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ANÁLISE DE MÉTODOS<br />

M<br />

MÁTEMÁTICOS<br />

TICOS<br />

PROGRESSÕES<br />

Leia e descubra que eu não vim<br />

do além<br />

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO<br />

PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA<br />

1<br />

Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva


As seqüências numéricas estão estreitamente associadas aos<br />

processos de contagem e ao desenvolvimento dos sistemas de<br />

numeração. Por essa razão, encontramos registros de<br />

problemas envolvendo diversos tipos de seqüências nos<br />

principais documentos das civilizações antigas.<br />

Os babilônios (aproximadamente 2000 a.C) possuíam tábuas<br />

de cálculo onde era comum encontrar seqüências de<br />

quadrados e cubos de números inteiros. Nesse mesmo<br />

período, os egípcios utilizavam seqüências numéricas para<br />

fazer a decomposição de frações em somas de outras frações,<br />

como indicam os registros encontrados no papiro de Ahmés<br />

(entre 2000 e 1700 a.C.)<br />

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO<br />

PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA<br />

2<br />

Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva


Na civilização grega, encontramos diversos exemplos de<br />

seqüências numéricas notáveis. Entre elas destacam-se<br />

aquelas estudadas pela escola Pitagórica (século VI a.C) que<br />

envolviam os números denominados figurados e o crivo de<br />

Eratóstenes, processo pelo qual se obtém a seqüência dos<br />

números primos.<br />

Também entre os chineses, hindus e árabes, encontramos<br />

diversos exemplos de estudos de seqüências numéricas. No<br />

século XIII, na Europa, o italiano Leonardo de Pisa (1175-<br />

1240), também conhecido como Fibonacci, publicou a obra<br />

Liber Abacci, na qual apresenta seqüências numéricas que<br />

também se tornaram notáveis.<br />

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO<br />

PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA<br />

3<br />

Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva


Até hoje em dia, diversos matemáticos desenvolvem estudos<br />

sobre seqüências numéricas, aplicando-as aos mais diversos<br />

campos de atividade.<br />

Na natureza encontramos uma grande variedade de padrões<br />

geométricos e numéricos. Há muitos séculos o homem<br />

contempla e estuda a beleza desses padrões.<br />

Os padrões geométrico são diretamente observáveis na flora,<br />

na fauna e em diversos fenômenos naturais. As espirais<br />

encontradas nas conchas de moluscos e na flor do girassol,<br />

os favos hexagonais de um de uma colméia, o padrão<br />

hexagonal dos flocos de neve e as diversas simetrias<br />

poligonais que se observam nas carapaças de certos<br />

habitantes dos mares são exemplos de padrões geométricos.<br />

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Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva<br />

