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M NITOR DE MÍDIA - DIAGNÓSTICOS - Monitorando

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Edição 09 – 15/02/2002<br />

Fórmula dos cadernos de verão dá<br />

sinais de cansaço<br />

Festas de fim-de-ano, férias escolares, viagens, temporada de folga para muita<br />

gente. No jornalismo, as coisas são diferentes e não há descanso quando é feriado<br />

ou data especial. As pessoas querem saber o que está acontecendo no mundo,<br />

mesmo que estejam a quilômetros de distância ou longe de qualquer compromisso.<br />

Os fatos acontecem mesmo nos domingos mais preguiçosos, nos dias mais<br />

monótonos e nas horas mais inoportunas. O jornalista precisa estar atento a isso.<br />

Conhecido destino de turistas na virada do ano, Santa Catarina mantém uma<br />

tradição em seus principais jornais: os cadernos de verão, suplementos que são<br />

editados diariamente, tendo como leitores não apenas os assinantes e os nativos,<br />

mas também aqueles que estão de passagem pelo estado. Este MO<strong>NITOR</strong> <strong>DE</strong> <strong>MÍDIA</strong><br />

acompanhou as edições destes cadernos durante o mês de janeiro e verificou três<br />

pontos importantes: em comparação com os anos anteriores, as inovações em 2002<br />

são quase imperceptíveis; a fórmula do produto apresenta sinais claros de<br />

esgotamento; parece faltar uma reflexão mais aprofundada do papel dos cadernos<br />

de verão no contexto atual.<br />

A exemplo de outras temporadas, o Diário Catarinense trouxe o seu “Diário<br />

de Verão”, um caderno com oito páginas, com cores e assuntos variados: dicas sobre<br />

algumas cidades do estado, matérias sobre praias e suas opções para chegar, comer,<br />

dormir e se divertir, depoimentos de nativos e turistas... A prestação de serviço<br />

trouxe mapas para melhor localização um pouco do histórico dos principais pontos.<br />

Como seções fixas, havia uma coluna de humor (duvidoso) assinada pelo chargista<br />

Zé Dassilva e a “Dica do Turista”, além de informações sobre aeroportos, rodoviárias,<br />

secretarias de turismo, supermercados, táxis, oficinas, chaveiros e hospitais,<br />

telefones úteis como Bombeiro, Polícia e Procon, além de dois boxes com pontos<br />

positivos e negativos de cidades catarinenses.<br />

Na mesma trilha dos demais cadernos de verão, o do DC fica centrado na<br />

apresentação de destinos turísticos, seja do interior ou da orla catarinense.<br />

Florianópolis recebe grande destaque, e é difícil o dia em que uma de suas praias<br />

ou atrações não esteja em pauta. Fora da região metropolitana, boas matérias<br />

também rendem. É o caso da que enfocou Balneário Camboriú, no dia 13 de janeiro,<br />

Domingo. Bem elaborada, a reportagem possibilita uma leitura dinâmica e<br />

descontraída. Pautada no relógio, a matéria mostra a rotina de uma praia que,<br />

notadamente durante o verão, não pára.<br />

No “Diário de Verão”, as matérias de comportamento também têm o seu lugar:<br />

a azaração em bares e boates, a moda do piercing, a depilação masculina, a mania<br />

dos postos públicos de internet, os drinks e músicas da estação. Há preocupação<br />

com a saúde da pele (micoses e desidratação) e dos olhos, dicas de nutrição para o<br />

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