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5. Critérios de falha

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•Rogério José Marczak<br />

<strong>5.</strong> <strong>Critérios</strong> <strong>de</strong> <strong>falha</strong><br />

zDeterminam a segurança do componente.<br />

zCoeficientes <strong>de</strong> segurança arbitrários não<br />

garantem projeto seguro.<br />

zCompreensão clara do(s) mecanismo(s)<br />

<strong>de</strong> <strong>falha</strong> (modos <strong>de</strong> <strong>falha</strong>).<br />

zAspectos <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong>.<br />

zRelação custo ´ benefício = balanço.<br />

• Modos <strong>de</strong> <strong>falha</strong><br />

• Por <strong>de</strong>slocamentos excessivos.<br />

• Por escoamento.<br />

• Por fratura.<br />

• Por critérios operacionais.<br />

• Outros.<br />

Pergunta: Dado um projeto, com suas <strong>de</strong>finições<br />

geométricas, material, carregamento e função<br />

<strong>de</strong>finidos, o que constitui a <strong>falha</strong> <strong>de</strong>ste projeto<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •1


•Rogério José Marczak<br />

zFalha por <strong>de</strong>slocamento excessivo<br />

yDeflexão elástica sob equilíbrio estável.<br />

q<br />

F<br />

M<br />

Contato <br />

<br />

Normas: limitam <strong>de</strong>slocamentos máximos.<br />

yFlambagem<br />

P cr<br />

u<br />

P<br />

Comportamento i<strong>de</strong>al<br />

P cr<br />

Coluna imperfeita<br />

P cr<br />

u<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •2


•Rogério José Marczak<br />

ySnap-through<br />

P<br />

snap<br />

P<br />

P cr<br />

u<br />

trajetória instável<br />

u<br />

yAmplitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vibração<br />

F(t)<br />

F(t)<br />

8 4<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •3


•Rogério José Marczak<br />

zFalha por escoamento<br />

yEscoamento à temperatura ambiente<br />

s<br />

s esc<br />

F<br />

•Material<br />

•Geometria<br />

•Carregamento<br />

e<br />

Escoamento <br />

Projeta-se para que as tensões nos pontos críticos não ultrapassem s esc .<br />

yEscoamento à altas temperaturas (creep)<br />

zFalha por fratura<br />

yFratura <strong>de</strong> materiais frágeis<br />

yFratura por <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> geométrica (trinca)<br />

yFratura progressiva (fadiga)<br />

zFalha por critérios operacionais<br />

zFalha por outras razões (corrosão,<br />

abrasão etc.).<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •4


•Rogério José Marczak<br />

z<strong>Critérios</strong> <strong>de</strong> <strong>falha</strong> para início do escoamento<br />

ySuperfície <strong>de</strong> escoamento:<br />

xO estado <strong>de</strong> tensões em um ponto po<strong>de</strong> ser escrito<br />

em termos <strong>de</strong> suas tensões principais (s 1 , s 2 , s 3 ).<br />

xO material não po<strong>de</strong> ultrapassar s esc .<br />

xEntão <strong>de</strong>ve existir uma função do tipo:<br />

f( s1,<br />

s2,<br />

s3,<br />

sesc<br />

)<br />

que permita verificar se o escoamento ocorreu.<br />

xA função f, em um espaço s 1 ´ s 2 ´ s 3 , , é<br />

<strong>de</strong>nominada superfície <strong>de</strong> escoamento (superfície <strong>de</strong><br />

<strong>falha</strong>).<br />

yFatores fenomenológicos do escoamento<br />

xMateriais dúcteis.<br />

xA tensão cisalhamento <strong>de</strong>sempenha o papel mais<br />

importante para o início do escoamento ocorrer.<br />

y <strong>Critérios</strong> mais comuns:<br />

xTeoria da máxima tensão cisalhante - TMTC<br />

(Tresca, Saint Venant e Coulomb).<br />

xTeoria da máxima energia <strong>de</strong> distorção - TMED<br />

(Hencky, von Mises e Huber).<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •5


