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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DA<<strong>br</strong> />

DISCIPLINA ANATOMIA DESCRITIVA DOS<<strong>br</strong> />

ANIMAIS DOMÉSTICOS PERTINENTE AO<<strong>br</strong> />

SISTEMA ESQUELÉTICO EM Canis familiaris<<strong>br</strong> />

Orrana Targino Galamba Fernandes¹, Taiane Maria de Lima Rodrigues 1 , Filipe So<strong>br</strong>al Fonseca 1 , Bruna Bandeira de Alencar 1 ,<<strong>br</strong> />

Túlio Gonçalves Ferreira do Nascimento 1 , Jefferson Ayrton Leite de Oliveira Cruz 2 , Rosilda Maria Barreto Santos 3<<strong>br</strong> />

<<strong>br</strong> />

Introdução<<strong>br</strong> />

O cão possui três a quatro formas de lo<strong>com</strong>oção, <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

maior ou menor grau de desenvolvimento consoante a<<strong>br</strong> />

raça: passo, trote, galope, passo travado. O cão é um bom<<strong>br</strong> />

saltador e um nadador médio apresentando sempre<<strong>br</strong> />

variações em função da raça. [1]<<strong>br</strong> />

Os ossos são formados por uma estrutura fi<strong>br</strong>osa<<strong>br</strong> />

calcificada. Esta calcificação ocorre progressivamente no<<strong>br</strong> />

decurso da vida fetal e durante a fase de crescimento. Esta<<strong>br</strong> />

última fase é muito longa no caso dos cachorros de raças<<strong>br</strong> />

grandes, pelo que se aconselha uma grande prudência em<<strong>br</strong> />

relação aos aportes de cálcio da alimentação para evitar<<strong>br</strong> />

carências e excessos. [2]<<strong>br</strong> />

O cálcio ósseo constitui, ao longo de toda a vida do<<strong>br</strong> />

cão, uma reserva que aumenta ou diminui consoante o<<strong>br</strong> />

teor de cálcio sanguíneo que deve permanecer constante.<<strong>br</strong> />

O centro dos ossos é constituído pela medula óssea,<<strong>br</strong> />

tecido esponjoso que produz glóbulos sanguíneos. [2]<<strong>br</strong> />

O esqueleto é a estrutura do cão. Trata-se de um<<strong>br</strong> />

conjunto de ossos organizados entre si por meio de<<strong>br</strong> />

articulações que podem ser de tipos distintos, consoante o<<strong>br</strong> />

grau de amplitude que permitem entre dois ossos: algumas<<strong>br</strong> />

são totalmente fixas (ossos do crânio), outras permitem<<strong>br</strong> />

movimentos em três dimensões (articulação entre o crânio<<strong>br</strong> />

e a coluna verte<strong>br</strong>al). O esqueleto canino é dividido em<<strong>br</strong> />

Axial e Apendicular. O Axial é <strong>com</strong>posto pelos ossos que<<strong>br</strong> />

formam o eixo do corpo, a saber, crânio, coluna verte<strong>br</strong>al,<<strong>br</strong> />

costelas e esterno e o Apendicular que formam o conjunto<<strong>br</strong> />

dos mem<strong>br</strong>os anteriores e posteriores. [2] [3].<<strong>br</strong> />

A sua contração implica movimentos ao nível das<<strong>br</strong> />

estruturas ósseas, umas em relação às outras, tal <strong>com</strong>o nos<<strong>br</strong> />

movimentos de flexão e extensão. [3]<<strong>br</strong> />

O crânio articula-se <strong>com</strong> a primeira vérte<strong>br</strong>a cervical<<strong>br</strong> />

em forma de receptáculo, o atlas. Este se articula <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />

axis, em forma de "pivot", de tal forma que a cabeça se<<strong>br</strong> />

pode movimentar em volta do eixo formado por estas<<strong>br</strong> />

duas vérte<strong>br</strong>as. A mobilidade do esqueleto é assegurada<<strong>br</strong> />

pelos músculos estriados que, por meio de tendões, se<<strong>br</strong> />

inserem so<strong>br</strong>e ossos diferentes. [3]<<strong>br</strong> />

O objetivo do trabalho é <strong>com</strong>plementar a avaliação da<<strong>br</strong> />

