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Direitos Humanos e Prisões – Guia do Formador - DHnet

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Caso prático n.° 2<br />

• Os reclusos difíceis serão sempre um desafio para<br />

qualquer regime penitenciário;<br />

• O pessoal penitenciário deverá ter confiança na<br />

sua forma de trabalhar e na sua capacidade para<br />

lidar com comportamentos intransigentes; compete<br />

aos funcionários superiores alcançar este objectivo<br />

mediante a formação e boas práticas de gestão;<br />

• Os reclusos que se recusem constantemente a<br />

obedecer a ordens razoáveis devem ser sujeitos a<br />

medidas disciplinares;<br />

• Tais medidas disciplinares devem limitar-se ao estritamente<br />

necessário para a reposição da ordem;<br />

• Os reclusos que intimidem outros reclusos devem<br />

ser afasta<strong>do</strong>s e transferi<strong>do</strong>s.<br />

Caso prático n.° 3<br />

• Os instrumentos internacionais são muito claros<br />

quanto à utilização de instrumentos de coacção;<br />

• Num caso extremo como este, é fundamental<br />

que o recluso seja observa<strong>do</strong> por um médico ou<br />

psicólogo logo que possível, a fim de descobrir<br />

a origem <strong>do</strong> problema;<br />

• Pode ser necessário utilizar meios de coacção<br />

física para o conseguir, mas qualquer tempo adicional<br />

passa<strong>do</strong> em condições de coacção física<br />

deverá ser supervisiona<strong>do</strong> e estritamente limita<strong>do</strong><br />

ao mínimo indispensável;<br />

• Este é um aspecto extremamente difícil <strong>do</strong> trabalho<br />

de um funcionário prisional;<br />

• É particularmente difícil para os funcionários<br />

mais recentes, que são em geral jovens e assim<br />

relativamente inexperientes;<br />

• É também possivelmente a parte mais importante<br />

<strong>do</strong> trabalho com reclusos de alta segurança;<br />

• Para que os funcionários prisionais tenham êxito,<br />

é importante que continuem a ver os reclusos como<br />

pessoas e não como monstros ou demónios com<br />

poderes especiais; é importante que os reclusos o<br />

compreendam também;<br />

• A familiaridade é a melhor forma de o conseguir,<br />

mas uma familiaridade baseada em boa formação<br />

e num quadro que garanta a supervisão constante<br />

<strong>do</strong> pessoal envolvi<strong>do</strong>, para sua própria protecção;<br />

• É também importante proceder a uma rotação<br />

regular <strong>do</strong> pessoal, mas de forma não previsível.<br />

Manutenção da ordem e controlo* 67

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