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Narrativas na empresa o
[Fernando Goldman] Quando comecei minhas pesquisas sobre a Gestão do Conhecimento Organizacional, confesso que – engenheiro de formação que sou, por isso mesmo mais ligado às ciências exatas, às coisas objetivas do mundo, com um pensamento mais cartesiano – estranhava a frequência com que esbarrava em referências às narrativas. Era perturbador notar que quanto mais eu me aprofundava em áreas tão especializadas como Administração Estratégica, Aprendizado Organizacional, Gestão da Inovação, Gestão da Mudança, Instituições, Teoria da Firma, Teoria Evolucionária das Mudanças Econômicas, etc., mais evidente ficava o importante papel representado pela contação de histórias (storytelling) na formação do capital social das empresas realmente de sucesso, ou seja, naquelas que têm a característica da longevidade e não nas de sucesso efêmero. Justamente quando poderia parecer que os rápidos desenvolvimentos tecnológicos dos tempos da globalização – tanto da informação, como das comunicações – tornariam aquela antiga arte uma coisa obsoleta, eu ia me apercebendo da importância crescente das narrativas. Dentro desta ótica, eram claros os indícios de que é no melhor entendimento dos fatos de suas histórias que as empresas constroem aquilo que os especialistas apontam como fundamental para sua sobrevivência nos dias de rápidas mudanças que vivemos: sua capacitação para inovar. Confesso que relutei em aceitar que as dificuldades vividas em fases iniciais pela empresa, suas crises importantes do passado, seus eventos marcantes, seus executivos anteriores, seus mitos e seus heróis moldassem e restringissem seu comportamento 151
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Quando comecei minhas pesquisas sobre a Gestão do Conhecimento Organizacional,<br />
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às ciências exatas, às coisas objetivas do mundo, com um pensamento mais cartesiano<br />
– estranhava a frequência com que esbarrava em referências às narrativas.<br />
Era perturbador notar que quanto mais eu me aprofundava em áreas tão especializadas<br />
como Administração Estratégica, Aprendizado Organizacional, Gestão da Inovação,<br />
Gestão da Mudança, Instituições, Teoria da Firma, Teoria Evolucionária das Mudanças<br />
Econômicas, etc., mais evidente ficava o importante papel representado pela contação de<br />
histórias (storytelling) na formação do capital social das empresas realmente de sucesso, ou<br />
seja, naquelas que têm a característica da longevidade e não nas de sucesso efêmero.<br />
Justamente quando poderia parecer que os rápidos desenvolvimentos tecnológicos<br />
dos tempos da globalização – tanto da informação, como das comunicações – tornariam<br />
aquela antiga arte uma coisa obsoleta, eu ia me apercebendo da importância<br />
crescente das narrativas.<br />
Dentro desta ótica, eram claros os indícios de que é no melhor entendimento dos<br />
fatos de suas histórias que as empresas constroem aquilo que os especialistas apontam<br />
como fundamental para sua sobrevivência nos dias de rápidas mudanças que<br />
vivemos: sua capacitação para inovar.<br />
Confesso que relutei em aceitar que as dificuldades vividas em fases iniciais pela<br />
empresa, suas crises importantes do passado, seus eventos marcantes, seus executivos<br />
anteriores, seus mitos e seus heróis moldassem e restringissem seu comportamento<br />
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