1°- V.A, da disciplina Anatomia Descritiva dos Animais<<strong>br</strong> />

Domésticos dos Animais Domésticos pertinentes ao<<strong>br</strong> />

esqueleto do cão<<strong>br</strong> />

Material e métodos<<strong>br</strong> />

Durante a aula, os alunos foram separados em equipes,<<strong>br</strong> />

onde cada uma recebeu uma transparência <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />

esqueleto de um animal, que usando o retroprojetor, iriam<<strong>br</strong> />

transferi-lo para uma cartolina. Colocando também os<<strong>br</strong> />

nomes dos ossos, pintando o esqueleto axial e o esqueleto<<strong>br</strong> />

apendicular de cores diferentes.<<strong>br</strong> />

A análise de raios-X, para identificar a regiões<<strong>br</strong> />

possíveis de visualização, colocando os nomes dos ossos,<<strong>br</strong> />

estruturas e das articulações existentes.<<strong>br</strong> />

Aula prática <strong>com</strong> animal vivo no Departamento de<<strong>br</strong> />

Medicina Veterinária, onde eram feitas perguntas, so<strong>br</strong>e a<<strong>br</strong> />

localização, e os nomes de alguns ossos e articulações de<<strong>br</strong> />

um eqüino.<<strong>br</strong> />

Durante a pesquisa, foram utilizados animais da<<strong>br</strong> />

espécie canina para dissecação e estudo de suas<<strong>br</strong> />

propriedades estruturais, o qual se encontra em fase de<<strong>br</strong> />

execução. Na prática fez-se necessária a utilização de<<strong>br</strong> />

pinças dente-de-rato, pinças de dissecção, tesoura<<strong>br</strong> />

arromba-arromba, tesoura arromba-fina, luvas e uso de<<strong>br</strong> />

formol para perfeita conservação dos órgãos. Tomou-se<<strong>br</strong> />

foto para documentação dos resultados.<<strong>br</strong> />

Resultados e Discussão<<strong>br</strong> />

Inicialmente elaborou-se desenhos <strong>com</strong> auxílio de<<strong>br</strong> />

transparências obtidas do atlas de Anatomia<<strong>br</strong> />

(POPESKO,1997) representando todo o esqueleto do cão<<strong>br</strong> />

(Canis familiares) em uma cartolina, diferenciando<<strong>br</strong> />

através de cores o esqueleto axial (azul) e o apendicular<<strong>br</strong> />

(laranja).<<strong>br</strong> />

Observou-se que o esqueleto axial estudado<<strong>br</strong> />

encontra-se formado pelos ossos: maxilar, mandíbula,<<strong>br</strong> />

temporal, sete vérte<strong>br</strong>as cervicais, treze vérte<strong>br</strong>as<<strong>br</strong> />

torácicas, seis vérte<strong>br</strong>as lombares, três vérte<strong>br</strong>as sacrais,<<strong>br</strong> />

________________<<strong>br</strong> />

1. Estudante de Graduação em Medicina Veterinária , Departamento de Medicina Veterinária,Universidade Federal Rural de Pernambuco.Rua Dom<<strong>br</strong> />

Manuel de Medeiros, S/N . CEP5214-900, Recife-PE. E-mail:sapim_rodrigues@hotmail.<strong>com</strong><<strong>br</strong> />

2. Monitor de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manuel de<<strong>br</strong> />

Medeiros, S/N.CEP5214-900<<strong>br</strong> />

3. Professor Adjunto do Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manuel de Medeiros, s/n.<<strong>br</strong> />

CEP5214-900.


vinte vérte<strong>br</strong>as caudais, treze pares de costelas, esterno,<<strong>br</strong> />

cartilagem costal. Já no esqueleto apendicular foram<<strong>br</strong> />

relatados os seguintes ossos: escápula, úmero, rádio, ulna,<<strong>br</strong> />

ossos do carpo, metacarpo, falanges, osso coxal, fêmur,<<strong>br</strong> />

tíbia, fíbula, ossos do tarso, metatarso, falanges, côndilos<<strong>br</strong> />

e patela. Aproveitando o mesmo desenho, foi<<strong>br</strong> />

esquematizado e listado as seguintes articulações:<<strong>br</strong> />

Temporo mandibular, atlanto occipital, atlanto axial, da<<strong>br</strong> />

coluna verte<strong>br</strong>al, da cabeça da costela, escapulo umeral,<<strong>br</strong> />

costo condral, esterno costal, úmero rádio ulnar, úmero<<strong>br</strong> />

radial, intercárpica, rádio cárpica, carpo metacárpica,<<strong>br</strong> />

interfalangeanas da mão, interfalangeanas distal da mão,<<strong>br</strong> />

costoverte<strong>br</strong>al, intercondrais, sincondrose esternal, sacro<<strong>br</strong> />

ilíaca, coxo femural, fêmuro patelar, fêmuro tibial, tíbio<<strong>br</strong> />

fibular proximal, tíbio fibular distal, tarso calcâneo, tarso<<strong>br</strong> />

