A Toxicologia Forense no Brasil Alice A da Matta Chasin - Palestras ...
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A <strong>Toxicologia</strong> <strong>Forense</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong><br />
<strong>Alice</strong> A <strong>da</strong> <strong>Matta</strong> <strong>Chasin</strong><br />
alimoily@usp.br<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
EXPERIMENTAL<br />
CLÍNICA<br />
TOXICOLOGIA<br />
ANALÍTICA<br />
FORENSE<br />
URGÊNCIA
termo relacionado a qualquer<br />
aplicação <strong>da</strong> ciência ou estudo dos<br />
toxicantes com a finali<strong>da</strong>de de<br />
eluci<strong>da</strong>r<br />
procedimentos legais ou<br />
judiciais
Porquanto a <strong>Toxicologia</strong> seja<br />
extensivamente aplica<strong>da</strong> a outras<br />
ciências, é na jurisprudência médica<br />
que seu poder é mais evidente.<br />
Sir Robert Christison:<br />
A Treatise on Poisons, 1829
• Ciência (disciplina) destina<strong>da</strong> à observação,<br />
interpretação e descrição dos elementos<br />
sensíveis (vestígios) encontrados <strong>no</strong> local<br />
dos fatos, <strong>no</strong> instrumento utilizado ou <strong>no</strong><br />
corpo <strong>da</strong> pessoa, viva ou morta, com o<br />
objetivo de vincular pessoas às<br />
circunstâncias e ao evento de provável ou<br />
evidente interesse judiciário.
Aspecto <strong>Forense</strong><br />
Investigação médicom<br />
dico-legal<br />
- análises<br />
post mortem<br />
- investigação criminal (material in natura)<br />
Controle antidopagem<br />
Testagem “forense” de drogas na urina<br />
- drogas de abuso <strong>no</strong> ambiente de trabalho<br />
- transportes, etc<br />
Crimes ambientais
Levantamento de <strong>da</strong>dos<br />
1995<br />
Alagoas Mato Grosso Rio de Janeiro<br />
Amazonas Minas Gerais Rio G. Norte<br />
Bahia Pará Rio G. Sul<br />
Brasília Paraíba Rondônia<br />
Ceará Paraná Santa Catarina<br />
Goiás Pernambuco São Paulo<br />
Acre<br />
Amapá<br />
Espírito Santo<br />
Maranhão<br />
Tocantins<br />
Mato Grosso do Sul<br />
Piauí<br />
Roraima<br />
Sergipe
1995<br />
Número de Regionais<br />
Paraíba 1<br />
São Paulo 13<br />
Número de funcionários: 3 a 59<br />
Número de peritos: 2 a 25
Pa<strong>no</strong>rama -1995<br />
Formação dos 120 Peritos<br />
•farmacêutico 80 %<br />
•químico 10 %<br />
•biólogo 5 %<br />
•biomédico 2 %<br />
•outros 3 %<br />
Filiação a Socie<strong>da</strong>des Profissionais<br />
•SBT 23<br />
•TIAFT 2
Pa<strong>no</strong>rama - 1995<br />
Análises realiza<strong>da</strong>s<br />
Dosagem alcoólica<br />
•realiza<strong>da</strong> em 82 % dos laboratórios<br />
•corresponde a 50 % <strong>da</strong>s análises<br />
•métodos: oxi-redução: 78% e head-space:14%<br />
Material apreendido<br />
•realiza<strong>da</strong> em 100 % dos laboratórios<br />
•corresponde a 25 % <strong>da</strong>s análises<br />
•métodos: colorimétricos e TLC<br />
Vísceras<br />
•realiza<strong>da</strong> em 94 % dos laboratórios<br />
•corresponde a 23 % <strong>da</strong>s análises<br />
•métodos: TLC 77% e 23 % CG<br />
•quantificação: 6 %
Pa<strong>no</strong>rama atual -1995<br />
Obtenção de padrões<br />
• 88 % : material apreendido pela polícia<br />
• 12 %: doação OPS e ONU<br />
Integração entre Laboratórios e Universi<strong>da</strong>des<br />
• sim: 35 %<br />
• não: 53 %
2004<br />
Levantamento Produtos granulados comercializados<br />
<strong>no</strong> <strong>Brasil</strong><br />
• Orga<strong>no</strong>fosforados<br />
– Forate<br />
– Terbufós<br />
– Flutriafol<br />
– Dissulfoton<br />
– Cadusafós<br />
• Carbamatos<br />
– Carbosulfan<br />
– Aldicarb<br />
– Carbofuran
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO<br />
Data: / /<br />
QUESTÕES SOBRE “Chumbinho”<br />
