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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 414 de 520
a não contemplação do treino da observação e noção de jogo, bem como da tomada de
decisão, nomeadamente ao nível de “o que fazer”, “como fazer” e “quando fazer”.
(Lopes, 2007)
Atendendo a estas preocupações, o que se pretende aqui não é uma alteração da forma
como estas sessões de aula estão construídas, mas sim uma alteração ao nível dos
conteúdos, adequando-os às novas tendências e conhecimentos recentes, bem como à
forma como se aprende. A Percepção, na perspectiva construtivista, centrando a
aprendizagem no aluno e assumindo o erro como motor da evolução, a Tomada de Decisão
perante uma constante oposição, leva à interacção das equipas e à eficácia e evolução das
acções dos alunos nos confrontos. Igualmente, a Execução no acto táctico de jogo, onde
deve ser privilegiada a variabilidade (“repetição do irrepetível no contexto”) em detrimento
da repetição fora do contexto. (Lopes, 2007:pp.48-59)
A Percepção, a Tomada de Decisão e a Execução constituem adaptações a contemplar e a ter
em conta quando construímos o nosso plano de aula, de forma a tornar o ensino mais
criterioso aos seus contextos de aplicação.
III. Conclusões
- No passado, as abordagens tradicionais tinham a técnica como o centro principal,
dedicando-se, assim, muito tempo a este tipo de tarefa. Estas sequências de gestos técnicos
descontextualizados dos contextos reais (jogo) têm, posteriormente, uma
representatividade mínima para o próprio jogo. Como tal, ao longo dos tempos outras
preocupações ao nível do ensino dos JDC foram surgindo. Deste modo, com o intuito de
potencializar uma aprendizagem através do próprio jogo e da capacidade de tomar decisões