metatársica, interfalangeana proximal do pé,<<strong>br</strong> />

interfalangeanas distal do pé.<<strong>br</strong> />

Os conhecimentos dessas estruturas serviram de base<<strong>br</strong> />

para a observação de radiografias apresentadas também<<strong>br</strong> />

em sala de aula. Foram disponibilizadas três radiografias<<strong>br</strong> />

onde se identificou todos os ossos e articulações<<strong>br</strong> />

presentes. No primeiro raios-X, foi possível relatar os<<strong>br</strong> />

seguintes ossos: axis, vérte<strong>br</strong>as cervicais (seis<<strong>br</strong> />

visualizadas), vérte<strong>br</strong>as torácicas (doze visualizadas),<<strong>br</strong> />

onze pares de costelas, duas escápulas, úmero, rádio, ulna,<<strong>br</strong> />

esterno (esterne<strong>br</strong>as). Já as articulações foram relatadas as<<strong>br</strong> />

seguintes: úmero rádio ulnar (sinovial ginglimo), escapulo<<strong>br</strong> />

umeral (sinovial esfenóide), rádio ulnar (sindesmose),<<strong>br</strong> />

interverte<strong>br</strong>al (contígua cartilaginosa sínfise). O coração<<strong>br</strong> />

também pôde ser visualizado. No segundo raio x<<strong>br</strong> />

observou-se os seguintes ossos: mandíbula, maxilar,<<strong>br</strong> />

incisivo, zigomático, temporal porção escamosa, lacrimal,<<strong>br</strong> />

frontal, dentes molares, pré-molares, incisivos e caninos,<<strong>br</strong> />

nasal e parietal. A respeito das articulações, encontrou-se<<strong>br</strong> />

apenas a atlanto occipital (sinovial elipsóide). No terceiro<<strong>br</strong> />

raios-X observou-se os seguintes ossos: seis vérte<strong>br</strong>as<<strong>br</strong> />

caudais, sacro, seis vérte<strong>br</strong>as lombares, cinco vérte<strong>br</strong>as<<strong>br</strong> />

torácicas, pelve, fêmur, tíbia, fíbula e seis pares de<<strong>br</strong> />

costelas. Foi possível ver as seguintes articulações: coxo<<strong>br</strong> />

femural (sinovial cotílica), sacro ilíaca (sinovial plana),<<strong>br</strong> />

tíbio fibular (sidesmose).<<strong>br</strong> />

No Departamento de Medicina Veterinária em<<strong>br</strong> />

animais vivos identificaram-se as saliências ósseas<<strong>br</strong> />

evidentes, diferenciou-se o número de dedos em eqüinos e<<strong>br</strong> />

pequenos ruminantes (ovino). As articulações, ligamentos<<strong>br</strong> />

e tendões também foram estudadas.<<strong>br</strong> />

Obteve-se informações necessárias em todas as<<strong>br</strong> />

etapas para embasar o conteúdo teórico de forma diferente<<strong>br</strong> />

das tradicionais, o que contribuiu significativamente para<<strong>br</strong> />

sedimentar o aprendizado acerca do sistema esquelético.<<strong>br</strong> />

[3] DYCE,K.M;SACK,W.O;WENSING,C.J.G.1997<<strong>br</strong> />

Tratado de Anatomia Veterinária 2ºedição.Guanabara<<strong>br</strong> />

Koogan 661p.<<strong>br</strong> />

Agradecimentos<<strong>br</strong> />

A todos que contribuíram direta e indiretamente<<strong>br</strong> />

para elaboração deste trabalho. Em especial aos<<strong>br</strong> />

monitores, professora pela oportunidade e orientação,aos<<strong>br</strong> />

funcionários do setor de Grandes animais do DMV.<<strong>br</strong> />

Referências<<strong>br</strong> />

[1] POPESKO,P.1997 Atlas de Anatomia Topográfica dos<<strong>br</strong> />

Animais Domésticos, .Manole-São Paulo v.2 p.162<<strong>br</strong> />

[2] GETTY.R.1986 SISSON & GROSSMAN Anatomia<<strong>br</strong> />

dos Animais Domésticos. 5º- EDIÇÃO, v. 2. 1963p


A<<strong>br</strong> />

B<<strong>br</strong> />

Figura 1.A-<<strong>br</strong> />

Desenho do<<strong>br</strong> />

esqueleto. (<<strong>br</strong> />

Esqueleto axial<<strong>br</strong> />

em azul;<<strong>br</strong> />

esqueleto<<strong>br</strong> />

apendicular em<<strong>br</strong> />

laranja); B-<<strong>br</strong> />

Aula prática<<strong>br</strong> />

no hospital de<<strong>br</strong> />

grandes<<strong>br</strong> />

animais; C e<<strong>br</strong> />

D- Análise das<<strong>br</strong> />

radiografias.<<strong>br</strong> />

C<<strong>br</strong> />

D

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