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reserva de resistência inelástica de vigas tipo caixa formadas ... - Ucg

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“II Congresso Internacional da Construção Metálica – II CICOM”<br />

“I Jornada Científica da Engenharia - UCG”<br />

Para a viga 1, na expressão 3, o momento <strong>de</strong> inércia da viga é igual ao momento <strong>de</strong> inércia<br />

efetivo calculado após a <strong>de</strong>terminação da largura efetiva das flanges comprimidas.<br />

Para as <strong>vigas</strong> 2 e 3 o momento fletor <strong>de</strong> escoamento M y é calculado pela expressão 3 com o<br />

momento <strong>de</strong> inércia, I x , da linha média da seção transversal, com o raio <strong>de</strong> dobramento das<br />

regiões curvas igual à espessura da chapa, e todas as outras dimensões medidas diretamente<br />

em cada perfil. (Alves, 2001)<br />

Percebe-se existir uma pequena diferença entre os valores dados pela expressão 3 e a<br />

expressão 8, que consi<strong>de</strong>ra as regiões curvas como sendo quinas retas. Sendo assim, a<br />

expressão 8 po<strong>de</strong> ser utilizada para a <strong>de</strong>terminação do momento fletor <strong>de</strong> escoamento <strong>de</strong><br />

perfis <strong>tipo</strong> <strong>caixa</strong>.<br />

O momento fletor <strong>de</strong> plastificação parcial para as <strong>vigas</strong> 2 e 3 foi <strong>de</strong>terminado pela expressão 7<br />

através dos respectivos parâmetros <strong>de</strong> esbeltez C y encontrados nos ensaios das <strong>vigas</strong> 2 e 3.<br />

Os momento fletores M pl tiveram uma boa aproximação com os momentos fletores últimos<br />

experimentais M u , sendo praticamente iguais para a viga 2 e 4% menores para a viga 3.<br />

Os momentos fletores M pl são em torno <strong>de</strong> 10% maiores tanto para a viga 2 quanto para a<br />

viga 3 quando comparados com o momento fletor <strong>de</strong> escoamento dado pela equação 8.<br />

Consi<strong>de</strong>rando a diferença em relação ao momento fletor <strong>de</strong> escoamento dado pela expressão<br />

3, que é o normalmente calculado nas situações <strong>de</strong> projeto, com os valores <strong>de</strong> W x obtidos em<br />

tabelas, esta diferença subiria respectivamente para as <strong>vigas</strong> 2 e 3 para 14,6 % e 16,3 %.<br />

A figura 12 apresenta a evolução da média das <strong>de</strong>formações específicas registradas nos<br />

ensaios para as flanges tracionadas e comprimidas das <strong>vigas</strong> 2 e 3 em relação ao carregamento<br />

total aplicado 2P.<br />

As flanges comprimidas das <strong>vigas</strong> 2 e 3 atingiram <strong>de</strong>formações específicas últimas maiores<br />

que a <strong>de</strong>formação específica <strong>de</strong> escoamento do aço, indicada nas figuras pelas linhas<br />

tracejadas verticais, caracterizando a existência <strong>de</strong> uma <strong>reserva</strong> <strong>de</strong> resistência inelástica para<br />

estas <strong>vigas</strong>. A linha tracejada horizontal representa a carga total última, 2P u para a qual se <strong>de</strong>u<br />

a ruptura das <strong>vigas</strong> por plastificação das flanges comprimidas.<br />

2P<br />

(kN)<br />

150<br />

120<br />

90<br />

60<br />

30<br />

0<br />

Carga x Deformações específicas - VIGA 2B<br />

2 P u = 128, 99kN<br />

ε y<br />

= 1674<br />

1 2<br />

3 4<br />

Flange Superior<br />

Flange Inferior<br />

Seqüência4<br />

0 1000 2000 3000 4000<br />

2P<br />

(kN)<br />

180<br />

150<br />

120<br />

90<br />

60<br />

30<br />

0<br />

Cargas x Deformações específicas - VIGA 3<br />

2 P u = 167, 40kN<br />

ε y<br />

= 1709<br />

1 2<br />

3 4<br />

Flange Superior<br />

Flange Inferior<br />

0 1000 2000 3000 4000 5000<br />

Deformação específica (<br />

− )<br />

x 10 6 mm / mm<br />

Deformação específica (<br />

− )<br />

x 10 6 mm / mm<br />

Figura 12 – Carga 2P versus a média das <strong>de</strong>formações específicas atingidas pelas flanges<br />

tracionadas e comprimidas das <strong>vigas</strong> 2 e 3.

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