4


Os padrões numéricos, por sua vez, nem sempre são<br />

observação direta, pois dependem, em geral, de uma<br />

interpretação da natureza e de uma posterior associação de<br />

valores numéricos ao fenômeno estudado. Um bom exemplo<br />

de padrão numérico é a seqüência de Fibonacci:<br />

1,1,2,3,5,8,13,21,34,...<br />

Fibonacci em seu livro Liber Abacci (1202), propôs um<br />

problema que consiste em determinar de que forma varia o<br />

número de casais de coelhos que se originam de um casal<br />

inicial, supondo que este gere um casal a cada mês. Cada<br />

casal gerado dá origem a um novo casal, após dois meses de<br />

seu nascimento, e, assim, sucessivamente..<br />

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO<br />

PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA<br />

5<br />

Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva


A solução do problema proposto por Fibonacci<br />

deu origem à seqüência numérica que se tornou<br />

célebre: 1,1,2,3,5,8,13,...<br />

A lei de formação desta seqüência por ser escrita<br />

por:<br />

⎧a1<br />

= 1, a2<br />

= 1<br />

⎨<br />

⎩a<br />

= a + a<br />

n+ 1 n n−1<br />

(n∈ Ν<br />

*<br />

e n<br />

≥<br />

2<br />

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6


Além do problema dos coelhos, a seqüência de<br />

Fibonacci pode ser associada a outros fenômenos<br />

naturais. A genealogia do zangão (macho da abelha),<br />

a disposição das folhas nos ramos das plantas para<br />

obtenção do máximo de iluminação para cada folha<br />

e o crescimento dos galhos de certas espécies<br />

botânicas são exemplos desses fenômenos: o caule<br />

inicial dá origem a 2 outros; estes desdobram-se em<br />

3, dos quais surgem 5, que originam 8, e assim por<br />

diante.<br />

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7


Em relação às progressões temos registros que o<br />

termo foi utilizado pela primeira vez, em 1249, para<br />

designar determinados tipos de seqüências, por J.<br />

Holiwood – conhecido por Sacrobosco -, em sua obra<br />

Tractatus de Arte Numerandi, publicado somente em<br />

Apesar de o nome ter sido introduzido apenas no<br />

encontrando-se registros no papiro de Ahmés (século<br />

1488.<br />

século XIII, progressões elementares já eram<br />

conhecidas dos babilônios e dos egípcios,<br />

XVII a.C.).<br />

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8


Os pitagóricos (século VII a.C.), estudando o<br />

comportamento de cordas vibrantes, descobriram que os sons<br />

por elas produzidos tinham freqüências de vibração que<br />

formavam seqüências matemáticas.<br />

Euclides (século III a.C.) apresentou no livro IX de Os<br />

Elementos uma regra que se destinava ao cálculo da soma<br />

dos termos de determinadas seqüências, que hoje são<br />

denominadas progressões geométricas. Diofanto de<br />

Alexandria (século III d.C.) desenvolveu uma fórmula para<br />

o cálculo da soma dos termos de progressões que hoje<br />

chamamos de progressões aritméticas.<br />

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PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA<br />

9<br />

Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva


Em 499 d.C., o matemático hindu Aryabhata<br />

publicou um livro intitulado Aryabhatiya no qual<br />

trata especificamente de progressões, sem justificar,<br />

contudo, as regras que propõe.<br />

No século XIII, Fibonacci, em seu livro Liber<br />

Abacci, também apresenta estudos sobre as<br />

progressões. Estudos mais completos, com<br />

fundamentações mais precisas, foram publicados<br />

durante o século XVIII pelo matemático francês:<br />

Abraham De Moivre e pelos suícos Daniel Bernonilli<br />

e Leonhard Euler.<br />

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10


Não podemos esquecer do notável matemático<br />

alemão, Johann Friedrich Carl Gauss (1777-1885)<br />

que conforme registros históricos em 1787, em sua<br />

pequena escola da aldeia do principado alemão de<br />

Braunschweig, seu professor Büttner para desafiar<br />

seus alunos propôs-lhes um problema fácil, porém<br />

trabalhoso; pediu-lhes que obtivessem a soma dos<br />

100 primeiros números inteiros positivos:<br />

1 + 2 + 3 + 4 + ... + 98 + 99 + 100<br />

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11<br />

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Com essa tarefa, esperava ele manter os alunos ocupados por um bom<br />

