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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 341 de 520
iii. CONCLUSÃO
A abordagem da Dança nas aulas de EF constitui um meio privilegiado de transformação dos
alunos, muito embora os professores apresentem algumas resistências quanto à sua
leccionação.
O professor, enquanto agente de ensino, deve desempenhar um papel de catalisador do
processo educativo, contribuindo desta forma para a formação global do aluno enquanto ser
social.
Para que o processo ensino-aprendizagem seja eficaz, devemos rentabilizar os recursos
disponíveis, de modo a possibilitar um conjunto de experiências e de oportunidades
significativas. Sendo o aluno o centro do processo educativo, cabe ao professor
proporcionar-lhe as situações adequadas para a optimização da sua
evolução/transformação, independentemente das dificuldades que possui, para que se
alcancem as competências necessárias a uma vida plena e harmoniosa.
Tendo em conta que, no século XXI, todos têm acesso ao conhecimento, compete ao
docente saber usá-lo de modo a combater as suas insuficiências e, consequentemente,
adequar a sua actuação com vista a uma melhor formação do educando.
Não defendemos que a Dança, nas aulas de EF, constitua uma matéria prioritária
comparativamente às outras. Acreditamos sim que é uma matéria tão importante quanto as
outras pelas competências que poderá proporcionar. Não leccionar Dança significa privar o
aluno da aquisição de competências que não serão possíveis de alcançar através das
restantes matérias.
É fundamental que as opções e decisões do professor garantam a formação eclética prevista
no PNEF (2001) ou seja, contribuam para o desenvolvimento integral dos alunos.