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Financiamento a Projectos Empresariais Criativos

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AGENDA PARA O EMPREENDEDORISMO NAS<br />

INDÚSTRIAS CRIATIVAS<br />

Workshop 4 – FINANCIAMENTO A<br />

PROJECTOS CRIATIVOS<br />

Facilitador: JOSÉ FURTADO – CAIXA BI<br />

Relator: RICARDO LUZ – INVICTA ANGELS


Mote:<br />

O principal recurso das indústrias criativas é capital intelectual e criatividade.<br />

Muitos projectos requerem pouco financiamento<br />

e podem ser testados no mercado com investimento mínimo.<br />

Mas, projectos de maior potencial requerem investimento intensivo, sobretudo se tiverem<br />

ambições internacionais, … coaching intensivo financeiro e de gestão.<br />

Existem mecanismos de investimento dedicados a estas áreas, ao nível do capital de risco.<br />

Mas, permanece a questão do interesse dos investidores nas áreas das indústrias criativas.


Talento versus Negócio, o que os investidores valorizam<br />

• Criação artística vs Industrias Criativas – quem os valoriza, quem os pode financiar<br />

• Criação artística: Crowdfunding, RSE, espaços de Coworking, outros<br />

• Industrias Criativas – Microcrédito, Investidores formais (SCR/Fundos de Investimento) ou informais<br />

em Capital de Risco (BA), Garantia Mútua,…<br />

• Problemas: Prova de Conceito. Plano de Negócios. Plano de Marketing/Plano Comercial, Ligação com<br />

Investidores, com fornecedores, parceiros e potenciais clientes, …<br />

• Vertente que mais preocupa é a vertente de desenvolvimento de negócio e apoio-ligação ao capital.<br />

• “Não consigo arranjar apoios porque as pessoas não percebem o conceito”<br />

• “Investidor olha para o modelo de negócio e tenta extrair uma rentabilidade.”<br />

---<br />

Banca /paradigma: crédito e capital /desconta cash-flows (futuros) previsíveis!


• Propriedade intelectual do projecto vale<br />

Avaliação do activo intangível. SIM, mas quanto E Como é que se avalia<br />

• Capacidade que os dois (promotor e investidor) tem de esperar pelo retorno deste<br />

investimento. Ideia tem valor se aplicada e tiver resultados. % de participação nos resultados.<br />

• Perceber em que fase do ciclo de vida está a “ideia/produto/negócio”.<br />

• Modelo de negócios… diferente do habitual!<br />

• Capitais próprios que são afectos ao projecto.<br />

• Sinalização do empenho que tenho no projecto. Histórico do empreendedor.<br />

• “É sempre uma promessa até o dia em que de facto se materializa.<br />

Como transformar o intangível em tangível.”<br />

• “Noutros países há métricas para avaliar cada ”… falácia!<br />

• Concursos de ideias são importantes para abrir novas oportunidades.<br />

• Industrias Criativas associadas a industrias tradicionais promovem o desenvolvimento das<br />

empresas ditas tradicionais e revitalizam sectores e territórios.


• Estruturas de apoio:<br />

• Guiar o criativo pelas várias opções disponíveis ao longo da cadeia de valor.<br />

• Necessidade das entidades de apoio: facilitação a agentes de mercado;<br />

• Mentores – apoiam/envolvendo-se em Planos de Negócios, Estudo de Mercado, etc -<br />

projectos em fase inicial… recebendo o retorno com o sucesso, partilhado. Junção de<br />

profissionais experientes (mentores, com fee de sucesso) com criativos (sem experiencia<br />

profissional, de mercado). Complementar conhecimento que existe na empresa com<br />

conhecimentos complementares: competências de gestão integradas na equipa criativa,<br />

• Internet é um mundo de oportunidades;<br />

• Universidades têm gente que precisa de projectos concretos para teses<br />

• Incubação virtual vs Incubação “dita tradicional”.<br />

• Mitigação do risco - feita, ou tentada, de forma a que a tomada de decisão racional por<br />

parte do BA/CR seja mais célere.<br />

• Fábrica ASA - centro de acolhimento de industrias criativas, espaço de low-cost. Criatividade<br />

chegou ao imobiliário disponível para ser parceiros dos promotores. Há liberdade contratual.<br />

As pessoas podem não pagar na fase inicial. O agente imobiliário corre o risco com os<br />

promotores. Se estes tiverem sucesso, há repartição de lucros.


Algumas CONCLUSÕES:<br />

• Necessidade de uma cadeia de valor estruturada, desde os que apoiam a ideia/prova de<br />

conceito, aos que incubam as “ideias na fase inicial”, aos que apoiam a realização dos<br />

planos de negócio, de marketing/comercial, etc, dos que investem mais ou menos<br />

profissionalmente (por filantropia ou por puro negócio), etc.<br />

• Espaços de apoio: Capacidade de convocação, de networking que os espaços são capazes<br />

de potenciar.<br />

• Elementos de credibilização: envolvimento do promotor (financeiro, trabalho, histórico de<br />

realizações, etc)<br />

• Industrias Criativas associadas a industrias tradicionais promovem empresas ditas<br />

tradicionais e revitalizam sectores e territórios.<br />

• Partilha de valor entre o Promotor e o Investidor – partilha assimétrica do retorno futuro.<br />

Exemplo. Promotor negoceia uma partilha assimétrica pelo ganho supranormal (além da<br />

taxa de juro normal do investidor, ex. 50% do ganho é para o investidor).


José Furtado<br />

CAIXA BI - Banco de Investimento<br />

www.caixabi.pt<br />

Ricardo Luz<br />

INVICTA ANGELS - Associação de Business Angels do Porto<br />

www.invictaangels.pt

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