espaço de tempo. No entanto, após três minutos um menino de 10 anos<br />

aproximou-se da mesa do mestre e apresentou-lhe o valor correto da<br />

soma:<br />

5.050<br />

Para chegar a esse resultado, o menino não percorreu o trabalhoso<br />

caminho que consiste em dispor as parcelas um abaixo da outra e<br />

depois somá-las. Ao invés disso, raciocinando sobre o problema, ele<br />

percebeu que:<br />

somando o primeiro e o último número, obtinha: 1 + 100 = 101;<br />

somando o segundo e o penúltimo número, obtinha: 2 + 99 = 101;<br />

somando o terceiro e o antepenúltimo número, obtinha: 3+ 98 = 101;<br />

e assim por diante.<br />

Logo, o problema pede a soma de 50 parcelas iguais a 101, a última<br />

das quais é:<br />

50 + 51 = 101. Calculando-a, obtemos:<br />

50 . 101 = 5 050<br />

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12


Embora aborrecido com o menino que<br />

sabotara seu estratagema, o professor Büttner<br />

percebeu seu invulgar talento e estimulou-o a<br />

estudar Matemática.<br />

Seus grandes feitos não parou por aí, em 1796<br />

foi o primeiro a construir um polígono regular<br />

de 17 lados com o auxílio de régua e compasso.<br />

Em 1798 doutorou-se em Matemática; em sua<br />

tese fazia a demonstração do teorema<br />

fundamental da álgebra, segundo o qual toda<br />

equação polinomial f(x) = 0 tem pelo menos<br />

uma raiz.<br />

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13


No começo do século XIX optou por dedicar-se à Astronomia<br />

e passou a estudar as órbitas dos satélites, o que lhe valeu o<br />

cargo de diretor do observatório de Göttingen. Deixou<br />

também contribuições nos campos da Geodésia e do<br />

Eletromagnetismo.<br />

Em 1885, ano do falecimento de Gauss, o rei Jorge V de<br />

Hannover fez cunhar, em sua homenagem, uma moeda com<br />

os dizeres: Mathematicorum princeps (“príncipe dos<br />

matemáticos”).<br />

O brilhante raciocínio que Gauss empregou para obter a<br />

soma 1 + 2 + 3 + ...+ 99+ 100, pode ser generalizado para<br />

qualquer seqüência de um determinado tipo. Essas<br />

seqüências são denominadas progressões aritméticas.<br />

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14


ANÁLISE DE MÉTODOS<br />

M<br />

MÁTEMÁTICOS TICOS I<br />

SUCESSÃO OU SEQÜÊNCIA<br />

NUMÉRICA<br />

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PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA<br />

15<br />

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Seqüência<br />

Definição: Denomina-se seqüência qualquer<br />

função f cujo domínio é N * .<br />

(0,2,4,6,8,10,...) a n = 2n<br />

(1,3,5,7,9,11) a n =2n+1<br />

Existe uma lei de formação dos termos de<br />

uma seqüência<br />

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO<br />

PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA<br />

16<br />

Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva


Duas formas diferentes de definir uma<br />

seqüência<br />

-Pelo termo geral – Nesse caso, a seqüência é<br />

definida por uma fórmula que dá o valor de<br />

cada termo a n em função de sua posição n na<br />

seqüência<br />

Exemplo: a n = (2n -1)/4<br />

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17


Duas formas diferentes de definir uma<br />

seqüência<br />

-Por recorrência –<br />

Nesse caso, a seqüência é<br />

definida atribuindo determinado valor a um de seus<br />

termos (geralmente o primeiro) e indicando uma<br />

fórmula que permite calcular cada termo,<br />

conhecendo o valor do termo anterior da seqüência.<br />

Exemplo: a 1 = 5 e a n + 1 =a +2 , n ≥1<br />

n<br />

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18


ANÁLISE DE MÉTODOS<br />

M<br />

MÁTEMÁTICOS TICOS I<br />

PROGRESSÃO ARITMÉTICA<br />

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PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA<br />

19<br />

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Representação matemática de uma progressão<br />

