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Avaliação de cultivares de alface crespa produzidas em - Unesp

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aspecto negativo, sugerindo que a cultivar possa ter maior susceptibilida<strong>de</strong> ao<br />

pendoamento. Sendo assim, inferindo-se com base no peso do caule, as<br />

<strong>cultivares</strong> que sugeriram maior resistência ao pendoamento foram, principalmente,<br />

as <strong>cultivares</strong> Pira Vermelha e Pira Roxa, concordando com os resultados obtidos<br />

por SALA & COSTA (2005).<br />

Pela tabela 3 percebe-se que as <strong>cultivares</strong> mesmo tendo diferido <strong>em</strong><br />

massa <strong>de</strong> folhas, o número total <strong>de</strong> folhas foi estatisticamente igual para todas<br />

elas, <strong>em</strong> média 25 folhas. Po<strong>de</strong>-se inferir pelos resultados, que “Crespona gigante”<br />

t<strong>em</strong> folhas maiores que “Pira Vermelha”, “Pira Roxa” e “Locarno”. Esse fato po<strong>de</strong><br />

ser confirmado pelo número <strong>de</strong> folhas maiores que <strong>de</strong>z centímetros, sendo na<br />

cultivar Crespona gigante significativamente maior que nas <strong>de</strong>mais, <strong>em</strong> média 16<br />

folhas. O tamanho exagerado <strong>de</strong> folhas muitas vezes é in<strong>de</strong>sejável pela<br />

dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>em</strong>balag<strong>em</strong> pelos danos causados às folhas (SEDIYAMA et al.<br />

2000).<br />

O presente trabalho apresentou como melhores resultados obtidos para<br />

massa fresca da parte aérea, os da cultivar Crespona gigante que obteve a maior<br />

massa fresca e seca <strong>de</strong> raiz, apresentando 33,42g.planta -1 <strong>de</strong> massa fresca e<br />

1,78g.planta -1 <strong>de</strong> massa seca. OLIVEIRA et al. (2003) também avaliando a cultivar<br />

Verônica obteve uma das maiores matérias frescas <strong>de</strong> raízes <strong>em</strong> relação as<br />

<strong>de</strong>mais <strong>cultivares</strong> avaliadas. Para matéria seca, os autores não observaram<br />

diferenças significativas diferindo dos resultados do presente experimento.<br />

Concordando com os resultados obtidos por SCHIMIDT et al. (2006)<br />

avaliando <strong>cultivares</strong> no estado <strong>de</strong> Rondônia, observa-se que as médias <strong>de</strong> massa<br />

fresca e seca alcançadas neste experimento estão abaixo das médias obtidas <strong>em</strong><br />

experimentos <strong>de</strong>sse mesmo tipo verificadas por outros autores já citados. Deve-se<br />

consi<strong>de</strong>rar que as condições climáticas nesses locais são extr<strong>em</strong>amente elevadas<br />

prejudicando o crescimento da cultura da <strong>alface</strong>. Segundo BRANCO et al. (2000)<br />

comparando-se as melhores épocas do ano para o plantio, verifica-se que as<br />

plantas <strong>de</strong> <strong>alface</strong> acumulam menos matéria seca na parte aérea nas épocas mais

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