25.01.2015 Views

Curso de Equações Diferenciais Ordinárias - Unesp

Curso de Equações Diferenciais Ordinárias - Unesp

Curso de Equações Diferenciais Ordinárias - Unesp

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Nosso objetivo é estudar todos os tipos <strong>de</strong> sistemas lineares no plano. Para<br />

isto é necessário que façamos uma classificação das matrizes 2 × 2. O polinômio<br />

característico <strong>de</strong> A é o polinômio dado por<br />

p(λ) =<br />

∣ a − λ b<br />

c d − λ ∣ = λ2 − (trA)λ + <strong>de</strong>t A.<br />

Assim as soluções <strong>de</strong> p(λ) = 0 po<strong>de</strong>m ser: duas raízes reais e distintintas:<br />

λ 1 , λ 2 ; uma raiz real dupla: λ; ou um par complexo conjugado: α + iβ, α − iβ.<br />

No primeiro caso dizemos que λ 1 , λ 2 são auto-valores e po<strong>de</strong>mos encontrar<br />

uma base B do plano formada por auto-vetores <strong>de</strong> tal forma que<br />

[ ]<br />

λ1 0<br />

[A] B<br />

=<br />

.<br />

0 λ 2<br />

No segundo caso temos duas possibilida<strong>de</strong>s. Se a multiplicida<strong>de</strong> geométrica<br />

<strong>de</strong> λ for igual a 2 então po<strong>de</strong>mos encontrar uma base B do plano formada por<br />

auto-vetores <strong>de</strong> tal forma que<br />

[A] B<br />

=<br />

[ λ 0<br />

0 λ<br />

Se a multiplicida<strong>de</strong> geométrica <strong>de</strong> λ for igual a 1 então po<strong>de</strong>mos encontrar uma<br />

base B do plano formada por auto-vetores <strong>de</strong> tal forma que<br />

[ ] λ 1<br />

[A] B<br />

= .<br />

0 λ<br />

No terceiro caso encontramos um vetor <strong>de</strong> C 2 satisfazendo A(u + iv) =<br />

(α + iβ)(u + iv). Além disso B = {u, v} é uma base do plano satisfazendo<br />

[ ] α −β<br />

[A] B<br />

=<br />

.<br />

β α<br />

]<br />

.<br />

Consi<strong>de</strong>re o sistema (*). Temos:<br />

[ ]<br />

λ1 0<br />

i) Se [A] =<br />

então a solução <strong>de</strong> (*) é dada por (x(t), y(t)) =<br />

0 λ 2<br />

= (x 0 e λ1t , y 0 e λ2t ). Na seção anterior já esboçamos os possíveis retratos <strong>de</strong> fase.<br />

[ ] λ 1<br />

ii) Se [A] =<br />

então a solução <strong>de</strong> (*) é dada por (x(t), y(t)) =<br />

0 λ<br />

= ((x 0 + y 0 t)e λt , y 0 e λt ).<br />

Se λ < 0 , a única singularida<strong>de</strong> (0, 0) é chamada <strong>de</strong> NÓ IMPRÓPRIO<br />

ATRATOR:<br />

83

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!