aritmética (P.A.)<br />

a<br />

n+1<br />

=<br />

a<br />

n<br />

+<br />

r, ∀n∈<br />

N<br />

*<br />

Razão de uma progressão aritmética é a quantidade que<br />

acrescenta-se a cada termo para obter o seguinte ou a<br />

diferença entre qualquer termo, a partir do segundo, e o<br />

anterior.<br />

a2 − a1<br />

= a3<br />

− a2<br />

= ... = an +1 − an<br />

=<br />

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r<br />

20


Progressão Aritmética<br />

tica<br />

Definição: Progressão Aritmética ( PA ) é uma seqüência<br />

numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual<br />

ao anterior somado com um número fixo, chamado de<br />

razão da progressão ( r ).<br />

Termo Geral:<br />

an<br />

= a1<br />

+ ( n −1).<br />

r<br />

⎧an : n - ésimo termo.<br />

⎪<br />

a1 : primeiro termo.<br />

onde : ⎨<br />

⎪n<br />

: número de termos.<br />

⎪⎩<br />

r : razão<br />

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21


Soma de Termos:<br />

S<br />

n<br />

=<br />

( a + a<br />

2<br />

1 n).<br />

n<br />

Três termos em P.A.: x − r, x , x + r<br />

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ANÁLISE DE MÉTODOS<br />

M<br />

MÁTEMÁTICOS TICOS I<br />

Progressão Geométrica<br />

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23<br />

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Progressão Geométrica<br />

Definição: é uma sequência de números não nulos em<br />

que cada termo posterior, a partir do segundo, é igual<br />

ao anterior multiplicado por um número fixo chamado<br />

razão da progressão.<br />

Termo Geral:<br />

a<br />

n<br />

=<br />

a<br />

1<br />

. q<br />

n−1<br />

⎧a<br />

⎪<br />

a<br />

onde : ⎨<br />

⎪n<br />

⎪⎩<br />

q<br />

n<br />

1<br />

:<br />

:<br />

termo geral<br />

primeiro termo<br />

: número de termos<br />

: razão<br />

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24


Progressão Geométrica<br />

Classificação de uma P.G.<br />

Crescente: Decrescente:<br />

Quando a 1<br />

>0 e q>1 Quando a 1<br />

>0 e 0


Progressão Geométrica<br />

1<br />

2<br />

Soma de Termos de uma P.G. finita:<br />

o<br />

caso :q = 1 ⇒ Sn<br />

= n.<br />

a1<br />

n<br />

o<br />

a ( 1)<br />

caso :q 1<br />

1 q −<br />

≠ ⇒ Sn<br />

=<br />

S<br />

n<br />

( a<br />

=<br />

q −1<br />

n<br />

. q − a<br />

q −1<br />

` Obs. Quando a P.G. é infinita e −1 < q < 1 e q ≠ 0, a soma<br />

dos termos fica:<br />

a1<br />

S = 1 − q<br />

1<br />

ou<br />

)<br />

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26


Aplicações<br />

1.Um pintor consegue pintar uma área de 5 m 2 no<br />

primeiro dia de serviço e, a cada dia, ele pinta 2<br />

m 2 a mais do que pintou no dia anterior.<br />

a) Quantos metros quadrados ele pintará no nono<br />

dia<br />

b) Em que dia ele terá conseguido pintar 31 m 2 <br />

R: 21 m 2 e 14 º dia<br />

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27


Aplicações<br />

2. Numa folha de papel cartão, estão desenhados n<br />

quadrados. No primeiro, colocam-se 3 grãos de<br />

arroz; no segundo, 7 grãos; no terceiro, 11 grãos e<br />

assim sucessivamente até o quadrado de ordem n.<br />

a) Qual o número de grãos do décimo segundo<br />

quadrado<br />

b) Qual o número de grãos do enésimo quadrado<br />

R: 47 grãos ; 4n - 1<br />

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28


Aplicações<br />

3. Duas pequenas fábricas de calçados A e B, têm<br />

fabricado, respectivamente, 3000 e 1100 pares<br />

de sapatos por mês. Se, a partir de janeiro, a<br />

fábrica A aumentar sucessivamente a produção<br />

em 70 pares por mês e a fábrica B aumentar<br />

sucessivamente a produção em 290 pares<br />

mensais, a partir de que mês a produção da<br />

fábrica B superará a produção da fábrica A.<br />

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29


Resolução<br />

Fabrica A: a 1 = 3000; r = 70 e a Fabrica B: a 1 = 1100; r =290<br />

Para a fábrica f<br />

B superar a produção de A, devemos ter:<br />

a<br />

n B<br />

1100<br />

220<br />

que<br />

n<br />

Como<br />

≥<br />

+<br />

≥<br />

a<br />

(<br />

n<br />

n<br />

n<br />

A<br />

2120<br />

∈<br />

−<br />

equivale<br />

1).<br />

290<br />

N<br />

*<br />

⇒<br />

,<br />

então<br />

ao<br />

n<br />

≥<br />

≥<br />

mês<br />

3000<br />

9 , 6<br />

n<br />

de<br />

=<br />

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9<br />

+<br />

,<br />

(<br />

n<br />

−<br />

setembro.<br />

1).<br />

70<br />

30


Aplicações<br />

4. O fichário da clinica médica de um hospital possui<br />

pesquisador, desejoso de saber a incidência de<br />

procuravam a clínica, fez um levantamento,<br />

analisando as fichas que tinham os números<br />

múltiplos de 15. Qual o número de fichas não<br />

10.000 clientes cadastrados em fichas<br />

numeradas de 1 a 10.000. Um médico<br />

hipertensão arterial entre as pessoas que<br />

analisadas<br />

