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Volume 2 - ceivap

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PEC-2939 - Plano de Recursos Hídricos para a Fase Inicial da Cobrança na Bacia do Rio Paraíba do Sul<br />

ANEXO<br />

abandonadas, como podem ser resultantes de cortes seletivos das florestas naturais<br />

não totalmente desmatadas. Seria de grande valor para iniciativas de recuperação<br />

ambiental na bacia avaliar a situação dessas áreas em regeneração, principalmente<br />

quanto ao contexto social em que se encontram, porque podem significar importantes<br />

pontos de “referência” para ações de reflorestamento ecológico. O que se identifica na<br />

bacia como “reflorestamento” são áreas de produção de eucalipto ou pinus para<br />

aproveitamento industrial e algumas inadequadamente instaladas em relevo muito<br />

acidentado, como as que se observa na região de Cruzeiro/Queluz (SP), às margens<br />

do rio Paraíba do Sul, onde a erosão é intensa.<br />

Em termos de extensão de área ocupada, a pecuária aparece ainda como principal<br />

forma de uso da terra na bacia, embora boa parte do que se classifica como<br />

campo/pastagem já seja de terras degradadas, sem uso. A atividade agropecuária na<br />

maior parte da bacia é praticada de modo precário, sem a utilização de práticas de<br />

conservação de solo. As pastagens são geralmente renovadas pela queima e rebrota<br />

natural da gramínea. Poucos pecuaristas fazem um manejo dos pastos de modo a<br />

evitar a degradação dos solos e é raro encontrar-se matas preservadas nas<br />

nascentes, margens de rios e topos de morro (como exige o Código Florestal).<br />

Conforme os dados apresentados pelos Censos Agropecuários do IBGE, a atividade<br />

agropecuária sofreu uma redução significativa no período 1985-1995, em praticamente<br />

todos os municípios da bacia, principalmente na área ocupada com as lavouras, que<br />

sofreu reduções de 35% em Minas Gerais, 41% no Rio de Janeiro e 46% em São<br />

Paulo (ver gráfico a seguir). A redução de área<br />

Uso Agropecuário na Bacia do Paraíba do Sul, em 1985 e 1995 (em hectares)<br />

Fonte: IBGE, Censos Agropecuários<br />

1.600.000<br />

1.400.000<br />

1.200.000<br />

1.000.000<br />

800.000<br />

600.000<br />

400.000<br />

200.000<br />

0<br />

MG -1985<br />

MG - 1995<br />

RJ - 1985<br />

RJ - 1995<br />

SP - 1985<br />

SP - 1995<br />

Pastagens<br />

Lavouras<br />

utilizada com pastagens ocorreu apenas em pastagens “naturais” (17% em média), ou<br />

seja, aquelas que são renovadas às custas de queimadas anuais, sem preparo do solo<br />

e plantio das gramíneas. As pastagens plantadas, ao contrário, aumentaram, mas não<br />

o suficiente para compensar a redução na área de pastagens naturais.<br />

II.16

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