2004<br />
Quantos casos recebe por a<strong>no</strong><br />
Material biológico:<br />
Material apreendido:<br />
Número de casos de morte:<br />
Como é feita a análise (metodologia)<br />
Material biológico:<br />
Material apreendido:<br />
Resultado(s) encontrado(s):<br />
Aldicarb:<br />
Outros:<br />
Quais<br />
Como solta o resultado<br />
Já respondeu parecer sobre este material
RESULTADOS<br />
Salvador – Ba<br />
2004 – Material apreendido------51 casos (*50)<br />
(alimentos----- 19)<br />
- Material biológico - 59 post mortem (*50)<br />
Campo Grande – MS<br />
- não há casos registrados<br />
(Lab não faz mat. biológico)
RESULTADOS<br />
Rio de Janeiro – RJ<br />
material biológico --------300 casos/a<strong>no</strong> post mortem<br />
80% confirmados<br />
Porto Alegre – RS<br />
material apreendido -------02 casos
RESULTADOS<br />
São Paulo – SP<br />
NTF material biológico -------- aproxima<strong>da</strong>mente 120<br />
casos/a<strong>no</strong> post mortem<br />
NAI material apreendido------out 2004 a abril 2005<br />
74 casos (alimentos----- 34)<br />
Campinas – SP<br />
material apreendido--------15 casos apreendidos<br />
Lab não faz mat. biológico<br />
Presidente Prudente – SP<br />
material apreendido--------02 casos apreendidos<br />
Lab não faz mat. biológico
Onde se pratica TF (Criminal)<br />
<strong>no</strong> <strong>Brasil</strong><br />
Em nível Federal<br />
Em nível Estadual – Secretarias de<br />
Segurança Pública<br />
• Poder Judicial – lei 11690/08 Peritos judiciais
Onde se pratica TF <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong><br />
Em nível Federal
§ 1º A polícia federal, ... , destina-se a:<br />
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em<br />
detrimento de bens, serviços e interesses <strong>da</strong> União ou de suas enti<strong>da</strong>des<br />
autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática<br />
tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão<br />
uniforme, segundo se dispuser em lei;<br />
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas<br />
afins, o contrabando e o descaminho, ....;<br />
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;<br />
IV - exercer, com exclusivi<strong>da</strong>de, as funções de polícia judiciária <strong>da</strong> União.<br />
PERITOS CRIMINAIS FEDERAIS, sendo um cargo <strong>da</strong> POLÍCIA FEDERAL
Em nível Estadual -<br />
Superintendência <strong>da</strong> Polícia Técnico-científica<br />
Instituto de Criminalística NRH Divisão administrativa<br />
Instituto Médico- Legal<br />
CEAP<br />
CP<br />
CP<br />
CEAP<br />
NAI<br />
NUQUIM<br />
NAP<br />
NTF<br />
NBB<br />
NF<br />
NA<br />
NB<br />
NE
BRASIL<br />
Lei 6368/76 (Lei “anti-tóxicos”)<br />
Lei 10 409/02<br />
Lei 11343/06 - SISNAD (Sistema Nacional de<br />
Políticas Públicas sobre Drogas) –<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Substâncias que causam dependência<br />
“física ou psíquica”<br />
Leis federais nº 6.368, de 21 de outubro de 1976,<br />
parcialmente atualiza<strong>da</strong> pela Lei nº 10.409,<br />
de 28 de fevereiro de 2002 revoga<strong>da</strong>s pela<br />
Lei 11343/06<br />
Objeto material = substância que determine<br />
dependência “física sica ou psíquica<br />
quica”- Droga
Quais são as substâncias “psicotrópicas picas e entorpecentes” ou<br />
drogas <br />
Sanção há transgressão <strong>da</strong><br />
<strong>no</strong>rma que a complementa a Lei<br />
– Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de<br />
maio de 1998.<br />
Se substância<br />
Apreendi<strong>da</strong> for<br />
Tóxica, mas<br />
Não constar <strong>da</strong><br />
Portaria = não<br />
Haverá crime<br />
PORTARIA N o 1274/MJ , DE 25 DE AGOSTO DE 2003
Listas de de substâncias presentes na na Portaria SVS/MS 344/1998<br />