•Rogério José Marczak<br />

yTeoria da máxima tensão cisalhante - TMTC<br />

xFaz uso do fato da tensão cisalhante <strong>de</strong>sempenhar o<br />

papel principal.<br />

xDeve ser aplicada a materiais dúcteis.<br />

xQuando a tensão <strong>de</strong> cisalhamento máxima no ponto<br />

crítico do componente atingir o mesmo valor da<br />

tensão <strong>de</strong> cisalhamento máxima do corpo <strong>de</strong> prova no<br />

momento do seu escoamento, então também o<br />

escoamento do componente iniciará, naquele ponto.<br />

xDurante o ensaio <strong>de</strong> tração, no momento que o<br />

escoamento se inicia:<br />

s<br />

t<br />

t max<br />

s esc<br />

o<br />

90<br />

e<br />

s 2 = 0<br />

s 1<br />

s<br />

s s<br />

t<br />

esc<br />

max = xx =<br />

2 2<br />

t min<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •6


•Rogério José Marczak<br />

xNo componente analisado, o estado <strong>de</strong> tensões é<br />

mais complexo.<br />

xDuas situações possíveis:<br />

A<br />

s 1 e s 2 têm o mesmo sinal:<br />

t<br />

s 3<br />

t max<br />

s 2<br />

t min<br />

s 1<br />

s<br />

B<br />

s 2<br />

s 1 e s 2 têm sinais opostos:<br />

t<br />

t max<br />

t min<br />

s 3<br />

s 1<br />

s<br />

Caso A : Caso B :<br />

s 1<br />

s 2<br />

s 2 s 1<br />

t<br />

max<br />

=<br />

s<br />

2<br />

1<br />

ou<br />

t<br />

max<br />

=<br />

s<br />

2<br />

2<br />

tmax<br />

=<br />

s1<br />

-s2<br />

2<br />

Para que não haja escoamento<br />

s<br />

t esc<br />

max £<br />

2<br />

, logo:<br />

s<br />

s<br />

1<br />

2<br />

£ s<br />

ou<br />

£ s<br />

esc<br />

esc<br />

s<br />

1 - s2<br />

£ sesc<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •7


•Rogério José Marczak<br />

Graficamente:<br />

s2<br />

sesc<br />

+1<br />

Seguro<br />

Inseguro<br />

-1<br />

+1<br />

s1<br />

sesc<br />

-1<br />

yTeoria da máxima energia <strong>de</strong> distorção - TMED<br />

xTambém faz uso do fato da tensão cisalhante<br />

<strong>de</strong>sempenhar o papel principal.<br />

xDeve ser aplicada a materiais dúcteis.<br />

xQuando a energia <strong>de</strong> distorção no ponto crítico do<br />

componente atingir o mesmo valor da energia <strong>de</strong><br />

distorção do corpo <strong>de</strong> prova no momento do seu<br />

escoamento, então também o escoamento do<br />

componente iniciará, naquele ponto.<br />

xEnergia em lugar <strong>de</strong> tensão.<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •8


•Rogério José Marczak<br />

xO tensor tensão [s] sempre po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>composto em<br />

duas partes, uma hidrostática (esférica) e outra<br />

<strong>de</strong>sviadora (<strong>de</strong> distorção) :<br />

s<br />

s =<br />

xx<br />

+s<br />

yy<br />

3<br />

+s<br />

zz<br />

s + s2<br />

+ s<br />

=<br />

3<br />

1 3 I1<br />

=<br />

3<br />

(tensão hidrostática)<br />

[ s]<br />

és<br />

=<br />

ê<br />

0<br />

ê<br />

êë<br />

0<br />

1<br />

0<br />

s<br />

0<br />

2<br />

0 ù és<br />

0<br />

ú<br />

=<br />

ê<br />

0<br />

ú ê<br />

s3úû<br />

êë0<br />

0<br />

s<br />

0<br />

0ù<br />

és1-s<br />

0<br />

ú<br />

+<br />

ê<br />

0<br />

ú ê<br />

súû<br />

êë<br />

0<br />

s<br />

2<br />

0<br />

-s<br />

0<br />

0 ù<br />

0<br />

ú<br />

ú<br />

s3<br />

-súû<br />

[ s] h<br />

[ s] d<br />

Parcela hidrostática<br />

(volume)<br />

Parcela <strong>de</strong> distorção<br />

(forma)<br />

xA energia <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação específica:<br />

