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Guia de Direitos Humanos e Aplicação da Lei - DHnet

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Convenção contra a Tortura e<br />

Outras Penas ou Tratamentos<br />

Cruéis, Desumanos ou<br />

Degra<strong>da</strong>ntes N.T.2 , a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />

discriminação racial consagra<strong>da</strong><br />

na Convenção Internacional<br />

sobre a Eliminação <strong>de</strong> To<strong>da</strong>s<br />

as Formas <strong>de</strong> Discriminação<br />

Racial N.T.3 e a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> violência<br />

contra as mulheres constante<br />

<strong>da</strong> Declaração sobre a Eliminação<br />

<strong>da</strong> Violência contra as<br />

Mulheres. As <strong>de</strong>finições conti<strong>da</strong>s<br />

nos tratados <strong>de</strong>vem ser referi<strong>da</strong>s<br />

mesmo que o tratado não esteja<br />

em vigor no Estado em causa,<br />

uma vez que são, ain<strong>da</strong> assim,<br />

<strong>de</strong>finições reconheci<strong>da</strong>s pelo<br />

direito internacional.<br />

N.T.2 Esta Convenção<br />

foi assina<strong>da</strong> por Portugal<br />

a 4 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1985,<br />

aprova<strong>da</strong> para ratificação<br />

pela resolução <strong>da</strong> Assembleia<br />

<strong>da</strong> República n. o 11/88,<br />

<strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Maio, publica<strong>da</strong> no<br />

Diário <strong>da</strong> República, I Série,<br />

n. o 118/88, e ratifica<strong>da</strong><br />

pelo Decreto do Presi<strong>de</strong>nte<br />

<strong>da</strong> República n. o 57/88,<br />

<strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Julho, publicado no<br />

Diário <strong>da</strong> República, I Série,<br />

n. o 166/88. O instrumento<br />

<strong>de</strong> ratificação foi <strong>de</strong>positado<br />

junto do Secretário-Geral<br />

<strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s a 9 <strong>de</strong><br />

Fevereiro <strong>de</strong> 1989 e a Convenção<br />

entrou em vigor<br />

na or<strong>de</strong>m jurídica portuguesa<br />

a 11 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1989.<br />

N.T.3 Aprova<strong>da</strong> para a<strong>de</strong>são<br />

por Portugal pela <strong>Lei</strong><br />

n. o 7/82, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Abril,<br />

publica<strong>da</strong> no Diário<br />

<strong>da</strong> República I Série-A,<br />

n. o 99/82. O instrumento <strong>de</strong><br />

a<strong>de</strong>são foi <strong>de</strong>positado junto<br />

do Secretário-Geral <strong>da</strong>s<br />

Nações Uni<strong>da</strong>s a 24 <strong>de</strong><br />

Agosto <strong>de</strong> 1982 e a Convenção<br />

entrou em vigor na<br />

or<strong>de</strong>m jurídica portuguesa<br />

a 23 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1982.<br />

A selecção <strong>da</strong>s <strong>de</strong>finições e os pontos a <strong>de</strong>stacar<br />

na apresentação <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m, em parte, <strong>da</strong> sua<br />

avaliação dos conhecimentos e atitu<strong>de</strong>s do grupo<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>stinatários, e dos objectivos <strong>de</strong>finidos a este<br />

respeito. Não sobrecarregue os formandos com<br />

<strong>de</strong>talhes excessivos ou com os nomes <strong>de</strong> vários<br />

instrumentos quando apenas alguns <strong>de</strong>les forem<br />

suficientes.<br />

4. Ilustre a sua apresentação com exemplos<br />

pertinentes e casos reais<br />

Tente ilustrar os principais pontos <strong>da</strong> sua apresentação<br />

com exemplos e casos concretos. Para este<br />

fim, <strong>de</strong>ve organizar e manter um dossier com,<br />

nomea<strong>da</strong>mente, recortes <strong>de</strong> jornal e excertos <strong>de</strong><br />

relatórios.<br />

5. Faça recomen<strong>da</strong>ções práticas<br />

Lembre-se <strong>de</strong> que os <strong>de</strong>stinatários necessitam <strong>de</strong><br />

saber <strong>de</strong> que forma <strong>de</strong>vem as normas ser aplica<strong>da</strong>s<br />

no seu trabalho quotidiano, bem como em situações<br />

nas quais se possam um dia vir a encontrar.<br />

Formule recomen<strong>da</strong>ções com base nos pontos contidos<br />

na secção intitula<strong>da</strong> “Conselhos Práticos” do<br />

esquema <strong>da</strong> sessão, mas <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s e formula<strong>da</strong>s<br />

<strong>de</strong> uma forma que tenha em conta as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

dos <strong>de</strong>stinatários e as condições existentes no país<br />

em causa.<br />

6. Abor<strong>de</strong> as atitu<strong>de</strong>s a par dos conhecimentos<br />

(o que é importante, porque é importante<br />

para os <strong>de</strong>stinatários e como po<strong>de</strong>m estes<br />

utilizar os conhecimentos para melhorar as<br />

atitu<strong>de</strong>s)<br />

Tendo apresentado aos <strong>de</strong>stinatários as normas e<br />

conselhos práticos pertinentes, há que explicar<br />

agora como e por que razões importa alterar as actuais<br />

atitu<strong>de</strong>s e comportamentos. Sublinhe as razões<br />

pelas quais é importante para eles, e do seu interesse,<br />

respeitar as normas e seguir as práticas.<br />

12. Conselhos para as apresentações<br />

Deverão ser ti<strong>da</strong>s em conta algumas questões<br />

essenciais:<br />

a) Mantenha contacto visual com os participantes.<br />

b) Estimule as perguntas e o <strong>de</strong>bate.<br />

c) Não leia as suas notas – imprima um tom<br />

coloquial e natural, falando numa voz forte e anima<strong>da</strong>.<br />

Por muito interessante que seja o tema, uma<br />

apresentação monótona, ou que não possa ser<br />

ouvi<strong>da</strong>, comprometerá quaisquer esperanças <strong>de</strong><br />

pren<strong>de</strong>r a atenção do público.<br />

d) Preste atenção ao tempo – teste previamente<br />

o tempo que durará a apresentação e tenha um<br />

relógio à vista enquanto proce<strong>de</strong> à mesma.<br />

e) Circule pela sala – não faça a apresentação<br />

sentado numa ca<strong>de</strong>ira. Quando respon<strong>de</strong>r a uma<br />

pergunta, aproxime-se <strong>da</strong> pessoa que a colocou. Se<br />

alguém parecer <strong>de</strong>satento, aproxime-se <strong>de</strong>ssa pessoa<br />

e fale directamente com ela.<br />

f) Utilize auxiliares visuais. Os diapositivos e<br />

quadros <strong>de</strong>verão ser simples, esquematizados e não<br />

conter <strong>de</strong>masia<strong>da</strong> informação. Caso seja necessário<br />

fornecer informação <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> para complementar<br />

as apresentações, faça circular materiais escritos e<br />

reveja com os formandos os pontos essenciais<br />

neles contidos. Forneça aos participantes cópias<br />

dos auxiliares visuais para posterior estudo e revi-<br />

Metodologia* 11

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