•"A1" e "A2" (entorpecentes)<br />
•"A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas)<br />
•“C1” (substâncias de controle especial),<br />
•“C2” (substâncias retinóicas),<br />
•"C3" (imu<strong>no</strong>ssupressoras),<br />
•“ C4” (antiretrovirais),<br />
•“C5” (anabolizantes)<br />
Notificação de Receita A<br />
Notificação de receita B<br />
RDC 79 de <strong>no</strong>v/2008<br />
•"D1" (precursoras),<br />
•“D2” (insumos químicos utilizados para fabricação e<br />
síntese de entorpecentes e/ou psicotrópicos),<br />
•F (lista <strong>da</strong>s substâncias de uso proscrito <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>).<br />
•F1- Substâncias entorpecentes
Drogas lícitas e o abuso<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Desafios<br />
DFSA (drug-facilitated sexual assault)<br />
-designer drugs<br />
- fármacos usados na terapêutica (flunitrazepam)<br />
Doses relaciona<strong>da</strong>s à eficácia<br />
“Boa <strong>no</strong>ite Cinderela”<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Flunitrazepam<br />
N<br />
O<br />
O<br />
N<br />
O<br />
F<br />
N<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
metanfetamina<br />
CH 3<br />
ICE NH<br />
CH 3<br />
ICE drop<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Derivados <strong>da</strong> piperazina<br />
• Estimulante do sistema nervoso central que vem ganhando<br />
populari<strong>da</strong>de na Europa, por ser considerado alternativa legal<br />
aos derivados anfetamínicos;<br />
• Agonista serotonérgico não seletivo. Inibição <strong>da</strong> recaptação<br />
de <strong>no</strong>radrenalina e dopamina (fraco);<br />
• Dose: de 75 a 150 mg. Duração dos efeitos: 6-8 horas.<br />
• No EUA: setembro de 2002 - Schedule I uso proscrito.<br />
• No <strong>Brasil</strong>: listado na RDC 79/<strong>no</strong>v 2008<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
mCPP (meta-clorofenilpiperazina)<br />
mCPP<br />
mCPP + 1% Cocaína<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
ANÁLISES TOXICOLÓGICAS<br />
MÉTODOS PRESUNTIVOS<br />
MÉTODOS CONFIRMATÓRIOS<br />
RIOS<br />
(quantificação)
MÉTODOS PRESUNTIVOS<br />
Reações de coloração<br />
Testes de precipitação
canabinóides
Anestésicos sicos locais
Possíveis interferentes do Teste de Scott<br />
1- Cocaína<br />
2 – AAS<br />
3 – Carbamazepina<br />
4 – Fluoxetina<br />
5 – Morfina<br />
6 – Bromazepan<br />
7 – Fenitoína<br />
8 – Fe<strong>no</strong>barbital<br />
9 - Flurazepam<br />
Fonte: Lanaro, R., 2007
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA<br />
• Fase móvel : xile<strong>no</strong>:n-hexa<strong>no</strong>:<br />
dietilamina (25:10:1)<br />
• Revelador:Fast Blue B<br />
1. THC+CBN<br />
2. CBN<br />
3. CBD<br />
CANABINÓIDES<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17<br />
4. A 1<br />
5. A 2<br />
6. A 3<br />
7. A 4<br />
8. A 5<br />
9. THC<br />
10. CBN<br />
11. CBD<br />
12. A 1<br />
13. A 2<br />
14. A 3<br />
15. A 4<br />
16. A 5<br />
17. THC+CBN+CBD
MÉTODOS CONFIRMATÓRIOS<br />
RIOS<br />
LC/MS<br />
CG/MS<br />
• identificação e<br />
quantificação de<br />
fármacos.<br />
•considera<strong>da</strong> técnica<br />
gold stan<strong>da</strong>rd
CG<br />
CG – equipamentos e acessórios
HPLC
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Desafios analíticos<br />
-fitoterápicos (valeriana, kava,passiflora, etc)<br />
-drogas relaciona<strong>da</strong>s a cultos religiosos<br />
(Santo Daime)<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Ayahuasca ou Yagé (O vinho <strong>da</strong>s almas)<br />
Banisteriopsis caapi<br />
Pychotria viridis (cipó)<br />
Banisteriopsis –<br />
• alcalóides beta-carbolinas ( potentes inibidores <strong>da</strong> MAO).<br />
• Harmina é seu principal alcalóide (também conheci<strong>da</strong> como<br />
