua de sinais foi através de Cursos de Libras e, posteriormente, como professora de português em uma escola de surdos. Aproximação que trouxe e traz rupturas, possibilidades, deslocamentos. Estranhamento diante da língua e da cultura surda. Fala suspensa, sinais que emergem, sinais que capturam o olhar e a atenção. Sinais que contam histórias. “Atenção aos sinais!” foram os enunciados propositivos nos cursos de Libras e nos diálogos com os surdos! Olhares atentos, histórias em sinais trouxeram-me experiências com a língua de sinais, uma língua que flui através de mãos que vão combinando movimentos, configurações de mão, pontos de articulação, expressões faciais e corporais, posicionando o sujeito discursivamente. Visual-gestual, modalidade de uma língua de sinais, que alavanca uma diferença na forma como tradicionalmente concebemos as línguas. Línguas de sinais que nos posicionam e nos jogam para outra experiência: aquela em que o logofonocentrismo é deslocado. Olhares atentos, mãos ágeis e a ressignificação dos enunciados – difícil, longo, constante, mas atraente aprendizado. A língua sendo tecida naquele espaço de enunciação em frente ao corpo, com sinais articulados em diferentes camadas linguísticas. Discursivamente nos posicionamos, as armas sonoras silenciam, possibilitando o cultivo de uma outra experiência, em uma comunidade que interpela nosso olhar, nossos sinais. Não é simplesmente um deslocamento da experiência linguística falada para outra, que é visual. Trata-se, antes de tudo, de considerar que há sinais que nos per- 185
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