Curso de Equações Diferenciais Ordinárias - Unesp
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[<br />
−1 0<br />
JX (0, 0) =<br />
0 0<br />
]<br />
.<br />
Como provar que a origem é <strong>de</strong> fato assintoticamente estável<br />
6.5 Funções <strong>de</strong> Lyapounov<br />
Definição: Sejam X : U → R 2 um campo e V : U 0 → R uma função<br />
diferenciável. Para cada x ∈ U ∩ U 0 <strong>de</strong>finimos a <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> V na direção <strong>de</strong><br />
X por<br />
V X ′ (x) = V ′ (x) .X (x) = 〈gradV (x) , X (x)〉.<br />
Definição: Sejam X : U → R n um campo <strong>de</strong> classe C 1 no aberto U ⊆ R n<br />
com uma singularida<strong>de</strong> p ∈ U e V : U 0 → R uma função qualquer.<br />
Dizemos que V é uma FUNÇÃO DE LYAPOUNOV para X em p se e<br />
somente se:<br />
a) p ∈ U 0 ∩ U e V é diferenciável no aberto U 0 ⊆ R n ;<br />
b) Para todo x ∈ U 0 tem-se V (x) ≥ 0 com V (x) = 0 se e somente se x = p;<br />
c) Para todo x ∈ U 0 tem-se V X ′ (x) ≤ 0.<br />
Dizemos que V é uma FUNÇÃO DE LYAPOUNOV ESTRITA para X em<br />
p se e somente se V é uma FUNÇÃO DE LYAPOUNOV para X em p e<br />
∀x ∈ U ∩ U 0 : V ′ X (x) = 0 ⇔ x = p.<br />
Teorema: Seja X : U → R 2 um campo <strong>de</strong> classe C 1 no aberto U ⊆ R 2<br />
com uma singularida<strong>de</strong> p ∈ U.<br />
a) Se existe uma FL para X em p então p é uma singularida<strong>de</strong> estável <strong>de</strong><br />
X.<br />
b) Se existe uma FLE para X em p então p é uma singularida<strong>de</strong> assintoticamente<br />
estável <strong>de</strong> X.<br />
Exemplo: Seja<br />
X (x, y) = ( −x − xy 2 , −xy 2 − y 3) .<br />
É fácil verificar que a origem é a única singularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> X. Como<br />
[ ] −1 0<br />
JX (0, 0) =<br />
0 0<br />
o primeiro teorema não se aplica.<br />
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