• telepatina) e tetraidro-harmonina.<br />
Psycotria - derivados indólicos - DMT (N, N-dimetiltriptamina),<br />
- age sobre os receptores <strong>da</strong> serotonina<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
LSA (ami<strong>no</strong>ácido lisérgico)<br />
Glória <strong>da</strong> manhã<br />
(Ipomoea violacea)<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Desafios analíticos<br />
Novas drogas<br />
- designer drugs<br />
-DFSA (drug-facilitated sexual assault)<br />
Rape drugs<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Desafios<br />
GHB (GBL e BD)<br />
“Ecstasy líquído”(alucinóge<strong>no</strong>)<br />
Gama hidroxi butirato (Gama butiro<br />
lactona e 1,4 buta<strong>no</strong>diol – precursores)<br />
.<br />
Pode ser produzido como líquido transparente,<br />
pó branco, comprimido ou cápsulas.<br />
É incolor e i<strong>no</strong>doro. Gosto salgado.<br />
Freqüentemente diluído em líquido (indetectável)<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
COMMON & BRAND NAMES 5-MEO<br />
EFFECTS CLASSIFICATIONPsychedelic Tryptamine<br />
CHEMICAL NAME5-methoxy-N,N-dimethyltryptamine<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
D O B<br />
C H 3<br />
O<br />
NH 2<br />
Br<br />
O<br />
CH 3<br />
CH 3<br />
2,5-dimetoxi-4-bromoanfetamina<br />
Cápsula do medo ou cápsula do vento<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Cogumelos alucinóge<strong>no</strong>s<br />
Psilocibe mexicanum<br />
Psilocina e psilocibina (4fosforoxiloxi-N,N-dimetiltriptamina)<br />
-dose efetiva <strong>no</strong> homem – 6 a 12 mg (risco de letali<strong>da</strong>de)<br />
Outros fungos alucinóge<strong>no</strong>s:<br />
Amanita muscaria<br />
-Botelus manicus - relacionado a "loucura dos fungos".<br />
Co<strong>no</strong>cybe siligineoides - fungo alucinóge<strong>no</strong> sagrado<br />
do México (não se isolou a psilocibina).<br />
Co<strong>no</strong>cybe cya<strong>no</strong>pus - encontrado <strong>no</strong>s EUA,<br />
contém psilocibina.<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
DATURA<br />
Datura (D. metel L.)<br />
- saia branca, trombeteira, maxixe bravo, etc<br />
alcalóides tropa<strong>no</strong>, como hiosciamina e escopolamina<br />
bloqueadores dos receptores de acetilcolina,<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Solventes<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Grupos químicos <strong>da</strong>s substâncias voláteis mais usa<strong>da</strong>s com fins de abuso.<br />
Principais Substâncias Voláteis Geralmente Abusa<strong>da</strong>s<br />
Classe Química<br />
Produtos Comercializados<br />
* Hidrocarbonetos Alifáticos<br />
- Buta<strong>no</strong> Fluido de isqueiro; gás de botijão<br />
- Hexa<strong>no</strong> “Thinner”; tintas; contatos adesivos; benzina<br />
- Propa<strong>no</strong> Fluido de isqueiro<br />
* Hidrocarbonetos Aromáticos<br />
- Tolue<strong>no</strong> (toluol; metilbenze<strong>no</strong>; fenilmeta<strong>no</strong>) Vernizes; cola de sapateiro; tintas<br />
- Xile<strong>no</strong> (xilol; dimetilbenze<strong>no</strong>) Tintas, solvente de resina (aguarrás); cola de madeira<br />
* Hidrocarbonetos Alifáticos/Atomáticos<br />
- Gasolina (derivado do petróleo) Combustível<br />
- Querosene (derivado do petróleo) Combustível<br />
* Hidrocarbonetos Halogenados<br />
- Tricloroetile<strong>no</strong> Removedores domésticos de manchas<br />
- Cloreto de etila Anestésico<br />
- Clorofórmio (Triclorometa<strong>no</strong>) Anestésico<br />
- Halota<strong>no</strong> (Trifluobrometa<strong>no</strong>) Anestésico<br />
- Freon 11 (Triclorofluorometa<strong>no</strong>) Extintores de incêndio; aerossóis; laquê para cabelos<br />
- 1,1,1 Tricloroeta<strong>no</strong> Fluido corretor<br />