U<br />

0<br />

1<br />

=<br />

2E<br />

2 2 2 n<br />

( s +s +s )-<br />

( s s +s s +s s )<br />

1<br />

2<br />

3<br />

E<br />

1<br />

2<br />

1<br />

3<br />

2<br />

3<br />

Dividindo U 0 em duas parcelas:<br />

h d<br />

U0 = U0<br />

+ U0<br />

U 0h é a energia <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação específica hidrostática Volume<br />

U 0d é a energia <strong>de</strong> distorção (<strong>de</strong>sviadora) específica Forma<br />

U<br />

U<br />

h<br />

0<br />

d<br />

0<br />

1-2n<br />

=<br />

6E<br />

1<br />

=<br />

12G<br />

U0<br />

d<br />

real<br />

( s +s +s )<br />

2<br />

2<br />

[( s -s ) + ( s -s ) + ( s -s ) ]<br />

2<br />

1<br />

1<br />

2<br />

2<br />

1<br />

=<br />

12G<br />

2<br />

3<br />

1<br />

3<br />

2<br />

2<br />

2<br />

[( s -s ) + ( s -s ) + ( s -s ) ]<br />

2<br />

1<br />

2<br />

1<br />

3<br />

3<br />

2<br />

3<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •9


•Rogério José Marczak<br />

No ensaio <strong>de</strong> tração, apenas s xx ¹ 0 :<br />

s<br />

s esc<br />

e<br />

U<br />

0<br />

1<br />

= s<br />

2E<br />

U<br />

U<br />

h<br />

0<br />

d<br />

0<br />

2<br />

xx<br />

1<br />

= s<br />

2E<br />

1-<br />

2n<br />

= s<br />

6E<br />

1 2<br />

= s1<br />

6G<br />

2<br />

1<br />

2<br />

1<br />

Logo, nomomento que o escoamento<br />

do corpo <strong>de</strong> prova inicia:<br />

U 0<br />

d<br />

ensaio<br />

1 = s<br />

6 G<br />

2<br />

esc<br />

Pela TMED:<br />

d<br />

0<br />

U = U<br />

real<br />

d<br />

0<br />

ensaio<br />

No momento que isto<br />

ocorrer, inicia-se o<br />

escoamento<br />

Resolvendo:<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

( s1<br />

- s2<br />

) + ( s1<br />

- s3<br />

) + ( s2<br />

- s3<br />

) £ sesc<br />

ou:<br />

seq £ s esc<br />

Tensão equivalente <strong>de</strong> von Mises<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •10


•Rogério José Marczak<br />

xCaso 3D:<br />

s<br />

s<br />

eq<br />

=<br />

1<br />

=<br />

3<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

( s - s ) + ( s - s ) + ( s - s ) 2<br />

1<br />

2<br />

2<br />

3<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2 2 2 2<br />

( s - s ) + ( s - s ) + ( s - s ) + ( t + t + t )<br />

eq xx yy yy zz zz xx 6<br />

3<br />

xy<br />

yz<br />

xz<br />

xCaso 2D:<br />

s<br />

eq<br />

=<br />

s<br />

2<br />

1<br />

+ s<br />

2<br />

2<br />

- s s<br />

1<br />

2<br />

s<br />

eq<br />

=<br />

s<br />

2<br />

xx<br />

+ s<br />

2<br />

yy<br />

- s<br />

xx<br />

s<br />

yy<br />

+<br />

2<br />

3t<br />

xy<br />

Graficamente:<br />

s 2<br />

s esc<br />

+ 1<br />

Seguro<br />

Inseguro<br />

- 1<br />

+ 1<br />

s1<br />

s esc<br />

- 1<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •11


•Rogério José Marczak<br />

z<strong>Critérios</strong> <strong>de</strong> <strong>falha</strong> para ruptura<br />

