reserva de resistência inelástica de vigas tipo caixa formadas ... - Ucg
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“II Congresso Internacional da Construção Metálica – II CICOM”<br />
“I Jornada Científica da Engenharia - UCG”<br />
3- RESERVA DE RESISTÊNCIA INELÁSTICA<br />
Na <strong>de</strong>terminação do momento fletor resistente conforme a equação 1 são dois os principais<br />
parâmetros que <strong>de</strong>terminam a <strong>reserva</strong> <strong>de</strong> resistência inelástica da seção transversal das <strong>vigas</strong><br />
constituídas <strong>de</strong> perfis formados a frio : (Reck & Pekoz, 1975)<br />
- valor da <strong>de</strong>formação específica última, ε cu , que as flanges comprimidas das <strong>vigas</strong><br />
po<strong>de</strong>m atingir acima da <strong>de</strong>formação específica <strong>de</strong> escoamento, ε y , antes <strong>de</strong> atingirem o modo<br />
<strong>de</strong> ruptura por plastificação;<br />
- A geometria da sua seção transversal.<br />
Reck & Pekoz (1975) ensaiaram à flexão doze <strong>vigas</strong> do <strong>tipo</strong> cartola com um vão entre apoios<br />
dividido em três partes iguais, pela aplicação <strong>de</strong> duas cargas concentradas verticais e<br />
<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes. As dimensões dos perfis foram <strong>de</strong>finidas <strong>de</strong> forma que a tensão <strong>de</strong> escoamento<br />
fosse atingida nas suas fibras mais externas <strong>de</strong> diferentes maneiras para cada perfil, como<br />
iniciando-se pela flange tracionada, iniciando na flange comprimida, ou simultaneamente, na<br />
flange tracionada e comprimida. Estes perfis são numerados respectivamente como perfis 1, 2<br />
e 3.<br />
Os resultados obtidos pelos pesquisadores são apresentados na figura 5 on<strong>de</strong> os pontos<br />
plotados representam a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> plastificação das flanges comprimidas das <strong>vigas</strong><br />
ensaiadas. As <strong>de</strong>formações específicas últimas, ε cu , foram registradas nas flanges<br />
comprimidas da seção transversal central da viga.<br />
C y<br />
= ε<br />
ε<br />
cu<br />
y<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
394<br />
f y<br />
Reck<br />
3<br />
500<br />
f y<br />
1 2<br />
b 581<br />
lim =<br />
t<br />
Figura 5 – Critério para a <strong>de</strong>terminação da <strong>de</strong>formação específica última da flange<br />
comprimida <strong>de</strong> <strong>vigas</strong> <strong>tipo</strong> cartola submetidas a um diagrama <strong>de</strong> momento fletor<br />
constante estabelecido por Reck & Pekoz e critério adotado pela AISI/1996.<br />
525<br />
AISI<br />
f y<br />
Ruptura com M ≅ Mp<br />
Ruptura com M ≤0,85Mp<br />
Possível curva para projeto<br />
AISI-1996<br />
3<br />
3<br />
3<br />
3<br />
f y<br />
631<br />
f y<br />
1<br />
1<br />
2<br />
b t<br />
Com base nos resultados obtidos os autores propõem uma curva para a <strong>de</strong>terminação da<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> plastificação <strong>de</strong> flanges uniformemente comprimidas e enrijecidas pelas almas,<br />
C y , em função da variação da sua esbeltez, b/t. A relação largura/espessura limite<br />
( b t) lim = 581 f y correspon<strong>de</strong> à esbeltez limite, λ=0,673. A AISI/1996 apresenta uma<br />
curva mais conservativa que a proposta pelos autores.<br />
As relações entre o momento fletor último experimental, M u , obtido pelos pesquisadores<br />
nestes ensaios, e o momento <strong>de</strong> início <strong>de</strong> escoamento, M y , variaram em um intervalo <strong>de</strong> 13,4%<br />
a 23,4%.