Curso de Equações Diferenciais Ordinárias - Unesp
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Exemplos:<br />
1) {<br />
y ′ + 2ty = t<br />
y (0) = 0<br />
Aplicando a fórmula acima temos<br />
y = e − R (∫ t<br />
t<br />
0 2sds e R )<br />
s<br />
0 2udu sds = 1 2 − 1 .<br />
2 e−t2<br />
0<br />
2) { ty ′ + 2y = 4t 2<br />
y (1) = 2<br />
Inicialmente dividimos os dois lados da equação por t. O intervalo aberto<br />
on<strong>de</strong> as funções p e g estão <strong>de</strong>finidas e são contínuas é (0, +∞) (o maior aberto<br />
contendo o ponto da condição inicial t 0 = 1).<br />
Temos<br />
y = e − R t 2<br />
1<br />
s ds (∫ t<br />
1<br />
e R s<br />
1<br />
3) {<br />
y ′ − 2ty = 1<br />
y (0) = 1<br />
)<br />
2<br />
u du 4sds + 2 = t 2 + 1 t 2<br />
Aplicando a fórmula <strong>de</strong>duzida acima obtemos<br />
y = e − R (∫ t<br />
t<br />
0 (−2s)ds e R )<br />
s<br />
0 (−2u)du ds + 1 =<br />
(∫ t<br />
)<br />
= e t2 e −s2 ds + 1 .<br />
0<br />
0<br />
Observe que a função que aparece no integrando não possui primitiva elementar.<br />
Definindo a função<br />
temos que<br />
Erf (t) = √ 2 ∫ t<br />
e −s2 ds<br />
π<br />
y (t) = e t2 (√ π<br />
2 Erf (t) + 1 )<br />
Com a ajuda <strong>de</strong> métodos numéricos po<strong>de</strong>mos esboçar seu gráfico:<br />
Também po<strong>de</strong>mos obter algumas informações sobre o comportamento da<br />
solução. Por exemplo, calculemos o limite <strong>de</strong> y (t) quando t ten<strong>de</strong> a infinito.<br />
Para isso, inicialmente calculemos<br />
lim Erf (t) = lim<br />
t→+∞<br />
t→+∞<br />
∫<br />
2 t<br />
√ π<br />
0<br />
0<br />
e −s2 ds = 2 √ π<br />
7<br />
lim<br />
t→+∞<br />
∫ t<br />
0<br />
e −s2 ds = ∗