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Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 Página 156 de 520 É que muitas vezes nas investigações que são feitas, os dados até estão bem tirados (instrumento, validade, fidelidade,… peritos), só que não são os mais relevantes. Não podemos, por isso, ter a lógica de “segui o protocolo logo estou correcto”. Sendo que os próprios pares podem ser um obstáculo à inovação e à mudança… até porque reproduzir é mais seguro… mas com custos por vezes demasiado elevados que, inclusive, serão pagos pelas próximas gerações. Por outro lado, é necessário não confundir mudança com “aventureirismos”… A finalizar queremos deixar bem claro que não pretendemos converter ninguém. O que temos para oferecer são problemas e tentativas de os resolver. É óbvio que a nossa posição fica sempre muito clara sobre o que consideramos correcto e o que consideramos falso (Popper, 1992). Referências Bibliográficas Almada, F., Fernando, C., Lopes, H., Vicente, A. & Vitória, M. (2008). A Rotura – A Sistemática das Actividades Desportivas. Torres Novas: Edição VML. Popper, K. (1992). Em Busca de um Mundo Melhor (3ª ed.). Lisboa: Editorial Fragmentos.

Atas/Proceedings Seminário Desporto e Ciência 2011 Página 157 de 520 Supervisão Pedagógica: motivos que levam os Estagiários a escolher ou refutar algumas Escolas para realizar o estágio pedagógico – Estudo de Caso Supervision: reasons why trainee-students choose or refute some schools to trainee teaching – case study Ágata Aranha (1; 2) ; Paula Ferreira (1) ; Liliana Oliveira (1) ; Luís Quaresma (1; 2); Francisco Gonçalves (1; 2) (1) - UTAD (2) CIDESD – IPP Ágata Aranha aaranha@utad.pt Praceta de Santa Iria, Lote 2, 2º Esq. 5000-446 Vila Real RESUMO O Supervisor deve ser um professor mais experiente (Moreira, 2004) que assuma a responsabilidade de desenvolver, no estagiário, capaCidades e atitudes (Alarcão e Tavares, 2007). Segundo Alarcão (2003), uma das funções da supervisão é a de estimular a atitude reflexiva e esta acção é fundamental para o sucesso da aprendizagem. (Vieira et al, 2006). O Estagiário aprende a ensinar com a ajuda do supervisor (Alarcão, 1996), estabelecendo um percurso organizado, consciente e participativo (Vieira, 1993), cumprindo parâmetros e critérios de avaliação previamente definidos (Aranha, 2008). Pretendeu-se, com este estudo: 1) saber os motivos que levam os Estagiários a escolher determinada Escola para fazer o estágio; 2) saber se as características do supervisor integram esses motivos

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