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Jan-Fev - Sociedade Brasileira de Oftalmologia

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22<br />

ARTIGO ORIGINAL<br />

Prevalência e fatores <strong>de</strong> risco para a<br />

retinopatia da prematurida<strong>de</strong>: estudo com 450<br />

pré-termos <strong>de</strong> muito baixo peso<br />

Prevalence and risk factors for retinopathy of prematurity:<br />

study with 450 very low birth weight preterm infants<br />

João Borges Fortes Filho 1 , Gabriela Unchalo Eckert 2 , Fabiana Borba Valiatti 3 , Marlene Coelho da Costa 4 , Pedro<br />

Paulo Bonomo 5 ,Renato Soibelmann Procianoy 6<br />

RESUMO<br />

Objetivo: Analisar prevalência e fatores <strong>de</strong> risco para a retinopatia da prematurida<strong>de</strong> (ROP) entre<br />

pré-termos com peso <strong>de</strong> nascimento (PN) d”1.500 gramas e/ou ida<strong>de</strong> gestacional (IG) d”32 semanas<br />

admitidos em uma instituição hospitalar universitária <strong>de</strong> nível terciário. Métodos: Estudo <strong>de</strong> coorte<br />

institucional, prospectivo e <strong>de</strong>scritivo, realizado entre outubro <strong>de</strong> 2002 e julho <strong>de</strong> 2008, incluindo todos<br />

os pré-termos com PN d”1.500 gramas e/ou com IG d”32 semanas, que sobreviveram até a 42ª semana<br />

<strong>de</strong> IG corrigida. Foram <strong>de</strong>terminadas a prevalência da ROP em seus vários estadiamentos evolutivos.<br />

Os principais fatores <strong>de</strong> risco para o surgimento da ROP no período pós-natal foram comparados por<br />

análises uni e multivariadas entre os pacientes que <strong>de</strong>senvolveram e os que não <strong>de</strong>senvolveram a<br />

doença. Para a análise das variáveis contínuas entre os dois grupos, foi usado o Teste t (Stu<strong>de</strong>nt) para<br />

amostras in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e para a comparação das variáveis categóricas, o Qui-Quadrado. A regressão<br />

logística incluiu as variáveis com significância após a análise univariada. Resultados: Foram estudadas<br />

450 crianças cuja média <strong>de</strong> PN e IG foram 1.213,50 gramas (± 277,4) e 30,3 semanas (± 2,2),<br />

respectivamente. A ROP, em qualquer estadiamento, afetou 24,2% das crianças. Doença limiar,<br />

necessitando <strong>de</strong> tratamento pela fotocoagulação, ocorreu em 24 pacientes (5,3%). Após análise<br />

univariada, a IG, o PN, o ganho pon<strong>de</strong>ral do nascimento até a 6ª semana <strong>de</strong> vida, o uso <strong>de</strong> oxigenioterapia<br />

em ventilação mecânica e <strong>de</strong> indometacina, as ocorrências <strong>de</strong> sepse e hemorragia intraventricular e<br />

a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transfusões sanguíneas, estiveram associados com a ROP. A regressão logística<br />

confirmou a importância da IG (OR: 0,856; IC95%: 1,141-1,447; P=0,014), do baixo ganho pon<strong>de</strong>ral<br />

(OR: 0,997; IC95%: 0,996-0,999; P

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