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Curso de Equações Diferenciais Ordinárias - Unesp

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Exemplo: Consi<strong>de</strong>remos os campos <strong>de</strong> vetores dados por X = (x, −y) e<br />

Y = (x, −y + x 3 )<br />

Seus fluxos são dados respectivamente por ϕ(t, x, y) = (xe t , ye −t ) e ψ(t, x, y)<br />

= (xe t , (y − x3<br />

4 )e−t + x3<br />

4 e3t ) .<br />

A aplicação h : R 2 → R 2 dada por h(x, y) = (x, y + x3<br />

4<br />

) <strong>de</strong>fine uma<br />

C r −Conjugação.<br />

Teorema do Fluxo Tubular: Sejam X : U → R 2 , U ⊂ R 2 aberto e p ∈ U<br />

um ponto regular <strong>de</strong> X ∈ C k . Então existe um difeomorfismo <strong>de</strong> classe C k que<br />

conjuga X em uma vizinhança <strong>de</strong> p com o campo constante Y = (1, 0) restrito<br />

a uma vizinhança da origem (0, 0).<br />

Demonstração: Daremos apenas uma idéia <strong>de</strong> como construir o difeomorfismo<br />

. Como p é um ponto regular existe uma seção transversal ao campo por<br />

p isto é, existe uma aplicação<br />

satisfazendo<br />

<br />

A difeomorfismo será dado por<br />

ξ : (−δ, δ) → R 2<br />

ξ (0) = p<br />

Iξ ′ (s) ⊕ X (ξ (s)) = R 2 , ∀s ∈ (−δ, δ) .<br />

h (t, s) = ϕ(t, ξ (s)).<br />

Definição: Um ponto singular p <strong>de</strong> um campo vetorial X = (f, g) <strong>de</strong> classe<br />

C 1 chama-se HIPERBÓLICO se os auto-valores <strong>de</strong><br />

[ ∂f<br />

∂x<br />

JX(p) =<br />

(p) ∂f<br />

∂y (p)<br />

]<br />

∂g<br />

∂x (p) ∂g<br />

∂y (p)<br />

tem parte real diferente <strong>de</strong> zero.<br />

É imediato verificarmos que (0, 0) é uma singularida<strong>de</strong> hiperbólica do campo<br />

linear X ′ = AX se e somente se os auto-valores <strong>de</strong> A tem parte real não nula.<br />

Como vimos anteriormente, as fontes, os poços, os nós , as selas e os focos<br />

são hiperbólicos. Já o centro nos fornece um exemplo <strong>de</strong> singularida<strong>de</strong> não<br />

hiperbólica.<br />

Uma singularida<strong>de</strong> não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser hiperbólica se perturbarmos ligeiramente<br />

o campo <strong>de</strong> vetores. O mesmo não ocorre com o centro, como vimos com o<br />

exemplo<br />

X(x, y) = (−x −<br />

X(0, 0) = (0, 0)<br />

y<br />

ln √ (x 2 + y 2 ) , −y + x<br />

ln √ (x 2 + y 2 ) )<br />

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