R: 9.334<br />

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31


Aplicações<br />

– Interpolação Aritmética<br />

tica<br />

5. Numa estrada existem dois telefones instalados<br />

no acostamento: um no km 3 e outro no km 88.<br />

Entre eles serão colocados mais 16 telefones,<br />

mantendo-se entre dois telefones consecutivos<br />

sempre a mesma distância. Determinar em quais<br />

marcos quilométricos deverão ficar esses novos<br />

telefones.<br />

R: 8,13,18,23,28,33,38,43,48,53,58,63,68,73,78 e 83<br />

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32


Aplicações<br />

– Interpolação Aritmética<br />

tica<br />

6. Uma harpa deverá ser construída tendo 13 cordas<br />

eqüidistantes. Os comprimentos da maior e da<br />

menor são, respectivamente, 1,8 m e 0,6 m.<br />

Sabendo-se que os comprimentos das cordas<br />

estão em P.A., determine-os.<br />

R: 1,8 m; 1,7 m; 1,6 m;...; 0,7 m; 0,6 m<br />

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33<br />

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Aplicações<br />

– Soma dos termos de uma<br />

P.A.<br />

7. O dono de uma fábrica pretende iniciar a<br />

produção com 2000 unidades mensais e, a cada<br />

mês, produzir 175 unidades a mais. Mantidas<br />

essas condições, em um ano quantas unidades<br />

a fábrica terá produzida no total<br />

R: 35.550<br />

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34<br />

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Aplicações<br />

– Soma dos termos de uma<br />

P.A.<br />

8. Um doente toma duas pílulas de certo remédio no<br />

primeiro dia, quatro no segundo dia, seis no<br />

terceiro dia e assim sucessivamente até terminar<br />

o conteúdo do vidro. Em quantos dias terá<br />

tomado todo o conteúdo, que é de 72 pílulas<br />

R: 8 dias<br />

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35<br />

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Aplicações<br />

– Soma dos termos de uma<br />

P.A.<br />

9. Um ônibus de excursão percorre no primeiro dia<br />

de viagem uma distância x; no segundo dia, o<br />

dobro do que percorreu no primeiro; no terceiro<br />

dia, o triplo do primeiro dia e assim por diante.<br />

Ao final de 10 dias, percorreu 5500 km. Que<br />

distância o ônibus percorreu no primeiro dia<br />

R: 100 km<br />

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36<br />

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Aplicações<br />

10. Um agricultor precisa regar 30 árvores que se<br />

encontram em linha reta, situando-se 3 m uma da<br />

outra. A fonte d’água encontra-se alinhada com as<br />

árvores, situando-se 10 m antes da primeira. Ao<br />

encher seu regador na fonte, o agricultor só<br />

consegue regar 3 árvores de cada vez,<br />

considerando que o agricultor começou e<br />

terminou na fonte, determine o tipo de progressão<br />

que será constituída a partir da seqüência das<br />

distâncias percorridas a cada viagem, a distância<br />

percorrida na última viagem e o total percorrido,<br />

em metros, para regar todas as árvores.<br />

R: P.A. ; 194 m e 1130 m<br />

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37


Aplicações<br />

11. Um painel luminoso circular contém 60 lâmpadas em sua<br />

moldura. Às 20 horas, quando o painel é ligado, são<br />

acesas as lâmpadas de números 1,5,9,13, ... A partir daí,<br />

para dar a impressão de movimento, a cada segundo<br />

apagam-se as lâmpadas acesas e acendem-se as<br />

lâmpadas seguintes a elas. Seja S a soma dos números<br />

correspondentes às lâmpadas que são acessas às 22h<br />

33 min 13 s. Calcule o valor de S/5.<br />

R: 90<br />

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38


Resolução<br />

Às 22h 33 min 13 s, passaram-se 9193 s<br />

desde que o painel foi ligado. Conclui-se<br />

do enunciado que o painel apresenta<br />

quatro configurações distintas no decorrer<br />

do tempo:<br />

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39


Resolução<br />

Tempo (s)<br />

N O das lâmpadas acesas<br />

0,4,8,...,9184,9188,9192 1,5,9,...,53,57<br />

1,5,9,...,9185,9189,9193 2,6,10,...,54,58<br />

2,6,10,...,9186,9190,9194 3,7,11,...,55,59<br />

3,7,11,...,9187,9191,9195 4,8,12,...,56,60<br />

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO<br />

PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA<br />

40<br />

Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva


Resolução<br />

Logo, os números n<br />

das lâmpadas acesas em t= 9193 s<br />

forma uma P.A. com a 1 = 2 ; a n = 58 e r = 4<br />

58 = 2<br />

n = 15<br />

+ ( n<br />

⇒<br />

−1).<br />

4<br />

( 2 58)<br />

+ . 15 S 450<br />

S15 = = 450∴<br />

= =<br />

2<br />

5 5<br />

90<br />

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO<br />

PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA<br />

Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva<br />

41

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