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PORTO sempre 012 . primeiro plano Ambiente com “boa onda” nas praias portuenses Para além da Feira de Desportos Alternativos que decorreu em Junho, frente ao Edifício Transparente, e da Corrida das Festas da Cidade, o programa de animação das praias prevê ainda, entre outras iniciativas, um conjunto de acções de que se destacam: CAMPEONATO FUTEBOL DE PRAIA SPORTZONE Etapa dias 19 e 20 de Julho / Final – dias 30 e 31 de Agosto, das 9h00 às 18h00, frente ao Edifício Transparente – Trata-se de um Campeonato Nacional de Futebol organizado pela Sportzone, cujas equipas percorrem o país inteiro em torneio. PORTO BIKE TOUR Foz – 20 de Julho, das 9h30 às 13h00 horas – Um passeio de bicicleta que parte da Ponte da Arrábida, percorre as marginais de Gaia e Porto, terminando em Matosinhos TODA A ORLA MARÍTIMA GANHARÁ UMA NOVA VIDA, EM TODOS OS DOMÍNIOS, COM A REQUALIFICAÇÃO DAS PRAIAS DA CIDADE MEIA-MARATONA SPORTZONE 21 de Setembro, das 9h00 às 13h00 - Foz/Ribeira/Gaia – Prova de Atletismo de Alta competição, que se realiza nas marginais das duas cidades. Reconciliar a cidade com a sua orla marítima, devolvendo as praias à população e elevando a sua auto-estima Actividades de Educação Ambiental PROTECTOR SOLAR 50 A CMP, através da Águas do Porto, e em parceira com outras entidades, tem vindo a desenvolver um programa de Actividades de Educação Ambiental, durante toda a época balnear. Assim, prossegue no próximo dia 4 de Julho, 1 de Agosto e 5 de Setembro o Passeio Geológico da Foz do Douro, uma iniciativa promovida pela autarquia com a participação da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. O objectivo desta visita guiada visa divulgar a riqueza do património geológico local, assim como incentivar à sua preservação. Entretanto, a 30 de Julho e 27 de Agosto haverá Teatro de Fantoches para os mais pequenos, que serão desafiados a fazerem os seus próprios fantoches, a partir de materiais reciclados e naturais, não vivos, disponíveis na própria praia. Em 23 de Julho, está prevista, na Praia do Homem do Leme, uma acção de sensibilização para os riscos com o sol, em parceria com a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo.
. comunicação social PORTO sempre 013 “New Media” ameaça imprensa clássica O início do novo século pré-anunciou uma revolução sem precedentes no mundo da comunicação social clássica. Mas poucos acreditaram que as coisas iriam tão longe, e as ameaças representariam tanto perigo. Afinal, bem vistas as coisas, a “classic media” – imprensa, rádio e televisão – vivera, desde a década de cinquenta, quase meio século de tranquilidade e expansão, sem ameaças significativas! Mas tudo mudou com a explosão e massificação das TIC, sobretudo quando os novos meios digitais começaram a ditar as suas leis. A Internet, que no início era olhada como uma brincadeira pelos acomodados actores do sistema mediático clássico, espalhou o desassossego. E com ela, toda a parafernália dos novos meios de comunicação digital tem vindo a conquistar terreno a ritmos avassaladores. Sabem-no os que não perderam tempo a redefinir novos negócios; sentem-no os que tornaram estas ferramentas nos seus “icons” quotidianos. Ninguém ignora que todos os dias milhares de novos “sites” se juntam aos milhões já consolidados; ninguém dispensa o recurso às fontes de informação que se abrigam na “Net”; ninguém despreza a força crescente da “blogosfera”; ninguém minimiza as potencialidades das “black-berries”; ninguém põe em causa a força comunicativa do telemóvel, do “e-mail”, do SMS, do MMS, e tudo o mais que se anuncia. A “classic media” está profundamente ameaçada pela “new media”. Já não são só os académicos que o dizem. Demonstram-no os números, e reconhecem-no as vítimas. Os jornais de papel e tinta continuam a perder compradores a níveis assustadores. Os computadores, fixos e portáteis, ameaçam a televisão clássica. A rádio está entalada pelos novos suportes musicais. E todos os dias o mundo digital oferece ao consumidor alternativas de comunicação, informação, e entretenimento que atiram para o mundo das velharias a “classic media”. Patrões reconhecem que estão encurralados Ainda recentemente, em Gotemburgo, na Suécia, o Congresso da Associação Mundial de Jornais – o maior fórum mundial de editores – reconheceu que, finalmente, a crise da imprensa nos países desenvolvidos veio mesmo para ficar, e é a doer. Por isso concluíram que só há três caminhos possíveis para os donos da imprensa escrita: ou vendem as empresas em tempo útil, ou investem fortemente em inovação e produtos credíveis, ou, decididamente, acompanham a morte lenta dos jornais até à falência. Neste quadro negro, que todos nós testemunhamos também em Portugal, ganham os que melhor sabem utilizar os “novos meios”. Ganham ainda os que, a par das oportunidades que as tecnologias digitais nos proporcionam, são capazes de oferecer aos cidadãos informação credível, opinião independente e séria, e formação sem preconceitos ideológicos. Num mundo tecnológico cada vez mais rico em alternativas já não vale a pena lutar contra a maré: as pessoas sabem muito bem onde se informar e como se esclarecer, sem terem de pagar o tributo invisível da arrogância corporativa, da ignorância cultural, ou da incompetência profissional. Ganham os que são capazes de oferecer aos cidadãos informação credível, opinião independente e séria, e formação sem preconceitos ideológicos.
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