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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 516 de 520 colaboração de outras disciplinas, como sejam, trabalhos oficinais, educação visual ou similares (Rosado, 1989). Jacinto et al. (2001), mencionam que certas instalações oferecem melhores condições para o tratamento de determinadas matérias, dando a entender que deverão, por escola e ao nível do grupo de EF, ser encontrados critérios de rotação das turmas pelos espaços, adequados a esta realidade. Se por exemplo algumas matérias carecem de certos pré-requisitos ao nível de recursos espaciais e materiais como a natação, patinagem e actividades de exploração da natureza, outras matérias como os desportos de combate e jogos tradicionais não estão tão condicionadas pelo material e espaço, bastando algumas adaptações para permitir a sua prática. No primeiro caso será sempre possível contornar esta limitação, por exemplo, pela celebração de protocolos que prevêem a utilização pelos alunos da escola, com entidades que possuem os espaços referidos. A EF deve promover o ensino de outras actividades, para além das tradicionais (desportos colectivos e individuais, de interior e exterior), perfeitamente estereotipadas pelas instalações e espaços disponíveis na escola (Silva et al., s.d.). Procura-se por conseguinte, a variabilidade/multilateralidade no ensino de EF e não a especialização (Rosado, 1989). Promove-se consequentemente a oportunidade de novas práticas e habilidades, inclusivamente para os alunos menos capazes, aumentando a sua motivação e evitando a monotonia característica da repetição. Modelo de ensino por etapas de aprendizagem

Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 517 de 520 Segundo Jacinto et al. (2001), de uma forma geral, nas escolas, os conteúdos a abordar durante um período lectivo, são leccionados por blocos. Quer isto dizer que os alunos são sujeitos durante determinado tempo à aprendizagem de uma única modalidade, passando à modalidade seguinte quando o número de aulas relativas à primeira chega ao fim. No entanto segundo os mesmos autores os Programas Nacionais de EF não foram elaborados com esta intenção de uma aplicação sequencial de cada conteúdo em blocos sucessivos, mas antes numa abordagem de ensino por etapas de aprendizagem. Segundo Rosado (s.d.) o modelo de ensino por etapas de aprendizagem apresenta uma distribuição de conteúdos temporal que exige a defesa de espaços polivalentes, com aulas tendencialmente poli-temáticas, procurando uma maior individualização e respeito por ritmos diferenciados de aprendizagem (alguns alunos numa matéria e os restantes noutra). É um modelo de ensino que apresenta uma sequência de etapas e unidades de ensino definidos internamente, e tendo como referência o plano de turma, de duração variável em função do nível dos alunos e respectivos objectivos. A operacionalização deste modelo de ensino por etapas de aprendizagem requer que as instalações sejam efectivamente polivalentes, nas quais apenas algumas adaptações possibilitem a abordagem de matérias distintas consoante as reais necessidades educativas dos alunos e não mediante as características das instalações disponíveis. O ensino por etapas de aprendizagem permite também a rentabilização do material, porque menos material é necessário para suprir uma turma, se vários conteúdos diferentes estiverem a ser leccionados.

Atas/Proceedings Seminário <strong>Desporto</strong> e Ciência 2011 517 <strong>de</strong> 520<br />

Segundo Jacinto et al. (2001), <strong>de</strong> uma forma geral, nas escolas, os conteúdos a abordar<br />

durante um período lectivo, são leccionados por blocos. Quer isto dizer que os alunos são<br />

sujeitos durante <strong>de</strong>terminado tempo à aprendizagem <strong>de</strong> uma única modalida<strong>de</strong>, passando à<br />

modalida<strong>de</strong> seguinte quando o número <strong>de</strong> aulas relativas à primeira chega ao fim. No<br />

entanto segundo os mesmos autores os Programas Nacionais <strong>de</strong> EF não foram elaborados<br />

com esta intenção <strong>de</strong> uma aplicação sequencial <strong>de</strong> cada conteúdo em blocos sucessivos, mas<br />

antes numa abordagem <strong>de</strong> ensino por etapas <strong>de</strong> aprendizagem.<br />

Segundo Rosado (s.d.) o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> ensino por etapas <strong>de</strong> aprendizagem apresenta uma<br />

distribuição <strong>de</strong> conteúdos temporal que exige a <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> espaços polivalentes, com aulas<br />

ten<strong>de</strong>ncialmente poli-temáticas, procurando uma maior individualização e respeito por<br />

ritmos diferenciados <strong>de</strong> aprendizagem (alguns alunos numa matéria e os restantes noutra). É<br />

um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> ensino que apresenta uma sequência <strong>de</strong> etapas e unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino<br />

<strong>de</strong>finidos internamente, e tendo como referência o plano <strong>de</strong> turma, <strong>de</strong> duração variável em<br />

função do nível dos alunos e respectivos objectivos.<br />

A operacionalização <strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> ensino por etapas <strong>de</strong> aprendizagem requer que as<br />

instalações sejam efectivamente polivalentes, nas quais apenas algumas adaptações<br />

possibilitem a abordagem <strong>de</strong> matérias distintas consoante as reais necessida<strong>de</strong>s educativas<br />

dos alunos e não mediante as características das instalações disponíveis. O ensino por<br />

etapas <strong>de</strong> aprendizagem permite também a rentabilização do material, porque menos<br />

material é necessário para suprir uma turma, se vários conteúdos diferentes estiverem a ser<br />

leccionados.

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