yFatores fenomenológicos da ruptura<br />

xMateriais frágeis.<br />

xA tensão normal <strong>de</strong>sempenha o papel mais<br />

importante para a ruptura ocorrer (ou propagar).<br />

xMateriais frágeis comumente apresenta maior<br />

resistência à compressão.<br />

y <strong>Critérios</strong> mais comuns:<br />

xTeoria da máxima tensão normal - TMTN (Rankine).<br />

xOutros (Mohr-Coulomb, Mohr modificado, etc.<br />

yTeoria da máxima tensão normal - TMTN<br />

xFaz uso do fato da tensão normal <strong>de</strong>sempenhar o<br />

papel principal na abertura e propagação <strong>de</strong> trincas.<br />

xDeve ser aplicada a materiais frágeis.<br />

xQuando a tensão principal no ponto crítico do<br />

componente atingir o mesmo valor da tensão <strong>de</strong><br />

ruptura do corpo <strong>de</strong> prova, então também a ruptura do<br />

componente iniciará (propagará), naquele ponto.<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •12


•Rogério José Marczak<br />

xDurante o ensaio <strong>de</strong> tração, no momento que a<br />

ruptura ocorre:<br />

s<br />

t<br />

s rup<br />

e<br />

s 2 = 0<br />

s 1<br />

s<br />

s xx = s1 = s rup<br />

xComportamentos diferentes à tração e à compressão:<br />

s<br />

+<br />

t<br />

s rup<br />

-<br />

s rup<br />

e<br />

s 2<br />

s 1<br />

s<br />

s<br />

xx<br />

= s<br />

2<br />

= s<br />

-<br />

rup<br />

Ensaio <strong>de</strong> compressão<br />

s<br />

xx<br />

= s<br />

1<br />

= s<br />

+<br />

rup<br />

Ensaio <strong>de</strong> tração<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •13


•Rogério José Marczak<br />

Logo:<br />

s<br />

1<br />

£ s<br />

+<br />

rup<br />

ou<br />

s<br />

2<br />

£ s<br />

-<br />

rup<br />

Graficamente:<br />

-<br />

s 2<br />

+<br />

s rup<br />

+<br />

s rup<br />

s rup<br />

1<br />

s 1<br />

Seguro<br />

Inseguro<br />

Se<br />

s<br />

+<br />

rup<br />

= s<br />

-<br />

rup<br />

:<br />

s 2<br />

-<br />

s rup<br />

s<br />

zComparação entre as teorias<br />

s<br />

s<br />

2<br />

esc<br />

æ<br />

ç<br />

s<br />

è s<br />

2<br />

rup<br />

ö<br />

÷<br />

ø<br />

+ 1<br />

Ferro fundido<br />

Aço<br />

Cobre<br />

Alumínio<br />

- 1<br />

+ 1<br />

s<br />

s<br />

1<br />

esc<br />

æ<br />

ç<br />

s<br />

è s<br />

1<br />

rup<br />

ö<br />

÷<br />

ø<br />

- 1<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •14


•Rogério José Marczak<br />

zQual a t max que inicia o escoamento <br />

s<br />

s<br />

2<br />

esc<br />

æ<br />

ç<br />

s<br />

è s<br />

2<br />

rup<br />

ö<br />

÷<br />

ø<br />

+ 1<br />

Ponto A (TMTC):<br />

t<br />

max<br />

1 = s<br />

2<br />

esc<br />

Ponto B (TMED):<br />

t<br />

max<br />

=<br />

3 s<br />

3<br />

esc<br />

- 1<br />

A<br />

B<br />

+ 1<br />

s<br />

s<br />

1<br />

esc<br />

æ<br />

ç<br />

s<br />

è<br />

s<br />

1<br />

rup<br />

ö<br />

÷<br />

ø<br />

- 1<br />

diagonal <strong>de</strong><br />

cisalhamento<br />

( s1 = -s<br />

2<br />

)<br />

zSuperfícies <strong>de</strong> escoamento - caso 3D<br />

s 2<br />

n r<br />

s 1<br />

s 3<br />

n r faz o mesmo ângulo<br />

com os 3 eixos.<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •15


•Rogério José Marczak<br />

zEscoamento à altas temperaturas - Creep<br />

yTemperatura maior que a <strong>de</strong> recristalização.<br />

yO encruamento sofrido pelo material não é<br />

permanente.<br />

yLimita-se a <strong>de</strong>formação máxima por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

