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M NITOR DE MÍDIA - DIAGNÓSTICOS - Monitorando

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forma sutil, deixou clara a preferência: “Da mesma forma como almejamos uma<br />

sociedade justa e pacífica, defendemos que os cidadãos tenham liberdade para<br />

exercer todos os direitos assegurados pela Constituição, entre os quais o de decidir<br />

a melhor forma de se defender da violência que os ameaça cotidianamente”. Já o<br />

jornal A Notícia foi mais enfático: “A existência de arma em casa não implica,<br />

necessariamente, como se deseja transmitir à população, o risco de morte acidental.<br />

É, contudo, uma garantia e um direito que o cidadão tem de se defender, ou seja, de<br />

agir em legítima defesa ou em defesa de seu patrimônio. Trata-se de um direito<br />

legítimo e constitucional que não lhe deve ser confiscado. ... A opção pelo ‘não’<br />

se impõe, então, como a mais racional e mais consistente, em defesa da própria<br />

vida, interesse maior de todos e de cada um”. O referendo fez com que os jornais<br />

“saíssem do armário”, já que – na maioria das vezes – eles não se posicionam<br />

claramente em debates mais polêmicos. Além de suas posições, os jornais<br />

catarinenses apresentaram noutros editoriais duras críticas à realização do<br />

referendo e ao próprio governo federal.<br />

Uma surpresa no Vale<br />

O Diário do Litoral, mais conhecido por Diarinho, também se posicionou frente<br />

ao referendo. No dia 19, trouxe texto do editor tomando partido do “sim”. A surpresa<br />

se deu pelo perfil do jornal, marcadamente sensacionalista, e cotidianamente<br />

explorando a violência urbana. O Diarinho justificou: “Por uma cultura de paz e<br />

pela crença numa sociedade civilizada”.<br />

Alvo no regional<br />

A cobertura do referendo pelo Jornal de Santa Catarina foi aumentando<br />

gradativamente. A partir do dia 18, com a chamada de capa “Como os parlamentares<br />

de SC votam no referendo”, passou a publicar diversas matérias sobre o tema. A<br />

grande maioria era relacionada à região que cobre, em especial a Blumenau. Na<br />

matéria “Tire suas dúvidas”, apresentou encarte com informações básicas a respeito<br />

do referendo, do Estatuto do Desarmamento, bem como os procedimentos de votação<br />

e justificativa. Trouxe debates entre especialistas, cidadãos e também entre a Frente<br />

Parlamentar pelo Direito à Legítima Defesa e o Programa de Segurança da ONG<br />

Viva Rio, através de entrevistas ou perguntas e respostas para os dois lados.<br />

Na capa expressiva da edição conjunta do fim de semana (22 e 23/10), a manchete<br />

“O voto é sua arma” indicava páginas que apresentavam matérias com argumentos<br />

e depoimentos dos dois lados. Bastante informativas, as matérias esclareciam<br />

diversas dúvidas sobre o referendo. Na segunda que sucedeu a votação, parte da<br />

capa do Santa se resumiu a um “Não”, que indicava o resultado do referendo. Aliás,<br />

essa foi a lacônica manchete do dia e a edição com mais páginas a respeito do<br />

assunto. Além da matéria com o resultado geral, apresentou infográfico com os<br />

números de votos em cada estado e tabela com o resultado de todos os municípios<br />

de Santa Catarina. Na mesma edição, fez análise da vitória do “não”, com<br />

depoimentos de autoridades em matérias quase sempre relacionadas ao Vale do<br />

Itajaí. As matérias sobre o referendo se encerraram no dia 25. O jornal publicou<br />

reportagem sobre as cidades que mais votaram no “sim” e no “não” no estado.<br />

Em cima da hora<br />

331<br />

M <strong>NITOR</strong> <strong>DE</strong> <strong>MÍDIA</strong> - <strong>DIAGNÓSTICOS</strong>

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