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“ESPECTROSCOPIA NÃO LINEAR COM LUZ ... - DF-UFPE Pessoal

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Capítulo 1 __________________________________________________________________ Introdução<br />

que são responsáveis respectivamente pelos fenômenos de geração de segundo<br />

harmônico e de retificação óptica. Se o campo incidente for bicromático, teremos<br />

também a geração de soma e diferença de freqüências. Procedimentos análogos e<br />

sucessivos vão fornecendo as soluções de ordens superiores para o deslocamento não<br />

harmônico da nuvem eletrônica. Os diversos termos da polarização associados a estas<br />

soluções não lineares de ordens sucessivamente mais altas representam os termos de<br />

polarização não linear, onde o termo não linear de ordem n é dado por<br />

P (n) (t) = -Nex (n) (t) . (1.13)<br />

Desta forma, vemos que a polarização P pode ser expandida em uma série de<br />

potências do campo elétrico como<br />

P = P L + P NL = χ (1) E + χ (2) E 2 + χ (3) E 3 + ... (1.14)<br />

onde P L = χ (1) E é a polarização linear, P NL = χ (2) E 2 + χ (3) E 3 + ... é a polarização não<br />

linear, χ (1) é a susceptibilidade linear, que representa a solução de (1.8) (de acordo com<br />

as equações (1.11) e (1.12)), e χ (n) são as susceptibilidades não lineares de n-ésima<br />

ordem (n ≥ 2).<br />

A possibilidade de se fazer uma expansão perturbativa como a realizada em<br />

(1.7) ou, equivalentemente, em (1.14) é calcada em uma razão física. O parâmetro de<br />

expansão é a razão entre a amplitude do campo elétrico incidente na amostra e o<br />

campo interno atômico E a , isto é, aquele que mantém o elétron ligado ao núcleo, que é<br />

da ordem de 3×10 10 V/m. Um campo óptico desta magnitude é obtido se pudermos<br />

dispor de um laser com intensidades de 10 14 W/cm 2 . Assim, pode-se mostrar que, para<br />

ω 0 >> ω [Sh84], [Bu90], tem-se<br />

( n+1)<br />

E<br />

( )<br />

~ .<br />

n<br />

P<br />

P<br />

E<br />

a<br />

(1.15)<br />

Entretanto, intensidades tão altas quanto 10 14 W/cm 2 não são necessárias para<br />

a observação de efeitos ópticos não lineares. Por exemplo, se o conjunto de dipolos<br />

induzidos oscila coerentemente, com uma relação de fase bem definida entre eles,<br />

então os campos que irradiam individualmente podem somar-se construtivamente para<br />

produzir uma intensidade muito maior. Esta condição de interferência construtiva é<br />

denominada de casamento de fase. Além disto, a intensidade necessária para<br />

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