* Compostos Oxigenados<br />
- Acetona (dimetil-cetona) e seus ésteres – metiletilcetona Removedor de esmalte; esmalte<br />
- Óxido Nitroso (dinitrogênio, mo<strong>no</strong>xigênio) “Gás do riso”<br />
- Nitrito de isobutila “Sprays” desodorizantes<br />
- Éter (éter etílico) Anestésico tópico<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong><br />
Fonte: a<strong>da</strong>ptado de Mc Hugh (1987) e Flanagan & Ives (1994<br />
CEBRID
INALANTES<br />
Cloreto de etila<br />
“lança perfume”<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Novas drogas invadem<br />
colégios particulares<br />
• Produtos com ven<strong>da</strong><br />
libera<strong>da</strong> viram<br />
entorpecentes nas mãos<br />
de jovens <strong>da</strong> capital<br />
Adriana Carranca<br />
– ESP 23/04/02<br />
• O kit <strong>da</strong>s drogas “lícitas”,<br />
procura<strong>da</strong>s por outros tipos<br />
de jovens: <strong>no</strong>vo pesadelo<br />
nas escolas e desafio para<br />
formas de tratamento<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Atribuições do NAI<br />
• Decreto nº 48.009, de 11/08/2003, artigo 17<br />
– Atribuições do NAI:<br />
• I- a identificação, as adulterações ou as<br />
falsificações de produtos<br />
farmacêuticos<br />
• II- a composição, os adulterantes e o<br />
grau de pureza de drogas psicoativas<br />
• III- a identificação de vene<strong>no</strong>s
TOXICOLOGIA FORENSE - IML<br />
Clínica Médica<br />
Tanatologia<br />
N.T.F
NÚCLEO TOXICOLOGIA FORENSE - IML<br />
N.T.F<br />
Pesquisa de<br />
“Vene<strong>no</strong>s<br />
Vene<strong>no</strong>s”<br />
Pesquisa de<br />
de<br />
Dosagem Alcóolica<br />
e outros Voláteis
Princípios de ORFILA<br />
Conhecimento de <strong>Toxicologia</strong><br />
Histórico do caso<br />
Materiais adequa<strong>da</strong>mente identificados<br />
e acondicionados<br />
Uso de reagentes puros, brancos de<br />
amostra e amostras controle<br />
(adicionados).
• Urina<br />
• Sangue<br />
• Saliva<br />
• Cabelo<br />
Verificação do uso<br />
Indivíduos vivos
Materiais biológicos<br />
post mortem<br />
Histórico<br />
Matriz biológica de<br />
eleição<br />
Mortes violentas<br />
Mortes a esclarecer<br />
(intoxicação, encontro de<br />
cadáver, etc)<br />
Sangue e urina<br />
Sangue, urina, estômago e<br />
seu conteúdo, fígado, rim,
Normas de coleta<br />
MATERIAL<br />
QUANTIDADE<br />
cérebro<br />
100 g<br />
fígado<br />
sangue<br />
100 g<br />
25 g coração<br />
10 g periférico<br />
humor vítreo<br />
bile<br />
urina<br />
conteúdo gástrico<br />
to<strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de disponível<br />
to<strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de disponível<br />
to<strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de disponível<br />
to<strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de disponível<br />
*Society of Forensic Toxicology, AAFS
ANÁLISES TOXICOLÓGICAS<br />
MÉTODOS PRESUNTIVOS<br />
MÉTODOS CONFIRMATÓRIOS<br />
RIOS
ANÁLISES TOXICOLÓGICAS<br />
Finali<strong>da</strong>de <strong>Forense</strong><br />
Resultado inequívoco<br />
Laudo irrefutável
Resultado analítico confiável<br />
Cadeia de custódia<br />
Vali<strong>da</strong>ção do método analítico<br />
Interpretação do resultado
CONFIRMAÇÃO DO<br />
ACHADO<br />
• Confirmação através de 2 a técnica<br />
(fun<strong>da</strong>mento químico diferente)<br />
•Detecção do analito em diferentes matrizes<br />
biológicas<br />
•Quantificação do analito por técnica diferente<br />
www.soft-tox.org/guidelines
CONDUTA<br />
• COM HISTÓRICO - escolha <strong>da</strong> melhor<br />
matriz , e do método (cocaína, inalação<br />
benzina, metal)<br />
• SEM HISTÓRICO - proceder to<strong>da</strong>s as<br />
marchas analíticas disponíveis <strong>no</strong><br />
laboratório.