tempo (resistência ao creep).<br />

yPo<strong>de</strong> levar a <strong>falha</strong> sob cargas baixas.<br />

zFratura<br />

yAo contrário da <strong>falha</strong> por escoamento, a <strong>falha</strong><br />

por fratura po<strong>de</strong> ocorrer <strong>de</strong> diferentes formas.<br />

yA transição dúctil-frágil não é bem <strong>de</strong>finida.<br />

yO processo <strong>de</strong> fratura envolve duas fases:<br />

x(a) Iniciação da trinca.<br />

x(b) Propagação da trinca.<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •16


•Rogério José Marczak<br />

yOcorre <strong>de</strong> três formas básicas:<br />

Modo I (Opening) Modo II (Sliding) Modo III (Tearing)<br />

yA superposição <strong>de</strong> modos po<strong>de</strong> ser usada em<br />

casos mais gerais.<br />

yO Modo I é o mais importante: o aumento da<br />

resistência a este modo melhora também a dos<br />

<strong>de</strong>mais modos.<br />

yFator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensões:<br />

K (tensão/comprimento 1/2 )<br />

comprimento da trinca<br />

tensão média<br />

ì K<br />

ï<br />

í K<br />

ï<br />

îK<br />

I<br />

II<br />

III<br />

xMe<strong>de</strong> as tensões na vizinhança da raiz da trinca (a<br />

tensão na raiz da trinca é infinita).<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •17


•Rogério José Marczak<br />

yQuando a trinca atinge uma dimensão crítica, o<br />

componente per<strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

suportação <strong>de</strong> carga e o colapso ocorre.<br />

yTestes <strong>de</strong> resistência à fratura frágil -<br />

Determinação <strong>de</strong> K c (ASTM):<br />

K IC<br />

zFadiga <strong>de</strong> alto ciclo (N>10 6 )<br />

yDefinição: Falha do componente após um<br />

número <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> tensão alternante com valor<br />

