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4a LISTA DE EXERCÍCIOS DO CURSO DE EDP, AGO.-NOV ... - IMPA

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6 4 A <strong>LISTA</strong> <strong>DE</strong> <strong>EXERCÍCIOS</strong> <strong>DO</strong> <strong>CURSO</strong> <strong>DE</strong> <strong>EDP</strong>, <strong>AGO</strong>.-<strong>NOV</strong>. 2007<br />

e daí a<br />

(38) z = u(x 1 , . . . , x n ) = x α nh( x 1<br />

, . . . , x n−1<br />

).<br />

x n x n<br />

A solução u satisfaz a equaçao funcional<br />

u(λx 1 , . . . , λx n ) = λ α u(x 1 , . . . , x n )<br />

para qualquer λ > 0, e assim é uma função homogênea de grau α.<br />

Para α < 0 as soluções de (33) geralmente tornam-se singular na origem. Mais precisamente, a única<br />

solução u de (33) de classe C 1 em uma vizinhança da origem é u ≡ 0. Pois, ao longo de qualquer raio<br />

x i = c i t,<br />

a partir da origem parametrizado por t temos por (33)<br />

du<br />

dt =<br />

n<br />

∑<br />

k=1<br />

i = 1, . . . , n<br />

c k u xk (c 1 t, . . . , c n t) = α t u.<br />

Daí ut −α é constante ao longo do raio, e assim u tende a ∞ quando t → 0, a menos que u se anule<br />

identicamente ao longo do raio. Temos aqui um exemplo de uma <strong>EDP</strong> que tem somente uma única solução<br />

simples se restrigirmos o dominio da solução como sendo um conjunto contendo a origem.<br />

Exemplo 2.3. A solução u = u(x, y) da equação quasilinear<br />

(39) u y + uu x = 0<br />

pode ser interpretada como um campo velocidade sobre o eixo x variando com o tempo y. A equação (39)<br />

então estabelece que toda partícula tem aceleração zero e daí, velocidade constante. Seja<br />

(40) u(x, 0) = h(x)<br />

a distribuição velocidade inicial, correspondendo a variedade Γ no espaço-xyz dada por<br />

(41) x = s, y = 0, , z = h(s).<br />

As equações diferenciais características<br />

dx<br />

(42)<br />

dt = z, dy<br />

dt = 1, dz<br />

dt = 0<br />

combinadadas com a condição inicial (41) para t = 0 nos dá a representação paramétrica<br />

(43) x = s + zt, y = t, , z = h(s)<br />

para a solução z = u(x, y) de (39) e (40). Eliminando s, t de (43) temos a equação implicíta<br />

(44) u = h(x − uy)<br />

para u como uma função de x, y.<br />

A projeção característica C, no x, y-plano passndo através do ponto (s, 0) é a reta<br />

(45) x = s + h(s)y<br />

ao longo do qual u tem valor constante<br />

u = h(s).<br />

Fisicamente (45) para um s fixado representa o caminho do partícula localizada em x = s no tempo t = 0.<br />

Agora, duas características se interceptam em um ponto (x, y) com<br />

(46) y = − s 2 − s 1<br />

h(s 2 ) − h(s 1 )<br />

Se o y em (46) estiver definido, a função deve tomar valores distintos h(s 1 ) e h(s 2 ) em (x, y) e daí não<br />

pode ser avaliada. Há sempre y positivo da forma (46), a menos que h(s) seja uma função não-decrescente

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