MÉTODOS PARA DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO<br />
TESTES IMUNOLÓGIC<br />
GICOS<br />
REVELADOS S COM MARCADORES<br />
eImu<strong>no</strong>fluorescência<br />
eRadioimu<strong>no</strong>ensaio<br />
eImu<strong>no</strong>enzimáticas<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
MÉTODOS CONFIRMATÓRIOS<br />
RIOS<br />
CG e LC/MS<br />
CG/MS<br />
• identificação e<br />
quantificação de<br />
fármacos.<br />
•considera<strong>da</strong> técnica<br />
gold stan<strong>da</strong>rd<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
LEI Nº 11.705, de 19 de junho de 2008<br />
Altera a Lei <strong>no</strong> 9.503, de 23 de setembro de 1997,<br />
que ‘institui o Código de Trânsito <strong>Brasil</strong>eiro’, e a<br />
Lei <strong>no</strong> 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe<br />
sobre as restrições ao uso e à propagan<strong>da</strong> de<br />
produtos fumígeros, bebi<strong>da</strong>s alcoólicas,<br />
medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, <strong>no</strong>s<br />
termos do § 4o do art. 220 <strong>da</strong> Constituição<br />
Federal, para inibir o consumo de bebi<strong>da</strong> alcoólica<br />
por condutor de veículo automotor, e dá outras<br />
providências.
AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE<br />
ÁLCOOL:<br />
• Concentração de álcool <strong>no</strong> sangue;<br />
• Concentração de álcool na urina: diluição,<br />
formação de álcool após a coleta;<br />
• Concentração de álcool <strong>no</strong> ar expirado.
DECRETO Nº 6.488, de 19 de<br />
junho de 2008<br />
Art. 2º: Para fins criminais de que trata o art. 306 <strong>da</strong> Lei nº<br />
9.503, de 1997- Código de Trãnsito <strong>Brasil</strong>eiro, a equivalência<br />
entre os distintos testes de alcoolemia é a seguinte:<br />
I – exame de sangue: concentração igual ou superior a seis<br />
decigramas de álcool por litro de sangue; ou<br />
II – teste em aparelho de ar alveolar pulmonar (etilômetro):<br />
concentração igual ou superior a três décimos de miligrama<br />
por litro de de ar expelido pelos pulmões
PROGRAMA INTERLABORATORIAL EM<br />
QUÍMICA ANALÍTICA: UMA FERRAMENTA<br />
PARA CONTROLE DE QUALIDADE<br />
Eng. Filipe Alba<strong>no</strong>, Msc.<br />
Far. Rafael Linden, Dr.<br />
Apoio:
Rede Metrológica RS<br />
• É uma associação técnica que promove programas de<br />
comparação interlaboratorial na área de calibração e<br />
ensaios;<br />
• Certifica<strong>da</strong> ISO 9001:2000 pela DNV;<br />
• Habilita<strong>da</strong> pela ANVISA para promover programas<br />
interlaboratoriais;<br />
• Enti<strong>da</strong>de promotora de Ensaios de proficiência para o<br />
LANAGRO (área de sementes);<br />
• Ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong> <strong>no</strong> EPTIS (European Proficiency Testing<br />
Information System).
