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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 349 de 520
a modalidade, a apresentação de regras básicas e uma breve referência histórica e aos
componentes dos patins.
Depois de atingido o primeiro objectivo, avançamos para o segundo o qual consiste em
tomar conhecimento com os patins sem perigo de queda descontrolada (Batista, 2002).
Aqui, aspira-se que o aluno calce os patins e faça deslizar todas as rodas na posição sentado,
passando depois para a posição bípede, utilizando para tal superfícies frenadoras, como é o
caso dos sacos, tapetes ou rodas com rolamentos sem esferas.
Nesta etapa de aprendizagem, o professor ensina o aluno a sentar e a levantar. O sentar
implica recorrer à posição base (forma facilitadora de executar todas as tarefas e acções
motoras na patinagem; flexão dos membros inferiores e do tronco sobre as coxas,
provocando um alinhamento ombros-joelhos-ponta do patim), com uma total flexão dos
membros inferiores, estender uma perna e rebolar para trás ou lateralmente, sem colocar as
mãos, joelhos ou cotovelos no solo (Batista, 2002).
Afinados todos estes aspectos, passamos a andar efectivamente com os patins, mas ainda
sem grandes deslocamentos. O professor desenvolve exercícios com vista ao ganho de à-
vontade e autoconfiança em cima dos patins, compreensão do deslize e relação entre a
posição corporal com o equilíbrio (Batista, 2002).
O objectivo final desta primeira fase (nível I) é que os alunos compreendam o acto motor de
patinar. Aqui pretende-se que o aluno marche à frente com lateralização, aumentando
progressivamente a amplitude e a flexão do membro inferior na recuperação, até patinar.
De realçar que nesta fase de iniciação à patinagem, a segurança é de extrema importância,
dado que dela depende a continuação (ou não) dos praticantes na modalidade.