abaixo da tensão <strong>de</strong> ruptura do material.<br />

y”Fratura progressiva”<br />

yFadiga à temperatura ambiente.<br />

yFadiga sob temperatura.<br />

yFadiga sob corrosão.<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •18


•Rogério José Marczak<br />

yTrincas subcríticas: <strong>falha</strong>s microscrópicas<br />

sempre presentes relacionadas à rugosida<strong>de</strong><br />

superficial.<br />

ySob certas condições, as trincas subcríticas<br />

po<strong>de</strong>m se tornar microtrincas, e estas então<br />

crescerem até se tornarem macrotrincas.<br />

±<br />

F<br />

s<br />

Estágio I<br />

t<br />

Estágio II<br />

yMuitas vezes a macrotrinca já existe:<br />

Região encruada<br />

yLogo, sucessivas <strong>de</strong>formações plásticas inicial<br />

a fadiga.<br />

yMateriais frágeis são muito pouco suscetíveis<br />

ao fenômeno da fadiga.<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •19


•Rogério José Marczak<br />

yEnsaio <strong>de</strong> fadiga:<br />

xTração-compressão (push-pull):<br />

±<br />

F<br />

± s =<br />

x<br />

F<br />

A<br />

xFlexão rotativa (rotating bending):<br />

±<br />

F<br />

± s =<br />

x<br />

Md<br />

2I<br />

yDefinições do carregamento alternante:<br />

s<br />

s max<br />

s a<br />

s m<br />

s min<br />

s a<br />

t<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •20


•Rogério José Marczak<br />

yCurva s ´N (s a = 0) :<br />

s am<br />

[Mpa]<br />

600<br />

500<br />

400<br />

300<br />

200<br />

100<br />

Alumínio 2024-T4<br />

Aço inox 18Cr 9Ni<br />

Aço SAE1035<br />

10 4 10 5 10 6 10 7 10 8 10 9<br />

N<br />

yEfeito da tensão média:<br />

s a<br />

s esc<br />

So<strong>de</strong>berg:<br />

Gerber:<br />

s<br />

s<br />

s<br />

s<br />

a m<br />

=<br />

am<br />

s<br />

+<br />

s<br />

esc<br />

1<br />

2<br />

a æ sm<br />

ö<br />

+ ç =<br />

am smax<br />

è<br />

÷<br />

ø<br />

1<br />

s am<br />

Goodman:<br />

s<br />

s<br />

s<br />

a m<br />

+ =<br />

am smax<br />

1<br />

0<br />

s esc<br />

s max<br />

s m<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •21


•Rogério José Marczak<br />

yExemplo:<br />

450.00<br />

s<br />

s<br />

esc<br />

rup<br />

= 450<br />

= 600<br />

MPa<br />

MPa<br />

300.00<br />

Curva <strong>de</strong> Whöler:<br />

250<br />

s s<br />

a a<br />

4<br />

250<br />

180<br />

100<br />

55<br />

180<br />

150.00<br />

100<br />

55<br />

0.00<br />

10<br />

5<br />

10<br />

6<br />

10<br />

7<br />

10<br />

1E+4 1E+5 1E+6 1E+7<br />

N<br />

0.00 150.00 300.00 450.00 600.00<br />

s m<br />

yOutros aspectos importantes na fadiga:<br />

xTensão média variável.<br />

xAmplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão variável.<br />

xBaixo ciclo.<br />

yCargas aleatórias<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •22


•Rogério José Marczak<br />

zCoeficiente <strong>de</strong> segurança<br />

yLevam em conta aspectos que não po<strong>de</strong>m<br />

ser <strong>de</strong>terminados/<strong>de</strong>tectados.<br />

yDefinição geral:<br />

máximosuportado sobrecarga <strong>de</strong> projeto<br />

n =<br />

=<br />

máximoaplicado carga normal<br />

K<br />

yNão <strong>de</strong>ve ser arbitrário.<br />

zFatores a serem consi<strong>de</strong>rados:<br />

yGrau <strong>de</strong> incerteza do carregamento.<br />

yGrau <strong>de</strong> incerteza da resistência do material.<br />

yIncerteza da relação carga ´ resistência.<br />

yConsequências da <strong>falha</strong> (humanas ou<br />

econômicas).<br />

yCusto associado a altos coeficientes <strong>de</strong><br />

segurança.<br />

zConfiabilida<strong>de</strong> (teoria da interferência)<br />

yProprieda<strong>de</strong>s estatísticas do material e da<br />

resistência.<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •23


•Rogério José Marczak<br />

zNo escoamento/ruptura:<br />

s 2<br />

P : Ponto <strong>de</strong> projeto<br />

O<br />

P<br />

A<br />

B<br />

s esc ( srup<br />

)<br />

C<br />

s 1<br />

OA<br />

n TMTC =<br />

OP<br />

OB<br />

n TMED =<br />

OP<br />

- s<br />

esc<br />

(-srup<br />

)<br />

linha <strong>de</strong><br />

carregamento<br />

OC<br />

n TMTC =<br />

OP<br />

zPara outros tipos <strong>de</strong> <strong>falha</strong>:<br />

yLevar em conta o tipo <strong>de</strong> problema:<br />

xEstático<br />

xDinâmico<br />

xImpacto<br />

xetc.<br />

yLevar em conta o mecanismo <strong>de</strong> <strong>falha</strong>:<br />

xEscoamento, Fratura, Fadiga<br />

xFlambagem,<br />

xDeslocamento, velocida<strong>de</strong>, aceleração,<br />

xetc.<br />

•Resistência dos Materiais Avançada •24

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