Eta<strong>no</strong>l: métodos de análise
Determinação de Eta<strong>no</strong>l (g/L)<br />
Código do<br />
Laboratório<br />
1ª via 2ª via<br />
Média <strong>da</strong>s<br />
vias<br />
CV <strong>da</strong> média<br />
TOX_01 0,398 0,460 0,43 10,22%<br />
TOX_02 0,194 0,208 0,20 4,93%<br />
TOX_03 0,484 0,520 0,502 5,07%<br />
TOX_04 0,205 0,132 0,17 30,63%<br />
TOX_05 0,43 0,48 0,46 7,77%<br />
TOX_06 - - - -<br />
TOX_07 0,2257 0,2254 0,2256 0,09%<br />
TOX_08 0,2211 0,2210 0,2211 0,03%<br />
TOX_09 0,43 0,47 0,45 6,29%<br />
TOX_10 0,333 0,335 0,334 0,42%<br />
* resultado questionável ** resultado insatisfatório<br />
Tabela de <strong>da</strong>dos estatísticos para o parâmetro em questão:<br />
Parâmetro Estatístico Calculado<br />
Mediana dos <strong>da</strong>dos (valor de referência)<br />
1º Quartil do conjunto de <strong>da</strong>dos<br />
3º Quartil do conjunto de <strong>da</strong>dos<br />
Amplitude Interquartílica (IQ)<br />
Amplitude Interquartílica Normaliza<strong>da</strong> (IQN)<br />
Coeficiente de Variação (CV)<br />
0,33<br />
0,22<br />
0,45<br />
0,23<br />
0,17<br />
50,81%
• O parâmetro Eta<strong>no</strong>l não apresenta a listagem dos<br />
resultados do escore Z dos laboratórios devido ao alto<br />
valor de coeficiente de variação (50,81%) neste<br />
parâmetro. Foram determina<strong>da</strong>s concentrações entre<br />
0,17 e 0,502 g/L, uma diferença de 2,95 vezes entre o<br />
maior e o me<strong>no</strong>r valor;<br />
• Considerando a variabili<strong>da</strong>de dos valores encontrados<br />
nas determinações de eta<strong>no</strong>l em sangue, recomen<strong>da</strong>se<br />
a análise crítica dos procedimentos analíticos dos<br />
laboratórios participantes e a avaliação <strong>da</strong>s<br />
modificações implementa<strong>da</strong>s em uma <strong>no</strong>va ro<strong>da</strong><strong>da</strong> de<br />
comparação interlaboratorial.
Desafios analíticos<br />
Substâncias com baixos índices terapêuticos<br />
Resolução - RDC nº 354, de 18 de dezembro de 2003<br />
-Ami<strong>no</strong>filina<br />
-Clonidina<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
PERITO CRIMINAL (TOXICOLOGISTA)<br />
EMITIR<br />
•RESULTADO DA ANÁLISE TOXICOLÓGICA<br />
•PARECER TOXICOLÓGICO<br />
•TESTEMUNHAR<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Ações a serem enseja<strong>da</strong>s<br />
Capacitação efetiva de recursos huma<strong>no</strong>s<br />
Implementação de recursos em bases<br />
tecnico-científicas<br />
Integração entre Laboratórios e<br />
Universi<strong>da</strong>des<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>
Diretrizes para um laboratório de<br />
<strong>Toxicologia</strong> <strong>Forense</strong><br />
– Pessoal;<br />
– Documentação (Manual <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de)<br />
• aspectos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de, sejam<br />
administrativos ou técnico-científicos<br />
– Amostragem;<br />
– Cadeia de custódia<br />
– Segurança;<br />
– Procedimentos analíticos;<br />
– Garantia de quali<strong>da</strong>de;<br />
– Revisão dos <strong>da</strong>dos;<br />
– Emissão dos laudos
Ações a serem enseja<strong>da</strong>s<br />
Criação de um sistema de credenciamento<br />
- Diretrizes nacionais<br />
Sensibilização <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong>des quanto à<br />
relevância do tema<br />
Mu<strong>da</strong>nça man<strong>da</strong>tória frente às<br />
modificações <strong>no</strong> CPP (assistente técnico<br />
por parte <strong>da</strong> defesa, do MP e do<br />
assistente <strong>da</strong> Acusação) – Lei 11.690/08
OBRIGADA<br />
Profa. Dra. <strong>Alice</strong> A M <strong>Chasin</strong>