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reserva de resistência inelástica de vigas tipo caixa formadas ... - Ucg

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“II Congresso Internacional da Construção Metálica – II CICOM”<br />

“I Jornada Científica da Engenharia - UCG”<br />

1- INTRODUÇÃO<br />

O dimensionamento das <strong>vigas</strong> <strong>de</strong> aço po<strong>de</strong> basear-se em métodos <strong>de</strong> dimensionamento<br />

elásticos ou que consi<strong>de</strong>rem a <strong>reserva</strong> <strong>de</strong> resistência inelástica ou plastificação das suas seções<br />

transversais.<br />

A resistência máxima à flexão <strong>de</strong> uma viga, alcançada quando a sua seção transversal mais<br />

solicitada atinge uma configuração das tensões normais atuantes igual à ilustrada pelo item c<br />

da figura 1, é chamada plastificação total ou <strong>reserva</strong> <strong>de</strong> resistência inelástica total.<br />

Tensão atuante <<br />

f<br />

y<br />

f y<br />

f y<br />

Altura do perfil<br />

Tensão atuante <<br />

f y<br />

f y<br />

f y<br />

a) b) c)<br />

Figura 1 – Distribuição das tensões ao longa da altura <strong>de</strong> uma seção transversal fletida. a)<br />

limite elástico, b) <strong>reserva</strong> <strong>de</strong> resistência inelástica parcial, c) <strong>reserva</strong> <strong>de</strong> resistência<br />

inelástica total.<br />

As seções transversais <strong>de</strong> perfis laminados e soldados são classificadas por diversas normas,<br />

quanto à sua resistência à flexão, em seções classe 1, 2, 3 e 4. As <strong>vigas</strong> classe 1 (compactas) e<br />

as <strong>vigas</strong> classe 2 atingem a plastificação total da seção transversal.<br />

As <strong>vigas</strong> <strong>de</strong> perfis formados a frio não são classificadas como as <strong>vigas</strong> <strong>de</strong> perfis laminados e<br />

soldados e também não atingem a plastificação total da seção transversal, como as seções<br />

compactas ou classe 1, mas para certos intervalos das relações b/t ou esbeltez λ dos elementos<br />

que lhe constituem (flanges e almas), po<strong>de</strong>m apresentar uma redistribuição <strong>de</strong> tensões ao<br />

longo da sua altura, que configura a existência <strong>de</strong> uma <strong>reserva</strong> <strong>de</strong> resistência inelástica parcial<br />

da seção transversal.<br />

Os intervalos para a esbeltez <strong>de</strong> elementos uniformemente comprimidos no seu estado limite<br />

último são divididos em : (Sarmanho, 1991)<br />

- Para λ ≤ 0,673 tem-se a região I, que <strong>de</strong>fine o limite do parâmetro <strong>de</strong> esbeltez para os<br />

elementos <strong>de</strong> chapa <strong>de</strong> forma que a sua largura efetiva seja igual à sua largura total (b e = b)<br />

para valores <strong>de</strong> tensões atuantes menores que a tensão crítica <strong>de</strong> flambagem elástica, mas<br />

iguais à tensão <strong>de</strong> escoamento, f y . Assim estes elementos atingem o seu estado limite último<br />

por plastificação sem sofrerem flambagens locais elásticas.<br />

- Para 0,673 ≤ λ < 1,2 , a região II que caracteriza os elementos <strong>de</strong> chapa que atingem a<br />

tensão <strong>de</strong> escoamento no seu estado limite último mas com baixa <strong>reserva</strong> <strong>de</strong> resistência<br />

elástica.<br />

- Para λ > 1,2, a região III que compreen<strong>de</strong> os elementos que sofrem flambagem elástica<br />

para um nível <strong>de</strong> tensão atuante menor que f y .

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