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[Edvânia Braz Teixeira Rodrigues]<br />
Era uma vez, nos tempos das andanças do Morandubetá pelo Brasil afora, no<br />
final do século XX, mais precisamente no ano de 1993, conduzidos pela nave mãe<br />
do Módulo Zero, comandada pelo Proler, no meio de suas inúmeras manobras fantásticas,<br />
fantasiosas, intrigantes e sedutoras de leitores, esta nave maravilhosa acabou<br />
por aterrizar nas terras do Cerrado Goiano, atraindo professores, atores e agentes culturais<br />
vinculados a várias instituições e dentre eles três professoras da Universidade<br />
Federal de Goiás, das quais duas eram vinculadas ao Centro de Ensino e Pesquisa<br />
Aplicada a Educação (CEPAE/UFG).<br />
É importante dizer que durante o contato imediato estabelecido entre estas três<br />
professoras e os tripulantes da nave mãe módulo zero, as duas professoras do CEPAE/<br />
UFG foram contaminadas por um micro-organismo poderosíssimo que as tomou e as<br />
transformou de tal forma que nunca mais elas foram as mesmas, haja vista que passaram<br />
a ler compulsivamente e a contar histórias em suas salas de aula, de forma tão<br />
constante e deliciosamente envolvente, que foram disseminando este hábito, numa<br />
rapidez tal, que as pessoas foram sendo seduzidas a compartilhar leituras.<br />
Aí... Alguns apaixonados por esta nova mania que havia se instalado, no âmbito<br />
da Universidade começaram a se preocupar com a possibilidade de que algum cientista<br />
desvairado se dedicasse a descobrir a cura para aquela deliciosa contaminação.<br />
Então, demandaram, daquelas professoras, a fórmula para disseminarem aquela febril<br />
vontade de ler e com ela aquela contagiante necessidade de contar as histórias lidas.<br />
Ah! Aquelas professoras pioneiras se sentiam como Naftali, personagem do livro<br />
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